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Covid: Anvisa orienta sobre infecções fúngicas

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Além da infecção pela covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou, nesta terça-feira (15), para as coinfecção, ou seja contaminação simultânea, do coronavírus e fungos, o que pode trazer maiores complicações para a saúde do paciente. De acordo com a agência, algumas doenças fúngicas podem ter sintomas semelhantes aos da covid-19, incluindo febre, tosse e falta de ar. Dessa forma, para identificá-la, é necessária a realização de um teste laboratorial.

Uma das infecções fúngicas tratadas no documento é a mucormicose, ou fungos negros, que fazem com que os tecidos infectados fiquem pretos. Nos últimos meses, foi observado um aumento nas notificações de casos de mucormicose associada à Covid-19, principalmente na Índia, onde cerca de 15 mil casos foram documentados até recentemente. Na América do Sul, já foram identificados casos no Paraguai e no Uruguai, além do Brasil, com registros no Amazonas, em Santa Catarina, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul.

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É importante salientar que não é esperado que a mucormicose assuma no Brasil a mesma proporção observada na Índia. Antes mesmo do advento da Covid-19, os indianos já registravam taxas de incidência de mucormicose cerca de 70 vezes maior que no restante do mundo.

O grande número de casos de mucormicose em pacientes com Covid-19 na Índia está relacionado, entre outros fatores, à elevada incidência de diabetes na população do país (muitos desses casos sem diagnóstico e tratamento), favorecendo surtos em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), com o uso de doses elevadas de corticoides, tratamento normalmente utilizado em pacientes com Covid-19 em estado grave.

Além da mucormicose, outras infecções fúngicas invasivas, como, por exemplo, a aspergilose pulmonar e a candidíase, são frequentes e também preocupantes em pacientes com quadros graves de Covid-19, principalmente os internados em UTI, uma vez que essas infecções estão associadas ao agravamento do quadro clínico e a mortes.

Fonte: Jornal de Brasília

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