Kerry tem nova diretora

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Kerry tem nova diretora

Vanessa Tavares é a nova diretora de negócios da divisão farmacêutica da Kerry para a América Latina. Ela será responsável por liderar o desenvolvimento de soluções farmacológicas e de nutrição celular para a região.

A executiva tem passagens por DFE Pharma, PlastLabor Microbiology e Lubrizol, somando mais de 15 anos de experiência na indústria farmacêutica. Formada em farmácia e bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Vanessa é pós-graduada em marketing pela Universidade Cândido Mendes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Natulab focada no associativismo

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Natulab focada no associativismoApós período atuando de maneira autônoma com planejamento estratégico de negócios, Rafael Barizon reforça o time da Natulab e assume o cargo de gerente comercial para o associativismo.

Seu currículo destaca-se pela experiência na indústria farmacêutica, em companhias como Nova Química, Boehringer Ingelheim e Medley. O executivo tem MBA em gestão empresarial pela INPG Business School, com especializações em gerência para e-commerce e marketing digital pela ComSchool e trade marketing e key account para varejo e negócios pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novidade no alto escalão da Synapses

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Novidade no alto escalão da SynapsesMarcelo Vienna chega à Synapses Holding para assumir o cargo de vice-presidente. Com passagens por Poupafarma e RD, o executivo também atuou em importantes players como Walmart e Accenture.

Vienna é formado em administração pela Fundação Getulio Vargas, com MBA em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, MBA em gerência geral pela IMD Business School e especialização em estratégias para negócios digitais pelo MIT

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Confiança do consumidor segue em trajetória de recuperação

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Consumidor – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,44% em maio, 0,16 ponto percentual abaixo da taxa de abril (0,60%), conforme divulgou nesta terça-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Apesar da desaceleração, foi o maior resultado para um mês de maio desde 2016 (0,86%), pressionado principalmente pela alta na energia elétrica (2,31%).

No ano, o indicador acumula alta de 3,27%. Em 12 meses, atingiu 7,27%, se mantendo acima do teto da meta do governo para a inflação no ano, que é de 5,25%. Em abril, o indicador acumulado em 12 meses estava em 6,17%.

Prévia da inflação de maio ficou em 0,44% — Foto: Economia/G1

Prévia da inflação de maio ficou em 0,44% — Foto: Economia/G1

Apesar das preocupações com a inflação em 2021, o resultado de maio veio abaixo do esperado. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,55% para o período.

Veja o resultado para cada um dos grupos:

  • Alimentação e bebidas: 0,48%
  • Habitação: 0,79%
  • Artigos de residência: 0,89%
  • Vestuário: 1,42%
  • Transportes: -0,23%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,23%
  • Despesas pessoais: 0,09%
  • Educação: 0,08%
  • Comunicação: 0,03%

 

Energia e botijão de gás mais caros

 

Oito dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram alta em maio, com destaque para “Saúde e cuidados pessoais” (1,23%), que acelerou em relação a abril (0,44%). Os grupos Habitação (0,79%) e Alimentação e bebidas (0,48%) também tiveram variações superiores às de abril (0,45% e 0,36%, respectivamente).

Entre os itens, a alta da energia elétrica (2,31%) teve o maior impacto individual, respondendo sozinha por 0,10 ponto percentual do IPCA-15. Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, houve reajustes nas contas de luz em capitais como Fortaleza, Salvador e Recife.

Já o gás de botijão (1,45%) subiu pelo 12º mês consecutivo, embora a alta tenha sido menor que a observada no mês de abril (2,49%).

Meta de inflação e perspectivas

 

“A alta reiterada do botijão de gás, a décima segunda consecutiva, e a pressão na alimentação em domicílio que somado a energia elétrica mais cara tiram o sono do consumidor. No entanto, o fato de [o resultado de maio] vir mais baixo que o esperado traz alívio momentâneo aos temores inflacionários”, avaliou o economista-chefe da Necton, André Perfeito.

Em 2020, a inflação fechou em 4,52%, acima do centro da meta do governo, que era de 4%. Foi a maior inflação anual desde 2016.

A meta central do governo para a inflação em 2021 é de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,25%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que agora está em 3,50% ao ano.

A projeção do mercado se aproxima cada vez mais do teto da meta de inflação para o ano. Os economistas das instituições financeiras elevaram para 5,24% a estimativa de inflação em 2021, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Parte das estimativas, porém, já aponta para uma taxa ao redor de 6%, em meio a preocupações com a pressão da alta nos preços das matérias-primas e de preços administrados como energia elétrica.

O mercado manteve em 5,50% ao ano a previsão para a Selic no fim do ano, o que pressupõe que haverá novas altas nos próximos meses. Para o fim de 2022, os economistas mantiveram a expectativa para a taxa Selic em 6,50% ao ano.

Para 2022, o mercado financeiro estima uma inflação de 3,67%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/10/plano-gratuito-da-clinicarx-viabiliza-servicos-clinicos-em-pequenas-farmacias/

Prévia da inflação de maio é a maior desde 2016

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Inflação – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,7 pontos em maio, para 76,2 pontos, informou nesta terça-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV)

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Com as altas de abril e maio, o indicador recuperou 81% da queda sofrida no mês de março, quando o agravamento da pandemia forçou novas medidas de restrição.

Em médias móveis trimestrais, o índice continua em tendência negativa, com queda de 0,6 ponto.

Confiança do consumidor — Foto: Economia G1

Confiança do consumidor — Foto: Economia G1

“Houve ligeira melhora da percepção das famílias sobre o momento atual, que atingiu nível mínimo em março, e aumento das perspectivas em relação aos próximos meses. Mas mesmo otimistas com relação a situação econômica do país nos próximos meses, a expectativa das finanças pessoais não avançam e o ímpeto para consumo continua muito baixo” afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

 

Em maio, tanto a percepção dos consumidores sobre o momento atual quanto as expectativas para os próximos meses tornaram-se menos pessimistas. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 4,2 pontos, para 68,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,2 pontos, para 82,4 pontos.

O indicador que mede as perspectivas para a economia nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o aumento da confiança em maio ao subir 8,9 pontos, para 109,6 pontos.

As perspectivas em relação à situação financeira das famílias nos próximos meses permaneceram estáveis, com o indicador acomodando em 86,4 pontos. O indicador que mede o ímpeto para compras subiu 0,4 ponto, para 53,5 pontos, patamar extremamente baixo quando comparado aos níveis pré-pandemia de Covid-19. Entre janeiro de 2018 e fevereiro de 2020, o valor médio do indicador para comprar previstas de duráveis foi de 82,7 pontos.

 

Confiança é maior entre os mais ricos

 

A análise por faixas de renda mostrou melhora da confiança em todas as faixas de renda, com destaque para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, cujo indicador aumentou 7,8 pontos para 69,2 pontos, nível ainda considerado baixo em termos históricos. Entre fevereiro e abril, o ICC caiu 12,5 pontos para essa faixa de renda, portanto, o aumento observado em maio representa recuperação de 62,4% da queda sofrida. Já para as famílias com renda acima de R$ 9.600,00, o indicador alcançou 85,3 pontos.

“Apesar do resultado positivo desse mês ter sido disseminado por todas as classes de renda e capitais, observa-se que consumidores possuem patamares de confiança bastante distintos e a diferença entre classe de renda baixa e alta tem atingido patamares elevados desde o final do ano passado”, destaca a pesquisadora.

Fonte: G1

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A sustentabilidade também é estética: startup reúne marcas de cosméticos com preocupação ambiental

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A produção de itens de higiene e beleza vem sendo questionada constantemente. Uma pauta importante atualmente é a crueldade em testes com animais para esta elaboração. O consumidor está cada vez mais atento a essas questões, e termos como eco-friendly e cruelty free estão ficando cada vez mais comuns, das embalagens aos pontos de venda. Ainda assim, não é tão fácil ter certeza da origem dos cosméticos ou se as empresas têm de fato esta preocupação ambiental.

Veja também: Fatores climáticos ameaçam a qualidade dos produtos nas indústrias de cosméticos

A centralização de marcas com questões ambientais como sua missão é o foco da Verdê Cosméticos, startup curitibana fundada no final de 2019. ‘Por não poder confiar muito no que se vê nas prateleiras, entendemos que seria interessante ter uma loja para comprar com confiança’, explica Mariana Alves, uma das sócias da empresa.

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A seleção é muito criteriosa, analisando não apenas o produto final, mas toda a produção de itens veganos. ‘Nós somos bem minuciosos, como um filtro para quem compra’, esclarece Johny Dallasuanna, sócio da Verdê. ‘Nós entendemos quais marcas se encaixam em nosso perfil: se o produto não tem nada de origem animal, mas a empresa patrocina rodeios ou desfiles de moda com peles, ele não vai entrar em nossa loja’, define.

Ganham destaque os pequenos negócios, favorecendo empresas de menor porte e locais. Quando não são encontradas marcas nacionais que atendam os critérios da Verdê, buscam solucionar esta demanda com produtos importados. Assim, são encontradas no mesmo site desde a tradicional marca alemã Alva, há mais de 30 anos no mercado e reconhecida pelos desodorantes veganos que duram até dois anos, e a curitibana Prema, com seus shampoos sólidos e óleos essenciais naturais sem uso de plástico em seus itens. Além do produto ser ecológico, as empresas ainda se preocupam com a redução de lixo nas embalagens – a Alva, por exemplo, lançou um desodorante com embalagem de papel, já disponível no site. Atendem, assim, as demandas da Verdê que seguem a missão da startup.

Transição

A preocupação com o meio ambiente não é mais coisa de uma pequena parcela da população. Mesmo pessoas que não adotam uma alimentação vegana – livre de carne ou qualquer produto de origem animal, como laticínios e ovos – ainda buscam se conscientizar sobre a origem daquilo que consomem, do prato ao vestuário. Nos últimos oito anos, as pesquisas pelo veganismo em mecanismos de busca na internet cresceram 915% no Brasil, de acordo com pesquisa digital realizada pela BHB Foods Suplementos e Decode.

‘Nós somos veganos, mas queremos atrair todas as pessoas que tenham interesse em proteger os animais, com atitudes e compras que beneficiem sua saúde ou o planeta, olhando para isso sem preconceitos. Queremos nos tornar referência para essas pessoas, podendo fazer suas compras em um lugar só’, comenta Mariana.

Uma das dicas que os sócios costumam dar sobre o consumo de produtos veganos e cruelty-free é o período de adaptação, para uma transição leve. E os produtos de higiene são ideais para este pontapé inicial. Por serem produtos que acabam com mais frequência, se tornam mais fáceis de adquirir e implementar na rotina. Dallasuanna chama essa fase de transição de ‘acabou, trocou’: ‘Se a pessoa ainda tem um cosmético que não é vegano, tudo bem, ela usa até o final e, quando acabar, pensa na transição, comprando um produto natural. Não estimulamos que a pessoa saia comprando tudo desenfreadamente, pregamos por um consumo mais inteligente’.

O sucesso da Verdê, que surgiu para atender primariamente a região de Curitiba, alcançou o Brasil. Agora, a startup faz entrega para todo o país. Os produtos estão disponíveis no site www.verdecosmeticos.com.br.

Fonte: XV Curitiba

As classes C e D continuam segurando os gastos

A Pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Santander, revelou que o consumo destas classes recuou 5% em abril, após já ter caído 4% em março e 28% em fevereiro.

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O levantamento realizado mensalmente constatou que entre as cinco regiões do País, o Sudeste foi o que apresentou a maior queda do consumo mensal, com 7%, seguido pelo Sul (-6%), Nordeste (-4%), Norte (-2%) e Centro-oeste (-1%). Ou seja, apesar do índice de confiança do consumidor, medido pela FGV em abril, ter registrado 72,5 pontos e ter sido melhor que em março, ele continua muito abaixo dos 91,7 pontos medidos em dezembro de 2020, por exemplo.

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‘Com os dados de abril, também podemos perceber que os gastos com restaurantes pararam de cair, devido à reabertura do comércio. Nossa expectativa é de que a confiança para consumir volte aos poucos, conforme a vacinação alcance um número maior de pessoas e, em decorrência disso, a economia demonstre uma recuperação mais robusta’, explica Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil.

De acordo com ela, a pesquisa mostra também que falta confiança no consumidor para voltar a comprar com tranquilidade. ‘Vimos em outubro, novembro e dezembro uma boa recuperação do consumo nas Classes C e D, depois de um 2020 muito difícil. Mas, com o avanço da Covid-19 e as suas consequências na economia, principalmente em março e abril, muitas famílias ainda estão inseguras para voltar às compras’, completa Luciana.

Em termos setoriais, as maiores quedas registradas em abril, na comparação com março, foram em Rede Online (-14%), Companhias Aéreas (-7%), Diversão e Entretenimento (-6%) e Combustível (-4%). Em contrapartida, cresceram os gastos com Lojas de Roupas (10%), Prestadores de Serviços (9%) e Lojas de Artigos Diversos (4%).

Alguns destaques

Região Sudeste – em São Paulo, o consumo teve queda mensal de 3%, mantendo o mesmo índice de março sobre fevereiro. As maiores quedas foram registradas nos setores: Companhias Aéreas (-21%), Rede Online (-14%), Automóveis e Veículos (-10%) e Hotéis e Motéis (-6%), enquanto os maiores avanços foram nos gastos com Prestadores de Serviços (12%), Lojas de Roupas (9%) e Lojas de Artigos Diversos (5%).

Já em Minas Gerais o consumo cresceu 5% em abril, recuperando em partes da queda de 6% em março. Os gastos foram maiores nos setores de Hotéis e Motéis (37%), Prestadores de Serviços (33%) e Drogaria e Farmácia (11%). E entre os setores com quedas, os destaques foram para as Companhias Aéreas (-13%), Serviços (-5%) e Diversão e Entretenimento (-5%).

No Espírito Santo, o consumo mensal caiu 7%, contra uma queda de 2% em março. A pesquisa aponta que as categorias mais prejudicadas foram Companhia Aéreas (-11%), Prestadores de Serviços (-10%), Telecomunicações (-9%) e Combustível (-8%). MAs houve um grande avanço nos gastos com Hotéis e Motéis (101%%), Serviços (25%) e Transporte (24%).

Os cariocas também sofreram um recuo de 26% sobre março, mês que havia registrado queda de 14%. Os setores que mais diminuíram no Rio de Janeiro foram Rede Online (-26%), Diversão e Entretenimento (-13%) Hotéis e Motéis (-13%) e Telecomunicações (-11%), enquanto os que obtiveram maior aumento nos gastos foram os de Serviços (8%) e Prestadores de Serviços (7%).

Região Nordeste – ao registrar compras estagnadas em março, com 0,1% de queda, Pernambuco mostra que o consumo recuou 9% em abril. As categorias que mais recuaram foram Rede Online (-42%), Diversão e Entretenimento (-31%), Automóveis e Veículos (-31%) e Combustível (-29%). Por outro lado, houve um crescimento com gastos em Companhias Aéreas (19%), Lojas de Roupas (11%) e Prestadores de Serviços (6%).

No Ceará, a pesquisa aponta que o consumo mensal cresceu 3%, depois de uma queda de 1% em março. As categorias que mais cresceram foram as Companhias Aéreas (32%), Lojas de Roupas (32%) e Hotéis e Motéis (28%). Na outra ponta, caíram os gastos com Diversão e Entretenimento (-33%), Rede Online (-16%) e Drogaria e Farmácia (-6%).

Região Sul – a pesquisa apontou que, no Rio Grande do Sul, os gastos recuaram 13% em abril ante março, um salto negativo significativo, já que em março a queda foi de 4%. Drogaria e Farmácia fechou o mês com queda de 11%, seguido por Diversão e Entretenimento (-10%) e Combustível (-10%). Contudo, o destaque foi a recuperação nos gastos com Companhias Aéreas, com crescimento de 153%, contra uma queda de 39% em março. Hotéis e Motéis também subiram 28%, apontando que os gaúchos voltaram a viajar.

Fonte: Super Varejo

78% dos brasileiros são favoráveis à cannabis para uso medicinal, segundo pesquisa

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Poucas coisas no Brasil de 2021 atingem um grande consenso. Mas o uso da maconha e seus derivados em tratamentos médicos caminha para ser considerado um deles. Em nova pesquisa EXAME/IDEIA, 78% dos brasileiros disseram ser favoráveis ao uso de cannabis para fins medicinais e 77% afirmaram que usariam esse tipo de tratamento se receitado por um médico.

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A pesquisa foi realizada nacionalmente entre os dias 19 e 20 de maio, como parte do projeto que une Exame Invest PRO, braço de análise de investimentos da Exame, e o Ideia, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Foram ouvidas 1.243 pessoas, em entrevistas feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. Clique aqui para ler o relatório completo.

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A aprovação alta ao tema se mantém mesmo entre frentes opostas do espectro político. No grupo que avalia a gestão do presidente Jair Bolsonaro como ótima/boa (24% do total) ou regular (22%), uma fatia de 73% e 78% dos respondentes, respectivamente, disse ser a favor do uso de cannabis para fins medicinais. Parcela parecida disse que usaria um medicamento do tipo se prescrito por médicos.

Entre os que consideram a gestão Bolsonaro ruim ou péssima (50%), o percentual favorável ao uso medicinal da maconha foi ainda maior, de 82%.

‘O dado sobre canabidiol mostra que temos uma sociedade que majoritariamente apoia o tema, quando questionada sobre o uso medicinal especificamente’, diz o pesquisador Maurício Moura, fundador e presidente do Ideia.

O debate deve se intensificar no Brasil nos próximos meses, em meio à discussão na Câmara do PL 399/2015, que autoriza a produção nacional de medicamentos à base de cannabis. Com oposição declarada do presidente Jair Bolsonaro, a comissão especial que discute o PL chegou a ter agressão entre parlamentares na última terça-feira (18) – quando o deputado Diego Garcia (Podemos-PR) partiu para cima do presidente do colegiado, Paulo Teixeira (PT-SP).

Segundo a pesquisa EXAME/IDEIA, a maior aprovação ao uso de cannabis medicinal está na faixa da população com renda superior a cinco salários mínimos (90% disse ser favorável) e com ensino superior (86%). A menor aprovação está nos grupos de menor renda e escolaridade, embora ainda elevada: de 74% entre quem ganha até um salário-mínimo e 71% entre quem cursou até o ensino fundamental.

A aprovação acima de 70% ao tema se repete tanto entre católicos quanto entre evangélicos, embora seja especialmente mais alta (92%) para os que se disseram sem religião. Não houve diferença significativa nas respostas entre os entrevistados que moram no interior, no litoral ou em regiões metropolitanas.

‘A pesquisa mostra que a cannabis para fins medicinais já é uma ‘não polêmica”, diz Tarso Araújo, diretor-executivo na Associação Brasileira das Indústrias de Canabinoides (BRCann). ‘Chegamos a um certo grau de conscientização e informação que é suficiente para derrubar o preconceito histórico.’

A discussão no Brasil será observada pelas empresas do setor em todo o mundo. A BRCann estima que, mesmo com a regulação ainda no início, o mercado de cannabis medicinal chegou a 150 milhões de reais no país em 2020. Projeções apontam que o Brasil pode movimentar 4,7 bilhões de reais com novas regras de regulamentação, segundo a The Green Hub e New Frontier Data.

Preços diminuem

Opções de tratamentos com cannabis têm se mostrado eficazes para pacientes com doenças como epilepsia, ansiedade, dor crônica e autismo, entre outros. Desde 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza que pacientes com receita médica possam importar os medicamentos. Outra regulação da Anvisa autorizou venda em farmácias, que começou a partir de maio de 2020.

Mas com a necessidade de importação dos produtos, a oferta ainda é baixa, e o tratamento com cannabis para alguns meses pode passar de 2.000 reais. Na outra ponta, os preços começam a cair diante do avanço do mercado.

Governo Bolsonaro não tem capacidade de regular a cannabis

Um levantamento da Dr. Cannabis, marketplace que conecta médicos especializados no tema a pacientes, aponta que já é possível comprar remédio suficiente para três meses, incluindo consulta médica e frete, por pouco mais de 600 reais. O principal motivo é o crescimento do mercado no Brasil, diz Viviane Sedola, fundadora e presidente da startup. ‘O que explica a queda do preço é a lei da oferta e demanda: com mais empresas vendendo, há mais concorrência. Melhor para o paciente’, diz.

Há ainda outras barreiras. Encontrar médicos que tenham medicamentos de cannabis entre seu rol de opções é custoso, com menos de 0,2% dos médicos brasileiros fazendo prescrições. A Dr. Cannabis calcula que o valor médio da consulta com médico especializado caiu mais de 30% desde o ano passado, mas o preço médio da consulta ainda é de 445 reais. Sedola avalia que, com mais médicos se informando sobre o tema, a disponibilidade tende a crescer. ‘Em breve, acredito que não haverá médicos necessariamente especialistas na prescrição de remédios de cannabis, mas sim entendendo as possibilidades dentro de sua própria área’, diz.

O debate diz respeito não só a medicamentos, mas ao uso da cannabis para fins industriais – no limite, até plástico pode ser fabricado com a planta. A indústria de cosméticos também usa insumos derivados da cannabis. O mercado ainda pode incluir, além dos fornecedores diretos, uma cadeia econômica ao redor dos produtos, de embalagens a logística.

Uma série de países tem regulamentado o uso de maconha para fins medicinais, científicos e industriais nos últimos anos. Na América Latina, países como Colômbia, Equador e México têm há alguns anos autorização para uso medicinal, assim como países europeus e quase todos os estados nos Estados Unidos. Já Canadá, Uruguai, Argentina e alguns estados americanos (sendo Nova York o mais recente deles) têm leis mais abrangentes, que incluem plantio e uso adulto.

PL ‘conservador’

Na comparação com outras leis ao redor do mundo, o PL em discussão no Congresso, com relatoria do deputado Luciano Ducci (PSB-PR), é taxado de conservador por alguns ativistas do tema, por não tratar, por exemplo, da autorização para que pacientes possam plantar em casa. As exigências também são altas para verificar a taxa de THC (um dos componentes da planta) presente nos remédios, o que exclui parte das associações de pacientes e deixará o mercado restrito a empresas, o que pode fazer os preços seguirem altos se a concorrência não aumentar.

Devido às mudanças mais amenas, havia um quase consenso para aprovar o texto, segundo a Exame apurou. A maré mudou nas últimas semanas, quando líderes partidários contrários ao tema passaram a mudar os membros indicados para a comissão. Houve ao menos sete alterações até agora, e o resultado da votação na comissão passou a ser imprevisível.

O deputado e médico Eduardo Costa (PTB-PA), membro da comissão e que fez discurso favorável ao PL, chegou a ser ameaçado de expulsão do partido pelo presidente da legenda, Roberto Jefferson.

O texto pode ainda ser alvo de destaques que o alterem. Uma comissão geral com todos os deputados na Câmara foi marcada para quarta-feira (26) de modo a disseminar informações sobre o tema. Mesmo se aprovado na comissão, o projeto deve ser contestado por recurso, o que o levará a plenário, precisando da aprovação da maioria dos 513 deputados.

‘Há congressistas de todos os partidos que são favoráveis ao projeto, entenderam a importância para os pacientes no Brasil e que é possível produzir de forma segura’, diz Ducci. O relator avalia que o texto tem condições de ser aprovado em plenário e no Senado caso passe na comissão, mas diz que seu relatório tem sido alvo de notícias falsas que o acusam de liberar a maconha no Brasil.

‘O PL não libera nada: o texto deixa claro que o próprio governo, por meio da Anvisa e do Ministério da Agricultura, terá de aprovar as solicitações feitas e controlar o que está sendo produzido. Não se trata de venda de produto para fumar ou autocultivo’, defende o deputado.

Caso o projeto vá a plenário, fontes ouvidas pela Exame no ano passado viam com maior otimismo a possibilidade de o projeto ser pautado rapidamente para votação na gestão Rodrigo Maia (DEM-RJ). O atual presidente, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se manifestou sobre o tema, mas a avaliação agora é que a votação no Congresso só seja concluída em 2022, ou ainda após as eleições. Depois disso, seriam ainda ao menos quatro anos para que o mercado se estabeleça, a julgar por exemplos como o da Colômbia.

A discussão, portanto, está só no começo. Mas a esperança da maioria dos brasileiros é que se faça com base na ciência e nas melhores práticas mundo afora – e com mais civilidade do que as cenas vistas na última semana.

Fonte: Smoke Buddies

Fungo Negro: Nova epidemia indiana com alta letalidade ataca pacientes com Covid-19

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Quase 5 mil casos confirmados. Mais de 850 internações e 90 mortes. Taxa de letalidade de 50%. Estes são os números recentes da ‘epidemia do fungo negro’ que acomete pacientes de Covid-19, que tem se alastrado pela Índia nos últimos meses.

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O cenário gera grande preocupação das autoridades sanitárias indianas. Não são apenas os dados, mas, principalmente a forma agressiva com que a rara doença se manifesta e agride o corpo, atingindo, por exemplo, os olhos, rosto, nariz ou cérebro, exigindo atenção de equipe multidisciplinar nos cuidados dos pacientes.

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Essa infecção é chamada de mucormicose – causada pela exposição ao mofo mucoso, ela é frequentemente encontrada no solo, em plantas, na decomposição de orgânicos.

Além da alta mortalidade, a infecção gera operações drásticas aos contaminados. De acordo com a BBC Brasil, os procedimentos consistem em retirada dos olhos ou do osso da mandíbula. Segundo os médicos locais, essas ações foram necessárias para impedir que a infecção se alastrasse para o cérebro.

As severas consequências foram confirmadas pelo portal Telegraph Índia. O veículo reportou que há pacientes que conseguiram se recuperar da doença, porém, alguns ficaram cegos, desfiguradas.

Além disso, de acordo com o canal, os médicos indianos relataram uma preocupação maior com pacientes que tiveram Covid-19 e são diabéticos. Segundo eles, o fungo ataca essas pessoas entre 12 e 15 dias após a recuperação do coronavírus. A maior incidência também atinge gravemente os pacientes imunocomprometidos, como aqueles com câncer ou com Aids.

Os pesquisadores consideram a hipótese de a proliferação da doença estar associada à prescrição desenfreada e de longo prazo de esteroides no tratamento de infectados pelo coronavírus. A explicação se dá porque estes medicamentos suprimem o sistema imunológico dos pacientes, deixando-os mais vulneráveis à infecção causada pelos fungos.

Relato obrigatório de casos e situação de epidemia

O avanço do fungo negro pelo país fez com que o Ministério da Saúde da Índia publicasse, nesta quinta-feira (20/05), uma carta pedindo aos estados e municípios para relatarem todos os casos suspeitos e confirmados da doença.

A medida é obrigatória e se aplica às instituições de saúde públicas, privadas e universidades de medicina. Assim, a entidade espera conseguir monitorar a doença e fazer um tratamento integrado. Na carta, o secretário adjunto órgão, Lav Agarwal, pediu para que os 29 estados do país declarem situação de epidemia em suas regiões.

Por que a Covid-19 causa a incidência de novas infecções?

A manifestação de novas infecções em pacientes que tem, ou tiveram Covid-19, pode ser explicada pela fragilidade com que o sistema imunológico destas pessoas fica. A explicação é dada pelo farmacêutico e professor da Pós-graduação em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica no ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Rafael Poloni.

Ele ressalta que a doença ainda tem atributos que os próprios cientistas desconhecem. No entanto, é de comum acordo que a Covid-19 deixa o sistema imunológico vulnerável.

‘A infecção pelo novo coronavírus, apesar de suas particularidades, muitas delas ainda não apontadas pela comunidade científica, depende do sistema imunológico para ser reduzida e, posteriormente, sanada. Sendo assim, caso o sistema imunológico do indivíduo esteja fragilizado ou ineficiente, estará mais suscetível a quaisquer infecções’.

Este assunto poderá ser visto nos cursos do Sincofarma de PROGRAMA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE FARMACÊUTICOS PARA VACINAÇÃO com turma aberta para 25 e 26/06/2021, com chancela do ICTQ.

Fonte: Sincofarma

Telemedicina tem caráter fundamental na assistência continuada aos pacientes

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A telemedicina passou a ocupar o seu lugar de importância desde o último ano, quando uma corrida desenfreada por tecnologias foi disparada, após implementação de medidas para enfrentamento da pandemia de Covid-19. A execução dessa modalidade de consultas possuía muitos componentes rigorosos perante à legislação, mas, com a urgência em se estabelecer um método de atendimento efetivo durante períodos de isolamento, foi estabelecida a Lei 13.979, de 13 de fevereiro de 2020, que permite a realização de consultas médicas on-line.

Veja também: Projeto de visitação médica digital é destaque no mercado nacional

O atendimento à distância também ganhou força com o início da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no ano passado. Esses dois acontecimentos trouxeram uma série de evoluções ao mercado e muito aprendizado. Para que a telemedicina se estabelecesse como meio viável, foi necessária a criação de um conjunto de métodos para ajudar médicos e pacientes a se adaptarem com essa nova modalidade, que auxilia na prevenção de doenças e, consequentemente, a salvar vidas.

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A MV, empresa fornecedora de softwares para gestão de saúde e referência em soluções inovadoras, foi pioneira na disseminação de importantes conceitos no setor. A empresa desenvolveu ferramentas para que a telemedicina pudesse ser exercida por médicos de todo o Brasil, acreditando em um atendimento contínuo e preventivo à saúde, que pode ser atingido com o monitoramento e engajamento do paciente em relação à sua saúde.

Por meio das ferramentas disponibilizadas pela companhia, o consultório médico se expande além das barreiras físicas e o atendimento pode ser realizado de qualquer lugar do País, para qualquer especialidade. É como se o profissional de saúde estivesse na sala da casa do paciente, com a facilidade de acesso por tipos de dispositivos diferentes, pela multiplicidade de telas, aplicativos, e-mails, entre outros meios.

‘A missão da MV é conscientizar sobre a necessidade de nos cuidarmos mais, com consultas recorrentes e diagnósticos preventivos. Acreditamos que a telemedicina aproxima médico e paciente ao ‘romper’ as paredes dos consultórios ou hospitais e possibilitar um atendimento mais ágil e prático’, comenta Emerson Zarour, diretor de inovação da companhia.

Como funciona?

A MV fornece uma série de soluções, como o Soul MV e a Global Health, que apoiam a rotina dos profissionais da área da saúde com a gestão compartilhada entre diferentes agentes, garantindo excelência no cuidado com o paciente. O acompanhamento constante auxilia na prevenção do aparecimento de doenças e permite que os tratamentos sejam realizados com mais efetividade, no caso de detecção de sintomas que poderiam se agravar se não houvesse esse acompanhamento preventivo.

Além disso, para diminuir o desgaste por parte do paciente de ter que recontar o histórico médico, começar tudo do zero, a cada vez que há a troca de profissional ou de especialidade médica, os registros clínicos dos são mantidos nas plataformas, independentemente de onde ele esteja, ou quem o atendeu em outros momentos. Com isso, o aproveitamento do tempo de consulta passou a ser maior.

‘Os clientes conseguem fazer tudo virtualmente, pois estão conectados a laboratórios, farmácias e a outras instituições de saúde, tendo mais acesso a valores de medicamentos, lugares onde comprar, além de onde poderá realizar seus exames com bons preços e agendas’, relata Zarour.

O agendamento ágil e a disponibilização de datas nas ferramentas ainda permitem que o próprio paciente se conecte e escolha quando quer ser atendido. Do lado dos profissionais, é possível executar todas as fases do atendimento, inclusive faturamento e gestão financeira pelos sistemas da MV, o que garante maior controle das consultas e serviços prestados.

‘A telemedicina conecta todos os atores de saúde, colaborando com avanços no cuidado individual, por profissionais e instituições, trazendo uma possibilidade assistencial muito maior. O objetivo dessa modalidade é cuidar da saúde e não da doença, ou seja, fazer a prevenção do aparecimento de doenças com o acompanhamento on-line, sem interrupções’, completa.

Fonte: Segs