Semelhanças e diferenças entre micoses e frieiras

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Micoses e frieirasAs micoses e frieiras são as principais vilãs dos pés e unhas que podem acometer qualquer pessoa, em qualquer período do ano. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) define as micoses como “infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. São particularmente frequentes nos trópicos, onde existem condições ideais de calor e umidade, necessárias para o desenvolvimento dos fungos”. No mesmo âmbito, a frieira também surge por meio da micose. As duas infecções acontecem por fungos especialmente devido ao calor e umidade na região dos pés.

O dermatologista Bruno Vargas explica que a micose é uma doença silenciosa que pode dificultar o diagnóstico e a frieira também surge de forma sutil. “Não existe um perfil específico da população que pode vir a desenvolver a doença, tanto um jovem ou um paciente com idade avançada podem contrair micose ou frieira. Por isso, é importante conhecer mais sobre ambas”, comenta.

Segundo o especialista, os pacientes raramente prestam atenção nessas regiões que ficam mais escondidas. É só quando a micose já se instalou, interferindo na coloração ou na espessura da unha ou quando a coceira nos pés chegou a um nível crítico, que o paciente toma consciência de que possui um problema a ser resolvido.

Alguns sinais devem ser observados constantemente. “No caso da micose, por exemplo, são comuns o descolamento na unha, manchas e riscas nas extremidades e a aparência mais grossa e espessa. Já a frieira é muito conhecida pela coceira na região afetada. O famoso ‘pé de atleta’ incomoda bastante e pode provocar fissuras, inchaço, ardor local e mau cheiro. Por isso, é fundamental cuidar com carinho dos pés e unhas”, alerta Vargas.

Como tratar micoses e frieiras

As frieiras podem ou não passar rapidamente, ou seja, podem ser agudas ou crônicas, respectivamente. Apesar de ser comum, as frieiras devem ser levadas a sério, já que a coceira intensa pode levar às fissuras e entradas de bactérias, agravando a saúde do paciente.

Já a duração do tratamento, em casos de micoses, depende principalmente da gravidade. “Em média consideramos de 6 meses até 1 ano de tratamento ou mais. A boa notícia é que hoje os antifúngicos estão disponíveis em diversos formatos para otimizar o tempo de resposta ao tratamento”, pontua o especialista.

Um exemplo é o Loceryl, esmalte antifúngico recomendado para tratar a micose de unha. Ele conta com amorolfina em sua composição, um ingrediente ativo antifúngico que atua na eliminação dos fungos causadores da infecção. Este esmalte terapêutico cobre e penetra na unha para continuar eliminando os fungos durante 7 dias.

Além desse efeito de longa duração, o produto combate diversas classes de fungos causadores da micose de unha. Também é o primeiro esmalte terapêutico do mercado com amorolfina que permite o uso de esmaltes cosméticos, sem perder a eficácia do produto. Nesse caso, é necessário aguardar 10 minutos para aplicação do esmalte cosmético.

Mas, Vargas alerta que, de toda forma, é fundamental consultar um dermatologista para avaliar o caso e indicar a melhor solução.

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