Auxílio Brasil deixa 8 milhões de “invisíveis” de fora

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Auxílio Brasil, principal programa social do país, contemplará cerca de 20,2 milhões de famílias com R$ 600 a partir da próxima terça-feira (9). Ao todo, serão 56,4 milhões de pessoas beneficiadas, ou seja, 26% da população brasileira.

Esse número bate de frente com a pobreza presente em grandes cidades do Brasil, onde há, pelo menos, 8,3 milhões “invisíveis”. Isto é, brasileiros que teriam direito ao auxílio se houvesse a correção integral do valor que marca a linha da pobreza pela inflação desde 2004, época em que se institucionalizou o Bolsa Família.

De acordo com cálculos realizados pelos economistas Alysson Portella e Sergio Firpo, do Insper, instituição sem fins lucrativos de ensino superior em negócios, direito e engenharia, a pedido do jornal O Globo, as linhas de pobreza e de extrema pobreza estão ultrapassadas.

Enquanto a primeira definição inclui quem tem uma renda per capital familiar mensal de R$ 210, a segunda abarca famílias que ganham por volta de R$ 105. Esses números eram, respectivamente, R$ 100 e R$ 50 em janeiro de 2004.

Essas linhas pulariam para R$ 143 e R$ 287 com a reposição inflacionária pelo IPCA na época. Com a correção menor que a inflação, o número de famílias que não pode pedir o benefício por ter renda per capita de R$ 210 a R$ 287 é de 8.265.501.

Auxílio Brasil de R$ 600 é insuficiente para grande parte da população

Pesquisa feita pelo Datafolha em 183 cidades aponta que, apesar de o Auxílio Brasil passar a ser de R$ 600, o valor segue não sendo suficiente para mais da metade dos beneficiários. O instituto ouviu presencialmente 2.556 pessoas e a margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

O levantamento aponta que para 56% dos eleitores o valor, que passou de R$ 400 para R$ 600, ainda não é o suficiente. Enquanto isso, 38% avaliam como suficiente e 8% dizem ser mais do que suficiente. Antes do aumento de R$ 200, a porcentagem de pessoas que julgavam o valor insuficiente era 69%.

*Com informações do jornal O Globo.

Fonte: Yahoo! Finanças

O mundo está a caminho de uma recessão? Entenda os riscos e as consequências para o Brasil

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A contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos pelo segundo trimestre seguido e indicadores econômicos na Europa evidenciam o cenário de desaceleração da economia mundial, aumentando os temores de uma nova recessão global apenas dois anos após a última – daquela vez, na esteira da pandemia da covid.

Cada vez mais economistas veem como iminente a chegada de uma recessão não só na maior economia do mundo, mas também em países europeus, além de riscos de retração inclusive em países como o Brasil.

O pano de fundo para o novo abalo na economia global é a disparada da inflação, que tem batido recorde de mais de quatro décadas no mundo.

A alta de preços acontece em meio à guerra na Ucrânia e gargalos nas cadeias de produção após o impacto da pandemia. E, buscando conter a inflação, o Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais ao redor do mundo têm elevado as taxas de juros – “esfriando” a economia, ou seja, colocando freios no crescimento.

Se a recessão global, por ora, ainda não é realidade, não há dúvidas a respeito de uma desaceleração rápida da atividade econômica global e da piora das expectativas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou no final do mês passado sua previsão de crescimento global para 2022 e 2023, alertando que a perspectiva piorou significativamente e que o mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global.

Importante destacar que, apesar da piora das projeções para a economia global, instituições como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o FMI continuam prevendo que o PIB global anual irá crescer em 2022 e 2023, ainda que com taxas mais fracas.

Nem os mais pessimistas veem, porém, o risco de uma recessão tão aguda como a registrada em 2020 ou um colapso como o ocorrido durante a crise financeira global de 2008 e 2009.

Ainda que os riscos domésticos superem de longe os externos, uma recessão global terá consequências também no Brasil, sobretudo para o canal de exportações. Isso porque se o mundo passar a consumir menos, comprará também menos produtos brasileiros como petróleo, minério de ferro e grãos.

A balança comercial brasileira já registrou uma queda no superávit em julho, que encolheu para US$ 5,4 bilhões, contra US$ 8,8 bilhões em junho. No acumulado em 7 meses, o recuo é de 10,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Uma recessão global tem potencial também de interromper o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro, com reflexos negativos na taxa de desemprego. Apesar do recuo nos últimos meses, cerca de 10 milhão de brasileiros estão em busca de trabalho.

Curiosamente, uma recessão global traria um efeito positivo para o cenário macroeconômico brasileiro. Como boa parte das pressões inflacionárias é global, um desaquecimento da economia mundial tende a acomodar os preços das commodities, podendo ajudar a frear a inflação, que segue em dois dígitos no Brasil.

Mas o que define uma recessão e quais as consequências para a economia? O que explica a atual desaceleração global?

Recessão técnica

A definição de recessão técnica é o registro de dois trimestres consecutivos de declínio do PIB. Por esse critério, a economia dos EUA já estaria em recessão. Muitos economistas, porém, assim como o governo de Joe Biden, avaliam que a economia norte-americana não está em uma recessão clássica, porque ainda registra outros indicadores mais favoráveis, como de gastos das famílias e de criação de vagas de trabalho.

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos saltou para 9,1% em julho, atingindo a maior taxa anual em 40 anos e meio – e, por outro lado, o mercado de trabalho continua aquecido, o que tem elevado as apostas de que o Fed terá que promover uma elevação mais rápida dos juros para esfriar a economia e frear a alta de preços.

Para os economistas, os EUA podem até não estar em recessão ainda, mas será difícil escaparem dela.

Abalo e riscos

Na Europa, o banco central britânico alertou na última semana que o Reino Unido enfrentará uma recessão e avaliou que a economia começará a encolher a partir do último trimestre de 2022, podendo se contrair até o fim de 2023.

Na China, a inflação não é um problema, mas a segunda maior economia do mundo também tem mostrado um esfriamento desde 2019. O PIB chinês registrou forte desaceleração no segundo trimestre, afetado por ‘lockdows’ em várias cidades do país por causa da covid. A performance do PIB neste ano, porém, está bem abaixo da meta do governo de cerca de 5,5% para este ano.

Fonte: O Sul

Pequenos negócios foram responsáveis por 72% dos empregos no 1º semestre

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As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais no primeiro semestre. Dos cerca de 1,33 milhão de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a junho, 961,2 mil, o equivalente a 72,1% do total, originaram-se em pequenos negócios.

A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O desempenho das MPE é bastante superior ao das médias e grandes empresas, que abriram 279,1 mil vagas nos seis primeiros meses de 2022.

Apenas em junho, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 63,6% das vagas formais no mês, com 176,8 mil de um total de 277,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. As médias e grandes empresas abriram 73,9 mil vagas (26,6% do total).

SETORES

Na divisão por setores da economia, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos em todos os segmentos no acumulado do ano. O destaque entre as micro e pequenas empresas é o setor de serviços, que gerou 533 mil vagas. Apenas em junho, o segmento abriu 78 mil postos.

A construção e a indústria da transformação aparecem na segunda e na terceira posições, com 168,8 mil e 126,3 mil empregos gerados, respectivamente. No comércio, as MPE criaram 90,6 mil postos de trabalho de janeiro a junho. As médias e grandes empresas, em contrapartida, fecharam 42,8 mil vagas no período.

Fonte: Diário do Comércio

O antes e depois do 5G no varejo

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No início do ano, o iFood foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a fazer entregas por drone no Brasil. A liberação é inédita no país e, por ora, os drones farão apenas parte do trajeto levando os pedidos até uma área específica e segura para pousos e decolagens – chamada de droneporto ou dronepoint, em inglês. Lá, o pedido é coletado por um entregador do iFood que o transporta até o cliente.

A novidade retrata bem um cenário de consumo cada vez mais variado e permeado de experiências tecnológicas com ajuda de serviços móveis de alta qualidade.

Com as compras no digital acontecendo a passos largos, a presença do 5G no varejo e no país deve gerar oportunidades ao que ainda são pouco ou nada exploradas.

Muitos acreditam que o 5G seja o grande responsável pelo futuro do varejo. Será que é isso mesmo?

A Quinta Geração da internet móvel representa grandes melhorias, como a evolução na velocidade e capacidade de conexão. Isso porque o 5G se baseia em três fundamentos básicos: velocidade de 1 Gigabite por segundo, capacidade da rede que pode suportar até 1 milhão de dispositivos por quilometro quadrado e baixa latência, ou menor tempo de resposta (abaixo de 1 milissegundo).

Países da Ásia, como China e Coréia do Sul, já usufruem de servidores que permitem essa navegação ultra rápida para pessoas e coisas. Entretanto, o que temos até agora no Brasil (e na maior parte do mundo) é apenas a teoria.

Apesar de parecer simples, a implantação dessa inovação é bem burocrática. A instalação de infraestrutura – estações de rádio base, antenas e torres que transmitem o sinal da operadora para os celulares – depende de leis que mudam de cidade para cidade e deixam esse processo mais longo.

Para ilustrar, acredita-se que a demanda do 5G exigirá de quatro a cinco vezes mais antenas do que as que estão instaladas atualmente, bem como mais roteadores e muito investimento.

Mesmo assim, José Barletta, diretor de soluções e tecnologia da Worldline América Latina, aponta que é dever de todos trabalhar para que essa jornada de evolução e inovação seja a mais rápida possível. Falando em varejo, o especialista acredita que lojista e consumidor final terão vantagens com o 5G.

“A adoção de novas tecnologias para aprimorar a experiência dos clientes deve ser encarada como uma ação constante – e que não pode ficar restrita ao que acontece até o momento de se levar o carrinho até o caixa”, diz.

Tamanho poder nas mãos do consumidor contribui diretamente para o desenvolvimento do setor. Dentre as inúmeras melhorias em nosso cotidiano, Barletta destaca que os pagamentos feitos em lojas físicas e on-line, por exemplo, devem chegar a um patamar frictionless (sem atrito, em português) com a implementação de soluções com biometria, pagamentos sem cartão, uso de reconhecimento facial, aplicativos para o autoatendimento, via smartphone, entre outros.

Na prática, toda essa inovação proporciona maior conectividade e transferências de dados, rapidez na comunicação, mais facilidade para visualizar produtos e finalizar compras, menor instabilidade na rede, facilidades nos processos de pagamentos – são muitas as eficiências esperadas e que devem impactar diretamente na tomada de decisão.

Na outra ponta, a implementação da Internet das Coisas, com a conexão de aparelhos domésticos aos smartphones, promove experiências imersivas que devem ser aceleradas pelo 5G. O consumidor poderá, por exemplo, visitar uma loja virtual, “tocar” os produtos, comprar e pagar dentro do ambiente de realidade virtual, criando uma experiência única ou até receber mercadorias por drones.

Veja, de forma resumida, outros impactos esperados do 5G no varejo em geral:

– Evolução na questão técnica, como a velocidade de transmissão de dados. Fala-se no dobro da velocidade que o 4G oferece atualmente.

– Baixa latência, ou seja, uma redução significativa de tempo entre o momento que se dá início a um comado e a resposta disso. Isso pode fazer muita diferença em uma operação de compra on-line. Segundo um relatório da ReadyCloud, páginas que demoram a carregar, principalmente na hora do checkout, podem aumentar o abandono de carrinhos em 75% e derrubar a lealdade em 50%.

– Maior possibilidade de conectar mais dispositivos em uma mesma rede sem perder velocidade e qualidade.

– Maior eficiência energética, ou seja, economia de bateria de equipamentos.

– Maior acesso a celulares e outros dispositivos da casa do consumidor, como geladeira e televisão. Fala-se muito nesse tipo de tecnologia (Internet das Coisas), mas ainda não há qualidade na proposta de utilizar a internet para comandar dispositivos da casa.

– Maior uso de realidade aumentada e virtual na experiência de compra, que ainda é utilizada de forma muito inicial no varejo.

– Maior presença e uso de live commerce.

– Ascensão do metaverso e de maior interação entre as empresas e consumidores no cenário digital.

– Mais espaço para o uso de drones para a entrega de mercadorias e o aumento de dronepoints.

Fonte: Diário do Comércio

Cresce tráfego de clientes em loja de shopping e cai em loja de rua

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No auge da disseminação da covid-19, o que mais se ouvia de lojistas e consultores de varejo era que, assim como o e-commerce, a loja de rua teria um belo empurrão, e para ficar.

A partir daquele momento, o consumidor estaria bem mais disposto a comprar sem sair de casa e ou buscar o que precisa no bairro e em regiões comerciais, evitando a loja de shopping.

De fato, as vendas on-line subiram para outro patamar. Em 2021, o faturamento do setor aumentou 27% em relação a 2020, segundo levantamento da Neotrust.

Após dois anos e meio de pandemia, e com boa parte da população vacinada, no caso de lojas físicas, pesquisa da Virtual Gate revela que não é bem assim.

Neste ano, há mais consumidores indo para as lojas de shoppings do que para as de ruas, um movimento que até supera o que se via antes da pandemia do novo coronavírus.

No mês passado, o fluxo de pessoas em lojas de shoppings no país cresceu 8%, em média, sobre julho de 2021 e, em lojas de rua, caiu 6,3%.

Neste ano, o tráfego médio em lojas de shoppings é 4% maior do que o de lojas em ruas, de acordo com a Virtual Gate, que monitora cerca de 4 mil pontos de venda no país.

De janeiro a julho de 2019, o fluxo médio de pessoas em lojas de rua no Brasil era 13% maior do que o de shoppings.

SÃO PAULO

Na cidade de São Paulo, os números são ainda mais favoráveis aos centros comerciais. O tráfego de pessoas em lojas de shoppings subiu 16% e, em lojas de ruas, caiu 9%, no período.

De janeiro a julho deste ano, o movimento de pessoas em lojas de shoppings era 8% maior do que o de ruas no município de São Paulo.

Em 2019, no mesmo período, o movimento médio de pessoas em lojas de rua era 11,7% maior do que em shoppings, de acordo com a empresa de monitoramento.

“Os shoppings oferecem uma experiência mais completa para os consumidores e também mais segurança”, afirma Heloísa Cranchi, diretora-geral da Virtual Gate.

Lojistas ouvidos pelo Diário do Comércio dizem que são poucas as ruas comerciais que oferecem infraestrutura para atrair o público e, por isso, os shoppings são preferidos.

VIOLÊNCIA

“O que tenho ouvido de clientes é que os furtos e a sensação de vulnerabilidade no pós-pandemia aumentaram, refletindo diretamente no comércio de rua”, afirma Marcos Hirai, consultor especializado em expansão de redes.

Em ruas da Liberdade, bairro que atrai turistas de todo o país e de fora, as experiências dos consumidores, diz ele, são estressantes em razão da falta de limpeza e furtos.

Na região do Brás, de acordo com relatos de lojistas, diz Hirai, a probabilidade de o cliente voltar sem carteira e celular aumentou, motivo que tem levado mais pessoas aos shoppings.

Dados da Virtual Gate revelam também que o fluxo de pessoas em lojas no geral (em shoppings e em ruas) ainda não chegou ao patamar pré-pandêmico.

De janeiro a julho deste ano, o fluxo de pessoas em lojas no país subiu 45,4% em relação a igual período do ano passado, mas ainda é 30% menor do que em igual período de 2019.

Em números absolutos, 253,5 milhões de pessoas circularam em lojas no país de janeiro a julho deste ano. Em igual período de 2019 foram 372,1 milhões de pessoas.

Por região, a Sul é que registra, de janeiro a julho, a maior queda no tráfego de pessoas em lojas em relação a igual período de 2019, de 23%.

Considerando só o mês passado, o fluxo de pessoas em lojas subiu 1% sobre julho do ano passado e caiu 24,3% sobre julho de 2019.

POR SEGMENTO

O segmento do varejo que registrou maior alta no fluxo de pessoas em julho deste ano sobre igual mês do ano passado foi o de perfumaria e cosméticos, de 41,7%.

Outros aumentos no movimento de consumidores foram registrados nos setores de vestuário e calçados, de 24,7%, de livrarias, de 24%, e de utilidades domésticas, 12,6%.

As lojas de material de construção apresentaram queda de 9,4% no tráfego de pessoas, no período.

Na comparação com julho de 2019, todos os setores registraram queda no fluxo de pessoas, e a maior foi identificada em livrarias, de 48,4%.

De acordo com a diretora-geral da Virtual Gate, é provável que, a partir de outubro, o fluxo de pessoas aumente nas lojas em razão da Black Friday e da proximidade do Natal.

“A queda no fluxo em comparação com 2019 deve diminuir mês a mês, mas não deve chegar aos números de 2019, devendo ficar 15% a 20% abaixo”, diz ela.

É bom lembrar que aumento no tráfego de pessoas não significa mais vendas, especialmente agora que as condições macroeconômicas do país não são favoráveis ao consumo.

“O fluxo não traduz as vendas, principalmente porque o cliente está sem dinheiro”, diz Elvimar Martins, franqueado com sete lojas da Constance, rede de calçados femininos.

“O tíquete médio subiu em relação a 2019. Se descontar a inflação, o faturamento das lojas está de 20% a 25% menor do que o de 2019”, afirma.

Diferentemente do que acontece em restaurantes, quando um cliente entra, come e paga a conta, diz ele, em uma loja de roupas ou calçados ele entra, olha, e pode sair sem levar nada.

“Estamos fazendo das tripas coração para aumentar a conversão em vendas.” Isto é, fazer com que o cliente entre na loja e compre.

De acordo com a Virtual Gate, neste ano, no setor de vestuário, a taxa de conversão é de 16,5%, em média.

Isto é, de cada 100 pessoas que entram numa loja, 16 compram. Em 2019, este número chegou a 13 e, em 2021, a 19.

Em suas lojas, diz Martins, a taxa de conversão é um pouco maior do que a média, de 18%.

“Sapato é um produto que as mulheres compram mais do que precisam porque é um item de moda. Nosso treinamento é para que a cliente volte sempre à loja.”

Quando aumenta o fluxo no caso de uma venda assistida, como em lojas de roupas, de acordo com Heloisa, geralmente a conversão cai.

Se há fila para pagar, há desistência da compra, que também ocorre quando o cliente vê que não está sendo bem atendido.

“Com a pandemia, os lojistas reduziram o quadro de funcionários. Se aumenta o movimento na loja, clientes acabam não sendo bem atendidos”, afirma.

Para aumentar a taxa de conversão, de acordo com Heloisa, os lojistas não podem perder a oportunidade e focar no atendimento, receber muito bem o consumidor.

“A experiência para o cliente não é ter uma loja toda tecnológica, cheia de luzes, som e ação. O que o cliente quer e ser bem atendido e encontrar o que precisa.”

Vale a pena, diz ela, identificar quais os horários de maior movimento na loja e estar preparado para dar atenção a todos os que entram.

Martins, franqueado da Constance, diz que está treinando à exaustão as funcionárias de suas sete lojas para que não percam venda.

Se a conversão ficar acima de 18%, funcionários recebem prêmios em dinheiro.

A Constance também possui uma ferramenta que permite às vendedoras entrar em contato com clientes, por meio do WhatsApp, para oferecer produtos e ou chamá-las para as lojas.

Fonte: Diário do Comércio

Congresso da Fenafar elege nova diretoria e aprova Carta de Salvador

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A Plenária final do 10º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), realizada neste sábado (06), em Salvador (BA) aprovou por unanimidade a ‘Carta de Salvador’ e reelegeu Fábio Basílio, do Sindicato dos farmacêuticos do Estado de Goiás (Sinfar-GO), o novo presidente. Na ocasião, também foi empossada a direção que estará no comando da entidade no próximo triênio 2022/2025.

‘O Trabalho Farmacêutico e a Ciência em Favor da Vida no Brasil do Século XXI’ foi o tema do congresso iniciado nesta quarta-feira (3). Foram debatidas as primeiras questões sobre o desabastecimento de vacinas e medicamentos básicos; a possibilidade de venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados e similares, o programa de saúde da família com a presença de farmacêutico na equipe; e a crise na saúde gerada com a pandemia de Covid-19.

Já na quinta-feira (4), a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) ministrou a palestra magna. A parlamentar, farmacêutica de formação, preside a Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica na Câmara dos Deputados e é uma das construtoras, junto com as entidades farmacêuticas brasileiras, das grandes batalhas travadas pela categoria ao longo dos anos. A mais recente foi a luta pelo piso salarial nacional, aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família com atuação decisiva da deputada.

Durante a palestra, questões relacionadas à crise do capital e os impactos no mundo do trabalho; o movimento sindical no Brasil; o mercado farmacêutico brasileiro; a organização dos farmacêuticos e suas relações de trabalho; a Política Nacional de Saúde e Assistência Farmacêutica e a formação e educação farmacêutica, também foram apresentadas e discutidas.

As atividades reuniram, em um mesmo espaço, profissionais farmacêuticos, estudantes, palestrantes, especialistas, professores, pesquisadores e diretores da Federação, buscando dar capilaridade abrangência e efetividade aos todos os assuntos em debate.

Os membros de entidades como, o Conselho Nacional de Saúde (CNS); Conselho Federal de Farmácia (CFF); Conselho Regionais de Farmácia; Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH); Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e da executiva nacional dos estudantes de Farmácia também participaram das mesas de debates junto a representantes de universidades, sindicatos e associações classistas.

Na ocasião, Ronald Santos, que deixa a presidência após dois mandatos a frente Federação que representa todos os farmacêuticos e farmacêuticas do Brasil recebeu uma placa em homenagem com a frase de Bertolt Brecht. ‘Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que lutam durante toda a vida, esses são imprescindíveis.’

Carta de Salvador

Dirigida aos profissionais da classe, brasileiros e brasileiras, a Carta de Salvador apresenta suas diretrizes de gestão para o próximo triênio, consonantes com o que se espera para o Projeto Social de Desenvolvimento e Soberania Nacional, além de expor a posição da categoria sobre a atual situação do país. ‘Dizemos NÃO aos retrocessos autoritários. Renunciamos ao ódio, à intolerância e ao conservadorismo moral. Apoiamos as instituições democráticas, temos confiança no sistema de votação eletrônica, e respeitamos os resultados das eleições’, diz trecho do documento.

O grupo também se posiciona sobre as eleições de outubro, ao enfatizar que ‘no contexto que se aproxima, eleger Lula é um passo imprescindível para a defesa do SUS, da saúde pública e do trabalho farmacêutico. Também precisamos eleger mulheres e homens para o Congresso Nacional e para a Assembleias Legislativas, que sejam comprometidos com a democracia, com a soberania nacional, com a ciência e tecnologia em saúde e a assistência farmacêutica como direito humano, com a segurança e soberania alimentar, com a vida, com o trabalho decente e com um país para todos e todas.’

Leia a íntegra:

Carta de Salvador – Os participantes do 10º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar – Dra. Maria de Lourdes Gomes de Castro Soares, ocorrido nos dias 03 a 06 de agosto de 2022, na cidade de Salvador, vêm a público lançar a Carta de Salvador. Esta carta expressa as discussões ocorridas durante o congresso cujo temário foi ‘O Trabalho Farmacêutico e a Ciência em Favor da Vida no Brasil do Século XXI’.

Como trabalhadores reafirmamos nosso compromisso de luta pela paz. Somos contrários a todas as guerras e conflitos, sejam de ordem econômica, social, política e religiosa. Acreditamos na democracia, respeitamos a autodeterminação dos povos, e que todos e todas têm o direito a viver em paz e resolver os seus conflitos internos com diálogo, sem violência e sem interferência.

Desde o golpe de 2016, vivenciamos ataques ao Estado Democrático de Direito, tão duramente conquistado pela sociedade brasileira em 1988.

No Brasil, muito além da crise sanitária social, agravada pela pandemia da Covid-19, vivemos em um país com profundas desigualdades sociais, carente em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública e principalmente devido a condução fascista do governo federal frente à pandemia e o caráter lesa-pátria das classes dominantes, que nos trouxeram à barbárie.

Chegamos à trágica marca de 680 mil vidas perdidas pela COVID-19; praticamente todos os estados com as UTIs e leitos no limite da capacidade; o desabastecimento de insumos, medicamentos e demais tecnologias, que tende a agravar ainda mais o cenário. As trabalhadoras e os trabalhadores da saúde vivenciam exaustão emocional e física, muitos estão submetidos a contratos de trabalho precários e ainda enfrentam em diversos casos escassez e a baixa qualidade de equipamentos de proteção individual (EPIs).

O projeto de nação soberano, passa pela participação e escuta popular nos centros de decisão, com a implementação de políticas públicas, que alcancem toda a população, sem distinção de gênero, raça, religião ou nível social.

O Sistema Único de Saúde – SUS traz em si o conceito ampliado de saúde, entendendo-a como direito e não uma mercadoria. Que agrega o cuidado integral e que pressupõe um projeto de nação democrático. Modelo de desenvolvimento social e político, e pode ser o propulsor de uma política econômica soberana, se consolidada pelo Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS).

Consideramos fundamentais: a produção nacional de medicamentos preferencialmente com os laboratórios oficiais; e investimentos públicos como as parcerias para o desenvolvimento produtivo que atendam a integralidade e demandas do SUS, contribuindo para o fortalecimento da estratégia de saúde da família com a participação da profissão farmacêutica nos serviços públicos e ou privados conforme expresso na Lei 13021/2014, que define a Farmácia como estabelecimento de saúde.

As Políticas Públicas de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, Assistência Farmacêutica, Medicamentos e Vigilância em Saúde, são norteadoras do trabalho farmacêutico. Representam, também, uma oportunidade concreta de valorizar o trabalho farmacêutico, envolvido em todos os fluxos e etapas de execução das políticas, e em todos os ciclos de vida das pessoas. Mas é preciso ainda ampliar esse escopo e agregar uma política pública que norteie os serviços de diagnósticos e análises, sendo estes de interesse público e demandados pelo SUS.

Defendemos a revogação da Emenda Constitucional nº 95 (EC-95), com a garantia do aumento do orçamento público, possibilitando o acesso a serviços públicos essenciais de qualidade.

A profissão farmacêutica, mais uma vez, tem lado: o lado do povo brasileiro. E neste processo os sindicatos são os instrumentos fundamentais para responder às mudanças e para enfrentar os desrespeitos e as flexibilizações dos direitos trabalhistas. Para isso, são necessárias inovações, estratégias de luta, de mobilização e de financiamento das organizações sindicais.

Dizemos um basta, às jornadas extenuantes, às situações de precarização do trabalho, e aos salários que não correspondem à nossa formação profissional. Nossas forças estão concentradas na defesa de uma remuneração justa e adequada às funções profissionais, para o qual o nosso trabalho nos exige. Conquistar uma justa reparação salarial bem como uma jornada de trabalho de 30 horas, adequada às nossas responsabilidades frente à saúde da população, seja no setor público e ou privado, serão nossas bandeiras de luta.

Chegamos em 2022, ano eleitoral, de oportunidade, de mudanças, e um brilho ilumina a esperança, e temos fé em um futuro melhor, onde a reconstrução do país é urgente. Orientados por Paulo Freire, nossas divergências nos unem e estamos lado a lado para enfrentarmos os nossos antagônicos, em defesa da ordem democrática, com respeito ao pacto constitucional de 1988. Neste sentido, defender programas de geração de empregos e distribuição de renda para vencer a pobreza com justiça social, sustentabilidade, liberdade e democracia significa valorizar o trabalho das farmacêuticas e dos farmacêuticos.

Dizemos NÃO aos retrocessos autoritários. Renunciamos ao ódio, à intolerância e ao conservadorismo moral. Apoiamos as instituições democráticas, temos confiança no sistema de votação eletrônica, e respeitamos os resultados das eleições.

No contexto que se aproxima, eleger Lula é um passo imprescindível para a defesa do SUS, da saúde pública e do trabalho farmacêutico. Também precisamos eleger mulheres e homens para o Congresso Nacional e para a Assembleias Legislativas, que sejam comprometidos com a democracia, com a soberania nacional, com a ciência e tecnologia em saúde e a assistência farmacêutica como direito humano, com a segurança e soberania alimentar, com a vida, com o trabalho decente e com um país para todos e todas. Que combatam o racismo, a intolerância religiosa, o patriarcado, a LGBTQIAP+fobia, o capacitismo, a aporofobia, a violência aos povos indígenas e todas as formas de violência e aniquilação do/a outro/a; e à desinformação (fake news).

Dirigida aos farmacêuticos e farmacêuticas e ao povo brasileiro, esta CARTA manifesta suas diretrizes de gestão para o triênio 2022/2025, que estão em consonância com o que esperamos para o Projeto Social de Desenvolvimento e Soberania Nacional:

Derrotar o projeto fascista e o grupo político que ocupa atualmente os espaços de poder da República, através do envolvimento das entidades farmacêuticas em um novo projeto nacional de desenvolvimento socialmente referenciado com a eleição de candidatos que melhor defendam esse projeto;

Defender a ciência e a autonomia universitária garantindo o incentivo às pesquisas e extensão nas universidades, custeando equipamentos e estudos para que a pesquisa volte a crescer, com o fortalecimento das políticas de assistência estudantil com o objetivo de ampliação do número de profissionais farmacêuticos no SUS, além de melhores condições de trabalho;

Incentivar e fortalecer as estruturas de assistência farmacêutica nos estados e municípios; possibilitando o acesso às informações confiáveis sobre o trabalho farmacêutico, a ciência, as tecnologias e inovações em saúde;

Lutar por legislações que ampliem e garantam a presença do profissional farmacêutico em locais estratégicos para o desenvolvimento da ciência, tecnologia, inovação em saúde e assistência farmacêutica;

Lutar contra a mercantilização do medicamento, estes devem ser considerados bens públicos, de interesse social, utilizados com racionalidade, e apropriados às condições clínicas dos pacientes;

Qualificar o processo de negociação, com mesas permanentes junto ao setor patronal, identificando e valorizando empresas que melhor cumpram as legislações, acordos e convenções, em conjunto com sindicatos de outras categorias;

Lutar pela realização de concursos públicos para inserção de farmacêuticos com vínculos estatutários no SUS, valorizando as residências multiprofissionais, com pisos, jornadas e carreira que valorizem os trabalhadores;

Desenvolver novas estratégias de participação, com o objetivo de mobilizar e sensibilizar a categoria em torno das pautas sindicais;

Criar, implementar e monitorar a aplicação de mecanismos para diminuição e extinção dos diversos tipos de assédio e discriminação (gênero, orientação sexual, estética, deficiência, local de origem, político e ideológico, dentre outros) como forma de promover a igualdade de oportunidade e tratamento dos empregos no âmbito de atuação da categoria e sociedade civil;

Fortalecer a frente parlamentar mista em defesa da assistência farmacêutica a fim de garantir a aplicação e regulamentação da lei 13021/14 e de todas as demais pautas afins;

Defender a saúde como propulsora da reconstrução econômica nacional;

Fomentar o debate sobre a revisão da lei de patentes;

Reafirmar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) como política norteadora de políticas setoriais;

Garantir o fortalecimento do sistema de informação da assistência farmacêutica e vigilância em saúde;

Lutar contra a mercantilização da educação farmacêutica, incluindo o emprego da modalidade EaD, de forma a prevenir a deterioração da qualidade da formação;

Lutar pela revisão dos critérios para abertura e do sistema de avaliação dos cursos de graduação em Farmácia, envolvendo o controle social do SUS, entidades estudantis e as entidades profissionais, de forma a assegurar que a formação reflita as necessidades sociais e fortaleça a identidade profissional;

Lutar pela inserção do controle social, entidades estudantis e profissionais, em especial os sindicatos, na discussão da formação em nível graduação e de pós-graduação (Stricto sensu e residências);

Atuar no aprimoramento das políticas públicas para melhorar as condições da formação dos farmacêuticos (ex. fomento de bolsas; saúde mental discente; carga horária discente);

Lutar pela efetivação da formação cultural dos farmacêuticos (ex: a atenção à saúde das pessoas trans ou outras políticas afirmativas) e da formação política dos farmacêuticos (ex: para compreensão do papel e importância dos sindicatos), com o propósito de fortalecer a luta da categoria e valorizar o trabalho e os trabalhadores farmacêuticos;

Articular o desenvolvimento das políticas públicas de educação e da saúde, no sentido de valorização da profissão farmacêutica, promovendo a integração entre a formação e as políticas públicas de saúde, incluindo o desenvolvimento da assistência farmacêutica, dos serviços farmacêuticos, complexo industrial da saúde, a pesquisa e desenvolvimento, as análises clínicas, para desenvolvimento da política farmacêutica em nosso país, e fortalecimento do SUS e da soberania nacional.

Fonte: Vermelho

Rugas, marcas e mais: como tratar 9 alterações estéticas comuns

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É inevitável, conforme o tempo passa, o nosso rosto muda. É comum observar o aparecimento de rugas, manchas e linhas de expressão. O processo natural de envelhecimento provoca alterações estéticas que precisam de atenção e cuidados especiais.

Por esses motivos, especialistas da área montaram uma espécie de dicionário de reclamações estéticas com seus respectivos tratamentos. No jargão popular, além das rugas, algumas condições foram apelidadas de bigode chinês, pés de galinha e bochechas de buldogue. É bem provável que você já tenha ouvido falar delas. Mas, o que talvez ainda não saiba, são os procedimentos recomendados para tratá-las. Confira:

Pés de galinha

Os pés de galinha são rugas que surgem ao redor dos olhos como os primeiros sinais de envelhecimento. ‘Isso porque a pele ao redor dos olhos é mais fina, possuindo em torno de 1mm de espessura. Logo, a pele dessa região é muito mais sensível aos danos externos, como a radiação solar, além de também estar sob constante ação da mímica facial, que é o que causa os pés de galinha’, destaca a Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Rugas Wi-Fi

As rugas Wi-Fi ou rugas de acordeon são formadas por um conjunto de linhas verticais ao lado da boca quando sorrimos que se assemelham ao símbolo do Wi-Fi ou ao instrumento sanfonado acordeon.

‘A idade é uma das principais causas desse tipo de rugas, já que os movimentos repetitivos forçam o nascimento de linhas na pele da região devido a diminuição na quantidade e a qualidade das fibras de colágeno e de elastina, proteínas responsáveis pela elasticidade e sustentação da pele.

A exposição solar sem proteção também está ligada a esse tipo de ruga, uma vez que a radiação enfraquece a pele e suas estruturas’, destaca Dr. Mário Farinazzo, cirurgião plástico membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Já os injetáveis, principalmente os bioestimuladores de colágeno, são uma das melhores opções para o tratamento dessas alterações.

‘Os bioestimuladores de colágeno têm uma ação muito interessante de estímulo da produção natural de colágeno no local onde são aplicados. Como o efeito é gradual, o resultado completo aparece após alguns meses de forma muito natural.

Bigode chinês

Os sulcos nasogenianos, popularmente conhecidos como bigode chinês, são traços que se formam entre as bochechas e o lábio superior. ‘Os sulcos que vão do canto do nariz às extremidades da boca são causados pela absorção de compartimentos de gordura da região malar, ou seja, das maçãs do rosto, devido ao processo de envelhecimento.

Esses sulcos ainda podem se estender do canto da boca até o queixo’, explica a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Mas a situação pode ser facilmente resolvida com preenchedores injetáveis de ácido hialurônico, que agem devolvendo o volume para áreas da face onde a gordura foi absorvida.

‘O procedimento preenche os compartimentos de gordura do rosto que perderam o volume com a idade e, por isso, causaram a queda das estruturas da face, formando os sulcos nasogenianos. Então, o preenchimento da região malar devolve o volume e levanta o rosto, melhorando a profundidade do bigode chinês.

Mas o resultado não é definitivo, durando cerca de um ano, período após o qual o procedimento pode ser realizado novamente’, afirma a cirurgiã plástica. Em casa, o uso de cosméticos com ação preenchedora é recomendado, principalmente aqueles que contam com os ativos SWT-7 e Adipofill, ressalta a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gestora técnica da Biotec Dermocosméticos.

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Bochechas de buldogue

As bochechas de buldogue nada mais são que o resultado do surgimento de flacidez nas bochechas devido a fatores como radiação ultravioleta, poluição, tabagismo e gravidade. ‘As fibras de colágeno e e elastina evitam que a pele fique com aspecto flácido devido à gravidade.

Porém, como as células que produzem estas fibras diminuem com o passar do tempo, assim como o ácido hialurônico em que elas estão mergulhadas, o colágeno e a elastina passam a não ter mais força contra a gravidade, o que acaba deixando a pele flácida e resultando no efeito bochecha de buldogue, onde o formato de triângulo invertido que o rosto tem quando somos jovens torna-se um triângulo comum’, diz o Dr. Mário Farinazzo.

Em casos mais leves, o problema pode ser combatido através da aplicação de bioestimuladores de colágeno e preenchedores injetáveis. Porém, em casos mais graves, em que o grau de flacidez é alto, pode ser necessária a realização de uma cirurgia de lifting facial, também conhecida como ritidoplastia.

‘O lifting facial consiste no reposicionamento de tecidos como musculatura, gordura e pele para amenizar rugas e flacidez e recuperar os contornos faciais. O procedimento tem como objetivo deixar o rosto com aspecto mais descansado, saudável e o mais natural possível, sem parecer que foi operado’, explica o cirurgião.

Queixo duplo

O queixo duplo, também conhecido como papada, pode ser formado por uma grande diversidade de fatores. ‘A papada pode ser originada por acúmulo de gordura na região, flacidez da musculatura, excesso de pele ou ainda uma deficiência no queixo.

Alguns pacientes podem ter o queixo pequeno, o que impacta na sua projeção e, consequentemente, favorece o acúmulo de gordura e tecido na papada’, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Logo, o tratamento do queixo duplo vai depender da causa do problema. ‘Quando a papada é causada por acúmulo de gordura na região, por exemplo, podemos optar pela lipoaspiração de mento ou pela criolipólise, enquanto nos casos em que a causa é flacidez na musculatura ou excesso de pele, precisamos aproximar a musculatura e retirar o excesso de pele através da cirurgia de lifting facial.

Por fim, quando o problema está no queixo do paciente, a solução é a mentoplastia, que é a cirurgia plástica de correção em caso de queixos retraídos, ajudando assim a eliminar a impressão de queixo duplo’, destaca o especialista.

Segundo ele, esses procedimentos são feitos em hospital, não têm contraindicação desde que o paciente tenha boas condições clínicas e exames pré-operatórios normais e geralmente têm alta no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte, conferindo grande benefício estético para a região.

Aranhas vasculares

Popularmente conhecidas como aranhas vasculares, as telangiectasias são os vasinhos que surgem no rosto. ‘A predisposição individual é o principal fator ligado ao surgimento das telangiectasias, mas existem outros, incluindo envelhecimento, exposição ao sol, gravidez, rosácea, uso de cremes à base de corticoide e até mesmo uso excessivo de peelings químicos’, diz a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

O uso de laser Nd Yag 1064 ou luz pulsada é capaz de resolver o problema. ‘A luz pulsada trata a grande maioria dos vasinhos de face. Mas o Laser Nd Yag 1064 é o que existe de mais específico para solucionar essas lesões, apresentando maior efetividade no tratamento. No procedimento são realizados disparos de laser que agem no sangue dentro do vaso, queimando-o por dentro, o que leva ao seu fechamento’, explica.

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Códigos de barra

Os códigos de barra são as rugas periorais, ou seja, linhas que se formam ao redor da boca devido a movimentação da musculatura para realizar movimentos como fumar. ‘Inicialmente, esses hábitos geram pequenas demarcações momentâneas na região perioral devido a movimentação da musculatura.

Porém, com o passar do tempo, essas contrações musculares, combinadas ao envelhecimento cutâneo natural, marcam a pele definitivamente e fazem com que essas linhas, que apareciam apenas com a realização do movimento, tornem-se estáticas, ficando evidentes mesmo com os lábios em repouso e marcando precocemente essa região com sinais do envelhecimento’ explica o Dr. Mário Farinazzo. ‘O laser aquece sem queimar.

A temperatura em tecidos mais profundos chega a 60ºC, ocorrendo assim uma desnaturação do colágeno. A partir daí, há a formação de novo colágeno cicatricial, que é mais forte, no local. Então é possível melhorar o aspecto dos lábios e as ruguinhas ao redor’, afirma a Dra. Ana Paula Urzedo, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Cara de brava

A ‘cara de brava’ que muitas pessoas reclamam é causada pelas linhas glabelares, também conhecidas como rugas ’11’. ‘As linhas glabelares são as duas linhas verticais que se formam entre as sobrancelhas, região conhecida como glabela.

Elas se parecem exatamente com o número 11 e geralmente são causadas por franzir as sobrancelhas repetidamente, o que os torna um excelente exemplo de rugas dinâmicas’, destaca a Dra. Roberta Padovan, dermatologista.

Por serem causadas devido a mímica facial, um dos tratamentos mais eficazes para esse tipo de ruga segue sendo a aplicação de toxina botulínica. ‘A toxina botulínica paralisa temporariamente as contrações musculares responsáveis pelas rugas dinâmicas, relaxando os músculos sob a pele para evitar que se dobre e forme essas linhas’, explica a médica.

Nariz de coelho

O nariz de coelho consiste em pequenas rugas ligeiramente diagonais nos dois lados do nariz que começam no canto interno do olho. ‘São linhas de expressão que aparecem quando as pessoas sorriem ou falam. A contração constante do músculo nasal vai deixando marcas que, com o tempo, se aprofundam e viram permanentes, independentemente da expressão ativa.

É uma das causas comuns para o problema é o uso exagerado de toxina botulínica na região da testa, pois os músculos de ambos os lados do nariz ficam hiperativos com o sorriso para compensar a falta de movimento na testa’, afirma Dra. Beatriz Lassance. Mas a médica explica que a toxina botulínica também é o tratamento mais eficaz para essas alterações.

‘A aplicação de toxina botulínica nesses casos é bastante simples. Demarcamos o local e fazemos um pontinho de cada lado do nariz. Os resultados são notados após três dias e continuam a melhorar nos dias seguintes. Mas não são permanentes, durando, geralmente, cerca de quatro meses’, finaliza a cirurgiã plástica.

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Fontes: Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Roberta Padovan, dermatologista. Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica, Dr. Mário Farinazzo, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Paolo Rubez,cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e Maria Eugenia Ayres, farmacêutica.

Fonte: Saúde em Dia 

‘Empreender é um desafio e uma caminhada que se constrói todos os dias’, afirma sócio-proprietário da HD Cosméticos

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Já está disponível o peticionamento eletrônico para processos relacionados a produtos cosméticos no Sistema Solicita.O Arte de Empreender deste sábado (6), com Ricardo Brunetto, conversou com Diego Henrique Hentges, sócio-proprietário da HD Cosméticos, uma loja especializada em perfumaria importada premium localizada no Centro de Lajeado.

Então representante comercial e gerente de vendas, o empreendedor começou a trabalhar com distribuição e representação de cosméticos. Primeiro ele iniciou com uma distribuidora com produtos voltados a salões de beleza, há seis anos, e depois ampliou sua atuação com a HD Cosméticos para o consumidor final, no varejo, há um ano.

O empreendimento hoje tem um mix com cerca de 10 mil itens. Conforme Hentges, prima pela credibilidade, com produtos de procedência, qualidade e valor agregado. Os próximos passos da HD Cosméticos são o desafio da expansão ao Distrito Federal (a filial deve entrar em operação nos próximos 60 dias) e a entrada no comércio eletrônico, o e-commerce.

Para Hentges, ‘venda é relacionamento’, e depois que o cliente adquire, o produto fala por si. No seu entendimento, ‘empreender é um desafio que traz muitas inseguranças e é uma caminhada que se constrói todos os dias’, ressalta, sobre a dinâmica de mercado.

Saiba mais

A HD Cosméticos e Perfumaria Importada fica localizada na Avenida Benjamin Constant, n° 1564, no Centro em Lajeado. O seu telefone de contato é (51) 9 9763-4379.

Siga nas redes sociais @hdcosmeticos_loja e conheça a linha de perfumaria, cosméticos, makeup e produtos para salão de beleza.

Fonte: Independente AM

Grupo Panvel abre vagas de estágio e nível médio e superior

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Panvel oferece 310 vagas de emprego em abrilO Grupo Panvel anunciou que possui oportunidades de trabalho em diversos setores das empresas farmacêuticas, com vagas de emprego, tanto em estágio para aqueles que estão atrás do primeiro emprego, como profissionais de nível médio e técnico em diversas unidades da rede.

Esta empresa é uma rede de farmácias que vende em diversas regiões do Brasil. Existem várias posições abertas considerando a estabilidade financeira e os muitos benefícios de incluir os seguintes recursos.

Vagas de emprego

Acompanhe as principais informações sobre a Panvel e as vagas anunciadas nesta semana:

Auxiliar de Logística

Coordenador de Contas a Pagar e Receber

Analista Financeiro

Engenheiro de Qualidade de Software

Analista Fiscal

Assistente Administrativo

Assistente de Atendimento

Consultor de Beleza

Estagiário em Comercial/ Trade

Líder de Logística

Farmacêutico

Fiscal de Loja

Operador de Atendimento

Gerente Farmacêutico

Subgerente de Filial

Técnico de Manutenção Industrial.

Inscrições

Para fazer parte do processo seletivo da Grupo Panvel, os candidatos podem preencher as informações solicitadas diretamente no site de inscrição. São várias oportunidades com muitos benefícios. Basta seguir as orientações da página e cadastrar currículo atualizado.

Conheça a empresa

Em mais de 40 anos de história, a Panvel é reconhecida como sinônimo de bem-estar e beleza, onde os clientes não encontram apenas uma farmácia que comercializa medicamentos, mas também um espaço com amplo portfólio de higiene e beleza com diversas opções, ambientes planejados e atendimento de qualidade.

Com um forte projeto de expansão e crescimento constante, a rede possui mais de 4 mil colaboradores e mais de 400 lojas distribuídas por diversas cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Fonte: Brasil 123

Mercado farmacêutico segue em alta no Espírito Santo em 2022

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Após a pandemia e a necessidade do ramo de farmácia, o número de profissionais que tiraram o registro na profissão triplicou. Segundo o Conselho Regional de Farmácia no Espírito Santo (CRF), somente em 2021, o registro foi dado há 579 pessoas em todo o estado.

Segundo a Coordenadora do curso de Graduação em Farmácia da faculdade Unisales, Christiane Curi Pereira, de 38 anos, explica que a alta empregabilidade, fez com que houvesse um aumento na procura do curso. ‘Temos tido um crescimento na procura de estudantes pelo curso e acreditamos que um motivo é sua alta empregabilidade nos últimos anos, o que tem relação com a maior valorização da atuação do profissional pela população e pelo mercado’, destaca.

Para ela, as áreas de atuação que são importantes para os farmacêuticos são a de manipulação de medicamentos e cosméticos, indústrias de medicamentos e cosméticos, laboratórios de análises clínicas, hospitais, consultórios para atendimento farmacêutico, fitoterapia, homeopatia, acupuntura, saúde estética e análises toxicológicas.

De acordo com dados da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo (JUCEES), em 2021, o setor farmacêutico varejista registrou 411 empresas abertas e 198 fechadas. Em relação ao mesmo ano, o setor farmacêutico atacadista registrou 129 empresas abertas e apenas 28 foram fechadas.

Na Grande Vitória, em relação aos 12 meses de 2021, foram registradas 196 abertas empresas do ramo varejista, contra 81 empresas fechadas do mesmo ramo. Sobre o ramo atacadista, foram registradas, 100 empresas abertas e 23 fechadas.

Em 2022, conforme relata a Junta Comercial, o setor farmacêutico varejista registrou 247 empresas abertas e 133 fechadas em todo o Estado. Em relação ao mesmo ano, o setor farmacêutico atacadista registrou 55 empresas abertas e apenas 31 foram fechadas.

Já na Grande Vitória, até 29 de Julho, foram registradas 123 abertas empresas do ramo varejista, contra 60 empresas fechadas do mesmo ramo. Sobre o ramo atacadista, foram registradas 42 empresas abertas e 22 fechadas.

A estudante de farmácia, Ana Elise Tavares Mata, 18 anos, está no segundo período de farmácia. Segundo a jovem, ela decidiu entrar no curso por ter um mercado de trabalho muito extenso e rentável. Em relação aos estudos, a recém estudante explica que seus estudos têm sido cada vez mais interessantes e abrangentes.

Ana Elise ressalta que antes de entrar no curso, não imaginava que o mercado de trabalho abrangia tantas áreas, nem tão diferentes ao mesmo tempo. ‘Na prática a gente percebe que tem que estudar bastante pra ir além do que a faculdade ensina’, conta.

A estudante diz que apesar do mercado ser ótimo, há um despreparado muito grande nos farmacêuticos já formados em que não tem interesse de continuar se esforçando para se tornar bons profissionais. ‘O contra na minha profissão com toda certeza é carga horária trabalhada, principalmente dentro de drogarias’, explica.

Sobre o futuro, a jovem explica que apesar da área mais procurada no curso ser a de estética, pretende seguir a hospitalar. ‘O que eu mais gosto na minha profissão, é o atendimento ao cliente, onde pode ser realizado as indicações de medicamentos’, conclui.

Atuando no mercado farmacêutico, há menos de um ano. A farmacêutica, Bárbara Brau Moraes, 26 anos, explicou que o que tem visto no mercado capixaba um crescimento alto do uso de medicamentos, principalmente medicamentos psicossomáticos. Para ela, o lado positivo de trabalhar na área, é que o mercado é muito amplo e sempre terá uma área atuante.

Atualmente, a jovem explica que para ela, o melhor local de trabalho, é a área hospitalar. ‘Sou apaixonada pela área hospitalar, mas a quem diga que o melhor a se trabalhar é a área industrial, justamente pelas horas trabalhadas e o salário ser mais alto. O que eu mais gosto da minha profissão é cuidar do próximo, poder usar meu conhecimento a favor disso, pois não é apenas um fármaco ou medicamento, mas sim trazer uma solução.’

Apesar dos elogios à profissão, a farmacêutica faz uma ressalva sobre o mercado. Para Bárbara, a profissão tem carga alta de jornada de trabalho e o piso salarial é defasado. Mas com o novo aumento, a situação tem melhorado.

MERCADO FARMACÊUTICO

Nos últimos anos, o Espírito Santo viveu um salto muito grande no mercado farmacêutico. Segundo o ex-presidente do CRF, farmacêutico e professor de graduação e pós graduação em farmácia da UVV, Luiz Carlos Cavalcanti, de 50 anos, realmente nos últimos 5 anos verificamos um salto no número de farmácias no ES, em especial na Grande Vitória. Observamos a abertura de muitos Pontos de Venda (PDVs) pertencentes principalmente a grandes redes nacionais.

‘É interessante notar que a população identifica e até brinca com isso haja visto o grande número de ‘memes’ em redes sociais que com humor passam a mensagem que se você sai de casa para trabalhar de manhã, quando volta à noite no mesmo dia tem uma farmácia no lugar onde ficava sua casa’, ressaltou.

Ainda de acordo com o farmacêutico, estas grandes redes nacionais são verdadeiras SA e precisam atender ao seu planejamento estratégico e dar retorno aos acionistas. ‘Elas têm uma meta de crescimento anual que inclui a abertura de novos PDVs, sendo este um dos motivos para tantas novas lojas, muitas vezes extremamente próximas umas das outras’, pondera.

Mas devido ao crescimento de redes nacionais no Espírito Santo. Para o professor Luiz Carlos, também houve um crescimento do associativismo entre os pequenos empreendedores como forma de tentar sobreviver neste mercado muito competitivo. ‘As farmácias nos últimos anos deixaram de ser apenas locais onde as pessoas doentes procuravam um alívio ou a cura para seus males, elas se tornaram locais de promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida, além de locais de conveniência onde muitos produtos do dia a dia podem ser encontrados.’

Após ter atuado durante quatro anos, em drogarias, Jefferson Tavares dos Santos, de 35 anos, se tornou residente em Saúde Coletiva na Prefeitura de Vila Velha. Dentro do mercado capixaba, Tavares tem observado o aumento de qualificação dos profissionais já inseridos no mercado. ‘E inclusive no momento saí do meu emprego e estou passando por uma residência que é uma especialização em vigilância em Saúde em busca de novos cargos e áreas de atuação’, relata.

Para ele, o mercado farmacêutico tem crescido muito. ‘É um mercado que está sempre em expansão, e a cada dia surgem novas áreas de atuação para o farmacêutico. A estética é a queridinha do momento, no mercado capixaba’. Em relação aos prós da profissão, Jefferson explica que a área de atuação do farmacêutico é bem ampla, é um curso que traz muita informação e bagagem para concurso, além da visão crítica é claro, tem um piso salarial estabelecido, todo ano tem reajuste salarial e sempre tem vaga de emprego.

‘Minha dica para quem está entrando na profissão é seja proativo e estude porque farmácia é um curso que tu precisa tá sempre lendo e se mantendo informado, seja sobre novas tecnologias de saúde, sobre novos medicamentos, sobre alimentos ou sobre doenças.’ ressaltou Jefferson.

Para os estudantes de graduação do curso de farmácia, o profissional diz que é importante viver a maior quantidade de áreas durante o estágio. ‘Vivenciem a maior quantidade de áreas de estágio, para que vocês consigam depois já ter noção de qual área querem ir ou não, afinal o farmacêutico possui 131 áreas para atuar.’

PANDEMIA

Apesar das farmácias terem sido menos atingidas na pandemia. Para Luiz Carlos, elas estão sofrendo os impactos da pandemia também. A inflação, presente no mundo todo, tem reduzido o poder de compra da população.

‘A pandemia iniciada em 2020 foi um desafio para todos e para as empresas também, mas podemos dizer que as empresas da área de saúde e do setor farmacêutico lucraram ou sofreram menos os impactos pois a procura da população por estes estabelecimentos foi grande, contudo a pandemia dizimou muitas empresas, empregos e renda o que faz com que as pessoas tenham que priorizar o que consomem’, explicou o professor.

Fonte: ES Hoje