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Procon local já notificou 52 estabelecimentos comerciais durante pandemia

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O Procon de Bagé informou que, de 16 a 31 de março, foram notificadas, entre farmácias e mercados, 52 estabelecimentos comerciais. Destes, três empreendimentos deverão responder por aumento abusivo de produtos com comprovação de alteração de preços devido à ausência de justificativa, comprovada em nota fiscal.

Conforme o serviço local, foram solicitadas as notas fiscais de compra dos produtos e a relação dos preços de venda referente aos meses de janeiro, fevereiro e relativa aos dias 5 e 16 ou 18 de março. “Com as notas fiscais fica fácil identificar onde ocorreu o aumento dos custos de produtos como álcool em gel, máscaras respiratórias individuais e luvas.

Contudo, este aumento foi repassado para os consumidores, pelos estabelecimentos comerciais locais, mas vieram alterados da indústria e distribuidora. Alguns destes produtos tiveram alteração de preços em quase 300%”, detalha o diretor do Procon de Bagé, Marcelo Nalério. Segundo ele, o Procon não encontrou resistência para atuar na maioria dos estabelecimentos comerciais, onde foi possível constatar que a margem de lucro praticada pelos estabelecimento se manteve ou, até mesmo em muitos casos, diminuiu porque os produtos já chegaram em Bagé com os preços elevados.

Assim, ocorreram alguns casos em que os comerciantes optaram por não comprar por entenderem que os custos repassados pela indústria estavam abusivos. Segundo Nalério, o Procon de Bagé tem atuado em conjunto com os Procons gaúchos, como o de Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre, Novo Hamburgo e em conjunto demandaram ao Procon estadual providências e ajuste de conduta aos responsáveis pela alteração nos preços do álcool-gel e máscara respiratória.

“A indústria alega que o custo dos insumos subiu muito no mercado internacional com base no dólar e por este motivo ocorreu alteração nos preços da produção que foram repassados ao consumidor. Algumas empresas já procuraram o Procon estadual para assinarem termos de ajustes de conduta”, destaca o diretor.

Marcelo Nalério informa que o serviço tem recebido cerca de 30 denúncias por dia e num prazo de 48 horas tem dado retorno a todos os pedidos de fiscalização. “Solicitamos a todos que sigam as orientações de não estocarem alimentos, que mantenham o isolamento orientado pela Prefeitura de Bagé e que todas as ações desenvolvidas pelo órgão serão enviadas à Promotoria de Justiça local.

Fonte: Jornal Folha do Sul

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