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Rafael Cervone – Um dia emblemático para o polo industrial de São José dos Campos

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São José dos Campos, um dos maiores polos nacionais de indústrias de grande porte, nas áreas aeronáutica, automobilística, espacial, defesa, química, farmacêutica, óleo e energia, também conta com um expressivo parque de pequenas e médias empresas nos segmentos de siderurgia e fabricação de máquinas e equipamentos. Na cidade, o setor paga salário médio de R$ 5.934,26, o mais alto dentre todas as atividades, representa 17% dos empregos formais e responde por 41,39% do Valor Adicionado, contribuindo para que o PIB per capita, de R$ 57,10 mil, seja um dos mais elevados do Estado de São Paulo e do País, segundo estatísticas da Fundação Seade – Sistema Estadual de Análise de Dados.

Todas as informações demonstram que em São José dos Campos, Caçapava, Caraguatatuba, Ilhabela, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna e São Sebastião, municípios abrangidos pela Diretoria Regional do CIESP, há razões mais do que justificadas para celebrar o Dia da Indústria, 25 de maio. Mais do que comemorar, é fundamental adotar medidas de fomento e fortalecimento do setor, que desenvolve tecnologia e inovação, fabrica produtos e bens de alto valor agregado e é gerador intensivo de empregos.

Por isso, a agenda nacional de resgate da competitividade da indústria é muito relevante, pois as nações que conseguiram dobrar sua renda média num período de apenas 15 anos foram aquelas que elevaram sua participação a um patamar acima de 20% do PIB. Por isso, precisamos vencer as barreiras que continuam dificultando seu avanço, como o atraso do marco legal, insegurança jurídica, burocracia, impostos exagerados, baixa disponibilidade de crédito e todos os fatores referentes ao chamado “Custo Brasil”.

Não podemos mais perder tempo. Na década recém-terminada, de 2011 a 2020, o mundo cresceu 30% e o Brasil, apenas 3%. Por isso, teremos de realizar em plena crise da Covid-19 o que negligenciamos há muitos anos, a começar pelas reformas estruturais, principalmente a tributária e administrativa, e adoção de uma eficaz política industrial, para que o setor tracione o desenvolvimento nacional.

Os números são incontestáveis quanto ao significado da indústria: apesar de representar 11% do PIB, responde por mais da metade das exportações de bens, 69,2% do investimento empresarial em P&D, 33% da arrecadação de tributos federais, 25% do total nacional de impostos e 31,2% da arrecadação previdenciária patronal; emprega 20,4% dos trabalhadores brasileiros; e é a atividade que mais promove a difusão de tecnologia e produtividade, segundo dados do IBGE.

Os desafios são muitos. Porém, os industriais são resilientes, capazes de superar adversidades e têm demonstrado muita competência para manter suas empresas vivas e gerar empregos em cenários desfavoráveis. Por isso, apesar das dificuldades atuais e da grave crise relativa à pandemia, celebramos este Dia da Indústria com esperança! O exemplo de São José dos Campos e região justificam esse responsável otimismo.

Fonte: O VALE

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