Dias após anunciar um acordo de US$ 2 bilhões para produzir uma vacina contra a Covid-19, a Sanofi anunciou nesta sexta-feira, dia 26, o corte de 1.700 empregos. As informações são da Agência France-Presse (AFP).
Em contrapartida, o grupo planeja pagar a seus acionistas um dividendo mais alto do que no ano anterior, que totaliza quase 4 bilhões de euros (US$ 4,4 bilhões).
Inicialmente, as demissões atingirão o mercado europeu, sendo 1 mil só na França – onde a farmacêutica tem sua matriz. O plano integra a estratégia iniciada no fim do ano passado, quando o britânico Paul Hudson assumiu o cargo de CEO. A intenção é economizar 2 bilhões de euros até 2022 e se concentrar em medicamentos para a oncologia.
“Este não é um plano pós-Covid, como visto em outros setores, mas corresponde à nova estratégia”, afirmou o presidente da Sanofi França, Olivier Bogillot.
O laboratório registrou no primeiro trimestre de 2020 um faturamento de quase 9 bilhões de euros (US$ 10 bilhões), o que corresponde a um aumento de 6,9%. A venda de medicamentos anti-inflamatórios disparou com a Covid-19 e influenciou nos resultados.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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