O avanço da nova cepa do coronavírus a essa altura da pandemia foi um balde de água fria para o empresariado. O primeiro olhar sobre o assunto ainda é feito com cautela, insegurança e uma ponta de esperança de que se trate apenas de alarme falso ou seja contido em breve.
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‘É preocupante, mas não temos dúvidas de que a ciência vai trazer a solução para essa nova variante’, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, que representa as grandes farmacêuticas.
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Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação de restaurantes), acha que é alarmismo. ‘A menos que se comprove a ineficácia das vacinas para essa variante, não vemos razão para o pânico’, diz.
Na avaliação de José Carlos Martins, da CBIC (setor da construção), é preciso entender o real risco da variante para saber como lidar.
Para Ricardo Roriz, da Abiplast, o avanço da nova variante coloca em xeque a recuperação. ‘Enquanto isso, o mundo vive sem previsão de retomar a normalidade da sensação de segurança e bem-estar das pessoas e da possibilidade da volta consistente da economia’, diz.
A preocupação da hotelaria é com a aproximação das festas de final de ano e o Carnaval, segundo Manoel Linhares, presidente da Abih (associação da indústria de hotéis). Ele diz que o setor está aguardando a definição dos protocolos dos órgãos para adequar a operação.
‘Estamos acompanhando. Somos a favor de que a Saúde decida logo que não deve ter aglomeração, porque a hotelaria não aguenta fechar de novo’, diz.
Fonte: Portal Varada