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Vacina de Oxford ultrapassa CoronaVac e torna-se vacina mais usada no Brasil

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De cada 10 doses de vacinas contra a covid aplicadas no Brasil, nos 24 primeiros dias de maio, 7 foram do imunizante da Oxford. A CoronaVac responde por duas a cada 10 e a Pfizer por uma.

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Os 3 imunizantes são os únicos usados no país até o momento. Os dados são do Localiza SUS, plataforma do Ministério da Saúde.

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De todas as doses aplicadas até agora desde o começo da vacinação, 65,6% são da CoronaVac, 32,7% da Oxford e 1,8% da Pfizer.

Em todos os meses anteriores a maio, a vacina mais usada foi a CoronaVac. O imunizante foi uma aposta do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foi desenvolvido pela biofarmacêutica chinesa Sinovac.

A vacina é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, com insumos chineses. A matéria-prima esteve em falta nas últimas semanas. Segundo o estudo clínico do instituto, a eficácia do imunizante é de 50% após duas doses.

Esse foio 1º mês em que a Oxford ultrapassa a CoronaVac. A vacina foi desenvolvida pela farmacêutica anglo-sueca Oxford em parceria com a universidade inglesa Oxford.

É produzida no Brasil pela Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, também com insumos chineses. Foi uma aposta do governo federal, que tem uma disputa política com o governo de Doria.

Vários estudos clínicos foram realizados sobre a eficácia da vacina. Segundo a bula da vacina autorizada pela Anvisa (íntegra – 1 MB), a eficácia é de 80% quando o intervalo entre as duas doses é superior a 12 semanas -recomendação usada no Brasil.

Disponibilidade

Dos 27,3 milhões de imunizantes distribuídos aos Estados em maio, 19,5 milhões (72%) eram da AstraZeneca. A queda na produção da CoronaVac por falta de insumos fez com que ela respondesse por 20%.

O Instituto Butantan anunciou em 13 de maio que pararia a produção da CoronaVac a partir de 14 de maio pela falta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para a produção da vacina.

‘O Butantan aguarda autorização do governo chinês para a liberação de mais matéria-prima necessária para a produção da vacina’, afirmou o Butantan naquele dia. ‘Questões referentes à relação diplomática Brasil x China podem, sim, estar interferindo diretamente no cronograma de liberação de novos lotes de insumos’.

O governo Bolsonaro teve conflitos diplomáticos com a China durante a pandemia. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em 5 de maio que o coronavírus poderia ter sido desenvolvido intencionalmente, em referência à China.

No dia 22 de maio, o Brasil recebeu insumos da China para a produção da Oxford. A produção da vacina havia sido suspensa pela Fiocruz em 20 de maio, também pela falta da matéria-prima.

Fonte: O Sul

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