Os anticorpos só serão administrados em ambiente hospitalar. No entanto, a Agência esclarece que o casirivimabe e o imdevimabe não estão autorizados para uso em pacientes hospitalizados (internados) devido à Covid-19 ou que necessitam de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica em seus tratamentos. De acordo com dados do estudo clínico, os anticorpos não demonstraram benefício em pacientes internados, podendo até estar associados a desfechos clínicos piores quando usados.
O casirivimabe e o imdevimabe devem ser administrados juntos por infusão intravenosa (IV). Os possíveis efeitos colaterais incluem anafilaxia (reação alérgica aguda), febre, calafrios, urticária, coceira e rubor. De acordo com a Anvisa, a segurança e a eficácia dos anticorpos continuam a ser avaliadas por meio de estudos que estão em andamento.
O REGN-COV2 já está aprovado nos Estados Unidos, Suíça e Canadá e recentemente teve seu uso recomendado pela EMA, agência que regula medicamentos na União Europeia.
O coquetel é desenvolvido pela empresa americana Regeneron e no Brasil será comercializado pela Roche. Estudos clínicos de fase 3 mostraram que o medicamento reduz em cerca de 70% o risco de hospitalização ou morte pela Covid-19.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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