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Preço dos combustíveis pressiona prévia da inflação de agosto

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Com alta de 2,31%, os combustíveis puxaram a alta dos preços no mês de agosto e pressionaram a prévia da inflação, segundo o IBGE.

Os preços foram coletados entre 15 de julho e 13 de agosto de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de junho a 14 de julho de 2020 (base).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira, 25, ficou em 0,23% no mês. No ano, o IPCA-15 acumulou alta de 0,90% e, em 12 meses, atingiu 2,28%.

A gasolina teve alta de 2,63%. Já o óleo diesel (3,58%) e o gás veicular (0,47%) também tiveram aumento nos preços, enquanto o etanol apresentou queda de 0,28%.

O Transporte, cujo preço subiu 0,75% foi o grupo que exerceu o maior impacto sobre o índice de agosto, embora tenha havido desaceleração em relação a julho (1,11%), quando também foi o grupo que mais pressionou a inflação.

Por outro lado, o grupo Educação freou um aumento ainda maior nos preços, registrando deflação de 3,27%, com a contribuição negativa mais intensa, de -0,21 ponto percentual.
Com a suspensão das aulas presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus, várias instituições de ensino concederam descontos nas mensalidades, que foram contabilizados no IPCA-15 de agosto.

Os preços dos cursos regulares recuaram 4,01%. A maior queda foi observada na pré-escola (-7,30%), seguida pelos cursos de pós-graduação (-5,83%), de educação de jovens e adultos (-4,74%) e de ensino superior (-3,91%).

Artigos de residência, como eletrodomésticos e equipamentos, subiram pelo quarto mês consecutivo, registrando alta de 0,88%. Mas os preços de itens de mobiliário (-0,14%) seguem em queda, apesar da redução ter sido menor que a observada em julho (-0,91%). Também tiveram alta os preços dos produtos e serviços de Comunicação (0,86%) e Alimentação e bebidas (0,34%).

Com alta nas carnes (3,06%), leite longa vida (4,36%) e frutas (2,47%), os alimentos para consumo no domicílio subiram 0,61%. Outros produtos importantes na cesta das famílias, como o arroz (2,22%) e o pão francês (0,99%), também subiram.

O IBGE apurou recuo nos preços do tomate (-4,20%), da cebola (-8,04%), do alho (-8,15%) e da batata-inglesa (-17,16%).

Devido aos reajustes tarifários, a energia elétrica sentiu elevação de 1,61%, pressionando o grupo Habitação (0,57%). Em relação aos índices regionais, todas as regiões pesquisadas apresentaram variação positiva em agosto.

O maior índice foi verificado na região metropolitana de Belo Horizonte (0,37%), especialmente por conta das altas nos preços das carnes (7,01%) e da gasolina (3,56%).
Já a menor variação foi registrada em Brasília (0,08%), onde pesaram principalmente as quedas nos preços de alguns itens alimentícios.

Fonte: Executivos Financeiros

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