Comércio eletrônico registrou 1,72 bilhão de acessos em dezembro

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Segundo dados do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), os principais varejistas virtuais no País receberam um total 1,72 bilhões de acessos no mês de dezembro último, ficando próximo da média mensal de 2021 (1,75 bi).

Em relação ao mês anterior, período da Black Friday, dezembro teve uma baixa de 14,76% na audiência do varejo eletrônico no Brasil, movimento dentro do esperado. De acordo com análise da Conversion, mesmo com o investimento e a demanda em queda em dezembro, alguns players trataram isso como oportunidade e cresceram, enquanto outros acompanhavam a tendência de queda.

Exemplo deste movimento é o Booking, que ganhou oito posições, assumindo a nona posição no ranking nacional do e-commerce, sendo o único do setor de Turismo na lista. Por outro lado, o Extra saiu do grupo dos 10 maiores sites e perdeu 10 posições no ranking. Destacam-se ainda na lista dos maiores sites Amazon e Shopee, que ganharam uma posição cada um; Shopee e Booking foram os únicos sites do top 10 a aumentarem a visitação em dezembro.

De acordo com o estudo da Conversion, a lista dos 10 maiores sites é composta de: 1. MercadoLivre, 2. Americanas, 3. Amazon Brasil, 4. Magazine Luiza, 5. Shopee, 6. Casas Bahia, 7. AliExpress, 8. Netshoes, 9. Booking e 10. Samsung.

O relatório mostra que, em média, cada brasileiro acessou cerca de oito vezes sites de e-commerce no mês. Cada acesso, por sua vez, pode ter a visualização de muitas páginas. Os canais preferidos para chegar às lojas são ‘direto’ (quando digita o endereço da loja e representa 44% dos acessos), busca orgânica (26,6%) e busca paga (19,4%). Tráfego de redes sociais representam apenas 3,1%.

Praticamente todos os setores caíram em dezembro, com exceção para o setor de itens automotivos, que teve alta de 2,96%, o que pode estar relacionado às férias e viagens de carro. As maiores quedas, entretanto, vêm de eletrônicos & eletrodomésticos (-24,06%), cosméticos (-23,38%), casa & móveis (-21,39%), esportes (-18,06%) e marketplace (-17,37%).

Em 2021, as pequenas e médias empresas do Rio de Janeiro faturaram R$ 141 milhões com as vendas online, valor 76% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 80,3 milhões). Em todo o Brasil, as PMEs faturaram R$ 2,3 bilhões com o varejo eletrônico, o que representa um crescimento de 77% em comparação com 2020. Os dados são do estudo NuvemCommerce, análise especializada anual do e-commerce brasileiro realizada pela plataforma Nuvemshop. O estudo está em sua 7ª edição e, desta vez, traz o desempenho das PMEs no e-commerce durante 2021, segundo ano do isolamento social e ano marcado pelos novos hábitos de consumo transformados desde 2020. No último ano, ainda mais brasileiros compraram no digital: 5 milhões de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez. Além do balanço de 2021, o levantamento também indica as principais tendências de vendas e consumo para este ano.

Apenas no estado, as PMEs venderam 2,4 milhões de produtos em 2021, quantidade 37% superior ao volume do mesmo período do ano passado (1,7 milhão). Isso significa que foram vendidos cerca de quatro produtos por minuto. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 722 mil no mesmo período (em 2020, foram 461 mil). O tíquete médio foi de R$ 195,13, um aumento de 12% em relação ao valor em 2020 (R$ 174,15).

Os dados de segmentos que apresentaram as maiores taxas de crescimento em faturamento em 2021 também expressam o cenário do país e os hábitos de consumo e tendências de cada região. No Rio de Janeiro, houve um crescimento expressivo das vendas de biquínis e roupas de banho: esses e-commerces tiveram um faturamento 325% maior que em 2020 (saltando de R$ 1,6 milhão para R$ 6,9 milhões). Outra categoria em alta foi a de produtos eróticos, que teve aumento de 132% em faturamento (R$ 3,9 milhões).

A ampliação da vacinação no país foi responsável pela volta das atividades fora de casa. O segmento de artigos para esportes teve alta de 124% em comparação com o último ano, somando R$ 3,5 milhões. O cenário de retomada também impactou nos cuidados com a aparência e a beleza dos brasileiros no último ano. Em relação a 2020, o segmento de joias aumentou o faturamento em 103% (R$ 5 milhões em 2021), enquanto o segmento de moda cresceu em 74% (R$ 50 milhões). Além disso, no Rio de Janeiro, o cuidado com a casa também esteve em alta: as lojas virtuais de casa & jardim tiveram faturamento de R$ 4,3 milhões, o que representa um crescimento de 66%.

No Brasil, as PMEs venderam 44,5 milhões de produtos, quantidade 59% superior ao volume do mesmo período do ano passado (28 milhões). Isso significa que foram vendidos cerca de 85 produtos por minuto no ano passado. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O tíquete médio em 2021 foi de R$ 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao tíquete médio de 2020 (R$ 211,04).

Fonte: Monitor Mercantil Online

 

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Mais de 1 milhão de testes de Covid foram realizados em janeiro, diz Abrafarma

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Mais de 1 milhão de testes antígenos para a detecção da Covid-19 foram realizados entre 1º e 17 de janeiro, segundo levantamento da Associação Brasileira Redes Farmácias Drogaria (Abrafarma).

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Dos 1.091.700 diagnósticos, 398.600 foram positivos. O dia com maior número de testes foi 14 de janeiro, com 94 mil e 37,3 positivos, correspondendo a 39,49%.

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Já a data com mais infectados foi 17 de janeiro, com 42 mil em 92 mil testagens, sendo 45,21%.

Fonte: Economia em pauta

Tarifa residencial aumenta o dobro da inflação, aponta Abraceel

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Um estudo realizado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia mostra que, nos últimos sete anos, o reajuste das tarifas no mercado regulado ficaram acima da inflação no período. Na classe residencial, o aumento médio anual foi de 16,3% entre 2015 e 2021, enquanto o IPCA teve uma variação de 6,7% ao ano.

Na análise da entidade, os gastos com energia elétrica representaram 10,65% da variação do IPCA. Já no mercado livre os preços oscilaram 25% abaixo da inflação desse mesmo período, compara a Abraceel. ‘Em 2021 o IPCA teve uma variação de 10,06%, enquanto a energia elétrica aumentou 21,21% com impacto de 0,98 ponto porcentual no IPCA do ano passado’, ressaltou a associação.

Para o vice presidente de Energia da associação, Alexandre Lopes, esse levantamento mostra como a abertura do mercado livre a todos os consumidores poderia impactar de forma positiva a economia. A expectativa para os próximos anos não é diferente, pois ainda deverão ser repassados os custos de 2021. ‘Isso indica que, provavelmente teremos outro aumento acima da inflação em 2022’, avaliou.

Fonte: Canal Energia

 

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80% dos testes de antígeno para Covid nos municípios dão positivo, diz Conasems

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O momento da pandemia de Covid-19 no Brasil é extremamente crítico e gera preocupação, de acordo com o presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire. Segundo o que disse em entrevista à CNN nesta terça-feira (18), 80% dos testes de antígeno para Covid realizados dão positivo.

Assim, com o avanço da variante Ômicron e crescimento no número de casos da doenaça, o sistema de saúde tem sido cada vez mais impactado e pressionado, mas, segundo Freire, isso já era esperado, observando o que está acontecendo em outros países.

Para o presidente, a preparação atual faz com que o Brasil corra menos riscos de vivenciar situações parecidas a outros momentos da pandemia, como a falta de insumos e leitos. Porém, ainda é necessário cautela e segurança.

‘Temos orientado os municipios a protegerem suas equipes médicas, para que nós possamos ter o mínimo de profissionais afastados. Se tivermos um grande número de profissionais, será muito difícil o combate à pandemia, pois não temos como repor estes profissionais’, afirmou após informar que a média de trabalhadores da saúde afastados está em torno de 10 a 15%.

Conforme explicou na entrevista, um ponto positivo é que a vacinação tem conseguido prevenir um aumento significativo no número de mortes e, principalmente, internações – seja na UTI ou não.

‘A cada dez pessoas internadas no Brasil, oito não tomaram vacina’, disse.

Ele ressaltou a importância de se fazer uma campanha nacional pela vacinação, juntando governos federal, estadual e municipal.

Sobre a Coronavac, Freire afirmou que, se for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deverá ser utilizada na vacinação de crianças.

Anvisa fará uma reunião para decidir se autoriza ou não o uso na quinta-feira (20), às 10h. Nesta quarta (19), às 15h, será feita uma deliberação sobre os autotestes no Brasil.

Fonte: CNN Brasil

 

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Classe média sente em 2021 maior inflação, que também pressiona forte mais pobres

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As famílias de renda média foram as que mais sentiram o aumento nos preços da economia em 2021. No entanto, a inflação também alcançou o nível de dois dígitos entre os mais pobres, informou nesta terça-feira, 18, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A inflação percebida pelo grupo de renda muito baixa no ano passado foi aproximadamente 6% maior do que a sentida pela alta renda, segundo o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda. Entre as famílias de renda média-baixa, a inflação foi quase 10% maior no ano passado do que entre os mais ricos.

A inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o cálculo da inflação por faixa de renda, foi de 10,06% em 2021. Para as famílias de renda muito baixa, o resultado ficou em 10,08%; de renda baixa, 10,10%; de renda média-baixa, 10,40%; de renda média, 10,26%; renda média-alta; 9,66%; e renda alta, 9,54%.

‘Assim como ocorrido no biênio anterior (2019-2020), a inflação, em 2021, foi novamente maior para o segmento de renda muito baixa (10,1%) em relação ao observado na faixa de renda mais alta (9,5%), ainda que as maiores taxas tenham sido verificadas nas classes de renda média-baixa (10,4%) e renda média (10,3%). Nota-se, no entanto, que este diferencial das taxas de inflação entre os dois estratos extremos foi bem menor em 2021 (0,6 ponto percentual – p.p.) comparativamente ao registrado em 2020 (3,5 p.p.). Por certo, enquanto a inflação das famílias de renda muito baixa avançou 3,9 p.p., entre 2020 e 2021, o incremento observado na faixa de renda mais alta foi de 6,8 p.p..’, apontou a técnica Maria Andreia Parente Lameiras, na Carta de Conjuntura do Ipea divulgada nesta terça-feira.

Em 2021, a maior pressão inflacionária para as famílias de renda mais baixa partiu do grupo habitação, impulsionado pelos reajustes de 21,2% das tarifas de energia elétrica e de 37% do gás de botijão. Entre as famílias de renda alta, o foco inflacionário se concentrou mais no grupo transportes, refletindo, sobretudo, o aumento de 47,5% da gasolina e de 62,2% do etanol.

‘Além da alta destes dois grupos, deve-se pontuar que, embora tenha ocorrido uma melhora no desempenho dos alimentos no domicílio em 2021, este segmento ainda provocou impactos altistas significativos sobre a inflação, especialmente para as camadas de renda mais baixa’, acrescentou a pesquisadora do Ipea, na nota.

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou uma desaceleração da pressão inflacionária na passagem de novembro para dezembro em todas as faixas de renda, com exceção do grupo considerado de renda muito baixa.

Houve aceleração no ritmo de aumento de custos entre as famílias mais pobres, com renda domiciliar inferior a R$ 1.808,79 mensais: a variação dos preços passou de alta de 0,65% em novembro para uma elevação de 0,74% em dezembro.

Entre as famílias de renda mais alta, que recebem mais de R$ 17.764,49 mensais, a inflação saiu de 1,02% em novembro para 0,82% em dezembro. Entre os de renda média alta, com rendimento domiciliar mensal entre R$ 8.956,26 e R$ 17.764,49, a inflação desacelerou de 1,08% para 0,70% no período.

IPCA encerrou o mês de dezembro com avanço de 0,73%, ante uma elevação de 0,95% em novembro.

‘A desagregação da inflação por grupos revela que, em dezembro, houve uma maior disseminação de reajustes, o que gerou contribuições significativas em diversos segmentos. Por certo, nas classes de renda mais baixas, embora a alta do grupo alimentação e bebidas tenha se constituído no maior foco inflacionário, os aumentos dos grupos habitação e saúde e cuidados pessoais também exerceram pontos de pressão adicionais’, apontou o estudo do Ipea. ‘Na outra ponta, o grupo transportes foi o principal responsável pela inflação do segmento de renda mais alta, refletindo no aumento das passagens aéreas (10,3%), do transporte por aplicativo (11,8%) e do aluguel de veículos (9,3%), cujas variações mais que anularam os efeitos de deflação da gasolina (-0,67%) e do etanol (-2,96%). Por fim, deve-se pontuar que a alta dos serviços pessoais, especialmente os relacionados à recreação, como hospedagem (2,3%) e pacote turístico (2,3%), também impactou positivamente a inflação deste estrato de renda’, completou.

O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar menor que R$ 1.808,79 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 17.764,49, no caso da renda mais alta.

Fonte: Isto É Online


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Valor de novos alugueis subiu 3,87% em 2021, diz FipeZap

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O preço médio para novos contratos de alugueis residenciais teve alta de 3,87% em 2021, segundo o Índice FipeZap divulgado nesta terça-feira (18). Trata-se da maior alta desde 2019 (4,93%).

O índice que monitora o preço médio do aluguel em 25 cidades brasileiras encerrou dezembro com alta de 0,80%, o sexto avanço mensal consecutivo e mostrando aceleração frente aos últimos meses: julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%) e novembro (+0,66%).

Apesar do preço do aluguel ter ficado mais caro no ano passado, a alta ficou abaixo da inflação calculada pelo IPCA (+10,06%) e pelo IGP-M (+17,78%) em 2021.

O preço médio do aluguel residencial encerrou o mês de dezembro em R$ 31,51/m². Em São Paulo, foi de R$ 39,76 o metro quadrado e, no Rio de Janeiro, R$ 32,16.

Em São Paulo, preço caiu

O preço do aluguel subiu em 24 das 25 cidades monitoradas. A exceção foi São Paulo, onde houve recuo de 0,92% no ano, na média.

As maiores altas foram registradas em São José/SC (26,02%), Guarulhos/SP (18,64%), São José dos Campos/SP (16,38%) e Joinville/SC (14,69%).

Entre as capitais, destaque também para os avanços observados em Curitiba (14,17%), Florianópolis (11,59%), Recife (11,19%), Fortaleza (9,55%) e Belo Horizonte (7,17%).

Rentabilidade do aluguel

A Fipe calcula também a rentabilidade do aluguel para o investidor que adquire um imóvel para obter renda com a locação. O índice é calculado pela razão entre o preço médio de locação mensal e o preço de venda dos imóveis, e fechou dezembro com uma taxa anualizada de 4,66%, abaixo da taxa de juros reais da economia.

“Desde meados de 2020, o retorno médio do aluguel residencial tem recuado marginalmente, encerrando dezembro de 2021 em 4,66% ao ano – taxa recentemente superada pela rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência”, destacou a Fipe.

A pior rentabilidade foi a de Fortaleza, com taxa anualizada de 3,48% , enquanto que a melhor foi a de Santos (7,61%). Em São Paulo, ficou em 4,91%.

Fonte: G1.Globo


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Fase crítica da variante ômicron ainda está por vir, dizem especialistas

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Apesar dos altos números de casos de covid-19 registrados neste primeiro mês de 2022, o Distrito Federal ainda deve passar pelo pico de infecções relacionadas à variante ômicron da doença. De acordo com especialistas, as duas próximas semanas serão críticas. Ontem, a capital federal registrou 4.780 casos, e a taxa de transmissão estava em 2,31. Enquanto isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) segue com a vacinação de adultos e crianças. Para a imunização dos pequenos, o Ministério da Saúde entregou mais 16,3 mil doses ontem. Assim, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, nas redes sociais que, a partir de hoje, estará aberta a vacinação para todas as crianças de 8 a 11 anos.

Para o médico da Sociedade de Infectologia do DF Dalcy Albuquerque, a previsão de pico é baseada no comportamento da ômicron em outros países. “O que a gente tem visto em outros locais é que essas epidemias de ômicron tem durado em torno de dois meses. Se isso valer para nós, acredito que nas próximas semanas será o pico”, explica. O especialista afirma que esta nova cepa da doença é altamente transmissível, e que, por isso, os índices pandêmicos estão em patamares tão altos quanto os do início da crise sanitária. “Ela (ômicron) tem uma capacidade e uma taxa de ataque de transmissão muito grande. Então, realmente ela elevou a nossa taxa de transmissão lá pra cima, a nível até que nós não tínhamos tido antes”, diz.

Apesar disso, Dalcy frisa que a maioria dos casos é leve. “O que nós estamos tendo é um número muito grande de casos notificados. Como ela transmite muito rápido, esgota os suscetíveis. As pessoas podem ficar doente muito rapidamente, então é aquele sobe e desce. A boa notícia é que, pelo menos, o aumento das ocupações de leitos, e, principalmente, de UTI, não tem acompanhado esse mesmo ritmo de crescimento do número de casos”, considera. Porém, ele ressalta que ainda é necessário ter cuidados. “Ela é menos agressiva, mas ser menos agressiva não indica que ela não possa eventualmente provocar algum quadro grave”, completa.

Medidas restritivas

O GDF está preparando um decreto para proibir o uso de pistas de danças na capital federal. Por enquanto, esta é a mais recente medida de combate ao avanço da pandemia anunciada pelo governador Ibaneis. Procurado, o Executivo local informou, por meio de nota, que novas medidas para conter o avanço do novo coronavírus são anunciadas semanalmente nas coletivas de imprensa promovidas pela Secretaria de Saúde do DF.

Para a infectologista Joana D’arc Gonçalves, as medidas restritivas já se tornaram bastante severas em outros pais. “As principais ações são em relação à disponibilidade de testagem para a população e restringir ações de aglomerações. Eventos maiores e locais devem controlar o número de pessoas que entram”, explica. Porém, ela destaca que falar em fechamento de serviços é algo impensável neste momento. “As questões, agora, são mais voltadas para a conscientização. Vacinação e cumprimento de medidas não farmacológicas são essenciais. É buscar o equilíbrio entre o interesse econômico e a saúde da população”, complementa.

Ela reforça que o uso de máscaras é uma das medidas mais importantes. “Falamos isso desde o início da crise. O ideal é retomar todas as orientações do passado. Utilizar as máscaras corretas, trocá-las frequentemente e higienizar as mãos”, detalha. Joana diz, ainda, que o isolamento social também é essencial. “Se está com sintomas não saia de casa, não se exponha e não exponha os outros ao risco. Se puder, trabalhe a distância. Não frequente locais com grandes aglomerações”, frisa a infectologista. A médica diz que também é preciso buscar os não-vacinados. “E isso inclui as nossas crianças”, diz.

Vacinação

Com a chegada de novas doses a serem direcionadas para crianças, o GDF optou por ampliar a vacinação deste público para todos que têm de 8 a 11 anos. No total, esse grupo soma cerca de 155.522 pessoas. Até o momento, 7.149 crianças de 11 anos foram vacinadas durante a campanha para este público – que teve início no último domingo.

Segundo orientações da Secretaria de Saúde, as crianças precisam comparecer aos postos de atendimento com pais ou responsáveis e portando o cartão de vacinação. Além disso, devido a recomendações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as crianças precisam ficar no local em que receberam a vacina por, pelo menos, 20 minutos depois da aplicação, a fim de serem observadas por equipes médicas.

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NUMERALHA

76,16% da população vacinada com uma dose

72,51% com o ciclo vacinal completo

621.376 doses de reforço aplicadas

7.149 crianças vacinadas

*população total de 3.052.546

Pico da ômicron

“A previsão estimada é de mais duas semanas para o pico. Porque é uma estimativa baseada nas outras ondas que foi aproximadamente entre quatro a cinco semanas após os picos que ocorreram nos Estados Unidos ou na Europa. O nosso cenário é de elevação da transmissão. Estamos tendo um aumento na detecção, mas temos que lembrar também que está mais fácil fazer a detecção. Nós temos tanto teste rápido como antígeno e o RT-PCR, coisas que na primeira onda, a gente tinha dificuldade de ter volume de exames. Agora, está mais fácil de fazer esses exames, com isso talvez tenha demonstrado um aumento e uma taxa mais elevada.

Tem que manter a vacinação, uso de máscara e fazer o rastreio dos sintomáticos para podermos, o máximo possível, afastar essas pessoas e diminuir a contaminação. É necessário manter todos os cuidados de prevenção, mas o mais importante é a vacina; com ela se inibe a geração de novas variantes. Sem ela, existe grande chance da gente induzir mutações do vírus e com isso gerar variantes que podem ser ou resistentes aos anticorpos que a vacina produz ou até mesmo uma cepa mais violenta, que pode levar as pessoas para mais casos de internação. Hoje a gente vê um grande volume (de casos), mas por causa da vacinação, são baixas as taxas de internação. E, graças a Deus, a gravidade também não está sendo proporcional ao número de casos.”

Werciley Junior, infectologista e coordenador da Infectologia do Hospital Santa Lúcia

Testes em farmácias

A Secretaria de Saúde, em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio) e com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma-DF) começou, ontem, a realizar testes gratuitos da covid-19 em farmácias do Distrito Federal. No entanto, o dia foi marcado por contratempos. Na primeira lista divulgada, com 23 estabelecimentos, havia uma unidade que não iria mais realizar os testes. Hoje, a lista atualizada conta com 22 pontos e o atendimento deve ser agendado.

Com o desencontro de informações, algumas pessoas tiveram viagens perdidas. Uma delas foi a secretária Taiala Noaves, 30 anos, moradora de Ceilândia e que se deslocou até a Vila Planalto para fazer o teste. “Estou com tosse, dor no corpo e de garganta, além de dor de cabeça. A gente tenta se isolar, mas preciso descobrir se estou com covid-19, e quando chego, descubro que a farmácia não vai fazer”, pontua. Em uma farmácia do Gama, o agendamento que seria para a semana inteira esgotou-se em horas.

Ao Correio, um proprietário de farmácia disse que a secretaria avisou tardiamente sobre as normas. “Eles queriam que os clientes que fossem ser testados não tivessem contato com a loja e entrassem por uma outra porta, além de ser necessário uma outra sala com exaustor e exclusiva para os testes. Já tenho um exaustor, mas queriam outro. Não tenho condições de fazer essas modificações em menos de 24h. Quando me cadastrei no programa, imaginei que a Vigilância viria aqui e diria o que era necessário com antecedência”, disse o empresário, que pediu para não ser identificado.

Suporte

Presidente do Sincofarma-DF, Francisco Messias Vasconcelos, confirma que o dia foi tumultuado, mas diz que, ao longo do período, os problemas foram sendo resolvidos. “Tivemos algumas drogarias que desistiram de participar do programa. Até agora, quatro desistiram. A partir de amanhã (hoje) todas as drogarias estarão em pleno funcionamento na testagem”, garantiu. Ele destaca que há outras unidades interessadas no programa. “Há mais de 30 farmácias que mostraram interesse. O sindicato vai visitar cada uma delas e ver quais têm estrutura e, depois, passaremos para a Secretaria de Saúde”, diz.

Apesar disso, algumas farmácias se programaram. A Drogaria Messias, no Setor O de Ceilândia, começou a agendar os testes. “Até às 12h, já tínhamos 100 pessoas agendadas. Estamos com vagas somente para a próxima semana. Isso fazendo testes todos os dias, das 8h às 18h. Separamos o intervalo de 30 minutos para cada paciente. Esperamos atender de 11 a 12 pessoas por dia”, conta Moana Gomes Vasconcelos, 23, farmacêutica da unidade. Na Drogaria Brasil, da CL 214 do Santa Maria, Mariza Faria, supervisora, conta que a procura começou cedo. “Às 8h da manhã, entregamos 30 fichas plásticas e às 8h30 começamos a fazer os testes. Durante o período da tarde, às 13h30, entregamos mais trinta fichas. A média será de testar essas 60 pessoas por dia”, detalha.

Taxa se aproxima do recorde

Segundo o boletim epidemiológico publicado ontem pela Secretaria de Saúde, o DF registrou 4.780 casos e quatro mortes. Com a atualização, o total de infecções chegou a 551.680 e 11.132 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de casos aumentou 916,92% em comparação a 14 atrás e está em 3.953,80. A mediana de mortes chegou a 2, valor 25% maior em relação ao mesmo período. A taxa de transmissão chegou a 2,31, a maior desde março de 2020, quando o recorde foi de 2,61.

Fonte: Correio Braziliense


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Autoteste de covid: como funciona em outros países?

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O recente aumento de casos de covid-19 e a falta de exames em laboratórios para realização do diagnóstico têm chamado atenção para uma outra possibilidade de detecção da doença ainda não disponível no Brasil: os autotestes.

Vendidos em farmácias ou distribuídos pelo sistema público de saúde em outros países, autotestes são diferentes dos exames que já estão disponíveis em algumas drogarias no Brasil. Enquanto os exames já disponíveis para os brasileiros são coletados e interpretados nas farmácias, os autotestes são feitos e interpretados pelo próprio usuário, que coleta sua própria amostra e segue as instruções do fabricante.

Os autotestes podem ser comprados com antecedência e mantidos em casa para usar quando necessário, por exemplo.

Antígeno ou PCR? Qual teste fazer em cada suspeita de covid

Testagem para covid insuficiente e desorganizada deixa Brasil no escuro para controlar a pandemia

Segundo patologistas, a confiabilidade do teste depende de uma série de fatores: a capacidade da pessoa para seguir instruções de coleta da amostra e realização do teste, a carga viral no momento da amostragem e a prevalência da doença em uma população quando o teste é feito.

Disponíveis em países como EUA, Canadá e Reino Unido, os autotestes ainda não tem autorização para comercialização no Brasil porque seu uso “precisa ser parte de uma política de saúde pública” que é responsabilidade do governo, afirmou a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) em uma nota na semana passada.

Anvisa afirma que a “situação de autotestes voltados a doenças de notificação compulsória requer a vinculação a políticas públicas com propósitos claramente definidos, associado ao atendimento e apoio clínico adequados e, conforme o caso, rastreamento de contatos para quebrar a cadeia de transmissão.”

“Outros países que adotaram a abordagem de execução de testes in vitro para covid-19 fora do ambiente laboratorial detém critérios sanitários direcionados a tais situações e estabeleceram políticas públicas na perspectiva do combate à disseminação do coronavírus”, disse a agência.

“A avaliação dos cenários, contexto epidemiológico, fatores culturais e mesmo a capacidade de assistência devem ser considerados na implementação de medidas que visem a melhoria de resultados.”

Autotestes para detecção de gravidez ou de condições de saúde como nível de açúcar no sangue são autorizados no Brasil. Mas uma resolução da agência de 2015 estabelece que exames para detecção de organismos patogênicos (que causam doenças) ou agentes transmissíveis não podem ser realizados por autotestes.

No entanto, diz a Anvisa, é possível a criação de exceções como parte de políticas de saúde pública, como foi feito com os autotestes para detecção de HIV – que foram autorizados e disponibilizados no SUS.

Após a declaração da Anvisa, o Ministério da Saúde, responsável pela elaboração de políticas públicas de saúde, enviou um documento à Anvisa pedindo a liberação dos testes e prevendo seu uso “em larga escala”.

A agência está fazendo a análise do pedido e a expectativa é que o resultado saia nesta semana.

A seguir, entenda como os autotestes funcionam em outros países onde seu uso já é parte de políticas de saúde pública criadas pelos governos.

Medida de Redução de Riscos

Nos Estados Unidos, o CDC (Centro de Controle de Doenças) autoriza a venda de autotestes em farmácias como parte de uma política de ampla testagem da população – com uma série de recomendações para o uso.

Segundo a entidade de saúde americana, o uso de autotestes é uma das muitas medidas de redução de risco adotadas ou aconselhadas pelo governo, como a vacinação, uso de máscaras e distanciamento social.

A entidade explica que a vantagem dos autotestes são resultados rápidos. “Autotestes são uma de diversas opções de exame para covid-19 e podem ser mais convenientes que testes feitos por laboratórios”, diz o CDC.

“Você pode fazer o autoteste mesmo que não tenha sintomas e esteja totalmente vacinado”, afirma o órgão. Por exemplo, se tiver tido contato com pessoas que ficaram doentes ou tiver se exposto a algum risco. “Isso contribui para tomar decisões que vão ajudar a prevenir a disseminação de covid-19”,

O CDC tem uma série de vídeos e material instrutivo para uso do recurso. A entidade destaca que, enquanto um resultado positivo significa que é preciso se isolar por pelo menos 10 dias e avisar pessoas com quem você teve contato, um resultado negativo não necessariamente significa que você está livre da doença.

“Se você fez o teste enquanto tinha sintomas e seguiu todas as instruções com cuidado, um resultado negativo significa que sua atual doença provavelmente não é covid-19, mas não descarta totalmente essa possibilidade”, afirma a entidade.

“No entanto, é possível que o teste tenha resultado negativo em pessoas que estão com covid-19. Isso é chamado de falso negativo. Você também pode ter resultado negativo se sua amostra foi coletada muito no começo da sua doença. Nesse caso, você pode ter um resultado positivo mais para frente”, diz o CDC.

Os testes de farmácia têm sido usados de forma ampla nos EUA, onde os testes laboratoriais são caros e não há sistema público de saúde.

Recentemente, o aumento de casos de covid-19 e a chegada da variante ômicron levou à uma escassez dos autotestes no país.

Nesta semana, o médico Anthony Fauci, assessor da Casa Branca para o combate à pandemia, disse que o problema será solucionado em breve. O presidente Joe Biden anunciou que o governo comprou 500 milhões de testes para serem distribuídos gratuitamente à população.

‘Planejamento e implementação cuidadosa’

Os autotestes para covid também são autorizados na Europa, mas o ECDC (Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças) afirma que o uso rotineiro de testes de farmácia nos países da União Europeia (UE) para detecção da doença precisa ser muito “bem-planejado e cuidadosamente implementado”.

Em um documento direcionado às autoridades de saúde dos países da UE, o órgão de saúde afirma que, antes de implementar os autoexames, as autoridades de saúde precisam analisar a prevalência da doença (número de casos) e o cenário em que eles serão usados – como, por exemplo, para testar a população geral ou para grupos ou situações específicas.

O ECDC afirma que os autotestes podem contribuir para a capacidade de testagem de covid-19 através da detecção de casos logo no início e para a redução da transmissão, porque permitem um rápido auto isolamento de pessoas contaminadas.

“Contudo, transferir a responsabilidade de relatar os resultados dos testes de profissionais de saúde e laboratórios para indivíduos pode levar à subnotificação e tornar medidas como rastreamento de contratos e quarentena ainda mais desafiadoras”, afirma o ECDC.

“Indicadores atuais para monitorar a intensidade e disseminação da pandemia de covid-19 podem ser (negativamente) afetadas e pode ser mais difícil monitorar as tendências da doença ao longo do tempo.”

Um desafio adicional, diz a entidade, é que as amostras de autotestes não vão estar disponíveis para sequenciamento e monitoramento de variantes preocupantes da doença, como a delta e a ômicron.

A autoridade de saúde também destaca que ainda há poucos estudos conclusivos sobre autotestes como uma ferramenta para o controle da covid.

Distribuição gratuita

No Reino Unido, os autotestes de covid são distribuídos pelo sistema público de saúde sem custos, em kits com sete exames. Os britânicos podem retirá-los em farmácias ou pedir, pela internet, para entrega pelo correio – sem cobrança adicional.

No fim de dezembro, com o avanço da ômicron no Reino Unido e um aumento na procura por testes, a distribuição desses testes ficou comprometida por desequilíbrio entre a oferta e a demanda.

Após a realização do autoteste, a recomendação do governo britânico é que os usuários reportem os resultados, pela internet, ao sistema público de saúde.

Outros países, como Austrália e Canadá, também incluíram a detecção com autotestes em suas políticas de combate à covid. Em ambos os países, também é possível obter os testes gratuitamente com o sistema público de saúde.

Na Austrália, é possível solicitar os autotestes ao governo e é obrigatório que resultados positivos sejam notificados pelos usuários.

As autoridades de saúde do país orientam os cidadãos a fazerem os autotestes em situações como antes de uma visita a um local onde haja alto risco (como um asilo ou unidade de saúde), antes de ir a algum lugar onde possa haver multidões, antes de voltar ao trabalho presencial e para se tranquilizar caso não tenha sintomas mas esteja se sentindo ansioso. No entanto, as autoridades determinam que no país, caso a pessoa tenha qualquer sintoma de covid, ela precisa fazer um teste laboratorial.

Fonte: BBC Brasil


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Anvisa quer mais informações para liberar autoteste de covid

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobrou informações adicionais do Ministério da Saúde para deliberar sobre o uso de autotestes de Covid-19 no Brasil. A decisão divulgada nesta quarta-feira (19) é fruto de votação da Diretoria Colegiada (Dicol) após análise da solicitação feita pelo Ministério da Saúde no dia 13 de janeiro.

Segundo reportagem da CNN, a Dicol votou, em maioria, pela cobrança de informações adicionais, por parte do Ministério da Saúde, de política pública para uso dos exames no país. Os exames, que podem ser feitos em casa, permitem realizar o acompanhamento das condições da doença. No entanto, os testes não são conclusivos para o diagnóstico segundo a Anvisa.

No parecer enviado à Anvisa, o ministério afirmou que a aprovação é uma estratégia complementar ao Plano Nacional de Expansão da Testagem, política pública lançada pela pasta em setembro.

Durante a reunião, a diretora Cristiane Rose Jourdan afirmou que a utilização dos autotestes poderá ser uma estratégia importante de triagem neste momento da pandemia. “Diante do cenário de infecção pela variante Ômicron, entendo como sendo importante a incorporação regulatória do autoteste como medida adicional de maior acesso pela população, como possibilidade de maior controle da pandemia”, afirmou. A diretora ressaltou, ainda, que o ministério da Saúde precisa estabelecer como será realizada a notificação dos casos confirmados a partir do uso dos autotestes.

O diretor Rômison Rodrigues Mota solicitou que sejam feitas diligências para que o Ministério da Saúde apresente a formalização de política pública antes da definição pela Anvisa. Mota propôs um prazo de 15 dias para resposta da pasta. Os diretores Alex Machado Campos, Meiruze Souza Freitas e o diretor-presidente Antônio Barra Torres também votaram pela realização de diligências.

De acordo com as regras vigentes da Anvisa, o registro de autoteste de doenças infectocontagiosas de notificação compulsória, como a Covid-19, só podem ser feitos caso haja uma política de saúde pública e estratégia de ação estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Ômicron provoca cancelamento de evento da indústria

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A variante ômicron já provoca baixas importante na demanda de eventos promovidos pela indústria farmacêutica. Em contato com a redação do Panorama Farmacêutico, a Bayer é uma das grandes companhias que decidiu adiar sua convenção anual em função do aumento vertiginoso de casos de Covid-19 no país.

Os números da Abrafarma reforçam essa preocupação do setor. A onda de resultados positivos nos testes rápidos de Covid feitos em farmácias atingiu um novo pico nesta segunda-feira (17), de acordo com a entidade. A pesquisa registrou 42 mil diagnósticos positivos, o maior volume diário desde 1º de janeiro, quando a explosão da ômicron começava a dar sinais, ainda no patamar de 3,4 mil, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

A demanda também continua em alta, chegando aos 92 mil exames realizados por dia. Desde 11 de janeiro, segue acima dos 80 mil testes diários. E a porcentagem de positivos no total de exames realizados ultrapassou os 45% neste final de semana, muito acima do patamar registrado no primeiro dia de 2022, quando essa participação girava em torno de 20%.

Desde o primeiro dia do ano, foram realizados cerca de 1,1 milhão de exames nas farmácias do país, incluindo testes para antígenos e anticorpos e do tipo PCR, de acordo com a Abrafarma. Rio Grande do Sul e São Paulo são os estados com maior testagem, em torno dos 30 mil nesta segunda, sendo 44% positivos. Os maiores percentuais de positivos aparecem em Amazonas (55,8%), Ceará (51,5%) e Roraima (51,3%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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