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Startup levanta US$ 110 mi para tornar acessível edição de DNA

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Startup – Paul Dabrowski, CEO da startup Synthego, que fornece células modificadas geneticamente para cientistas e pesquisadores, se preocupa sobre o futuro no qual o acesso a tecnologias genéticas que irão reformular o mundo só estarão disponíveis para quem os poucos que puderem pagar. No caso, o objetivo principal do CEO é democratizar o acesso a essas novas tecnologias.

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“Pessoas conversam sobre sobre o acesso a ferramentas, mas a questão é o acesso a tratamentos”, Dabrowski afirmou. “Nós estamos falando não do que significa ser um humano agora, mas nos próximos 100 anos”.

A boa notícia é que agora a empresa tem US$ 110 milhões em caixa de novos investidores do Founders Fund e de antigos investidores, como o 8VC e Menlo Ventures, para tentar diminuir os custos. “Esse investimento permite que seja possível expandir nosso alcance e construir da nossa plataforma capacidades em um tempo perfeito”, afirmou Dabrowski em um comunicado. “A medicina biológica está no ápice de uma revolução com os próximos tratamentos genéticos e de cura celular, e nós estamos orgulhosos de apoiar essa indústria”.

Ao mesmo tempo em que o investimento será usado no longo prazo para aprofundar a pesquisa e desenvolvimento da edição de DNA, no curto prazo ele será voltado para a expansão de duas áreas principais da empresa. Uma delas é a criação de kits CRISPR, que podem criar diferentes linhas genéticas baseadas em requisições de pesquisadores e cientistas, e a outra é criando materiais que são de “grau clínico”, ou seja, que poderão ser utilizados em testes em animais (e potencialmente em humanos).

No total, a startup já levantou US$ 166 milhões em fundos para desenvolver a própria tecnologia de pesquisa e desenvolvimento, fazendo com que ferramentas de edição de genes conhecidas como a CRISPR se tornem mais econômicas e rápidas para pesquisadores. A Synthego alega que ao oferecer aos pesquisadores acesso de um clique a células editadas no alvo desejado, a empresa pode reduzir o tempo necessário para realizar experimentos em meses.

No total, existem duas funções básicas que as pessoas podem usar o CRISPR: a primeira é para remover um gene ou função e a segunda é adicionar uma nova função para um material genético. Ambos processos envolvem passos muito complicados: primeiro, cientistas devem identificar o gene alvo e depois devem entender qual o material genético dentro dele que eles querem remover. Em segundo, uma equipe de pesquisadores precisaria identificar e procurar reagentes e componentes que eles precisariam para editar o gene. Finalmente, o time deve se certificar que a edição foi um sucesso e observar os resultados quando o material genético editado ficar no cultivo.

Enquanto os primeiros produtos da Synthego foram focados simplesmente em identificar e desenhar um material genético para experimentação, os próximos supostamente terão a função de fornecer o material para observar ou experimentar. “Nossa visão é a do futuro onde tratamentos genéticos e celulares são tão acessíveis quanto vacinas, então todo mundo poderá se beneficiar das curas da próxima geração”, afirmou o CEO em um comunicado. “A Synthego vai continuar a inovar para ajudar pesquisadores a redefinirem as barreiras de medicinas transformativas”.

Fonte: Startse

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/21/grupo-ultra-poe-extrafarma-a-venda/

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