Estudo da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann) projeta que o mercado da planta no país possa atrair US$ 30 bilhões em 10 anos, além de gerar até 300 mil empregos, segundo reportagem do portal Cannalize. Somente na indústria farmacêutica o faturamento seria de US$ 15 milhões, uma vez que 18 milhões de pacientes podem se beneficiar da terapia alternativa.
A Federação das Associações de Cannabis Terapêutica estima que ao menos 50 mil pessoas tenham acesso a produtos e medicamentos de cannabis via importação ou pela produção das associações, legalizadas por liminares. Número que pode aumentar, caso os preços caiam.
Crescimento no mundo
Países com legislações mais flexíveis, como os Estados Unidos, estimam chegar a US$ 100 bilhões em vendas até 2030, com um crescimento de 28% ao ano. O valor é um terço da expectativa mundial. De acordo com projeções da farmacêutica Tilary, a cannabis pode movimentar cerca de US$ 300 milhões no mundo.
Para muitos, o Brasil está atrasado até mesmo em comparação com países da América do Sul, um segmento que só em 2020 rendeu um total de R$ 80 milhões. A Colômbia, por exemplo, já atraiu um investimento de mais de US$ 2,6 bilhões no segmento.
Mesmo com uma regulamentação ainda bastante restritiva, o mercado canábico já vê alguns frutos. Só neste ano a farmacêutica Prati-Donaduzzi, por exemplo, faturou R$ 11 milhões com apenas três produtos nas drogarias.
As importações também aumentaram consideravelmente, só na pandemia mais de 33 mil novas pessoas solicitaram uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O que fez o órgão tomar novas medidas, como a simplificação dos processos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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