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Roche cresce 5% na divisão farmacêutica e 5,7% em diagnósticos

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Roche
Patrick Eckert, presidente da Roche Farma Brasil no período. O executivo  assumirá uma posição de liderança na estrutura global da companhia em 2023

 

Em 2022, a Roche Farma Brasil registrou faturamento de R$ 3,7 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, e 3,1% acima do esperado para o período. O resultado foi impulsionado pelos produtos mais inovadores da empresa, categoria que cresceu mais de 20% em comparação a 2021, bem como por seu novo modelo de atuação, orientado pela cultura ágil e priorização das necessidades dos clientes. Como consequência, a Roche Farma Brasil passou a representar o 6º maior faturamento entre as afiliadas do Grupo Roche no mundo.

Além da performance financeira positiva, a companhia segue comprometida com a ciência. No período, a Roche Farma investiu mais de R$ 440 milhões em Pesquisa Clínica no país, um aumento de mais de 30% em relação a 2021, acelerando o acesso à inovação no Brasil.

Em 2022, a farmacêutica celebrou a incorporação de três medicamentos no Sistema Único de Saúde para o tratamento de doenças complexas como a atrofia muscular espinhal (AME), o câncer de mama e a Covid-19.

A Companhia também investiu em parcerias para moldar o ecossistema de saúde, colaborando com um ambiente que favoreça o acesso às inovações de maneira sustentável. Um exemplo é a implementação de um modelo inédito de reembolso personalizado no qual a farmacêutica se dispõe a ressarcir o cliente caso os pacientes em tratamento com uma terapia inovadora de câncer de pulmão não atinjam os desfechos clínicos previamente acordados, eliminando, assim, a insegurança para o pagador.

“Há cerca de cinco anos, a Roche começou um processo de transformação, com foco na melhoria da experiência do cliente e na sustentabilidade dos sistemas de saúde. Nos mantivemos fiéis ao nosso propósito, mesmo com todos os desafios relacionados ao impacto da pandemia de Covid-19”, avalia Patrick Eckert, presidente da Roche Farma Brasil no período, que assumirá uma posição de liderança na estrutura global da companhia em 2023.

Em 2023 a Roche estreia no mercado de oftalmologia

Investindo continuamente em ciência e acesso à saúde, a Roche Farma Brasil projeta, assim como no ano passado, que 2023 será um ano positivo, com crescimento na casa de dois dígitos. A entrada da Roche Farma Brasil no mercado de oftalmologia será um dos destaques de 2023. A companhia contará com o mais amplo pipeline de cuidados com a retina, cobrindo estágios iniciais e tardios. A aprovação regulatória da molécula faricimabe, o primeiro anticorpo bioespecífico experimental projetado para o olho, está prevista para o primeiro semestre deste ano.

A terapia foi projetada para estabilizar os vasos sanguíneos, melhorando potencialmente a visão por mais tempo e com menos injeções. O tratamento é indicado para diversas condições relacionadas à retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que deve afetar mais de 530 mil pessoas no Brasil até 2030, segundo projeções da Clarivate, e o edema macular diabético (EMD), duas das principais causas de perda de visão.

No mercado público, a Roche Farma continuará buscando soluções para garantir cobertura universal a emicizumabe, voltado ao tratamento de pacientes com hemofilia A, com e sem inibidores ao fator VIII, e para “pertuzumabe + trastuzumabe”, terapia subcutânea para o tratamento do câncer de mama HER2 positivo. Também seguirá trabalhando para que medicamentos como trastruzumabe-entansina, que já possuem parecer positivo de incorporação no SUS, sejam, o quanto antes, disponibilizados aos pacientes. Ainda na esfera pública, a Farma focará seus esforços em potencializar o acesso a risdiplam, já disponível no SUS para o tratamento da atrofia muscular espinhal tipos 1 e 2.

No mercado privado serão priorizadas as moléculas: atezolizumabe para o tratamento inicial (adjuvante) de pacientes de câncer de pulmão; ocrelizumabe, voltado ao tratamento de esclerose múltipla; e “pertuzumabe + trastuzumabe”.

Roche Diagnóstica

A Roche Brasil também apresentou resultados positivos em sua divisão Diagnóstica. Com um faturamento de R$ 902 milhões de reais, a Roche Diagnóstica registrou crescimento de 5,7% em relação a 2021, impulsionada pela área de Corelab (laboratório central, responsável pela maior partes dos exames in vitro da empresa), que avançou mais de 10% se comparado ao último exercício. Destaca-se também a parceria com clientes da área pública e privada, que representaram 10% e 93%, respectivamente, da operação da divisão em 2022.

Ao longo do ano, a Roche Diagnóstica contou com a aprovação do auto teste rápido de Covid-19 da divisão pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e passou a comercializar no Brasil. A empresa também desenvolveu, juntamente com a sua filiada TIB Molbiol, três kits de diagnóstico para a detecção do vírus da varíola dos macacos. Além disso, para garantir mais agilidade e segurança no diagnóstico do paciente, a companhia trouxe ao mercado brasileiro duas soluções que permitirão aos laboratórios de pequeno e médio porte ofertarem exames moleculares, bioquímicos e imunológicos de forma automatizada e compacta.

 

Carlos Martins Roche
Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil

 

“Essas inovações fazem parte da estratégia da companhia em permitir o acesso a um número maior da população ao diagnóstico de qualidade, às tecnologias e à saúde de modo geral. O diagnóstico vai muito além da identificação de doenças, pois oferece informações essenciais para as tomadas de decisões clínicas”, explica Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil. O executivo destaca que os testes de diagnóstico in vitro são heróis silenciosos dentro do sistema de saúde. Eles impactaram 70% das decisões clínicas, mas ainda representam no Brasil apenas 0,5% dos investimentos em saúde.

Por sua vez, a Roche Diagnóstica prevê um crescimento de 9% para o Brasil em 2023. Com mais de duas décadas de pesquisa científica sobre a Doença de Alzheimer, a empresa vem trabalhando em testes com biomarcadores inovadores para resolver questões clínicas e detectar a doença em seus estágios iniciais, contribuindo para interromper sua progressão e, assim, preservar o que torna as pessoas quem elas são. Dessa forma, a divisão traz para o mercado os testes IVD, em amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR), que aumentam a precisão do diagnóstico e a confiança do médico.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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