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Pague Menos (PGMN3) está ligeiramente atrás de seus pares, diz Eleven

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A casa de análise Eleven escreveu em relatório que gosta do case de negócio da Pague Menos (PGMN3). Mas em uma análise comparativa, a companhia está ligeiramente atrás de seu pares.

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Em relação aos múltiplos, o desconto que a Eleven julga necessário para entrada no IPo é maior que o intervalo de preço do prospecto da oferta.

De acordo com o relatório, no setor existem opções mais atrativas, como Panvel (PNVL3), d1000 (DMVF3) e Raia Drogasil (RADL3).

A Eleven destaca como principal risco a execução do plano de crescimento proposto. Fatores como mal gerenciamento da logística dos centros de distribuição, aumento da competição nos mercados onde atua, alterações economicas e a questão de fechamento de muitas lojas nos últimos anos, sugerindo alta canibalização e abertura de lojas menos eficientes, são pontos de atenção.

Além disso, a companhia vem ao mercado com algumas questões de governança que podem não ter sido superadas pelo mercado e potenciais conflitos de interesse precisam ser observados.

Assim, o preço-alvo para Pague Menos é de R$ 11,00, abaixo do preço médio de R$ 11,38 na faixa indicativa de preço.

Por todos os motivos mencionados acima e por não encontrar upside relevante no intervalo de preço proposto, a Research não recomenda a participação no IPO da Pague Menos.

O que você verá neste artigo:

Riscos e desafios

Oportunidades

Pague Menos

Lucratividade da Pague Menos

Riscos e desafios

A Eleven destacou os principais riscos e desafios enfrentados pela Pague Menos:

mercado altamente competitivo;

dificuldades operacionais;

frustação com a retomada;

problemas passados com a governança corporativa;

potenciais conflitos de interesse; e

Entrega do plano de expansão.

Oportunidades

A evolução da pirâmide etária é positivo para o crescimento do segmento de farmácia no país;

mercado fragmentado sugere alto potencial de consolidação e crescimento;

plano de expansão e modernização das lojas e centros de distribuição;

aumento da relevância das marcas próprias;

digitalização de processos e experiência do consumidor;

Pague Menos

A Pague Menos tem 39 anos de atuação no mercado. É a única varejista farmacêutica presente em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, desde 2009. E é a terceira rede com maior número de farmácias do país. Nos mercados do Norte e do Nordeste ela é a líder em market share.

A rede conta com 1.112 lojas, em 327 municípios.

A primeira unidade foi aberta em 1981 em Fortaleza pelo empresário Deusmar Queirós. Em 1993 começou a trabalhar como farmácia de manipulação e ampliou seu projeto de expansão pelo Brasil.

A partir de 2002 ela conquistou seguidamente o prêmio Top of Mind, por ser a rede de farmácias mais lembrada pelos consumidores. Em 2006, em parceria com o governo federal, implantou a Farmácia Popular, oferecendo medicamentos específicos grátis e com até 90% de desconto.

Por fim, em 2015, a gestora de private equity General Atlantic comprou 17% da Pague Menos por cerca de R$ 600 milhões. Três anos depois, a rede atingiu a marca simbólica de 1.000 lojas pelo país e inaugurou a maior farmácia da América Latina, em Fortaleza.

Lucratividade da Pague Menos

Após o aporte de R$ 600 milhões da General Atlantic em 2016, a Pague Menos começou uma reestruturação da empresa. Assim, houve aprimoramento de governança, time de gestão, bem como dos processos e sistemas internos.

A receita bruta mensal por loja cresceu 9% entre o primeiro semestre de 2019 e de 2020. Já o Ebitda ajustado da empresa cresceu de R$ 103,9 milhões para R$ 142,6 bilhões, ou seja, foi 37,2% maior.

Mas é importante notar que o lucro líquido da Pague Menos saiu de R$ 107,4 milhões em 2017 para R$ 23,8 milhões no ano passado. A empresa também tem uma dívida líquida de R$ 862 milhões, que deve ser um ponto de atenção para os investidores.

Fonte: Eu Quero Investir 

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/08/31/farmacias-nissei-anunciam-pedido-de-ipo-e-planejam-levantar-ate-r-1-bilhao/

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