Já chega a 31 o número de países com legislação flexibilizada para uso médico ou recreativo da planta cientificamente chamada cannabis sativa, mas os brasileiros ainda terão de aguardar na fila com paciência uma decisão favorável das autoridades.
O mais recente desapontamento dos coletivos que lutam pela legalização veio do Tocantins, onde um morador acionou o Judiciário para obter autorização de cultivo da planta em casa, mas a Advocacia Geral da União (AGU) confirmou o veto.
O médico prescreveu o uso do tetrahidrocanabinol, extraído da planta, para tratamento do Mal de Parkinson, acrescentando a dificuldade de aquisição, devido ao alto custo de remédios já produzidos no exterior, com a mesma finalidade.
Mas a argumentação não convenceu a AGU, ao sustentar que a reivindicação do doente vai contra a legislação e as resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
– A autorização poderia gerar grave precedente, que tornaria incontrolável o rastreio, de onde estaria vindo essa substância. Sairia totalmente do controle! – assustou-se a procuradora federal que atuou no caso, Inês Cristina Marra Machado.
Anvisa – Os céticos em relação ao uso da planta admitem ser legal a importação de sementes e o plantio, mas o obstáculo maior é o dever da Anvisa em regulamentar, controlar e fiscalizar o uso do medicamento.
Ao contrário do arrazoado do médico e de seu cliente tocantinense, a AGU defendeu que há remédios disponíveis em farmácias e drogarias do Brasil para o tratamento da doença do autor da questão.
“Isso não significa o
abandono da política,
mas sim o abandono
da linha de frente por
entender que um bom
dirigente é aquele que
deixa pessoas que o
superam com
vantagem”
José Mujica, ex-presidente do Uruguai, de 85 anos, ao renunciar ao seu mandato de senador pelo país, ontem. A pandemia de coronavírus fez com que ele antecipasse a decisão.
Aposta em podcasts
A Federação do Comércio investiu em uma nova mídia capaz de ampliar o alcance do público representado por 35 sindicatos filiados, além da sociedade em geral: o programa de rádio gravado acessível pela internet, mais conhecido por podcast. O canal já vem recebendo entrevistados para debater os principais temas relacionados aos setores de bens, serviços e turismo, como forma de ajudar a buscar paliativos a fim de reduzir os efeitos da pandemia.
Os usuários do aplicativo Spotify podem encontrar fácil e rapidamente o programa por meio do endereço Conect@Podcast. O podcast dedica parte do tempo a informações sobre direitos dos empresários, na seção “Quem representa, defende”, cuja estreia foi sobre a reforma tributária.
POUCAS & BOAS
‘As causas e efeitos dos tremores de terra no distrito de Corta Mão’ é o tema da palestra informativa que acontece hoje, às 14h , na praça do distrito de Corta Mão, município de Amargosa. O evento contará com a presença do pesquisador Eduardo Menezes, do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e representantes da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec). A organização do evento é da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Obras e Planejamento (Semop) de Amargosa.
Com foco na temática ‘Mulheres Negras e o Design’ acontece hoje mais um evento do I Ciclo de Estudos Láròyé! ‘Mulheres Negras, lutas sociais e militância política’ da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob). Aberto às comunidades acadêmica e externa, com 110 vagas disponibilizadas, o evento é virtual e acontece entre as 14h e 19h. O ciclo foi aberto dia 14 de outubro e será encerrado dia 28, próxima quarta-feira com debate sobre o tema Mulheres Negras e as Artes Visuais. O encontro oferece certificação, e as inscrições devem ser feitas através do contato via email: A solicitação de inscrição deve ser encaminhada ao e-mail narrativasmulheresnegras@gmail.com.
A Comissão da Mulher do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) lançou campanha para realizar exames de mamografia gratuitos entre as jornalistas através de parceria firmada com o Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB) Oncoclínicas, Núcleo da Mama e Hospital Santa Izabel. Um dos critérios de seleção é idade acima de 40 anos ou histórico da doença na família.
Fonte: A Tarde
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