Pagamentos por PIX lideram no comércio online

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Foto: Freepik

Os pagamentos por PIX superaram o cartão de crédito e tornaram-se a modalidade preferencial no comércio online, segundo a pesquisa TIC Domicílios, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). O estudo revela que 84% dos participantes recorrem a esse meio de pagamento no ambiente digital, contra 67% que usam o cartão de crédito.

Em relação a 2022, última vez em que a pesquisa abordou o e-commerce, houve uma evolução de 18 pontos percentuais entre aqueles que usam o PIX. Os maiores aumentos ocorreram entre as classes B (de 63% para 82%), C (de 68% para 86%) e D-E (de 60% para 78%). Em contrapartida, a proporção dos que pagaram por boleto bancário no mesmo período despencou de 43% para 24%.

 

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“Neste ano, a pesquisa destaca o crescimento do PIX como forma de pagamento das compras realizadas pela Internet, puxado pelas classes sociais D-E, com menor acesso ao cartão de crédito”, enfatiza Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

O estudo também indica que cosméticos e produtos de higiene pessoal (de 34% para 41%) estão entre as categorias de produtos com maior avanço nas compras online. Houve aumento ainda na proporção de consumidores que adquiriram produtos ou serviços em marketplaces, passando de 72% para 90%.

Aplicativos de lojas foram mencionados por 65% dos usuários. Por outro lado, 41% disseram ter visualizado anúncios de produtos ou serviços em posts de redes sociais, 49% em vídeos na internet, e 49% em propagandas em sites ou apps.

Novas regras de pagamentos por PIX

As novas regras de pagamento por Pix já estão valendo desde o dia 1º de novembro e têm o objetivo de garantir a segurança das transações e minimizar a incidência de fraudes.Agora, transferências acima de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira.

O Banco Central esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os aparelhos que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará. Além dessa novidade, as instituições financeiras deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente. Os bancos também terão que verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

Público 60+ é o que menos confia na ferramenta de pagamento

Segundo dados do Banco Central de 2023, cerca de 20% dos adultos não têm uma chave PIX, o que corresponde a, pelo menos, 28 milhões de brasileiros. As justificativas são várias e envolvem a dificuldade para lidar com a tecnologia ou a falta de segurança. Neste grupo, está inserida a população 60+.

“É importante explicar aos idosos, de maneira clara, as novas regras, uma vez que essa ferramenta é essencial para o cotidiano e pode trazer muita facilidade à vida dos mais idosos”, afirma Maria Ribeiro Lopes, presidente da Unsbras/Unabrasil, associação de aposentados e pensionistas que oferece, entre outros benefícios, o subsídio de medicamentos.

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