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Cerca de 44% dos casos de diabetes não são diagnosticados no mundo, diz levantamento

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Mais de 530 milhões de pessoas com idade entre 20 e 79 anos têm diabetes no mundo. O número representa uma alta de 16% em dois anos. Os dados fazem parte do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes. Em Petrópolis, 8.171 pacientes fazem acompanhamento de diabetes no programa Hiperdia, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo a SMS, o diagnóstico da doença é realizado pelo médico, na unidade de saúde do SUS mais próxima ao paciente. A Secretaria fornece os medicamentos e o medidor de glicemia (para quem usa insulina) para acompanhamento da diabetes e hipertensão, mediante o preenchimento da ficha de cadastro no programa de distribuição de medicamentos do município. ‘A medicação é padronizada pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa.’

No mundo, os especialistas projetam que o número de adultos com a doença pode chegar a 640 milhões em 2030; e a 780 milhões em 2045. E o mais alarmante é que 44% dos casos não são diagnosticados. O levantamento, feito a cada dois anos, revela que o número de pessoas com diabetes aumentou de tal maneira que superou, proporcionalmente, a expansão da população global.

O Programa Hiperdia, em Petrópolis, viabiliza consultas e tratamentos diferenciados para pacientes com diabetes e/ou hipertensão. O programa tem como objetivo cadastrar e acompanhar as pessoas com as doenças crônicas, visando o controle e melhor qualidade de vida dos pacientes.

A Secretaria ressalta, ainda, que além da medicação e do acompanhamento de saúde, é necessário que os pacientes sigam as orientações sobre alimentação saudável e realização de atividades físicas, que também são oferecidas pela Secretaria de Saúde através do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e Academias da Saúde.

Em entrevista ao site da Unimed Petrópolis, o médico da cirurgia vascular e endovascular, Eduardo Loureiro, destaca uma síndrome que é desenvolvida a partir da falta de controle e tratamento da diabetes: o pé diabético. ‘Os pés dos diabéticos são áreas muito vulneráveis e podem ser comprometidos por problemas na circulação (arteriopatia) e perda de sensibilidade (neuropatia periférica), que favorecem o aparecimento de lesões tróficas que, frequentemente, são infectadas. Desse modo, colocam em risco não somente a viabilidade do membro, como a própria vida do paciente. É, sem dúvida, um grande problema de saúde pública’, explica o especialista.

Ainda de acordo com o médico Eduardo Loureiro, os sintomas do pé diabético variam de acordo com a gravidade do quadro clínico de cada pessoa. A recomendação é de que os pacientes fiquem atentos ao aparecimento de vermelhidão, dormência, edema (inchaço) nos pés ou nos dedos acompanhados de febre ou mal estar.

Atenção aos sinais

A presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes do Rio de Janeiro, a endocrinologista Rosane Kupfer, afirmou em entrevista à Agência Brasil, que a diabetes está em evolução crescente e que, além da covid-19, a doença tem levado muitas pessoas a morte no mundo, quase 7 milhões só este ano.

A médica afirma que a enfermidade é causada por diversos fatores como péssimas escolhas alimentares, estilo de vida sedentário, sobrepeso e pessoas com pré-diabetes. E uma forma de evitar o problema é cuidar da saúde e fazer o exame de glicemia todos os anos, principalmente após os 45 anos. Já as pessoas com alto risco para a doença e que devem fazer exames anualmente a partir de 35 anos são: os que têm casos da doença na família, que são hipertensos, que têm sobrepeso ou obesidade, e mulheres que tiveram diabetes na gestação.

Fonte: Diário de Petrópolis

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