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Novo CD da Roche inicia operações

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novo CD da Roche
Divulgação: Roche

O novo CD da Roche já está em operação. A farmacêutica concluiu o processo de transferência do complexo de Anápolis para Aparecida de Goiânia (GO).

O centro de distribuição reúne 3.300 m² de área de armazenagem. A mudança acontece após 17 anos de instalação da companhia suíça no Distrito Industrial de Anápolis. A estrutura já contempla 70 funcionários e colaboradores, mas a Roche planeja gerar pelo menos 200 empregos diretos.

Novo CD da Roche viabilizará mais pesquisas clínicas

A nova estrutura viabilizará os planos da Roche de ampliar em 55% o volume de pesquisas clínicas no Brasil. Inclusive, a farmacêutica expandiu em 90% a área de perecíveis para o manuseio de medicamentos mais sensíveis e sujeitos a controle de temperatura.

“Queremos buscar alternativas para ampliar o acesso dos pacientes brasileiros, dos setores público e privado, aos tratamentos inovadores de saúde”, conta Rogério Nakamura, gerente de serviços no Brasil.

“Desenhamos esse crescimento contando com uma operação que estará presente – de ponta a ponta – no processo logístico de nosso medicamento, desde nossa fábrica ou da entrada no país, até a chegada ao tratamento a quem mais necessita”, completa.

Farmacêutica destina 20% do faturamento à pesquisa clínica

A Roche destina 20% do seu faturamento global anual em pesquisa clínica. Como parte da agenda ESG, a companhia investe na minimização dos impactos ambientais e implementou um sistema de refrigeração que segue completamente o padrão global K6, que reduz o consumo de energia e o calor residual para valores estritamente necessários.

Pensando em atender o pipeline futuro da Roche, o novo armazém também conta com layout operacional moderno para fluxo e processo logístico adequado para produtos de alta complexidade na saúde e baixo volume.

Medicamentos inovadores puxam crescimento da Roche

Em 2022, a Roche registrou faturamento de R$ 3,7 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, e 3,1% acima do esperado para o período. O resultado foi impulsionado pelos produtos mais inovadores da empresa, categoria que cresceu mais de 20% em comparação a 2021.

A divisão Brasil passou a representar o sexto maior faturamento entre as afiliadas do laboratório no mundo. No período, a companhia investiu mais de R$ 440 milhões em pesquisa clínica no país, um aumento de mais de 30% em relação a 2021.

No ano passado, a farmacêutica celebrou a incorporação de três medicamentos no Sistema Único de Saúde para o tratamento de doenças complexas como a atrofia muscular espinhal (AME), o câncer de mama e a Covid-19.

A companhia também investiu em parcerias para moldar o ecossistema de saúde, colaborando com um ambiente que favoreça o acesso às inovações de maneira sustentável. Um exemplo é a implementação de um modelo inédito de reembolso personalizado no qual a farmacêutica se dispõe a ressarcir o cliente caso os pacientes em tratamento com uma terapia inovadora de câncer de pulmão não atinjam os desfechos clínicos previamente acordados, eliminando, assim, a insegurança para o pagador.

“Há cerca de cinco anos, a Roche começou um processo de transformação, com foco na melhoria da experiência do cliente e na sustentabilidade dos sistemas de saúde. Nos mantivemos fiéis ao nosso propósito, mesmo com todos os desafios relacionados ao impacto da pandemia de Covid-19”, avalia Patrick Eckert, presidente da Roche no Brasil.

Roche estreia no mercado de oftalmologia

A entrada no mercado de oftalmologia será um dos destaques de 2023. A companhia contará com o mais amplo pipeline de cuidados com a retina, cobrindo estágios iniciais e tardios. A aprovação regulatória da molécula faricimabe, o primeiro anticorpo bioespecífico experimental projetado para o olho, está prevista para o primeiro semestre deste ano.

A terapia foi projetada para estabilizar os vasos sanguíneos, melhorando potencialmente a visão por mais tempo e com menos injeções. O tratamento é indicado para diversas condições relacionadas à retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que deve afetar mais de 530 mil pessoas no Brasil até 2030, segundo projeções da Clarivate, e o edema macular diabético (EMD), duas das principais causas de perda de visão.

No mercado público, a Roche continuará buscando soluções para garantir cobertura universal a emicizumabe, voltado ao tratamento de pacientes com hemofilia A, com e sem inibidores ao fator VIII, e para “pertuzumabe + trastuzumabe”, terapia subcutânea para o tratamento do câncer de mama HER2 positivo. Também seguirá trabalhando para que medicamentos como trastruzumabe-entansina, que já possuem parecer positivo de incorporação no SUS, sejam, o quanto antes, disponibilizados aos pacientes. Ainda na esfera pública, a Farma focará seus esforços em potencializar o acesso a risdiplam, já disponível no SUS para o tratamento da atrofia muscular espinhal tipos 1 e 2.

No mercado privado serão priorizadas as moléculas: atezolizumabe para o tratamento inicial (adjuvante) de pacientes de câncer de pulmão; ocrelizumabe, voltado ao tratamento de esclerose múltipla; e “pertuzumabe + trastuzumabe”.

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