Desconhecida nos países ocidentais até o novo coronavírus ganhar status de pandemia, a biofarmacêutica chinesa Sinovac ganhou destaque mundial ao aparecer como uma das líderes na corrida pela vacina da Covid-19 ao lado de gigantes da indústria farmacêutica como Pfizer e AstraZeneca. Mas como uma empresa de pouco mais de 20 anos de atividade, com faturamento muito abaixo de suas concorrentes, pode se tornar pioneira no desenvolvimento da vacina que pode libertar o mundo do pesadelo da Covid?
A trajetória da Sinovac é marcada por polêmicas. Enquanto investe na pesquisa daquela que poderá ser sua nona vacina registrada, a biotech de Pequim tem de lidar com uma briga de acionistas pelo controle da empresa que se arrasta há mais de dois anos e já teve, no enredo, tentativas de golpe, invasão de fábrica e até suspensão das ações da companhia na bolsa de valores americana.
Parceira do Instituto Butantã, de São Paulo, nos testes da Coronavac, a Sinovac atua há quase 20 anos na área de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, mas, perto de farmacêuticas multinacionais, é considerada pequena. Um eventual sucesso da Coronavac, porém, deve elevar a Sinovac a outro patamar.
A empresa inaugurou, em setembro, uma fábrica com capacidade para produzir 300 milhões de doses anualmente. E prepara uma nova linha de produção para 2021 que pode ampliar esse número para 1 bilhão.
Fonte: Gazeta do Povo
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