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Câncer de mama ganha tratamento promissor

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câncer de mama

O combate ao câncer de mama tem uma notícia promissora. O medicamento Kisqali, da Novartis, reduziu o risco de recorrência do tumor em 25,2%. As informações são da agência Reuters.

Esse percentual foi obtido após a farmacêutica suíça realizar testes clínicos em mulheres com diagnóstico da doença em estágio inicial. O estudo envolveu o uso do Kisqali em conjunto com a terapia endócrina padrão, comparado apenas com o tratamento sem essa nova medicação.

A pesquisa também atestou que os efeitos colaterais foram baixos. Somente 0,6% dos participantes apresentaram quadro de diarreia grave. Já no caso do remédio concorrente Verzenio, da Eli Lilly, os percentuais oscilaram de 8% a 20%.

O medicamento da Novartis recebeu aprovação para tratamento do câncer de mama causado por hormônios que se espalharam por outras partes do corpo. Nesse segmento, a Novartis ganhou participação de mercado em relação a outro concorrente – o Ibrance, da Pfizer.

A divulgação dos resultados aumentou a confiança do mercado e o otimismo do presidente executivo da farmacêutica, Vas Narasimhan. O executivo prevê 4% de crescimento nas vendas até 2027 e uma margem operacional de 40% a partir de 2027. A Novartis, inclusive, solicitará aprovação de uso mais amplo do medicamento nos Estados Unidos e também na Europa.

Câncer de mama puxa avanço dos investimentos em oncologia

O câncer de mama vem contribuindo para puxar o avanço dos investimentos em oncologia. No Brasil, por exemplo, essa área terapêutica desponta como a mais promissora na venda de medicamentos de especialidades, que movimentaram mais de R$ 69 bilhões no mercado farmacêutico em todo o ano passado.

Os remédios antineoplásicos são a maior classe terapêutica, com 30% no público e 70% na esfera particular, um total de R$ 8,6 bilhões em vendas. Esses medicamentos atuam para evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores.

A categoria também figura entre as três que mais avançaram no período. A evolução de 26,7% em valores só não foi superior à dos antivirais sistêmicos (51,3%) e dos imunossupressores (33,4%).

Os medicamentos de especialidades da área de oncologia despontam como os mais concorridos em relação ao número de pacientes, o que requer crescentes desafios para romper a barreira de acesso. Estima-se que 346 mil brasileiros estão em tratamento quimioterápico ou se submetendo a terapias-alvo. Os tumores de mama (177 mil pacientes), colorretal (77 mil) e próstata (40 mil) estão entre os mais comuns.

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