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DIU: conheça os 3 tipos e vantagens do método contraceptivo

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Agindo contra a gravidez dentro do útero, o DIU (Dispositivo Intra-Uterino) é feito de plástico flexível moldado em forma de T. Apesar de

Agindo contra a gravidez dentro do útero, o DIU (Dispositivo Intra-Uterino) é feito de plástico flexível moldado em forma de T. Apesar de poder ser colocado em qualquer momento do ciclo menstrual, os 12 primeiros dias são os melhores para começar a usar o método contraceptivo, que só pode ser inserido e removido por um profissional da saúde.

Veja também: Sífilis: Tire suas dúvidas sobre a doença

O DIU pode permanecer no organismo entre cinco e dez anos e mantém uma eficácia igual ou superior a 99%. Quando se atinge a menopausa, deve-se retirar o dispositivo em até um ano. As mulheres tem a disposição três tipos principais do método contraceptivo:

  • Cobre
  • Hormonal ou Mirena
  • Prata

A principal diferença do DIU Mirena para as versões revestidas em cobre ou prata é a liberação do hormônio levonorgestrel no organismo. A maior presença desse hormônio no corpo da mulher, pode causar alguns efeitos colaterais que não ocorrem nas outras apresentações. Além disso, as versões não hormonais podem ser implantadas em qualquer idade e não interferem na amamentação.

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Mas o DIU Mirena também tem seus pontos positivos ante os de cobre e prata. Ele diminui as chances de câncer do endométrio, reduz o fluxo menstrual e alivia as cólicas comuns do período. Por isso, o dispositivo hormonal também é usado em tratamentos para endometriose ou miomas.

Agora que você já conhece o básico sobre o DIU, vamos a mais alguns detalhes sobre o dispositivo.

Prós e contras do DIU

Prós

Em primeiro lugar, é importante comentar que o DIU é um método contraceptivo prático e de longa duração. Outra vantagem é que, diferente da pílula anticoncepcional, que deve ser tomada todo dia, o dispositivo já está implantado e agindo, não contando com a mulher lembrar diariamente de ingerir o medicamento para ter o efeito.

Apesar de ser colocado no útero, não há nenhum tipo de interferência no contato íntimo durante o ato sexual. Outro ponto positivo é que, diferente de outros métodos contraceptivos de longa duração, assim que o dispositivo é retirado, a fertilidade da mulher volta ao normal.

Contras

A primeira desvantagen que vamos abordar é própria do DIU de cobre. Essa versão do dispositivo causa menstruações mais longas e fluxos mais intensos, o que pode levar o aparecimento de anemias.

Outro risco presente do uso do dispositivo são infecções no útero. Em casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), existe uma maior probabilidade de evolução para a doença inflamatória pélvica.

Além disso, em casos de falha do método contraceptivo, existe um maior risco de gravidez ectópica, que é quando a gestação ocorre fora do útero. Você pode ler mais sobre o tema em nossa matéria: O que é a gravidez ectópica? 5 perguntas respondidas.

Como funciona?

Primeiro, é importante comentar que cada forma do DIU (Cobre, Mirena ou Prata), possui uma ação diferente, agindo então, logicamente, também de maneira diferente. Agora, vamos explicar como cada uma delas funciona.

O de Cobre interfere no tempo de sobrevivência do espermatozoide no organismo feminino, impede a implantação do óvulo no útero e provoca alterações no endométrio, isso tudo devido a liberação de pequenas quantidades do metal no útero. Essa ação dura por aproximadamente dez anos.

Antes de falarmos sobre o funcionamento do de Prata, é importante comentar que ele também possui cobre em sua composição. O dispositivo libera ambos os metais no organismo, a prata agindo na oxidação de parte do cobre do método contraceptivo, aumentando assim seu efeito. Além disso, a prata também alivia alguns desconfortos causados pelo cobre no corpo da mulher, como o aumento no fluxo menstrual.

A ação do Mirena é a mais diferente, visto sua liberação hormonal. O levonorgestrel dificulta a ovulação e também impede que o óvulo se fixe no útero. Isso porque o muco do colo do útero se torna mais espesso, formando uma espécie de “tampão” que impede a chegada dos espermatozoides. A proteção desse dispositivo é de até cinco anos.

Como é o procedimento?

Realizado no próprio consultório do ginecologista, o procedimento para colocar o DIU é rápido e simples, durando entorno de 15 a 20 minutos. Devido a maior dilatação do útero durante a menstruação, esse é o momento mais indicado para a implantação do dispositivo, mas ele pode ser colocado em qualquer período do ciclo menstrual.

O procedimento começa com a mulher na posição ginecológica. Nessa posição, o profissional da saúde irá inserir o método contraceptivo dentro do útero. Fica dentro da vagina um fio, que serve para indicar que o dispositivo está na posição correta. Apesar de poder ser sentido com o dedo, ele não é notado durante a relação sexual.

Devido a simplicidade do procedimento, a anestesia não é utilizada. Com isso, a mulher pode sentir algum desconforto.

Quais os efeitos colaterais do DIU?

O DIU pode causar os seguintes efeitos colaterais:

  • Corrimento vaginal
  • Contrações uterinas e dores (mais comum se a mulher não teve filhos)
  • Pequenos sangramentos locais  logos após o procedimento

O dispositivo de cobre, como já comentado anteriormente, pode deixar a menstruação mais intensa e longa. Algumas mulheres podem sentir também dores mais fortes nesse período, principalmente nos primeiros meses após a inserção.

Como o Mirena age por meio de hormônio, ele pode causar algumas irregularidades na menstruação (redução, pequenas saídas ou ausência), além de alguns outros efeitos:

  • Aumento de peso
  • Cistos no ovário
  • Dores de cabeça
  • Dor e tensão mamária
  • Espinhas
  • Retenção de líquido

Após implantação, quando devo ir ao médico?

Depois do procedimento de implantação do DIU, a mulher deve prestar atenção em alguns sinais para buscar atendimento com um profissional da saúde:

  • Aumento do fluxo vaginal
  • Caso não sinta ou veja o fio guia do dispositivo
  • Cólicas abdominais de forte intensidade
  • Dor ou sangramento durante a relação sexual
  • Febre ou calafrios
  • Inchaço na região genital
  • Sangramentos de escape

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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