Médicos apontam melhores laboratórios em 5ª edição da pesquisa Ipsos-Sindusfarma

Médicos apontam melhores laboratórios em 5ª edição da pesquisa Ipsos-Sindusfarma

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Os principais resultados da ‘Pesquisa Nacional de Performance Farmacêutica’ 2022, realizada pela Ipsos Healthcare em parceria com o Sindusfarma, foram apresentados nesta terça (22) por Cassio Damacena e Fabrizio Maciel, respectivamente diretor e ‘head’ de Healthcare da Ipsos Brasil.

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Baseada em entrevistas com 650 médicos de 16 especialidades atuantes nas principais regiões do país, a pesquisa identificou as indústrias farmacêuticas com melhor avaliação nas categorias Imagem Corporativa e Digital e em 9 critérios de satisfação e desempenho. Esta é a 5ª edição do estudo.

As especialidades avaliadas: Cardiologia, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Gastrologia, Ginecologia, Hematologia, Neurologia, Oncologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia.

Fonte: Sindusfarma 

Conheça os efeitos adversos da colchicina e da nitazoxanida

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Pesquisa do Conselho Federal de Farmácia (CFF), em parceria com a consultoria IQVIA, revelou queda de até 61% na venda de alguns dos medicamentos do chamado ‘kit covid’, considerando o período de novembro de 2021 a janeiro de 2022 na comparação com anos anteriores. Apesar de leve queda, itens como a colchicina e a nitazoxanida ainda apresentaram crescimento de vendas nas farmácias de 8% e 5%, respectivamente.

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Na avaliação do consultor do CFF, o farmacêutico Welington Barros, a redução da compra desses itens está relacionada aos bons resultados da vacinação, que reduziu o contágio e o número de mortes. Mesmo assim, é preciso reforçar que a tendência de queda está sendo registrada sobre um volume de vendas sem precedentes. O que reforça a importância do alerta quanto ao uso indiscriminado desses produtos, muitas vezes sem orientação, devido aos efeitos colaterais. ‘A colchicina é um anti-inflamatório de uso consagrado para o tratamento das crises de gota. Cerca de 10% dos pacientes que estão no início do tratamento com colchicina apresentam diarreia. Há um risco mais grave relacionado à dosagem excessiva, que pode trazer sérias complicações cardíacas. Portanto, a colchicina deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência renal e hepática’, declara Wellington.

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O farmacêutico reforça que o medicamento não pode ser utilizado sem a supervisão médica. Wellington Barros também relata os possíveis efeitos adversos da nitazoxanida, que geralmente é indicada para tratamento de gastrointerites virais e doenças parasitárias. ‘Apesar de ter sido avaliada em alguns estudos como alternativa terapêutica contra a Covid-19, esse medicamento apresenta algumas contraindicações e os seus riscos não podem ser desconsiderados. Apesar de raras, as manifestações cardíacas, como taquicardia e possível elevação de pressão arterial, sugere o uso com precaução em pacientes que têm hipertensão arterial não controlada’, frisa.

No final de 2021 e início deste ano, o acréscimo nas vendas de colchicina ficou acima da média nacional nos estados de Piauí, Rio Grande do Sul, Maranhão e Goiás. No caso da nitazoxanida foram campeões de vendas nos estados d Roraima, Piauí, Rondônia e Tocantins. Mas há tendência de queda. Na comparação do mesmo período em 2020 e 2021 as vendas de colchicina sofreram variação de 11% para 8% e de 16% para 5% no caso da nitazoxanida.

Fonte: Pfarma

Hair Brasil retorna ao presencial com 19° edição, de 26 a 29 de março

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Após dois anos sem realizar feira presencial por conta da pandemia da Covid-19, a Hair Brasil, a mais importante Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética para o mercado profissional de beleza da América Latina, terá sua 19ª edição entre os dias 26 e 29 de março no Expo Center Norte, em São Paulo.

Durante quatro dias, mais de 900 marcas expositoras apresentarão suas novidades para cabeleireiros, esteticistas, dermatologistas, administradores de salões e clínicas de beleza e estética, maquiadores, manicures, visagistas, entre outros profissionais do universo da beleza de todo o Brasil e da América Latina, em dois setores distintos, o Professional Show e a Varejo Negócios.

Também durante o evento acontece o Fórum Educacional Hair Brasil, com workshops, congressos, seminários e palestras voltadas para a atualização profissional. Há 19 anos no mercado, a feira é a pioneira em promover eventos educacionais e reforça a importância da profissionalização do setor. Os conteúdos giram em torno de temas relevantes para o segmento, incluindo técnicas, tendências, gestão de negócios e novidades. Nesta edição, além do presencial, os interessados poderão acompanhar o conteúdo no YouTube da Hair Brasil, que fará a transmissão simultânea mediante aquisição do pacote de serviços.

Entre as novidades desse ano estão o circuito profissional de ondulados, cacheados e crespos, com curso totalmente desenvolvido para atender as necessidades de atualização e especialização técnico-prática; e a participação da Laces and Hair, que antecipa sua participação na COP27 com uma tenda modelo e programação de conteúdo ministrado por sua fundadora, Cris Dios, sobre iniciativas e soluções sustentáveis para os salões de beleza. Outros nomes confirmados para esta edição são Celso Kamura, Wanderley Nunes, Marco Antonio de Biaggi, Rodrigo Cintra, Romeu Felipe Rodolfo Carvalho e Warren Norton, além do parceiro internacional OMC Coiffure (Organisation Mondiale Coiffure).

Dentre os expositores, alguns dos destaques incluem o lançamento da marca de haircare WESS Professional, vegana e criada especialmente para atender as necessidades das brasileiras, tendência crescente tanto nos cuidados dos cabelos quanto no skincare. Outra marca que será lançada no evento é a D’Arco, com produtos para cabelo, corpo, skincare e unhas, incluindo linha masculina. Elas estarão ao lado de grandes players do mercado da beleza, como a Olenka, de Rodrigo Cintra, e GA.MA Italy.

Dentre as pautas de tendências e negócios que podem ser abordadas, destacam-se:

Meio ambiente: iniciativas sustentáveis na operação dos salões; cosméticos veganos, naturais e processos de produção sustentáveis. Em 2020, o mercado global de cosméticos veganos foi estimado em US$ 15,1 bilhões. Segundo pesquisa da MarketGlass, essa indústria deverá ultrapassar US$ 21,4 bilhões até 2027, a uma taxa de crescimento anual de 5,1% nos próximos sete anos. Além da WESS, as marcas Lana Brasiles, Moss Beauty Solutions, Miss Lary Cosméticos e Soupleliss Professional presentes na feira seguem princípios veganos e cruelty-free. O Grupo Laces antecipa sua participação na COP27 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – com um espaço na Hair Brasil onde traz a ESG na prática e um ecossistema de integração cheio de novidades. O objetivo é apresentar o projeto Bioma por Laces, por meio do qual salões de do Brasil todo podem adotar sustentabilidade combinada com terapias capilares, coloração 100% vegetal e diversas outras iniciativas inovadoras. O stand vai trazer o ambiente único do Laces unindo tecnologia e realidade aumentada. Beleza natural: tendência da transição capilar e dos fios brancos mostram que as pessoas estão buscando cabelos mais naturais, e processos químicos dão lugar aos tratamentos. Ácido hialurônico: do skincare ao haircare. Empreendedorismo: a crise traz a realidade do crescimento dos microempresários, e o mercado de beleza surge como oportunidade. Na Hair Brasil, quem busca empreender no setor encontra de dicas de negócios a produtos, técnicas e até um salão modelo da Casa Miracolli de 2500 metros, que leva para a feira o universo de seu salão, localizado nos Jardins, em São Paulo.

Negócios: Brasil segue em quarto lugar no mercado global de beleza, ficando atrás dos Estados Unidos, China e Japão. O consumo de produtos do setor no país é de US$ 23,7 bilhões e representa 45,8% de todo o consumo da América Latina (Euromonitor 2020). 17% das empresas do segmento de beleza estão funcionando da mesma forma que antes da pandemia e 64% funcionando com mudanças, totalizando 81% de portas abertas; 79% das empresas informaram faturamento menor que o esperado em novembro, 11% não tiveram impacto e 6% faturamento superior (Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios, 13ª edição). No primeiro semestre de 2021, houve interrupção na recuperação do faturamento de forma generalizada. Em agosto, o segmento de beleza reverteu a tendência de queda, e em novembro manteve a recuperação, chegando a -42% (Pesquisa Sebrae – O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios, 13ª edição). Em 2021, as importações do setor de HPPC alcançaram US$ 688.4 milhões, aumento de 17,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior (Fonte ABIHPEC). As exportações da Indústria de HPPC alcançaram o valor de US$ 700 milhões em 2021, crescimento de 14,9% em relação ao ano anterior. Dezembro foi decisivo para que o setor fechasse o ano com superávit de US$ 11,6 milhões na balança comercial, pelo segundo ano consecutivo, após 10 anos com déficit (Fonte ABIHPEC). Em 2021, o Brasil exportou produtos de HPPC para 173 países, liderado pela Argentina (Fonte ABIHPEC). A balança comercial do setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos fechou o ano de 2021 em US$ 1.4 bilhão, representando aumento de 16,2%, sobre 2020 (Fonte ABIHPEC). Mercado digital: Segundo pesquisa realizada pela Neotrust, empresa que monitora 85% do e-commerce brasileiro, com os dados de compra, o e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde de R$ 161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em relação a 2020. Entre os produtos mais vendidos entre março de 2020 e março de 2021, estão os das categorias Moda e Acessórios, com 19% das vendas, e Beleza, Perfumaria e Saúde com 14,7%.

Serviço:

HAIR BRASIL 2022

19ª edição da Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética

De 26 a 29 de março de 2022, das 10h às 20h

Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo/SP

Mais informações em: https://hairbrasil.com

Fonte: Jornal Turismo&Eventos

A marca de beleza que se tornou um fenômeno no universo digital

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Detentora do maior perfil de beleza no TikTok, com 2,6 milhões de seguidores, e mais de meio milhão de inscritos em seu canal no YouTube, a Salon Line é, simplesmente, um fenômeno no digital. Criada por três irmãos uruguaios que, antes dela, já haviam lançado a DepilRoll, de produtos para depilação, a marca 100% brasileira está presente no mercado de beleza e cosméticos capilares desde 1995.

‘Em 2011, 2012, quando as marcas nem pensavam ainda em estar presente nas redes sociais já estávamos lá’, diz Kamila Fonseca, diretora de marketing da Salon Line. ‘O digital, para nós, funciona como mídia, como canal de relacionamento, como um driver de tudo aqui dentro.’

O segredo para o sucesso nas redes, segundo Kamila, está não só na escolha das embaixadoras e influenciadoras como também no conteúdo produzido. ‘Se você acessar nosso canal do YouTube, por exemplo, vai encontrar coisas sobre maternidade, racismo, relacionamentos?. todos os tipos de conteúdo que podem ser relevantes na vida da consumidora, sempre de forma didática, leve e construtiva.’

As queridinhas

Com mais de 400 produtos em seu portfólio, a empresa trilhou uma história de crescimento que se confunde com o empoderamento das mulheres nas últimas décadas.

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‘É muito relevante para a gente entender o que a nossa consumidora está querendo falar, trocar, ouvir, e usar isso como informação para devolver, em forma de produto, o que ela quer’, diz Kamila. (Confira acima a entrevista completa)

O primeiro produto capilar foi um creme para alisamento, descontinuado tempos depois, quando as mulheres passaram a assumir sua identidade, deixando de seguir um padrão estético. Em 1999, a Salon Line mudou de estratégia e começou a fabricar itens para tratar cabelos cacheados, crespos e ondulados.

Hoje, há 16 linhas com foco em recuperação, tratamento, coloração, transformação, progressivas e hidratação dos fios de cabelo, dos crespos aos lisos. ‘As nossas linhas carro-chefe são ‘Meu Liso’, ‘SOS Cachos’ e ‘#todecacho’. As três marcas têm uma relevância muito grande para a empresa, principalmente as categorias de finalizadores’, explica a executiva.

Em paralelo, as gelatinas seguem sendo as grandes queridinhas das cacheadas e crespas. ‘A gente trouxe a primeira gelatina em 2015, exclusivamente para misturinha. Ao longo dos últimos seis, sete anos, lançamos mais de dez tipos e acabamos criando uma categoria no mercado; um case’, destaca Kamila.

Liderança de mercado

A estratégia vem dando certo. A Salon Line é líder na categoria de pós-xampu nas perfumarias, segundo auditoria da Nielsen, e está em terceiro lugar nas vendas desta categoria em supermercados, atrás apenas dos gigantes globais Unilever e P&G.

Mais impressionante que o crescimento da Salon Line no mundo físico é, como mostramos, sua força no digital. A empresa emplaca uma campanha atrás da outra, criando um diálogo crescente com as mulheres, especialmente as negras e de periferia.

Seus GIFs e memes são um sucesso, suas campanhas criam celebridades, e tudo converge para reforçar o posicionamento da marca, que é o ‘Transforme-se em você’.

A mais recente ação foi lançada no começo do ano e vai até março, o mês do Dia Internacional da Mulher. É a campanha ‘Eu Quero Mais’, inspirada nas divas do pop, que leva seu manifesto em forma de música. ‘Estamos sempre do lado de nossas consumidoras mostrando que não é o cabelo que vai defini-la e que ela pode sempre querer mais’, conclui Kamila.

Fonte: Índices Bovespa

Grupo Kosmoscience inaugura nova sede no interior de São Paulo

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Espaço abriga novos laboratórios de alta performance para análise de eficácia e segurança em cosméticos e dermocosméticos, produtos de higiene pessoal e cuidados com o lar, além de clínica médica com diversas especialidades

Veja também: Corrente de comércio do setor cresce 13,3% em fevereiro, diz Abihpec

O Grupo Kosmoscience inaugura sua nova sede em Valinhos, a 90 km da capital, SP. A multinacional brasileira é especialista em métodos científicos de precisão para avaliação de segurança e eficácia clínica, ensaios pré-clínicos e métodos alternativos que validam a eficiência e a confiabilidade de cosméticos, medicamentos, produtos para saúde, domissanitários, têxtil e demais outros correlatos de uso tópico.

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Com investimentos de 9,5 milhões de dólares em novos equipamentos e na construção da nova planta, a empresa triplica sua capacidade de atendimento para clientes e participantes de pesquisa, além de aumentar pelo menos em 50% o número de colaboradores diretos.

‘Nossa proposta é criar um grande hub de interação e conexão entre as pessoas em um espaço saudável, colaborativo e próximo a natureza. Materializamos um sonho antigo, alinhados a nossa visão empresarial e aos valores seguidos pela empresa desde sua criação. É por isso que o novo espaço foi pensado maximizar a inovação e a criatividade, mas também ser uma vitrine no contato com clientes e visitantes’, aponta o CEO e Fundador, Adriano Pinheiro.

São oito andares construídos em um espaço com mais de 4 mil m2, distribuídos em laboratórios técnicos – onde são realizados estudos cutâneos, capilares, fotoproteção, segurança clínica e pré-clínica, ensaios analíticos e físico-químico, clínica médica com diversas especialidades – dermatologia, ortopedia, pediatria, ginecologia, oftalmologia entre outras – além de auditório para treinamento e eventos, espaço para reuniões, áreas comuns integrados a natureza com jardins e pátios abertos ideais para reuniões, troca de ideias e encontros com parceiros e clientes. Além de oferecer inúmeras oportunidades para interessados em participar dos estudos realizados pela empresa.

Concepção e arquitetura

No local, quatro grandes palmeiras reais, com idade entre 40 e 50 anos já marcavam o território e a empresa decidiu ousar no projeto priorizar a saúde das árvores. Foi então implementado o conceito de design biofílico, que detecta a necessidade inerente do ser humano a um retorno à natureza e promove conforto emocional, bem-estar, além de melhorar a qualidade do ar e o conforto térmico.

A edificação é rodeada por vidros, grandes janelas e jardins que permitem a entrada de luz natural e para manter o conforto a equipe buscou o tipo de vidro ideal para envolver o ambiente, mantendo a vida dessa estrutura com o controle dos índices de proteção solar, ventilação permanente, irrigação por gotejamento, além de vaporizador de água para a copa das palmeiras.

Concebido com o pé direito de 30 metros de altura para criar um jardim vertical e direcionar o olhar do observador para o alto, de forma que pudessem admirar a exuberância das palmeiras e, proporcionar, através da proximidade com o verde, a melhora da qualidade de vida dos colaboradores, manutenção do conforto térmico, além de aumentar o engajamento e a produtividade das equipes.

Um sistema de reuso da água pluvial permite a irrigação com o uso consciente e redução do consumo de água potável.

Fonte: 2A+ Cosmética

Anvisa: “Uso de medicamentos off label traz risco aos pacientes”

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Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (22/3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sustenta que a aplicação da lei nº 14.313, que permite uso de remédios para finalidades além das regulamentadas pelo órgão sanitário, deve ter ‘ações robustas do poder público para reduzir riscos aos pacientes’.

Veja também: Sancionada lei que autoriza SUS a receitar remédios sem aval da Anvisa

Sancionada nesta terça, a legislação permite o uso off label de medicamentos, ou seja, para tratar sintomas diferentes dos autorizados pela Anvisa em registro. No entanto, a utilização é autorizada apenas para tratamentos aprovados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec).

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A Anvisa disse respeitar o ‘processo legislativo constitucional estabelecido no Brasil’, mas ressaltou que a medida pode resultar no aumento de eventos adversos não conhecidos.

‘Para a segurança do paciente, faz-se necessário um rígido controle e monitoramento, com o estabelecimento de critérios revestidos de evidências científicas, responsabilizações do ente público que vier estabelecer a incorporação de uso não aprovado pela Anvisa, devendo ser adotados procedimentos claros e transparentes’, ressaltou o órgão regulador.

De acordo com a agência, o uso para sintomas não previstos em bula pode resultar ainda em ‘ônus ao sistema de saúde público e até mesmo às operadoras de planos de saúde, afetando o mercado sanitário nacional’.

‘Convém registrar que o uso off label é reconhecido como condição por vezes necessária e restrita à prática clínica, podendo abranger não somente o uso em indicações não solicitadas à Autoridade Reguladora e, portanto, não autorizadas, mas também em condições outras que as estabelecidas em bula, relativamente a doses, a regimes posológicos, a população alvo (adulto/infantil/lactentes/grávidas), a forma de administração e outros’, pontuou o órgão na nota.

A Anvisa ressaltou que o detentor do registro do medicamento é a empresa responsável pelo produto. ‘Questões legais referentes aos critérios de registro, responsabilização por danos e compensação para pacientes devem ser avaliados com cautela quanto à proposição do uso off label’, consta no comunicado.

O órgão finalizou informando que já estuda medidas regulamentares para monitorar a situação, visando proteger a saúde pública.

Fonte: Portal Metrópole Online

Negacionismo fatal: Estudo comprova impacto da falta de coordenação federal na alta mortalidade por covid no Brasil

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Publicado na renomada revista científica britânica The Lancet, um estudo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade de Brasília analisou os fatores sociopolíticos que explicam a alta mortalidade por covid-19 no Brasil – segundo país com maior número de mortes do mundo: mais de 657 mil até agora. Os resultados da pesquisa comprovam que o negacionismo e a ausência de coordenação política do governo federal tiveram impacto direto na perda de vidas em todas as regiões do país.

Veja também: Estado de SP tem menor número de novas internações por Covid-19 desde o começo da pandemia

‘Os autores fizeram uma revisão de muitos estudos e demonstraram que a campanha de negação científica comandada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e a desinformação sobre o uso de medicamentos sem efeito, incluindo a automedicação (kit-covid), estão entre as principais causas da gravidade da situação da pandemia no Brasil’, explica Mario Dal Poz, doutor em saúde pública e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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De acordo com Dal Poz, os efeitos negativos do negacionismo foram até mais importantes que os índices socioeconômicos das cidades de maior capacidade e importância no Brasil. Para ele, ‘os resultados ressaltam a fragilidade das políticas de saúde pública, que foram desmanteladas pela negação científica dos partidários e apoiadores do presidente Bolsonaro. Fica demonstrado estatisticamente que as cidades em que Bolsonaro teve maior apoio na eleição de 2018 foram as mais fortemente afetadas pela taxa de mortalidade’.

Mortes evitáveis

A publicação demonstrou que a descentralização das políticas para os governos municipais afetou a infraestrutura emergente do sistema de saúde. ‘Estima-se que aproximadamente um quarto das mortes por covid-19 nos hospitais poderia ser reduzida com o gerenciamento correto dos recursos hospitalares. O estudo chama a atenção para a responsabilidade dos líderes políticos, em especial daqueles que não agiram adequadamente. Fica clara a necessidade de políticas de saúde integradas, bem como de coordenação, nacional e regionais, em particular nas crises sanitárias, como a pandemia’, esclarece o epidemiologista.

Entre os outros fatores que tiveram peso nos resultados do combate aos efeitos da covid-19 no país estão: as desigualdades socioeconômicas; o aumento generalizado de uma nova e mais transmissível variante em Manaus levou ao colapso dos sistemas de saúde.

‘O desinteresse da administração federal em implementar uma resposta coordenada e agressiva para enfrentar a covid-19 tiveram consequências graves. Seriam medidas gerais de saúde pública a serem implementadas: bloqueio local, distanciamento social, uso obrigatório de máscaras, testagem e rastreamento de contatos da população’, aponta o médico, citando alguns pontos da estratégia de países como a Nova Zelândia, por exemplo, que registra 163 mortes entre mais de 496 mil casos de covid.

Trabalho da ciência segue firme

Um estudo de pesquisadores da Fiocruz e da Universidade de Columbia identificou resultados promissores em uma combinação de medicamentos antivirais no tratamento da covid-19. O grupo demonstrou que há sinergia entre substâncias que inibem as enzimas que permitem que o Sars-CoV-2 se multiplique com mais eficiência e que, juntos, os remédios podem diminuir a replicação do vírus em dez vezes mais do que separadamente.

Divulgado em 22 de fevereiro na Communications Biology, uma publicação da revista científica Nature, o estudo apontou que os inibidores das enzimas polimerase e da exonuclease, quando combinados, trabalham para bloquear a capacidade do vírus se reproduzir nas células infectadas.

‘Nós estudamos inibidores de uma enzima essencial para a biologia do Sars-CoV-2, a exonuclease, que permite maior estabilidade genética ao vírus e o ajuda a selecionar variantes virais, como aquelas que escapam da respostas imunes do organismo, por exemplo. A exonuclease seleciona o conjunto genético mais abundante do vírus e permite que cópias desse conjunto sejam replicadas, isso tudo em cooperação com outra enzima, a polimerase’, explica um dos coordenadores do estudo, Thiago Moreno L. Souza, pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), em texto publicado no site da instituição.

Primeiro medicamento aprovado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 24 de fevereiro deste ano o uso emergencial de um medicamento que promete aumentar a resistência contra a covid-19 em pessoas imunocomprometidas graves em decorrência de outros problemas de saúde. Produzido pela AstraZeneca, o Evusheld não substitui a vacinação, sendo recomendado apenas para pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, cujas defesas imunológicas estejam comprometidas por outras doenças ou que não possam ser vacinadas.

Já autorizado em outros países, o remédio pode ser usado por pessoas a partir dos 12 anos de idade ou com pelo menos 40 kg, que não tenham tido contato recente com pessoas com covid-19. Profilático, o remédio é composto por dois anticorpos monoclonais IgG1, o cilgavimabe e o tixagevimabe, que serão injetados por via intramuscular, sucessivamente e, a princípio, uma única vez.

Fonte: O Dia RJ Online

IRPF 2022: confira se testes de covid-19 podem ser deduzidos da declaração

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O prazo para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2022 segue em andamento e vai até o dia 29 de abril. A Receita Federal prevê que mais de 34,1 milhões de brasileiros devem prestar contas ao leão neste ano. A obrigatoriedade vale para todas as pessoas que tiveram rendimentos tributáveis com valor acima de R$ 28.559,70 em 2021, como salários, pensões, aluguéis e despesas médicas, como os testes de covid-19. Já que nem sempre é fácil fazer gratuitamente nos postos de saúde, devido a filas quilométricas, muitos brasileiros recorreram aos laboratórios particulares.

As despesas médicas podem ser deduzidas da declaração do Imposto de Renda, mas precisam estar devidamente comprovadas através de recibos ou notas fiscais.

“O contribuinte que realizar o teste do covid-19 em laboratórios e hospitais de forma particular ou convênio pode sim efetuar o lançamento como gasto médico e obter a dedução no Imposto Renda. Lembrando que só será válido mediante a apresentação da nota fiscal ou informe de rendimento do plano de saúde”, explica Cláudio Lasso, assessor contábil e CEO da Sapri Consultoria.

“O recibo ou nota fiscal deve trazer o nome da clínica ou do profissional, com respectivo CNPJ ou CPF, descrição da consulta ou tratamento, assinatura e carimbo com o número do conselho profissional”, explica Enrico D’Onofrio, contador e coordenador do curso de Gestão Comercial e Administração de Empresas da Faculdade Santa Marcelina.

Para os casos de testes de covid-19, é necessário que tenham sidos realizados em clínicas ou hospitais. “Os testes realizados em farmácia, mesmo com nota fiscal emitida pela mesma não poderão ser deduzidos por falta de previsão legal. Para lançar no imposto, deve-se acessar o campo ficha de Pagamentos Efetuados e escolher a opção laboratórios, hospitais e clínicas”, informa D’Onofrio.

Lasso explica que os gastos com remédios não entram na dedução do Imposto de Renda. “Gasto com medicamentos não é considerado despesa médica, ou seja, não é possível a dedução no IRPF 2022″, pontua.

Ele ainda explica que é necessário guardar todos os recibos do contribuinte e dos seus dependentes. “O contribuinte deve organizar ao longo do ano todos gastos médicos, odontológicos, gastos com educação, caso tenha feito compra ou venda de imóveis e veículos. Vale lembrar que os gastos dos dependentes também devem ser arquivados e lançados”, recomenda.

“É importante lembrar que a falta de entrega da declaração pode acarretar no bloqueio do CPF e também em multa. E se o contribuinte obtiver receitas, será ainda fiscalizado pela malha fina”, finaliza.

Imposto de Renda

Os lotes de restituição terão início em 31 de maio, com pagamento da primeira leva, que serão divididos em cinco grupos mensais até 30 de setembro, seguindo a ordem de prioridade estabelecida em lei. O segundo lote será no dia 30 de junho, seguido do terceiro no dia 30 de julho, o quarto será liberado no dia 31 de agosto, enquanto o último no dia 30 de setembro. Desde de 2019, as restituições são pagas em cinco lotes, e não mais em sete. Como não houve reajuste na tabela do IR, os valores deste ano seguem os mesmos do ano passado.

Para o exercício de 2022, ano-calendário de 2021, informa-se que: as deduções com dependentes estão limitadas a R$ 2.275,08 por dependente, as despesas com educação têm limite individual anual de R$ 3.561,50, limite de dedução do desconto simplificado de R$ 16.754,34 e para constarem na declaração, os dependentes, de qualquer idade, deverão estar inscritos no CPF.

Uma das novidades para este ano é a possibilidade de receber a restituição via PIX, serviço de pagamento do Banco Central, em que a chave seja igual ao CPF do titular da declaração. Além disso, será possível realizar os pagamentos de DARF do Imposto de Renda por meio desta modalidade.

Fonte: O Dia RJ Online

Projeção para IPCA 2022 no cenário referência está em 7,1%, diz ata do Copom

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A ata do mais recente encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira, 22, indicou que a projeção para o IPCA de 2022 no cenário de referência está em 7,1%. Este cenário pressupõe a taxa de juros variando conforme a pesquisa Focus e o câmbio partindo de R$ 5,05 e evoluindo conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC). Para 2023, a projeção está em 3,4%.

Essas estimativas já constavam no comunicado da semana passada, quando o Copom aumentou a Selic (a taxa básica de juros) em 1,00 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, a nona alta consecutiva, configurando o processo mais forte de aperto monetário desde 1999. No documento, o BC ainda indicou que ‘antevê outro ajuste da mesma magnitude’ na próxima reunião, em maio.

As projeções do BC reforçam o novo rompimento da meta de inflação este ano, considerando o teto de 5,0%. Para 2023, a estimativa está um pouco acima do centro da meta (3,25%).

Diante do impacto da guerra na Ucrânia sobre os preços de petróleo, com alta volatilidade recente, e de seus efeitos sobre as projeções de inflação, o BC decidiu criar um cenário alternativo para os preços de petróleo. Nesse cenário, as projeções do Copom para inflação situam-se em 6,3% para 2022 e 3,1% para 2023, abaixo das projeções no cenário de referência.

No cenário alternativo, considerado de maior probabilidade pelo BC, a premissa adotada é a de que o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em US$ 100 o barril e passando a aumentar 2% ao ano a partir de janeiro de 2023.

Ata anterior

Na ata da reunião anterior, em dezembro de 2021, as projeções de inflação no cenário básico (juros Focus e câmbio PPC) eram de 5,4% para 2022 e 3,5% para 2023.

Fonte: Isto é Dinheiro Online

Estado de SP tem menor número de novas internações por Covid-19 desde o começo da pandemia

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O estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira (21) a menor média móvel de novas internações por Covid-19 desde o início da pandemia. Foram, em média, 233 hospitalizações provocadas pela doença.

Os dados consideram internações em leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em hospitais particulares e públicos, de pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A média móvel leva em consideração os dados dos últimos sete dias.

Desde 16 de março, o estado está batendo, sucessivamente, o recorde de menor média móvel de internações por Covid-19. Antes disso, o menor número havia sido registrado no ano passado, em 10 de dezembro, com 269 hospitalizações.

No entanto, ainda em dezembro, o indicador voltou a subir com a chegada da variante ômicron, o que causou uma nova onda de casos (veja os dados no gráfico abaixo).

No pior momento da pandemia, em 26 de março de 2021, o índice chegou a ser de 3.399 novas internações diárias. Na época, o estado enfrentou esgotamento de leitos e ao menos 230 pessoas com Covid-19 ou suspeita morreram na fila por um leito de UTI na região metropolitana.

A queda ocorre em meio a flexibilização do uso de máscaras no estado e ao aumento no percentual da população vacinada contra o coronavírus em São Paulo.

O estado atingiu a meta de vacinar 90% da população elegível contra a Covid-19 na última quarta-feira (16). O número desta segunda (21), de 90,70%, equivale ao percentual da população com mais de 5 anos de idade que já tem o esquema vacinal completo. O governo considera esquema vacinal completo a imunização com pelo menos duas doses de vacinas contra o coronavírus, ou a dose única, no caso do imunizante da Janssen.

Em relação à população total do estado de São Paulo, ou seja, considerando também as crianças de menos de 5 anos, que ainda não podem ser vacinadas, o percentual de imunização chegou a 84,20% nesta segunda-feira (21). Foram aplicadas mais de 103 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 no estado, segundo o painel do governo estadual.

Flexibilização da máscara

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou o decreto que encerra a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados na última quinta-feira (17).

A medida foi decretada um dia após o estado de São Paulo registrar o menor número de internações diárias, em 16 de março.

Desde o decreto, o uso de máscaras passou a ser obrigatório apenas em locais destinados à prestação de serviços de saúde e no transporte público. O uso também é necessário em aeroportos e aviões, segundo determinação da Anvisa. A máscara tornou-se opcional em outros ambientes, como escolas e comércio. Desde 9 de março, o uso já não é mais obrigatório em locais abertos.

Apesar disso, ainda é comum ver pessoas usando a proteção em ambientes onde ela não é mais necessária (veja no vídeo abaixo).

A decisão de liberar o uso em ambientes internos foi criticada entre especialistas: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) diz que a decisão é precipitada.

Especialistas ouvidos pelo g1 alertam que, ao menos para alguns grupos de risco, o fim do uso do equipamento de proteção é ainda mais perigoso.

A flexibilização no estado de São Paulo ocorreu em meio a um sinal de alerta que surgiu com o aumento de casos de Covid-19 em países da Europa e da Ásia. Para cientistas, essa nova onda pode ser fruto de diversos fatores, como a estagnação da cobertura vacinal, flexibilizações sanitárias e mudança comportamental da população.

Fonte: G1.Globo