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Representante do Brasil na OMS alertou sobre escassez de vacinas em junho de 2020

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Um telegrama enviado a diversos ministérios em 11 de junho de 2020 pela embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo (foto), então representante do Brasil junto à OMS, alertava que o mundo enfrentaria escassez de vacinas contra a Covid-19 quando os imunizantes fossem disponibilizados à população, e solicitava ‘providências’ sobre o tema.

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Nazareth manifestou a preocupação ao informar sobre o lançamento do Covax Facility, consórcio global de vacinas liderado pela OMS e pela Aliança Global por Vacinas, a Gavi. ‘O desafio atual para a Gavi (e para todos) é como acelerar pesquisa e desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes e, ao mesmo tempo, garantir níveis adequados de acesso, em razão de uma escassez que se antecipa inevitável, mesmo nas hipóteses mais otimistas’, escreveu a embaixadora.

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O documento, obtido por Crusoé, foi encaminhado ao então ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e retransmitido à Casa Civil, à Fiocruz, à Anvisa e aos Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia.

Apesar de o Covax Facility ter sido lançado em junho de 2020, o Brasil só formalizou sua entrada no consórcio em setembro. E, mesmo assim, optou pela cota mínima disponível, que garantiu doses para somente 10% da população.

Em dezembro de 2020, Jair Bolsonaro chegou a dizer que os laboratórios produtores de vacinas é que deveriam procurar o governo brasileiro para vender seus imunizantes. ‘O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente?’, questionou o presidente, à época.

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