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Ranking avalia farmacêuticas com melhores práticas de ESG

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Ranking avalia farmacêuticas com melhores práticas de ESGAmbiental, Social e Governança (ESG) é o novo parâmetro de sustentabilidade corporativa e está ditando os rumos de setores como a indústria farmacêutica. Relatório produzido pelo grupo de inteligência de mercado Alva, para o portal Fierce Pharma, identificou os dez laboratórios que melhor praticam esse conceito em 2021.

1 – Boehringer Ingelheim

1 1
Avaliação: +49
Pontuações ESG notáveis:
Engajamento, diversidade e inclusão de funcionários (+29)
Direitos humanos e relações comunitárias (+11)
Qualidade e segurança do produto (+4)

A Boehringer Ingelheim recebeu notas altas em diversidade e inclusão e também em direitos humanos e relações com a comunidade. Um dos pontos altos foi a classificação como um dos 16 melhores empregadores do mundo pelo grupo independente Top Employers Institute.

2 – Biogen

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Avaliação: +46
Pontuações ESG notáveis:
Engajamento, diversidade e inclusão de funcionários (+28)
Direitos humanos e relações comunitárias (+6)
Gestão de água e esgoto (+5)
Acessibilidade (-0,3)

A Biogen destaca-se por já detalhar os planos de ESG em um relatório público anual. A companhia obteve uma pontuação alta em engajamento, diversidade e inclusão dos funcionários. Isso leva em consideração o compromisso da farmacêutica de aumentar a diversidade em 30% nos cargos de gerência e supervisão. Já o quesito acessibilidade foi considerado preocupante, após o aumento em 5,3% no preço do Tysabri, medicamento para esclerose múltipla.

3 – Novo Nordisk

3
Avaliação: +36
Pontuações ESG notáveis:
Engajamento, diversidade e inclusão de funcionários (+20)
Direitos humanos e relações comunitárias (+8)
Qualidade e segurança do produto (+5)
Acesso e preço acessível (-3)

A Novo Nordisk ganhou elogios por detalhar 18 tópicos sobre ESG em um portal específico, abrangendo questões que vão desde o consumo de energia e água até a ética empresarial e os direitos humanos. No ano passado, a companhia apresentou pontuações negativas em direitos humanos e riscos de proteção de dados, revertendo esse cenário em 2021.

4 – Novartis

4
Avaliação: +35
Pontuações ESG notáveis:
Comportamento competitivo (+49)
Saúde e segurança do funcionário (+18)
Acesso (+8)
Acessibilidade (-17)

A Novartis tem sido bem avaliada em função de uma parceria com a GlaxoSmithKline (GSK) na África, cujo objetivo é estudar a ligação entre a diversidade genética e as respostas à terapia medicamentosa contra doenças como malária e tuberculose. Os parceiros distribuirão US$ 3,6 milhões em cinco anos para pesquisadores locais. Em contrapartida, não surpreende a perda de pontos com o medicamento mais caro do mundo – o Zolgensma, para o combate à atrofia muscular espinhal, custa a bagatela de US$ 2,1 milhões.

5 – Amgen

5
Avaliação: +34
Pontuações ESG notáveis:
Direitos humanos e relações comunitárias (+9)
Gestão da Cadeia de Abastecimento (+3)
Gestão de energia (+2)
Acessibilidade (-2)

A Amgen ganhou reconhecimento por iniciativas que incluem o aporte de US$ 200 milhões em projetos de neutralização de carbono, além da meta de reduzir o uso de água em 40% e o descarte de resíduos em 75% nos próximos sete anos. Sua fábrica de biotecnologia em Singapura tem 1/5 do tamanho das fábricas tradicionais e opera com 1/3 do custo, mas ainda produz a mesma quantidade de medicamentos.

6 – Gilead

6 1
Avaliação: +31
Pontuações ESG notáveis:
Engajamento, diversidade e inclusão de funcionários (+23)
Acesso (+9)
Acessibilidade (-3)

A Gilead ganhou holofotes globais no ano passado com o Remdesivir, agora conhecido como Veklury, o primeiro tratamento a obter a aprovação da FDA para tratar pacientes com Covid-19. Do lado negativo, a farmacêutica obteve uma pontuação de -3 para acessibilidade ao aumentar os preços de mais de 15 medicamentos, incluindo terapias para HIV como Biktarvy e Truvada.

7 – Bayer

7
Avaliação: +27
Pontuações ESG notáveis:
Direitos humanos e relações comunitárias (+17),
Engajamento, diversidade e inclusão de funcionários (+4)
Gestão da Cadeia de Abastecimento (+4)
Qualidade e segurança do produto (-5)
Acessibilidade (-2)

A Bayer obteve elevadas pontuações em direitos humanos e relações com a comunidade, graças ao programa Nutrient Gap Initiative, administrada pela Bayer Consumer Health. A iniciativa visa a combater a desnutrição e facilitar o acesso anual de mais de 50 milhões de pessoas a vitaminas e minerais, com foco em comunidades carentes. Mas a acessibilidade é um ponto negativo, já que seu medicamento para câncer de tumor sólido, Vitrakvi, está entre os 20 mais caros do mundo, com um preço de lista de US$ 32.800.

8 – Roche

8
Avaliação: +26
Pontuações ESG notáveis:
Projeto de produto e gerenciamento do ciclo de vida (+57)
Privacidade do cliente (+37)
Segurança de dados (+30)
Práticas de venda e rotulagem de produtos (-40)
Acesso e preço acessível (-19)

A Roche sobressaiu especialmente pelos testes de diagnóstico rápido para Covid-19. A companhia também desempenha um importante papel contra a pandemia em razão dos resultados prévios da parceria com a Regeneron para fabricar o tratamento com anticorpos REGN-COV2. Já a pontuação ESG negativa em acessibilidade deve-se, em parte, à sua cara terapia genética. O Luxturna, para o tratamento de distrofia retinal, está precificado em US$ 850 mil. É um dos cinco mais caros do mundo.

9 – Sanofi (empate)

9
Avaliação: +21
Pontuações ESG notáveis:
Comportamento competitivo (+10)
Práticas de venda e rotulagem de produtos (+3)
Acesso e preço acessível (-5)
Gestão da Cadeia de Abastecimento (-5)

A Sanofi empatou com a Takeda no 9º lugar. Uma das melhores pontuações está relacionada à promessa de fabricar 125 milhões de doses da vacina da Pfizer e da BioNTech em sua planta de Frankfurt, na Alemanha. A farmacêutica também está ajudando a produzir doses da Johnson & Johnson e fechou um acordo com a Moderna para promover serviços de enchimento e acabamento em sua fábrica de Nova Jersey (EUA). Mas tanto a acessibilidade de seus medicamentos como a gestão da cadeia de abastecimento geram apreensão.

9 – Takeda (empate)

10
Avaliação: +21
Pontuações ESG notáveis:
Comportamento competitivo (+17)
Gestão da cadeia de abastecimento (+9)
Direitos humanos e relações comunitárias (+9)
Acessibilidade (-26)

A Takeda obteve a pior pontuação de acessibilidade entre as principais empresas farmacêuticas em ESG. Três de seus medicamentos estão entre os 11 primeiros na lista dos medicamentos com maior custo nos Estados Unidos. São eles o Takhzyro (US$ 46.828), o Cinryze (US$ 45.465) e o Gattex (US$ 41.664). No entanto, a farmacêutica japonesa comprometeu US$ 3,85 milhões ao longo de cinco anos em um programa de protocolo clínico inédito no combate a doenças raras. Na parte ambiental, alcançou a neutralidade de carbono em sua cadeia de valor.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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