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Nova vacina contra a covid-19 à base de plantas está sendo testada no Brasil

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Uma nova vacina contra a covid-19 está sendo testada no Brasil, e trata-se da primeira do mundo desenvolvida à base de plantas. Projeto da biofarmacêutica canadense Medicago e da farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK), o imunizante entrou na fase 3 no início do ano e recebeu, em abril, a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a relização dos ensaios clínicos no país.

A expectativa das companhas é incluir até 30 mil voluntários distribuídos entre América do Norte, América do Sul e Europa. No Brasil, planeja-se contar com 3,5 mil voluntários maiores de 18 anos , saudáveis, que não foram infectados pelo novo coronavóris e nem vacinados.

Um dos locais nacionais escolhidos para a realiação dos teste é o Hospital do Rocio, na cidade de Campo Largo, no Paraná. Por lá, a Science Valley Research Institute (SVRI), companhia de pesquisa clínica e serviços de P&D, está à frente da operação. Outras análises também estao sendo realizadas no Distrito Federal, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo a Medicago e a SGK, nos ensaios clínicos anteriores os resultados da vacina foram bastante positivos: a imunogenicidade, medida pelo título de anticorpos neutralizantes, foi cerca de 10 vezes maior do que em um painel de soros de pacientes em recuperação de covid-19, não foram relatados eventos adversos graves relacionados e a reatogenicidade foi geralmente leve a moderada e de curta duração.

O imunizante candidato usa tecnologia de partícula semelhante ao coronavírus (CoVLP) combinado com um sistema adjuvante – as CoVLPs mimetizam a estrutura do vírus responsável pela doença, permitindo que sejam reconhecidas pelo sistema imunológico. A proposta de uso são duas doses com intervalo de 21 dias entre elas.

As empresas informam que utilizarão a plataforma de produção baseada em plantas da Medicago para fabricar o antígeno. Essa tecnologia emprega as folhas da espécie Nicotiana benthamiana, nativa da Austrália, como biorreatores para produzir a proteína S-spike, que se autoa em VLPs para uso no produto.

A expectaiva é a fabricação de aproximadamente 100 milhões de doses até o final de 2021. No final de 2023, uma instalação de grande escala em construção na cidade de Quebec, no Canadá, deverá entregar até 1 bilhão de doses anualmente.

Fonte: Época Negócios

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/governo-afirma-que-tem-vacinas-para-aplicar-3a-dose-em-idosos-em-setembro/

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