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Vacina russa fabricada no Brasil será vendida por até us$ 5 em toda a América Latina

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Após acordo com governo da Rússia, a farmacêutica União Química espera iniciar a comercialização no primeiro trimestre de 2021

A vacina russa Sputnik V será produzida no Brasil e comercializada para toda a América Latina, conforme prevê acordo da farmacêutica União Química com o governo da Rússia. A expectativa é que o imunizante contra a Covid-19 seja comercializado a menos de US$ 5 – cerca de R$ 28 – no primeiro trimestre do ano que vem a países que assumirem gastos da produção em larga escala. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles e confirmada por ÉPOCA.

Em novembro, está prevista uma visita de técnicos russos à fábrica principal da companhia em Brasília para organizar a produção. O laboratório foi inaugurado em 2017 com investimento de US$ 30 milhões e é considerado um dos mais modernos do país. O centro de distribuição será em Guarulhos, São Paulo.

Nesta quarta (28), o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) informou que submeteu à Organização Mundial da Saúde (OMS) um pedido de aprovação de uso emergencial da Sputnik V. Caso receba a pré-qualificação, o imunizante poderá ser pleiteado para aquisição em larga escala por organizações internacionais e governos.

A vacina russa foi a primeira do mundo a ser registrada, no dia 11 de agosto, mas ainda está na fase 3 de testes. Na ocasião, o anúncio foi recebido com desconfiança pela comunidade científica devido à rapidez dos testes e à pouca informação disponível sobre o imunizante.

Segundo o presidente da União Química, Fernando de Castro Marques, a vacina já está funcionando, e a empresa deve solicitar em breve o registro no Brasil junto à Anvisa.

É uma vacina que está na fase 3 e foi aplicada na Rússia em 40 mil pessoas. Nesta semana, entraremos com o pedido de registro, com documentação robusta. Se a Anvisa exigir que se faça novamente a fase 3 da vacina aqui, faremos. Já temos isso alinhado (os testes), inclusive, com os estados”, disse Marques em entrevista ao Metrópoles

O acordo da União Química com o governo russo é de transferência tecnológica para que a farmacêutica seja a representante no Brasil. Estados como Paraná e Bahia também já negociaram a compra de doses com o país.

Fonte: Portal Época

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