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Abrafarma celebra nova era de transformação das farmácias

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transformação das farmácias

O almoço para celebrar os 30 anos da Abrafarma foi um encontro revelador da profunda transformação das farmácias brasileiras. Nos corredores do Renaissance São Paulo Hotel, na última semana, mais de 250 empresários e executivos da indústria e varejo dividiam, orgulhosos, impressões sobre as muitas mudanças que colocaram o varejo farmacêutico em outro patamar e com protagonismo crescente no acesso à saúde.

A apresentação do CEO da entidade, Sérgio Mena Barreto, evidenciou a relevância das grandes redes de farmácias nesse processo de modernização. De acordo com a IQVIA, as 26 empresas associadas faturaram R$ 68,28 bilhões nos últimos 12 meses até fevereiro – 43,6% da receita geral do setor, mesmo concentrando pouco mais de 10% das lojas. O crescimento médio tem sido de dois dígitos.

Faturamento por nicho de farmácia (12 meses até fev/22)

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“O grande varejo destaca-se ainda mais nas vendas de medicamentos Rx promovidos, com 52,3%. Além disso, respondemos por 54,5% das vendas de produtos de beleza e 52% da área de cuidados com a saúde”, enfatiza Mena Barreto.

O executivo ressalta também o gerenciamento de estoque como um dos fatores de crescimento. “Hoje, 94% dos PDVs das grandes redes apresenta um nível de sortimento de médio para muito amplo. Esse indicador nos dá sustentação para garantir entregas sem fricção e ruptura, atendendo a um consumidor muito mais digital e exigente em sua jornada de compra”, complementa. Confira abaixo os dados sobre o tema, com base em indicadores da Close-Up International.

Distribuição das lojas por nível de sortimento

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Transformação das farmácias com foco na saúde

A Lei 13.021/2014 foi o estopim para a transformação das farmácias com foco nos serviços de saúde. As lojas rumavam para consolidar o status de hubs de atenção primária. Mas eis que a Covid-19 acelerou esse processo, por meio de resultados como os quase 17 milhões de testes rápidos aplicados ao longo de dois anos em 7 mil salas clínicas.

“Esse contexto de pandemia nos ofereceu uma série de dados e um aprendizado impressionante. Detectamos como a farmácia pode ser a porta de entrada do sistema de saúde brasileiro, valorizando o papel do farmacêutico, estimulando a continuidade dos tratamentos e desonerando a rede pública”, avalia.

O próximo passo já está em andamento. A Abrafarma mantém conversações com a Anvisa para viabilizar uma atualização das regulamentações que regem a oferta de serviços. “Poderíamos disponibilizar mais de 40 testes laboratoriais,  disseminar a telessaúde e mudar a realidade do acesso, reduzindo o contingente de 100 milhões de brasileiros que não se submetem a um check-up e 70 milhões sem o esquema completo de vacinação”, aposta Barreto.

Eventos como matriz de inovação para o setor

A entidade aproveitou o almoço para anunciar sua agenda para 2022, que marca a retomada dos eventos presenciais. A programação terá início em 29 de maio com a Missão Técnica Internacional para Seattle, nos Estados Unidos. A viagem incluirá uma imersão do grande varejo em players da tecnologia como Amazon e Microsoft. O Abrafarma Future Trends também está confirmado para 13 e 14 de setembro, com a expectativa de reunir 5 mil pessoas. E seis capitais receberão o roadshow de qualificação para farmacêuticos.

“O varejo farmacêutico vem sabendo absorver esse contexto de transformação e acelerou em cinco anos sua mudança de modelo. Mas as empresas ainda precisam perder o medo e se lançar à experimentação assim como fazem as startups. E é estratégica a atenção à métrica do CAC – Custo de Aquisição de Clientes. Conhecer o produto e o estoque torna-se insuficiente se você não entender, de fato, quem é e o que pensa seu consumidor”, observa Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail.

Abrafarma ganha mais uma grande rede

Como parte do processo de consolidação da Abrafarma, a entidade ganhou mais um associado neste início de maio. Trata-se das Drogarias Tamoio, que integra o ecossistema da Rede d1000 e mantém mais de 70 PDVs na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A população de baixa renda é o principal público consumidor da bandeira.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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