Uma década premiada na Ipsos

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Uma década premiada na Ipsos

A um mês de completar uma década na Ipsos, Cassio Damacena foi promovido ao cargo de líder da divisão de healthcare da companhia no país. Anteriormente, o executivo ocupava a posição de diretor de contas.

Damacena será responsável pelas pesquisas sobre o mercado de saúde e por gerenciar o relacionamento com toda a cadeia de stakeholders do setor.

Administrador de formação, tem MBA em marketing farmacêutico e é pós-graduado em pesquisa de marketing e de mercado pela USP e pela FESP.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutica

Promoção no marketing da Sanofi

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Promoção no marketing da Sanofi

A Sanofi promove Fabio Roble à liderança na área de marketing para as divisões de gripe, meningite e endemias. Ele comandava o mesmo departamento na divisão de vacinas.

Sua primeira experiência na indústria farmacêutica foi em 2001, quando começou como representante de vendas na EMS. Posteriormente, reforçou o elenco de importantes laboratórios como Medley e Takeda.

Técnico em contabilidade, cursou propaganda e marketing pela Universidade Paulista.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Vitamina K atua como antioxidante e previne morte celular, diz estudo

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Uma equipe de pesquisadores internacionais descobriu que a vitamina K atua como antioxidante e ajuda a prevenir a morte celular ferroptótica. A ferroptose é um tipo de morte de células causado pelo desiquilíbrio de ferro.

De acordo com os cientistas, o estudo é importante para entender e formular estratégias para doenças relacionadas à ferroptose, como o Alzheimer e lesões agudas de órgãos.

A vitamina K é conhecida pelas propriedades de coagulação do sangue e construção óssea. Além da inibição da morte celular por ferroptose, a pesquisa identificou, ainda, a enzima FSP1 como responsável por manter a vitamina K em estado ativo.

“As formas reduzidas de vitamina K e coenzima Q10 não são muito estáveis, então nossa descoberta de que o FSP1 pode mantê-los em seu estado ativo (reduzido) é a chave para entender como eles são capazes de funcionar para manter a viabilidade celular”, explicou Derek A. Pratt, coautor e cadeira de Pesquisa Universitária em Química Radical Livre na Universidade de Ottawa.

“Nossos resultados, portanto, ligam os dois mundos da pesquisa da ferroptose e da biologia da vitamina K. Eles servirão como trampolim para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças em que a ferroptose foi implicada”, destacou o Marcus Conrad, pesquisador do Institute of Metabolism and Cell Death de Helmholtz Munich.

O estudo foi fruto da colaboração de pesquisadores da Alemanha, Japão e Canadá. O artigo A non-canonical vitamin K cycle is a potent ferroptosis suppressor (Um ciclo não canônico de vitamina K é um potente supressor de ferroptose, em tradução livre) foi publicado na revista Nature, nesta quarta-feira (3/8), e pode ser acessado na íntegra neste link.

Fonte: Correio Braziliense

Nova Farmácias Indiana no Pequi

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Com mais de 130 lojas, 4 unidades em Eunápolis, as Farmácias Indiana estará inaugurando nova filial no populoso bairro do Pequi, nesta cidade, na Avenida Princesa Isabel, próximo à Praça, no prédio onde funcionava a Academia Askar.

A loja será uma das maiores da cidade, dotada de estacionamento e modernas instalações.

A inauguração está prevista para fim deste mês.

Fonte: A Gazeta da Bahia

De meio salário mínimo a 26 farmácias associativistas

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farmácias associativistas

Poucos segmentos podem se orgulhar de reunir tantas trajetórias empreendedoras. Uma delas é a de Eduardo da Silva Thomaz, proprietário de 26 farmácias associativistas da Ultra Popular, mas que começou carreira com meio salário mínimo. Ele estreia a seção Minha História, espaço mensal do Panorama Farmacêutico dedicado aos executivos que, silenciosamente, movem o varejo farmacêutico de norte a sul do país.

Sócio de 22 unidades da Ultra Popular no Pará e mais quatro PDVs no Maranhão, Thomaz administra um dos quatro maiores faturamentos entre as redes que integram o ecossistema da Farmarcas. Mas o ciclo de sucesso veio precedido de inúmeros percalços.

Antes das farmácias associativistas, R$ 20 na carteira

A entrada no varejo farmacêutico ocorreu em 1993 e teve como palco a cidade de Penápolis, no interior de São Paulo. “Aos 12 anos fui trabalhar na Farmácia Santa Maria, onde era uma espécie de “faz tudo”. Abria a loja às 6h30, limpava o salão, atendia no balcão, fazia entrega de bicicleta e ia embora à 17h. Ganhava meio salário mínimo e não tinha registro profissional, mas conquistei muitos aprendizados”, lembra.

Após sete anos, o irmão de Thomaz, que atuava com publicidade em Rondônia, o incentivou a trabalhar com ele e tentar a sorte em Rondônia. Com 19 anos, o jovem saiu pela primeira vez da casa dos pais e viajou 2.200 quilômetros no banco de um ônibus. Durou três dias o percurso até Ji-Paraná, cidade a 372 quilômetros da capital Porto Velho.

Descontando o valor da passagem e do lanche, sobraram R$ 20 na carteira. “Com esse valor comprei um saco de laranjas e essa foi a nossa refeição durante o trajeto”, destaca. Era o ano de 2001 e logo em seguida ele conseguiu um emprego de balconista na Drogaria Ideal. “Como sempre tive muita facilidade de comunicação, comecei a me destacar e os clientes sempre queriam ser atendidos por mim. Como a comissão era de 20% na época, meus ganhos totais chegavam a oito salário mínimos. Era uma fortuna”, brinca.

A falta de maturidade, entretanto, cobrou um preço alto. Com a ânsia de querer mobiliar a casa com tudo que tinha direito, acumulou carnês e contraiu dívidas. “No mesmo período meu irmão resolveu ir embora e me chamou para acompanhá-lo, dizendo para deixar as contas para trás. Disse que jamais faria isso e que partiria somente depois de quitar a última parcela. E foi o que aconteceu, pois paguei todos os carnês”, celebra.

Vocação como representante comercial

Empreendedores também têm a sorte de encontrar boas pessoas no caminho. Entre elas esteve José Pereira, o Zezinho da Minas Distribuidora, proprietário da Drogaria Ideal. “Após pouco mais de um ano trabalhando na farmácia, ele decidiu vender o estabelecimento. Como sabia que eu era muito bom de conversa, me levou para trabalhar na distribuidora como representante comercial.”

Com 20 anos, era o vendedor mais novo da empresa, na qual trabalhou por sete anos. “A representação revolucionou a minha vida. Com 24 anos eu já tinha casa própria quitada, carro zero na garagem e uma poupança robusta. Foi onde também conheci minha esposa Paula, com quem tenho dois filhos”, ressalta.

Do sucesso à falência

Quando surgiu a oportunidade de comprar uma farmácia na cidade de Ariquemes, a 175 quilômetros de Ji-Paraná, Thomaz não pensou duas vezes. Vendeu a casa, o carro e sacou a reserva da poupança para adquirir mercadoria. Deixou a esposa no comando da farmácia e continuou trabalhando na distribuidora. E a falência veio com a mesma rapidez. “Hoje, analisando friamente, qualquer negócio que tivesse naquele momento da vida não ia dar certo. Faltavam maturidade, conhecimento e prática de gestão”, acredita.

A dívida de R$ 150 mil, em 2007, era uma soma considerável. Mais uma vez, uma boa alma veio em seu socorro. “O Denilson, um amigo que agora é meu sócio no Maranhão, já tinha duas unidades no município e comprou a minha farmácia por amizade, pagando todos os fornecedores. Ele também me deu uma carta de crédito de R$ 40 mil. Com esse valor, adquiri um carro e utilizei o restante em artigos de beleza e maquiagem na região da 25 de Março, no centro de São Paulo. Passei a revender esses itens para os meus clientes, que compravam por consideração a mim”, explica.

farmácias associativistas

Um divisor de águas

Passados quatro meses, Thomaz começou a ser abordado para voltar ao mercado da distribuição e iniciou um novo ciclo na Totalmed, considerada um divisor de águas em sua carreira.

“Foi um casamento perfeito. Depois de um ano no departamento de vendas, fui promovido a supervisor e a gerente. Para se ter uma ideia, o sonho dos proprietários era chegar a R$ 1 milhão em vendas. Quando comecei, o faturamento não passava de R$ 400 mil. Quando já atuava na supervisão, a receita atingiu R$ 1 milhão. E ao sair da empresa para abraçar o projeto da Ultra Popular, a Totalmed já estava vendendo R$ 1,6 milhão”, comemora, com orgulho.

Era o ano de 2015 quando chegou em Rondônia – a primeira farmácia da Ultra Popular foi montada em Cacoal, com estrutura de 80 m² e faturamento inicial de R$ 200 mil. A receita chegou a R$ 600 mil, valor muito fora da curva para a realidade do Estado. A loja de Porto Velho, nos primeiros meses, bateu a meta de R$ 1,5 milhão e hoje comercializa mais de R$ 3 milhões. “Pude acompanhar essa evolução desde o início e me encantei. Foi a motivação que precisava para encampar a ideia de ter a Ultra Popular no Pará.”

 

farmácias associativistas

O início de um sonho

Em uma viagem por Rolim de Moura, a 109 quilômetros de Ji-Paraná, ele recebeu de outro associado da Ultra Popular informações sobre os planos de expansão da Farmarcas no Pará. “Voltei para casa decidido e perguntei aos dois proprietários da Totalmed se eles gostariam de embarcar nesse projeto. Minha esposa mostrou-se muito preocupada com a hipótese de se distanciar da família, mas depois me incentivou a apostar na ideia”, lembra.

Nem os sócios da distribuidora queriam perdê-lo. “Chegaram a me oferecer 5% de participação na empresa. Como gerente eu ganhava R$ 15 mil, com casa própria, carro novo e vida bem estruturada. Mas após um mês, meu sócio Vicente Zanol me ligou e revelou que iria embarcar nesse plano comigo”, comenta.

A cidade escolhida para abrir a primeira farmácia da Ultra Popular no Pará foi Marabá, a 565 quilômetros da capital Belém. Com PIB elevado, o município também está próximo de Parauapebas e Canaã dos Carajás, zona do minério e considerada a parte rica do Estado.

Com o projeto estruturado, o passo seguinte foi segurar a ansiedade e aguardar a aprovação da Farmarcas, o que ocorreu um mês depois. O próximo desafio foi escolher um ponto. “Era dezembro de 2016 quando desembarquei em Marabá e, com a ajuda de um amigo, passei uma semana visitando possíveis locais para abrir a farmácia. Certo dia vimos que havia um ponto fechado na Feira da Folha 28, um dos melhores endereços da cidade. Além de estar sem placa de aluga-se, o ponto ficava ao lado da farmácia mais tradicional da cidade, a Cristo Rei. Fechamos o aluguel por R$ 8 mil no endereço que hoje é a matriz do nosso grupo”, explica.

Em março de 2017, Thomaz mudou-se definitivamente para Marabá e deu início à reforma da loja e à concretização de seu sonho. Mas nem tudo foi fácil. Como sócio-administrador, Thomaz tinha remuneração de R$ 6 mil e, para economizar, passou a morar com a família em um quartinho nos fundos da farmácia. Também conviveu com comentários e deboches dos que achavam que o negócio não duraria mais que seis meses.

“O ponto em que estávamos já havia sido padaria, restaurante, loja de eletrodomésticos, de móveis, supermercado e nada dava certo. Tivemos muita dificuldade em recrutar profissionais, inclusive farmacêuticos. Só conseguimos os recém-formados. As pessoas achavam que éramos os forasteiros aventureiros”, pontua.

A concretização do sucesso

farmácias associativistas

O projeto apresentado à Farmarcas era abrir dez PDVs da Ultra Popular em quatro municípios. “Nossa primeira loja atingiu vendas de R$ 600 mil já no quarto mês. Posteriormente abrimos uma farmácia de 340 m² em Parauapebas, que se tornou referência na região. E com três lojas, chegamos a quase R$ 3 milhões de faturamento, valor que nós esperávamos alcançar com dez unidades.”

E os planos de expansão continuam. Em agosto, Thomaz prepara-se para inaugurar a 23ª loja no Pará e tem oito PDVs prontos para abertura até 2023. Já no estado do Maranhão, Thomaz tem quatro lojas da Ultra Popular, em sociedade com o amigo que o ajudou em sua primeira incursão no varejo farmacêutico. Duas dessas unidades faturam mais de R$ 1 milhão.

“Toda essa trajetória não seria possível sem o apoio da minha esposa Paula Karine, do meu sócio Vicente Zanol, de toda equipe da Farmarcas e de seu presidente Edison Tamascia, grande fonte de inspiração para quem almeja crescer no varejo farmacêutico”, finaliza, sem esquecer de quem sempre o motivou nessa jornada.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

O que faz um farmacêutico? Conheça as atribuições da profissão

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Você tem interesse na carreira de farmacêutico, mas não sabe o que faz um farmacêutico no seu dia a dia? Neste artigo, falamos sobre todas as linhas de atuação que um farmacêutico pode seguir e quais são as suas principais atribuições. Depois, falamos também sobre a situação atual do mercado de trabalho.

Confira!

O que faz um farmacêutico?

Em suma, o farmacêutico é um profissional da área da saúde que estuda os efeitos dos fármacos no organismo humano e animal. São eles os responsáveis por toda a cadeia produtiva desses fármacos (que inclui medicamentos, cosméticos e outros) atuando no desenvolvimento, produção, distribuição e na dispersão deles para o público. Para isso, eles podem atuar diretamente em laboratórios, indústrias, hospitais e outras instituições de saúde, além das próprias farmácias.

Quais são as atribuições de um farmacêutico?

Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que regula e disciplina o exercício da profissão no Brasil, lista dez linhas de atuação dos profissionais da área. São elas:

1. Alimentos

Como um profissional da saúde, o farmacêutico é preparado para atuar não só no tratamento de doenças com medicamentos. Mas também para atuar em todas as áreas que impactem a saúde da população, inclusive a indústria de alimentos.

O farmacêutico que atua nesta linha realiza controle de qualidade de produção e armazenamento. Além disso, o farmacêutico também integra a equipe multidisciplinar que trabalha na melhoria de alimentos na indústria.

  • Aprovar ou rejeitar as matérias-primas, os materiais de embalagem e os produtos intermediários, a granel e terminados em relação à sua especificação;
  • Avaliar os registros analíticos dos lotes dos produtos;
  • Participar da elaboração das instruções para amostragem, as especificações, os métodos de ensaio e os procedimentos de controle de qualidade;
  • Aprovar e monitorar as análises realizadas;
  • Garantir a manutenção das instalações e dos equipamentos do controle de qualidade;
  • Realizar validações necessárias, inclusive a validação dos métodos analíticos e calibração dos equipamentos de controle.

2. Análises clínico-laboratoriais

Por outro lado, o farmacêutico também pode trabalhar diretamente em laboratórios, realizando a coleta de materiais e análises laboratoriais e toxicológicas. Trata-se de uma linha de atuação bem ampla e que envolve várias especialidades como: análises clínicas, bacteriologia, banco de materiais biológicos, banco de órgão, tecidos e células, banco de sangue, sêmen, biologia molecular, bioquímica, citogenética? a lista é bem grande!

Confira as principais atribuições dessa linha de atuação:

  • Supervisionar, orientar exames, empregando aparelhos e reagentes apropriados;
  • Interpretar, avaliar e liberar os resultados dos exames para fins de diagnóstico clínico;
  • Realizar verificação frequente dos aparelhos usados nas análises, ajustando-os e calibrando-os sempre que necessário, a fim de garantir funcionamento e a qualidade dos resultados;
  • Elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios para aperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação;

3. Educação

O profissional que atua na linha da educação pode trabalhar na docência do ensino superior, formando novos profissionais da farmácia. Para isso, é preciso dar prosseguimento à carreira acadêmica, realizando mestrado e, em seguida, o doutorado.

Além disso, também pode realizar ações de educação em saúde e educação ambiental para a população em geral.

Planejar, organizar e executar as atividades didático-pedagógicas e administrativas no curso de farmácia.

Planejar, organizar, executar e avaliar atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Orientar e supervisionar as atividades acadêmicas de monitoria, estágios obrigatórios e não obrigatórios, iniciação científica, extensão, entre outros.

Desenvolver e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico.

4. Farmácia

A linha que chamamos de farmácia diz respeito à atuação direta do farmacêutico na atenção em saúde aos pacientes nos diferentes níveis de atenção à saúde. Trata-se, portanto, de uma atuação mais voltada para a gestão farmacêutica realizada principalmente em instituições públicas, mas também nas privadas.

Suas principais atribuições são:

  • Participar da elaboração do plano de saúde e demais instrumentos de gestão em sua esfera de atuação;
  • Elaborar a programação da aquisição de medicamentos em sua esfera de gestão;
  • Participar do processo de seleção de medicamentos a serem adquiridos;
  • Avaliar as condições existentes para o armazenamento, a distribuição e a dispensação de medicamentos, realizando os encaminhamentos necessários para atender à legislação sanitária vigente;
  • Desenvolver ações para a promoção do uso racional de medicamentos;
  • Participar das atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde, conforme legislação sanitária vigente.

5. Farmácia hospitalar e clínica

Esta provavelmente é a linha mais conhecida de atuação do farmacêutico para a população em geral. Trata-se do profissional que atua em hospitais, clínicas, farmácias comerciais ou de manipulação no atendimento a pacientes. Dentre as suas principais atribuições estão:

  • Participar ativamente na formulação e no acompanhamento da farmacoterapia;
  • Prescrever medicamentos no âmbito da sua competência profissional;
  • Realizar intervenções farmacêuticas;
  • Conhecer as informações constantes no prontuário do paciente;
  • Desenvolver ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde do paciente;
  • Acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento prescrito.

6. Farmácia industrial

Por outro lado, a farmácia industrial é uma linha de atuação onde o profissional está de fato envolvido no desenvolvimento e produção dos fármacos. Nesse sentido, ele não trabalha só com medicamentos, mas também com insumos farmacêuticos, farmoquímicos, saneantes e também com cosméticos. Dentre suas principais atribuições estão:

  • Pesquisa de substâncias para criação de novos compostos;
  • Gestão da programação e controle de produção, ao registro de produtos e ao controle da qualidade;
  • Análise e supervisão da qualidade e desenvolvimento de embalagens de produtos;
  • Festão de atividades relacionadas ao SAC da indústria;
  • Acompanhamento das etapas de auditoria sanitária das instalações industriais.

7. Gestão

Já na gestão, o profissional da farmácia atua na regulação, auditoria em saúde e avaliação de tecnologias. Além disso, ela alia conhecimentos de administração, logística e marketing, o que torna possível ao profissional atuar na compra, venda e distribuição de fármacos. Essas características fazem com que o farmacêutico gestor possa atuar em conjunto com os profissionais de todas as outras linhas da farmácia.

Confira quais são as suas principais atribuições:

  • Providência capacitação para todos os integrantes da sua equipe;
  • Garante o cumprimento das boas práticas de dispensação e manipulação;
  • Preza pelo cumprimento da legislação sanitária vigente;
  • Participa do planejamento das ações de marketing da instituição;
  • Garante o suprimento dos produtos e matérias primas.

8. Práticas integrativas e complementares

Nesta área, o farmacêutico trabalha com práticas baseadas em conhecimentos tradicionais para a saúde de várias culturas ao redor do mundo. Acupuntura, homeopatia, plantas medicinais, terapia floral, fitoterapia, crenoterapia são algumas das práticas que o farmacêutico pode trabalhar no seu dia a dia.

A maior parte dos farmacêuticos dessa linha atua diretamente em laboratórios fitoterápicos, desenvolvendo pesquisas. No entanto, há espaço também para esses profissionais em equipes multidisciplinares focadas nas práticas integrativas e complementares. Há também a possibilidade de realizar sessões de acupuntura ou orientar práticas mentais e corporais, por exemplo.

Entre as principais atribuições desses profissionais, estão:

  • Participar ativamente na formulação e no acompanhamento da farmacoterapia;
  • Prescrever medicamentos fitoterápicos que não exigem prescrição médica;
  • Fazer o acompanhamento do paciente durante o tratamento;
  • Desenvolver ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde do paciente;

9. Saúde pública

Muitas pessoas não sabem, mas o sistema de saúde vai muito além dos hospitais e dos ambulatórios médicos. Para além do atendimento direto em instituições de saúde, os farmacêuticos têm papel importante na promoção da saúde pública atuando também no controle de qualidade e tratamento de água, bem como no controle de vetores e pragas urbanas, por exemplo. Eles também podem atuar na farmacoeconomia, farmacoepidemiologia, farmacovigilância, gerenciamento de resíduos de saúde, saúde ocupacional e segurança do trabalho e vigilância sanitária.

  • Realiza a dispensação de medicamentos
  • Responsável pela farmacovigilância, reposição, armazenamento e controle dos medicamentos
  • Promover a educação em saúde.

10. Toxicologia

Por último, não podemos deixar de falar na carreira do farmacêutico toxicologista, que atua na análise sobre a presença e os efeitos de substâncias químicas no nosso organismo. Embora boa parte dos toxicologistas trabalhem em laboratórios de clínica médica, há também oportunidades de trabalho em equipes de peritos criminais e de de tratamento de água e outras questões ligadas ao meio ambiente.

Entre as principais atribuições, estão:

  • Atua como responsável pelo processo de gestão laboratorial;
  • Realiza análises toxicológicas;
  • Desenvolve programas de controle de qualidade interno e externo ao laboratório;
  • Reconhece riscos químicos devido à exposição a agentes tóxicos.

Como está o mercado de trabalho?

Como você já deve ter percebido até aqui, a área da farmácia é extremamente ampla e com diversas possibilidades de atuação. Além das 10 linhas de atuação, o CFF também lista 135 especialidades dentro da área .

A instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) no fim dos anos 1980 e a sua expansão nas décadas seguintes foram essenciais para a expansão do mercado de trabalho dos farmacêuticos. Outras medidas importantes para essa categoria foram a obrigatoriedade de farmacêuticos de plantão nas farmácias e drogarias, além da lei dos genéricos. E também a Lei dos Genéricos, que reconfigurou o mercado e a indústria farmacêutica na virada do milênio.

Essas são as principais razões pelas quais a farmácia seja uma das áreas da saúde com maior taxa de ocupação de cargos. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 94% dos farmacêuticos brasileiros estão empregados.

O cenário, portanto, é bastante positivo tanto para os profissionais já inseridos no mercado quanto para aqueles que estão em formação.

Fonte: Tua Carreira

Dark pharmacy é nova aposta de healthtechs; Anvisa estuda regulamentação

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A pandemia de Covid-19 trouxe um boom do mercado de compras online, seja por aplicativos, sites ou marketplaces. Com as farmácias e drogarias não foi diferente. Mesmo que grande parcela da população ainda busque as lojas físicas do bairro, é expressivo o aumento de vendas online. Observando essa movimentação no setor, healthtechs apostam em um novo modelo de negócio: a dark pharmacy.

A proposta é atuar de forma 100% digital , apenas com centros de distribuição de medicamentos, para reduzir custos operacionais. Assim, se torna possível aumentar os ganhos e diminuir os preços finais dos produtos aos usuários, além de concentrar os esforços em áreas como atendimento farmacêutico ao público e entregas mais rápidas.

Entretanto, há entraves no caminho. O principal é que a legislação ainda exige que as empresas com vendas remotas, seja por telefone ou internet, tenham pelo menos uma loja física aberta ao público. Vale ressaltar que a lei que regulamenta as boas práticas farmacêuticas possui mais de 12 anos e grandes mudanças na forma de consumo dos brasileiros ocorreram no período.

Pensando nisso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) instituiu em fevereiro deste ano um Grupo de Trabalho dedicado a discutir e revisar a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009 , em especial a parte que define as regras de funcionamento dos e-commerces, o que também passa pela regulamentação das dark pharmacys.

‘Mais de 145 entidades ligadas não só ao setor de saúde estão debatendo o assunto, e veremos se a Anvisa vai regulamentar como fruto desse debate e de que forma será feito. O Conselho não é contra a tecnologia, mas temos que ter cuidado de como ela pode ser utilizada’, explica Gustavo Pires, diretor secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e membro do grupo de trabalho que vem discutindo o tema.

O grupo é organizado pela Gerência de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos (GIMED) da Anvisa. Dentre as entidades que fazem parte desse grupo ao lado do CFF estão a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e a Saúde Digital Brasil. O prazo para a discussão é até setembro, mas de acordo com Pires, existe a possibilidade de prorrogar por mais 6 meses.

Demandas além da dark pharmacy

Além da regulamentação do modelo de dark pharmacy, existem outras demandas das healthtechs que podem contribuir com o mercado. A prescrição eletrônica para medicamentos, apesar de já ser utilizada antes da chegada de 2020, foi impulsionada com as mudanças do período, muito por conta da telemedicina , que passou a ser utilizada em todo o país.

No entanto, a venda online de medicamentos controlados, que representam cerca de 20% dos produtos nas farmácias e que requer retenção de receita, era proibida até 2020. Com a pandemia, a Anvisa redigiu uma resolução que liberou em caráter temporário a dispensação remota dessa categoria de medicamentos. Com o fim da emergência em saúde pública, a agência prorrogou a resolução até maio de 2023.

‘A resolução foi criada na pandemia e foi renovada, mas gostaríamos que virasse uma instrução normativa. Isso permitiria destravar modelos como a Pill, que cumprem exatamente o que boas práticas farmacêuticas exigem e ao mesmo tempo trazem inovações de modelos de negócios positivos aos pacientes’, defende Tom Bergstein, cofundador da Pill Farmácia Digital, dark pharmacy que atua desde novembro de 2021 em São Paulo.

Esse é um dos assuntos que vêm sendo explorados pelo Grupo de Trabalho da Anvisa. Outro ponto que tem recebido atenção das instituições é a possibilidade de prescrição eletrônica para as receitas amarela e azul, utilizadas para entorpecentes ou psicotrópicos. Hoje, é preciso apresentar a versão física para conseguir comprar medicamentos dessas categorias.

‘As receitas azuis de medicamentos controlados já passaram de ter validade regional para nacional. Mesmo sendo físico, tem validade em todo o país. A Anvisa agora discute ter esse formulário em forma digital. Com essa possibilidade de alteração e previsão, quem sabe no futuro próximo seja uma barreira a ser quebrada’, aponta Gustavo Pires, do Conselho Federal de Farmácia.

Redução de custos e foco no cliente

‘Somos uma farmácia 100% comum da porta para dentro. A gente opera com estoque próprio, relação com principais indústrias e distribuidoras do país, equipe farmacêutica, assim como uma farmácia convencional. A nossa diferença é como nos relacionamos com o cliente’, explica Tom Bergstein, cofundador da Pill.

A expectativa para 2022 é atingir o faturamento de R$7 milhões. Para se enquadrar à legislação vigente, a PIll possui uma unidade física, mas seus esforços estão voltados ao e-commerce, através do site, marketplace e canais de atendimento.

É por meio do seu programa de compra recorrente que a empresa se aproxima e cria uma relação mais sólida com a população, o que contribui com a adesão ao tratamento . A equipe de farmacêuticos entra em contato com os clientes para verificar se está tudo certo com a receita, se houve alguma atualização junto ao médico ou se pode tirar alguma dúvida sobre o tratamento.

Segundo o cofundador, o Net Promoter Score (NPS), métrica que avalia a fidelização de clientes, é de 87 em uma escala que vai até 100. Levantamento feito em 2021 pela SoluCX, empresa especialista em pesquisa de satisfação , com 3.480 pessoas, apontou que o índice médio do setor é de 53,8.

‘Um terço da nossa equipe é voltada para operação farmacêutica. São pessoas que estão aptas a fazer dispensação, todo o processo desde o recebimento de mercadoria e atendimento ao cliente’, explica Tom. Atualmente a empresa opera em São Paulo e oferece frete grátis em todas as compras.

Prescrição eletrônica

Inicialmente focada em serviços de prescrição eletrônica, a Mevo Saúde deu um novo passo em abril de 2022 com a criação de sua própria dark pharmacy. Cerca de três meses depois, em julho, recebeu um investimento de 45 milhões de reais para expansão do negócio, apresentado como Mevo Farma. Atualmente a empresa possui mais de 400 unidades hospitalares como clientes.

Agora, cada paciente que recebe uma receita digital da Mevo pode adquirir os medicamentos pela mesma plataforma. Os diferenciais estão na entrega rápida, podendo chegar em apenas 45 minutos de acordo com o frete escolhido, e de ser uma loja voltada apenas para aqueles que receberam uma receita Mevo. Fora o medicamento prescrito pelo profissional de saúde, o cliente consegue comprar somente aqueles que não necessitam de prescrição e itens de higiene e beleza, o que contribui com redução da automedicação.

Além da farmácia própria, a plataforma também atua como um marketplace, onde os clientes podem adquirir os medicamentos em outros concorrentes, sem serem obrigados a comprarem com a dark pharmacy.

Atualmente está disponível na capital paulista e algumas cidades da Grande São Paulo, mas a ideia da empresa é expandir nacionalmente. A ideia central da Mevo Farma é aumentar a adesão do paciente ao tratamento, facilitando a compra e tornando todo o processo mais cômodo.

Marketplace

Os marketplaces são exatamente outro dos pontos em discussão pelo Grupo de Trabalho da Anvisa. Existe uma grande discussão sobre a falta de controle sobre a dispensação de medicamentos por essas ferramentas, que também não possui uma legislação específica.

‘Mesmo medicamentos isentos de prescrição não são isentos de riscos e não podem ser tratados como uma mercadoria qualquer. Temos que ter cuidado quando a gente engloba a venda de qualquer tipo de produto misturado com medicamentos. Nesse Grupo de Trabalho discutimos a possibilidade de controle e se é possível regulamentar um marketplace a nível de empresas de saúde’, explica Gustavo Pires, do Conselho Federal de Farmácia.

O papel do farmacêutico envolve a orientação adequada do público sobre eficácia, interação medicamentosa e possíveis efeitos colaterais, e a discussão sobre a venda em plataformas online também passa pelo atendimento remoto dos farmacêuticos. O CFF afirma ter participado das discussões para que o desenvolvimento tecnológico e as oportunidades de negócios caminhem junto com a segurança em saúde, garantindo a atuação do profissional.

Gustavo analisa ainda que nesse período de pandemia a população avançou muito no debate sobre a saúde, já que o tema ganhou os holofotes. Da mesma forma, as agências reguladoras também trabalharam de forma ativa, criando regulamentações e leis muito mais rápido que no passado. O impacto dessas mudanças tem cobrado uma maior atenção e atualização dos profissionais.

‘Os farmacêuticos estão mais preparados às novas modalidades e também mais atentos. Uma venda online pode ser facilitada do ponto de vista de acesso, mas também pode ser mais complexa nas falsificações de prescrição. Então, ele precisa estar mais atento a isso’, alerta Gustavo.

Fonte: Futuro da Saúde

Distribuidora Gauchafarma e Consulta Remédios fecham parceria estratégica

O marketplace de farmácias Consulta Remédios acaba de fechar parceria com a Gauchafarma, distribuidora de medicamentos, cosméticos e produtos de beleza, localizada em Porto Alegre/RS e que atende mais de 5 mil farmácias nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com a entrada estratégica da distribuidora para o ecossistema da plataforma Consulta Remédios, todo o processo de entregas para os consumidores destes estados será acelerado.

‘Nossa parceria envolve um alinhamento tanto comercial quanto digital, englobando desde acompanhamentos dos pedidos e gestão de estoques até treinamento da nossa força de vendas. Todo o processo logístico será feito de forma digitalizada e inteligente. Com isso, quem ganha são os consumidores, que receberão seus produtos de forma segura e ainda mais rápida’, afirma Márcio Cervo, CEO da Gauchafarma.

Estamos muito felizes com a chegada da Gauchafarma ao nosso ecossistema, pela sua história e capilaridade na região Sul. Acreditamos que a união das nossas potências deverá também acelerar a abertura de novas lojas e o abastecimento na nossa plataforma, fomentando o giro de estoque, evitando rupturas e, consequentemente, trazendo benefícios aos clientes que buscam medicamentos e produtos de saúde, perfumaria e beleza, tanto com relação às ofertas como à eficiência e comodidade na compra online’, declara Regina Bezerra, CCO da Consulta Remédios.

Farmácias interessadas em aderir ao Marketplace Consulta Remédios poderão acessar o hotsite através do link https://negocios.consultaremedios.com.br

Fonte: Adap

Queda na procura por vacinas contra Covid faz com que milhares de doses percam a validade

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vacinasA queda na procura por vacinas contra a Covid no Brasil está provocando ao mesmo tempo dois efeitos muito ruins. O primeiro, e mais importante, é que as pessoas que não completam o esquema de proteção se expõem a riscos de desenvolver formas graves da doença. E, ao mesmo tempo, esse desinteresse está fazendo com que milhares de doses percam a validade, num desperdício enorme de dinheiro público.

A segunda dose de reforço do motorista de aplicativo Luiz Sérgio Castro contra a Covid veio com atraso, mas veio.

‘Por acaso, eu vim deixar uma moça aqui e, como estava vazio, aproveitei’, conta.

Está mais vazio porque a procura caiu muito, e está sobrando vacina. E, apesar de a proteção ser a mesma, alguns ainda podem escolher os imunizantes.

Com isso, a AstraZeneca vai ficando parada no estoque de um posto de saúde do Rio. Inicialmente, a validade das doses que estão no posto ia até maio, mas a Anvisa aprovou a ampliação do tempo de duração de lotes novos e de já fabricados. A AstraZeneca passou a valer por nove meses, e a Pfizer, por 12 meses. A Anvisa reforça que a mudança veio depois de testes comprovando que a eficácia era mantida com os novos prazos.

‘Eu tomei as duas primeiras da CoronaVac, a terceira Pfizer e essa agora, AstraZeneca, para não deixar ir para o lixo’, conta o profissional de educação física Carlos Duarte.

Mesmo com a extensão, as doses que estão no posto vencem no dia 22 de agosto. Depois dessa data, as doses que não forem aplicadas terão o mesmo destino de outro lote da AstraZeneca que venceu agora, no começo de agosto, na cidade do Rio.

As doses serão recolhidas e mantidas em câmara fria, aguardando uma decisão do PNI, o Programa Nacional de Imunização. A Prefeitura do Rio disse que ainda não contabilizou a quantidade de vacinas recolhidas até agora. Um desperdício que se repete em muitas partes do Brasil.

Em Marabá, no Pará, 9,3 mil doses da Pfizer foram descartadas no fim da semana passada. Segundo a prefeitura, a procura da população está abaixo da meta. A Prefeitura de Foz do Iguaçu, no Paraná, vai ter que descartar mais de 4,5 mil doses por causa da baixa procura dos adolescentes.

A Secretaria da Saúde de Fortaleza jogou fora mais de 47 mil doses das vacinas CoronaVac e Pfizer pediátrica com o prazo expirado. No Rio Grande do Sul, esta semana vencem 266 mil doses da AstraZeneca. Em Sergipe, 11 mil doses do imunizante da AstraZeneca foram perdidas.

Gonzalo Vecina, professor de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, considera inaceitável o vencimento dessas doses.

‘É um absurdo jogar a vacina no lixo, não só porque nós precisamos como temos muitos países no mundo, como os africanos e aqui na América Latina vários, como, por exemplo, o Haiti e a Bolívia, que não têm vacina para proteger a sua população. E nós vamos jogar vacina no lixo por imprevisão das autoridades sanitárias’, afirma.

Segundo ele, falta campanha de alerta para a necessidade da vacinação completa.

‘As pessoas não têm atendido a esse chamado porque não tem acontecido esse chamado. Hoje, praticamente nenhuma das três esferas de governo está convocando as pessoas para vacinar. A vacina contra a Covid não protege de ter a doença, mas protege de morrer da doença. É fundamental fazer o esquema vacinal completo’, ressalta.

Fonte: G1

‘Queria que fosse acessível para todos’, lamenta jovem que faz tratamento com óleo de canabidiol

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Maria Eugênia Novaes, uma estudante paulista de 20 anos, foi diagnosticada com epilepsia refratária aos 12 anos. Fez vários exames desde então e chegou a ficar internada algumas vezes, mas como a gravidade das crises continuava e os tratamentos tradicionais não davam resultados, acabou indo em busca de outros tratamentos.

“Eu convulsionei na escada, cai para trás. Meu irmão estava em casa e me encontrou; eu abri a cabeça e tomei 15 pontos. Minha mãe mandava e-mail para todos os médicos de São Paulo e pedia indicações, até que fui chamada por um médico nos Estados Unidos. Ele perguntou se eu poderia usar o óleo de canabidiol e refazer os exames. Daí eu comecei a testar e é realmente muito bom. O bom é que ele quase não tem efeito colateral e, no meu caso, por exemplo, ajudou muito”, relembra.

“Eu convulsionei na escada, cai para trás. Meu irmão estava em casa e me encontrou; eu abri a cabeça e tomei 15 pontos. Minha mãe mandava e-mail para todos os médicos de São Paulo e pedia indicações, até que fui chamada por um médico nos Estados Unidos. Ele perguntou se eu poderia usar o óleo de canabidiol e refazer os exames. Daí eu comecei a testar e é realmente muito bom. O bom é que ele quase não tem efeito colateral e, no meu caso, por exemplo, ajudou muito”, relembra.

Há quatro anos, Maria Eugênia associa os remédios convencionais a duas doses de Cannabis medicinal importado dos EUA. Um vidro que ela usa custa R$ 5 mil; dura um mês e meio. Para importar legalmente, a família dela conseguiu uma autorização da Anvisa.

“Gostaria muito de não ter que tomar nenhum remédio, gostaria muito de não ter mais epilepsia, mas acho que não é mais o caso, né? Acho que vai continuar minha vida inteira e, até lá, eu vou tomando óleo de canabidiol. Eu desejaria que ele fosse acessível para todo mundo”, afirma.

“Gostaria muito de não ter que tomar nenhum remédio, gostaria muito de não ter mais epilepsia, mas acho que não é mais o caso, né? Acho que vai continuar minha vida inteira e, até lá, eu vou tomando óleo de canabidiol. Eu desejaria que ele fosse acessível para todo mundo”, afirma.

Fonte: G1