Venda de MIPs supera casa dos R$ 30 bilhões

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Venda de MIPs supera casa dos R$ 30 bilhões

A venda de MIPs em farmácias mantém evolução de dois dígitos, na esteira de um consumidor cada vez mais maduro e apto ao autocuidado. E pela primeira vez a categoria movimentou valores acima de R$ 30 bilhões em um período de 12 meses.

Considerando o intervalo de outubro de 2021 a setembro do ano passado, os MIPs geraram R$ 32,4 bilhões de faturamento para o varejo farmacêutico, por meio da comercialização de 1,57 bilhões de unidades. O avanço na receita foi de 22,2%, de acordo com a Close-Up International.

Quais produtos se destacam na venda de MIPs?

No ranking dos produtos campeões de demanda, a farmacêutica francesa Sanofi tem dois de seus carros-chefes da divisão de consumer healthcare nas duas primeiras posições. Com R$ 647,1 milhões em vendas, o analgésico e relaxante muscular Dorflex encabeça a lista. A marca, cujo incremento chegou a 15,2% nos últimos dois meses, passou a figurar na seleta lista das 50 marcas mais valiosas do país, com base em análise da Kantar e do Meio & Mensagem.

A Novalgina vem na segunda posição, com R$ 411,4 milhões e 28,3% de crescimento. Marca referência em dor e febre segundo a Anvisa, o analgésico completou 100 anos no Brasil em 2022.

Em terceiro lugar, o descongestionante nasal Decongex Plus, do Aché, movimentou R$ 322,2 milhões nas prateleiras. Foi o segundo MIP com maior crescimento entre os top 10 – 105,7%. É seguido de perto pelo Allegra, antialérgico da Sanofi, com R$ 317,6 milhões.

O sal de fruta Eno aparece na quinta colocação. A marca faz parte do portfólio da Haleon, farmacêutica 100% focada em consumer health e que iniciou operações em julho passado após cisão com a GSK.

Novos nichos ganham espaço na venda de MIPs

Além dos mercados de gripe e dor, que ganharam evidência na pandemia, outros nichos também impulsionam a venda de MIPs. Um dos exemplos é a presença inédita do Restylane, da Galderma, no rol dos mais comercializados. As farmácias brasileiras faturaram R$ 230,2 milhões com o preenchedor de ácido hialurônico.

Dados da consultoria McKinsey vão ao encontro dessa tendência ao apontarem que a harmonização facial fez o setor de procedimentos estéticos dobrar de tamanho em uma década. O crescimento até 2026 deve oscilar entre 12% e 14%.

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Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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