Uma rede de farmácias do Paraná muda de patamar com a abertura de um centro de distribuição, que dará sustentação ao plano de abrir mais 50 lojas. Com menos de quatro anos de atuação, a Droga Primer colhe os frutos da estratégia de investir na parceria com a GP Farma.
A contratação da consultoria foi efetivada há 13 meses e, desde então, o faturamento médio mensal evoluiu 67% em relação ao mesmo período anterior. “A extensão da pandemia trouxe desafios extras para nossas operações e a rentabilidade. A busca por um apoio externo foi fundamental para profissionalizar processos e viabilizar um crescimento mais robusto e sustentável”, justifica o CEO Valdecir Calos Fixa.
Os resultados consistentes nesse período respaldaram a decisão de erguer um complexo para armazenagem e distribuição de medicamentos na cidade de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Com 600 m² de área útil, o CD terá capacidade para estocar 40 mil SKUs.
Rede de farmácias do Paraná acelera crescimento orgânico
De um PDV do associativismo a uma rede de farmácias do Paraná em franca expansão. Atualmente com oito PDVs, sendo 7 em Araucária e um na capital paranaense, a Droga Primer prepara a inauguração de mais cinco unidades ainda este ano e planeja totalizar 23 até 2024. “Queremos consolidar nossa presença no Estado num primeiro momento, mas sem descartar o avanço para outras regiões”, antecipa.
A história da rede remonta a 2010, quando Fixa administrava duas farmácias afiliadas a uma bandeira associativista na Região Metropolitana de Curitiba. Os resultados eram positivos, mas o empresário almejava mais autonomia e encontrou na esposa e sócia Rozandra Texlusk Fixa o esteio para colocar o voo solo em prática.
Em novembro de 2019, tinha início o processo de conversão das lojas em unidades Droga Primer. Em paralelo, Fixa amadurecia a ideia de apostar em marcas próprias até eclodir a pandemia. “O isolamento social imposto pela Covid-19 afetou as lojas das regiões centrais e conosco não foi diferente. Convivemos com uma queda de 30% nas vendas”, admite.
Consultoria ampara profissionalização da rede
O cenário motivou a procura pela Service Farma, consultoria que hoje integra o ecossistema de soluções da GP Farma. “Foi um trabalho importante para equalizarmos a operação e darmos o pontapé inicial para um projeto mais ambicioso”, relembra.
Passados os efeitos da pandemia, começou o namoro com a GP Farma. A formalização do contrato veio em setembro de 2021. “A presença da consultoria foi determinante para lançar um novo olhar sobre aspectos como a gestão de compras, precificação, diversidade de mix e análise de indicadores”, acredita. A primeira etapa desse ciclo envolveu a profissionalização do negócio, por meio da estruturação dos departamentos financeiro, de RH e supervisão comercial.
Entre os novos projetos implementados destaca-se a divisão de marca própria, cujo portfólio já soma 80 SKUs de linhas de suplementos, óculos, florais e produtos ortopédicos. Até o fim do ano, a meta é chegar a 100. A empresa também deu início ao desenvolvimento de um programa de PBM com apoio do grupo Interplayers. E ainda em 2023 o e-commerce deve se tornar realidade, assim como os canais de vendas no Instagram e no WhatsApp.
“Nosso intuito é levar para o pequeno e médio varejo o modelo de gestão que grandes redes aplicam. Mais do que resolver dores dessas farmácias, procuramos dar suporte integral aos PDVs para que eles perpetuem seu negócio e sobressaiam perante a concorrência com mais tecnologia e inteligência comercial”, avalia o CEO da GP Farma, Afonso Morais.
A GP Farma nasceu com a meta de solidificar no Brasil o conceito de varejo administrado, claramente inspirado no mercado norte-americano. Disponibiliza para farmácias regionais uma suíte de soluções de diferentes consultorias – especializadas em áreas como gestão comercial e de marketing, planejamento logístico, desenvolvimento de novos negócios, assessoria jurídica, business intelligence e treinamentos a distância. Já atua com mais de 100 lojas, projeta dobrar esse número até dezembro e estar em 100% dos estados brasileiros em cinco anos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
