Jose Marcio Cerqueira Gomes é o novo presidente executivo da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS). Formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), tem também especialização em administração de ONG’s pela Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.
Seu currículo inclui 14 anos de experiência no setor privado e público, com direito a passagens por Anvisa e Ministério da Saúde. Agora no comando da aliança auxiliará a instituição a formular propostas de aprimoramento da saúde junto ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo.
Ao buscarmos opções de bebidas para nos refrescar, a água com gás frequentemente surge como uma alternativa deliciosa e borbulhante. No entanto, a dúvida persiste: será que esse líquido efervescente é realmente seguro para o consumo humano? Neste artigo, vamos explorar os mitos e verdades relacionados à água com gás, desvendando os potenciais impactos dessa bebida efervescente em nossa saúde.
Por que amamos água com gás?
Antes de mergulharmos nos mitos e verdades, é interessante entender por que a água com gás conquistou tantos apreciadores. A efervescência, caracterizada pela presença de pequenas bolhas de gás, confere à água uma sensação única na boca, criando uma experiência de consumo mais vibrante e excitante. Essa característica faz com que a água com gás seja uma escolha popular, especialmente entre aqueles que buscam alternativas mais emocionantes aos tradicionais líquidos sem gás.
Mito ou verdade: a água com gás prejudica os dentes?
Um mito comum associado à água com gás é o impacto negativo sobre a saúde bucal, especialmente em relação ao esmalte dos dentes. Acredita-se que a acidez da água com gás possa desgastar o esmalte dental, levando a problemas como sensibilidade e cáries. No entanto, estudos indicam que a acidez da água com gás é comparável à de outras bebidas não carbonatadas, como sucos cítricos, e não representa uma ameaça significativa ao esmalte dental quando consumida com moderação.
Outra questão frequente diz respeito à hidratação. Será que a água com gás é tão eficaz quanto a água sem gás na manutenção adequada dos níveis de hidratação do corpo? A resposta, de acordo com especialistas, é sim. A água com gás conta para a ingestão diária de líquidos e pode ser uma alternativa válida para quem busca variar o paladar sem comprometer a hidratação.
O receio de ganhar peso é um fator que muitas vezes faz com que as pessoas evitem a água com gás. A crença é que as bolhas presentes na bebida podem causar inchaço e contribuir para o ganho de peso. Contudo, a água com gás é geralmente livre de calorias, tornando-a uma opção leve e adequada para quem procura manter ou perder peso.
Para algumas pessoas, o consumo de água com gás pode estar associado a sensações de inchaço e desconforto abdominal. Isso ocorre devido à presença do dióxido de carbono, que pode levar à formação de gases no trato digestivo. No entanto, ajustar a quantidade consumida e optar por versões com menos gás pode ajudar a minimizar esses efeitos colaterais.
Ao desvendar os mitos e verdades sobre a água com gás, torna-se evidente que, quando consumida com moderação, essa bebida efervescente pode ser uma opção refrescante e segura para a maioria das pessoas. Os potenciais impactos negativos são geralmente mitigados por práticas de consumo conscientes, permitindo que desfrutemos do prazer borbulhante sem comprometer nossa saúde.
Em última análise, a escolha entre água com gás e sem gás deve levar em consideração as preferências individuais, os objetivos de saúde e a capacidade de cada pessoa de lidar com os possíveis efeitos colaterais. Como em qualquer aspecto da dieta, a moderação e o equilíbrio são fundamentais para garantir uma vida saudável e prazerosa.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação
A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul passará a utilizar a inteligência artificial para agilizar o processo de análise de documentações em processos para o recebimento gratuito de medicamentos por pacientes de baixa renda. As informações são do Serpro.
Por meio da tecnologia, Defensoria tem como objetivo agilizar a análise de documentos e otimizar a geração de petições, tornando o processo de obtenção dos remédios mais rápido e assertivo.
“A união de tecnologia de ponta com missão social ilustra um exemplo de como a inovação pode ser aplicada para atender as necessidades da população de maneira eficaz e humanizada”, comenta o defensor público e coordenador do Centro de Atuação Especializada, Marcelo Piton.
Inteligência artificial também é utilizada na produção de medicamentos
Outro setor que tem utilizado a inteligência artificial é o acadêmico, no caso, para a criação de novos medicamentos, como um remédio desenvolvido para a malária.
Pesquisadores da Unicamp, USP e UFG utilizaram a tecnologia e identificaram remédios já aprovados para o uso em humanos ou em fase de estudo clínico.
O alvo do trabalho, divulgado na revista ACS Omega, foi o Plasmodium falciparum, espécie responsável pelos casos mais graves da doença no país.
Enfrentar as doenças causadas por enchentes e chuvas é uma preocupação premente em várias partes do mundo, à medida que eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes. A exposição a águas contaminadas, lama e condições precárias de higiene durante enchentes pode resultar em sérias complicações para a saúde.
Vamos abordar de maneira abrangente nove doenças associadas a esses eventos climáticos, destacando a importância crucial de medidas preventivas e conscientização para mitigar os riscos à saúde pública.
O crescente perigo das doenças causadas por enchentes e chuvas
Leptospirose:
A leptospirose, transmitida pela urina de animais infectados, é uma ameaça oculta em meio às águas turbulentas das enchentes. Sintomas como febre, dor de cabeça e dores musculares podem surgir. A prevenção envolve evitar contato com águas contaminadas, uso de equipamentos de proteção e vacinação. O tratamento inclui antibióticos, destacando a importância de buscar ajuda médica imediata.
Dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos:
Enchentes criam ambientes propícios para mosquitos, aumentando os riscos de dengue, zika e chikungunya. Sintomas como febre alta e dores no corpo são comuns. A prevenção inclui eliminação de criadouros, uso de repelentes e mosquiteiros.
Infecções respiratórias:
Estar em locais úmidos pode aumentar os riscos de infecções respiratórias. Tosse, falta de ar e febre são sinais comuns. Para evitar, é importante procurar abrigo em lugares secos e manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos. Caso os sintomas apareçam, o tratamento inclui remédios específicos sob a orientação de um médico.
Hepatite A:
A contaminação da água durante enchentes pode causar hepatite A, indicada por sintomas como icterícia e fadiga. O tratamento visa repouso e uma dieta balanceada, com supervisão médica constante. Prevenir envolve evitar o contato com águas contaminadas e manter a higiene pessoal.
Dermatites e infecções de pele:
Entrar em contato com águas contaminadas pode resultar em dermatites e infecções na pele, apresentando coceira e inflamação. Para prevenir, mantenha uma boa higiene pessoal e use equipamentos de proteção. Caso surjam problemas, o tratamento inclui o uso de pomadas ou, em casos mais graves, antibióticos.
Febre tifóide:
A febre tifóide pode se espalhar durante enchentes, causando febre alta e dor abdominal. Buscar assistência médica imediata é crucial. O tratamento inclui antibióticos e repouso. Prevenção envolve evitar o consumo de água ou alimentos contaminados e manter boas práticas de higiene pessoal.
Doenças Gastrointestinais:
As enchentes podem prejudicar a qualidade da água e a segurança dos alimentos, aumentando o risco de problemas gastrointestinais. Sintomas como diarreia e vômitos são comuns. Para evitar, é importante manipular alimentos de maneira segura, lavando bem as mãos e mantendo a água de consumo tratada. Em casos de doenças, a hidratação é fundamental, podendo incluir o uso de soluções específicas para repor eletrólitos.
Doenças oftalmológicas:
Exposição a águas contaminadas durante enchentes pode aumentar casos de infecções oculares. Sintomas incluem vermelhidão e irritação. Prevenção exige proteção ocular e higiene. O tratamento envolve colírios e, em casos graves, intervenção cirúrgica.
Doenças psicossociais:
Além dos desafios físicos, é crucial atentarmos para o impacto emocional das enchentes. O estresse, a ansiedade e a tristeza podem surgir. Receber apoio emocional de amigos e familiares é vital. Se necessário, procure aconselhamento profissional ou serviços de saúde mental é uma medida essencial para enfrentar os aspectos emocionais desses eventos climáticos extremos. O cuidado com a saúde mental é tão importante quanto o cuidado físico nessas situações desafiadoras.
Conscientização e resiliência por conta das enchentes
Em síntese, as doenças causadas por enchentes e chuvas representam uma séria ameaça à saúde pública. A conscientização, medidas preventivas e a construção de resiliência nas comunidades são fundamentais para enfrentar esses desafios. Em um mundo onde as mudanças climáticas estão cada vez mais presentes, é essencial adotar abordagens proativas para proteger a saúde da população contra os impactos devastadores desses eventos climáticos. Todo cuidado é pouco quando se trata de preservar a saúde em meio às adversidades das enchentes e chuvas.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação
A otite externa é um problema recorrente nos meses de verão. E o motivo é, justamente, o contato frequente e prolongado com a água, nos banhos de mar e de piscina, o que nos torna mais propensos a inflamações ou infecções no aparelho auditivo.
Não é por acaso que este tipo de dor de ouvido é também chamado de “otite de nadador”. Segundo a médica otorrinolaringologia Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, esse tipo de infecção é decorrente da proliferação de bactérias ou fungos, ocasionada pelo acúmulo de umidade no ouvido.
“A otite externa acomete, especificamente, o conduto auditivo. Isto é, o canal que começa na parte externa da orelha e vai até a membrana do tímpano. Ela provoca uma dor muito intensa nesse canal, que é constituído de osso e cartilagem, e tem a função de direcionar e amplificar as ondas sonoras que chegam até o ouvido. Os pacientes, em geral, têm a sensação de que estão com água no ouvido e a percepção de sons abafados”, resume Cristiane.
Dentre as principais características que diferenciam a otite externa das demais existentes, a especialista destaca a ausência de febre. “Diferentemente da otite média, que também é muito comum e costuma estar associada a quadros de gripe e resfriado, a otite externa não tem essa relação. A causa quase sempre está vinculada ao contato prolongado com a água. Por isso, é mais comum no verão, quando as pessoas geralmente vão à praia, piscina.”
Esportistas aquáticos, contudo, devem ter atenção ao problema o ano inteiro, alerta a médica. A começar pela secagem adequada dos ouvidos, após a conclusão das atividades na água, e pela manutenção de uma boa higiene auricular. O uso de cotonetes também deve ser evitado, segundo Cristiane.
Principais cuidados para evitar a otite externa
Após nadar ou praticar esportes aquáticos, seque cuidadosamente os ouvidos com uma toalha ou use um secador de cabelo no modo frio e com uma distância segura.
Evite o uso de cotonetes ou objetos pontiagudos dentro do ouvido, pois eles podem causar lesões ou empurrar a cera para o fundo do canal auditivo.
Mantenha uma boa higiene auricular, limpando suavemente a parte externa da orelha com um pano macio.
Se você sentir dor, coceira, desconforto ou perda de audição, consulte um médico para avaliação e tratamento.
Imunidade e diabetes
A especialista também faz um alerta em relação à baixa imunidade e ao diabetes, que também podem estar associados a quadros de otite
“Embora estejam mais distantes do cotidiano de atletas e esportistas, existe, sim, essa relação e é importante destacar. Quem tem um sistema imunológico comprometido, de certo, vai ter maior chance de desenvolver uma infecção. E, no caso específico da otite externa, o diabetes pode também ser uma das grandes causas predisponentes”, observa s médica.
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A laparoscopia, um avanço revolucionário no campo da medicina, tem transformado significativamente a forma como abordamos procedimentos cirúrgicos. A palavra “laparoscopia” traz consigo uma promessa de técnicas menos invasivas, recuperação mais rápida e menor impacto para os pacientes.
Embarcaremos em uma jornada informativa e abrangente para explorar todos os aspectos da laparoscopia. Desde sua definição e aplicações até os benefícios e considerações fundamentais, este guia abordará tudo o que você precisa saber sobre essa técnica cirúrgica inovadora que tem redefinido os padrões de cuidados de saúde.
A essência da laparoscopia e suas aplicações médicas
A laparoscopia, por definição, é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que utiliza um instrumento chamado laparoscópio, uma espécie de tubo fino com uma câmera na ponta, para visualizar o interior do corpo.
Este método tem sido amplamente adotado em diversas especialidades médicas, incluindo ginecologia, urologia, gastroenterologia e cirurgia geral. A versatilidade da laparoscopia permite uma visualização nítida e detalhada dos órgãos internos, tornando-se uma ferramenta valiosa para diagnóstico e intervenções precisas.
Benefícios da laparoscopia para os pacientes
Uma das características mais marcantes da laparoscopia é a sua natureza minimamente invasiva, resultando em benefícios significativos para os pacientes. Em comparação com as cirurgias tradicionais, os procedimentos laparoscópicos frequentemente envolvem incisões menores, resultando em menos dor pós-operatória, cicatrizes reduzidas e uma recuperação mais rápida. A menor necessidade de internação hospitalar e a redução do risco de infecções são fatores que contribuem para uma experiência mais favorável ao paciente.
Procedimentos comuns realizados por laparoscopia
A laparoscopia é aplicada em uma variedade de procedimentos médicos, desde a remoção de vesícula biliar até cirurgias de obesidade. No campo da ginecologia, tornou-se uma opção padrão para procedimentos como a ligadura de trompas e a remoção de cistos ovarianos. Em procedimentos urológicos, a laparoscopia é utilizada para tratar condições como a retirada de tumores renais. A capacidade de realizar intervenções complexas com incisões mínimas tem expandido consideravelmente o leque de opções de tratamento disponíveis para os pacientes.
Considerações importantes antes de optar pela laparoscopia
Apesar dos inúmeros benefícios associados à laparoscopia, é fundamental considerar diversos fatores antes de optar por esse tipo de procedimento. Nem todos os pacientes são candidatos ideais, e a avaliação cuidadosa do cirurgião é crucial.
Condições clínicas específicas, como obesidade extrema ou cicatrizes abdominais prévias, podem influenciar a viabilidade da laparoscopia. Além disso, compreender as expectativas realistas em relação ao procedimento e ao período de recuperação é essencial para uma decisão informada.
Evoluções tecnológicas na laparoscopia
O cenário da laparoscopia tem sido constantemente moldado por avanços tecnológicos. Novos instrumentos cirúrgicos, melhorias nas câmeras laparoscópicas e sistemas de visualização em 3D têm contribuído para uma precisão ainda maior durante os procedimentos. A robótica também desempenha um papel crescente na laparoscopia, oferecendo aos cirurgiões maior destreza e controle durante as intervenções.
O futuro da laparoscopia na medicina
À medida que a tecnologia continua a avançar, o futuro da laparoscopia na medicina parece promissor. Espera-se que novas inovações melhorem ainda mais a eficiência dos procedimentos, reduzindo o tempo de recuperação e expandindo as possibilidades de tratamento.
A laparoscopia está destinada a desempenhar um papel cada vez mais significativo em abordagens terapêuticas, proporcionando aos pacientes opções mais seguras e eficazes.
Ao entender o papel fundamental desta técnica minimamente invasiva na medicina contemporânea, os pacientes e profissionais de saúde podem tomar decisões mais informadas sobre os cuidados e procedimentos a serem adotados. A laparoscopia continua a moldar o cenário cirúrgico, proporcionando benefícios tangíveis aos pacientes e abrindo portas para novas possibilidades na medicina moderna.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação
Um cacto do Nordeste pode significar uma nova fase no tratamento de feridas e até mesmo condições dermatológicas como as dermatites e a psoríase. E tudo por causa do trabalho de um farmacêutico em formação. As informações são do CFF.
O farmacêutico cearense Igor Gomes desenvolveu um medicamento à base da palma forrageira (Opuntia sp.) para seu trabalho de conclusão de curso (TCC).
Segundo o pesquisador “este produto traz uma perspectiva para várias possibilidades terapêuticas, como queimaduras, tanto solares, quanto por agentes químicos; como ferimentos, cortes e lesões causadas por doenças como a dermatite atópica e a psoríase”.
Babosa levou a estudo com cacto do Nordeste
Outra planta popular na região, a Babosa ou Aloe Vera, inspirou o farmacêutico. “Fomos procurando outras plantas que também possuíssem mucilagem. A palma forrageira ainda é pouco estudada. Pensando nessa oportunidade, escolhemos e utilizamos a biotecnologia para desenvolver novos produtos”, explica Gomes.
Após o sucesso nos testes realizados durante a pesquisa acadêmica, o profissional entrou com o pedido de patente para a fórmula. “Ainda não testamos em seres humanos, mas a perspectiva é de que possamos realizar parcerias com grandes centros de pesquisa e laboratórios farmacêuticos”, completa.
A Pague Menos segue dando continuidade ao seu plano estratégico de expansão, com previsão de inaugurar 30 novas lojas entre janeiro e fevereiro em diversas regiões do país.
Essas unidades adicionais não apenas ampliarão a presença da rede nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, mas também oferecerão uma gama abrangente de serviços de saúde por meio do programa Clinic Farma.
Expansão da Pague Menos no Ceará
A expansão teve início na base da rede, com a abertura de cinco novas unidades nas principais cidades do estado cearense. A companhia também inaugurou nesta terça-feira, dia 16, mais uma loja em Cuiabá, no Mato Grosso (MT). O estado já conta com 36 farmácias.
As novas unidades contarão com salas dedicadas à prestação de serviços e atenção farmacêutica. A Clinic Farma disponibiliza uma variedade de serviços, incluindo testes de Covid-19, vacinações e serviços básicos de saúde.
O varejo farmacêutico continua sendo um dos setores mais bem classificados quando o assunto é a prevenção de perdas. O faturamento das farmácias e drogarias sofreu um impacto de apenas 1,18% em 2023.
O que aponta a excelência é a mais recente edição da Pesquisa ABRAPPE de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela associação em parceria com a KPMG.
O estudo ouviu 201 empresários do varejo, representando atividades como a de atacado, artigos esportivos e calçados. As empresas analisadas somam quase 400 mil funcionários e mais de 14,5 mil lojas físicas.
O setor ficou abaixo da média geral e confortavelmente atrás dos supermercados convencionais (2,37%) e das perfumarias (2,33%).
Varejo farmacêutico investe em prevenção de perdas
Há uma bela razão para as farmácias e drogarias serem referência na prevenção de perdas – 91,67% das empresas do segmento mantêm um departamento exclusivo para a atividade.
“O período da pandemia representou um importante gatilho para o varejo farmacêutico. Com a aceleração na demanda por produtos relacionados à Covid e o fenômeno da digitalização, o setor viu-se obrigado a modernizar seus processos e assegurar um controle mais efetivo do mix”, entende Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe.
As empresas que não contam com uma área dedicada à prevenção de perdas (8,33%) justificam que o principal entrave é o custo considerado elevado para manter a operação.
Um resultado desse investimento pode ser visto na ruptura comercial (ausência do produto na loja), onde o canal farma é o segundo melhor colocado, atrás apenas do varejo calçadista.
Já na ruptura operacional (quando há o produto em loja, mas não está disponível para venda), as drogarias perdem uma posição, atrás de moda (1,82%) e outros (1,25), mas segue abaixo da média (2,37% contra 4,10%).
Varejo farmacêutico é um dos mais eficazes, mas merece atenção
Outro resultado dos investimentos em prevenção de perdas é a acurácia qualitativa do varejo farmacêutico. O índice chega a 92,07%, consideravelmente acima da média de 80,95% e atrás apenas do setor de eletromóveis e informática (94,52%).
Apesar de todos os insights positivos, o alerta foi ligado. Afinal, o índice de perdas subiu em comparação com a última edição, de 0,89% para os atuais 1,18%.
As quebras operacionais ainda representam a maior parte das perdas, 61,75%, mas caíram dos 68% registrados na última edição da pesquisa. O vencimento (data de validade do produto) é a maior causa de quebras operacionais, seguido pela perecibilidade (produto impróprio para consumo, independente da validade).
O projeto de expansão da Nissei tem um alvo claro para 2024: o estado de São Paulo. A rede de farmácias, originária do Paraná, anunciou a abertura de 10 lojas na região só em janeiro.
As novas lojas chegarão ao interior, litoral e capital paulista em um calendário de inaugurações que começou no último 15 e se estende até o próximo dia 24. “Estamos muito felizes em ampliar a presença em São Paulo, um mercado tão importante para o Brasil”, comemora o CEO, Alexandre Maeoka.
Todas as novas unidades seguem o modelo de drugstore da marca, ofertando medicamentos e um mix variado de produtos de conveniência, como bebidas, cosméticos, perfumaria e higiene pessoal.
No último mês de dezembro, a Nissei já havia aberto outras dez unidades no estado.
Expansão da Nissei: confira as novas lojas
A Nissei abrirá lojas nas seguintes datas e cidades:
Segundo reportagem do Valor Econômico, o plano inclui também a ampliação dos serviços de saúde, como aplicação de vacinas e exames e procedimentos de baixa complexidade.
O movimento de expansão, que deve ser a tônica do setor neste ano, ocorre em um cenário de resiliência nas vendas se comparado ao restante do varejo.
Segundo os dados da Abrafarma, entre janeiro e julho de 2023, o faturamento das associadas cresceu 14,95% em relação ao mesmo período de 2022, para R$ 86,04 bilhões.
O número de itens vendidos superou 3 bilhões. O volume de atendimentos farmacêuticos ficou em 1,11 bilhão.