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Vitamedic investe R$ 560 milhões em novo parque fabril

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Vitamedic

O Grupo José Alves, detentor da Vitamedic, inicia uma nova etapa da expansão de seu parque fabril em Anápolis (GO). Os investimentos totais da farmacêutica nesse projeto somam R$ 560 milhões e preveem a construção de mais três plantas até 2025.

Nesta quinta-feira, dia 25 de agosto, a indústria farmacêutica apresentou as fases I, II, III e IV da ampliação da fábrica goiana, cuja área passou de 5,5 mil m² para 30 mil m² – com tecnologias importadas da Alemanha e da Itália.

Até 2023, a capacidade produtiva do laboratório deve chegar a 408,8 milhões de comprimidos por mês. “Nossa intenção é triplicar a produção até o próximo ano e se tornar um dos dez principais players da indústria”, afirma o presidente José Alves Filho.

Vitamedic planeja nova unidade de negócios

Com 81 produtos no portfólio e presença em mais de 82 mil farmácias, a Vitamedic projeta viabilizar uma nova unidade de negócios com a expansão fabril. “A ideia é ter uma linha completa de vitaminas e suplementos esportivos, atendendo os consumidores e novos canais de venda”, acrescenta o executivo. Outra meta é iniciar exportação para países da América Latina, África e Ásia.

Ascensão e polêmica com a ivermectina

Com mais de 40 anos de trajetória, a então Vitapan tornou-se Vitamedic a partir da aquisição pelo Grupo José Alves, em 2015. Nos últimos 12 meses até maio deste ano, segundo a IQVIA, comercializou mais de 43 milhões de unidades e movimentou R$ 671 milhões em vendas.

Os números, porém, estão bem abaixo do resultado do mesmo período anterior, quando a farmacêutica superou R$ 1,5 bilhão com a venda de quase 91 milhões de unidades. O motivo principal atende pelo nome de ivermectina.

O polêmico medicamento fez a Vitamedic figurar até na CPI da Covid. A ivermectina foi defendida pelo governo federal como opção de tratamento para o coronavírus, contra a recomendação de organismos como a OMS e mesmo sem nenhum estudo comprovando sua eficácia.

Enquanto isso, a farmacêutica goiana saltou de um modesto 42º lugar no ranking da indústria para a 20ª colocação em faturamento. Agora, voltou a cair e ocupa somente a 45ª posição.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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