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Novo teste revela sexo do bebê com apenas uma picada no dedo da mãe

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Se alguns casais preferem esperar até o dia do parto para saber se o bebê será menino ou menina, outros não vêem a hora de fazer aquele ultrassom lá pelo quinto mês de gestação, quando o médico, em geral, já consegue saber e contar qual é o sexo da criança. E há, ainda, aqueles mais ansiosos que não aguentam nem aguardar e já preferem fazer a sexagem fetal, a partir da oitava semana. Para esse último grupo, uma novidade promete tornar a informação ainda mais fácil de conseguir. Um estudo, realizado por pesquisadores do laboratório Sabin, de Brasília (DF), revelou que é possível detectar o sexo do bebê com um teste rápido, a partir de uma gota de sangue retirada com uma picadinha no dedo da mãe, de maneira parecida com o do teste de glicose, geralmente feito por quem tem diabetes. O resultado foi publicado na revista New Scientist.

+ O formato da barriga pode indicar o sexo do bebê?

“A tendência é miniaturizar os testes laboratoriais, ou seja, torná-los mais fáceis para os pacientes. Por meio de kits, que, muitas vezes, podem ser levados para casa ou usados em farmácias, as pessoas conseguem coletar o material que oferece o resultado. O início das pesquisas foi com ess objetivo”, explica o médico Gustavo Barra, especialista em Farmacologia Molecular, professor da Universidade de Brasilia e coordenador do estudo, em entrevista a CRESCER. “Já fazíamos o teste de sexagem fetal, mas o desafio era provar que havia amostra do DNA está presente nos vasos capilares da mãe, o que tornaria possível detectar o sexo com uma quantidade pequena de sangue, retirada do dedinho da mãe”, diz.

De acordo com o estudo, o método é 100% confiável e oferece resultados precisos a partir da 8ª semana de gravidez. “Durante os testes, percebemos alguns falsos-positivos [quando eram encontrados sinais do cromossomo Y, o que significaria um bebê do sexo masculino]. Depois, entendemos que a substância com a qual era feita a higienização da pele da mãe poderia resolver a questão”, conta o pesquisador. Quando a superfície da pele do dedo era limpa com álcool antes da coleta, o DNA exógeno [presente na pele por contato anterior com alguma outra superfície em que um homem tenha encostado, por exemplo] poderia alterar o resultado da coleta. Quando a superfície era limpa com hipoclorito de sódio, o resultado era 100% acurado.

Ainda não há previsão de quando o exame chega ao mercado, mas, segundo Gustavo Barra, isso deve ocorrer em breve.

Fonte: Revista Crescer

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