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Norte e Sul lideram crescimento das farmácias

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Norte e Sul lideram crescimento do varejo farmacêutico

O crescimento das farmácias no Brasil tem como principais âncoras as regiões Norte e Sul.

Os três estados do Sul acumularam um faturamento de R$ 28 bilhões nos últimos 12 meses até abril, crescimento de 25,2% em relação ao mesmo período anterior. A evolução da receita das farmácias em todo o país foi de 15%.

A região vem ganhando relevância especialmente com o impulso das grandes redes, cujo market share passou de 42,8% para 45,2% em um ano. Quarta maior rede do varejo farmacêutico no Brasil, as Farmácias São João contam com um aporte de R$ 200 milhões em recursos próprios, destinado para a abertura de um mega CD na Região Metropolitana de Porto Alegre.

O complexo sustenta os planos de expansão orgânica que mira especialmente o Paraná e Santa Catarina. A rede gaúcha chegou neste ano à marca de 1 mil PDVs, todos baseados no Sul.

“Nosso plano é ter 100 novas unidades nos próximos 12 meses, com a previsão de criar 2 mil empregos. É um ritmo acelerado que tornamos possível a partir de uma operação realmente sustentável, com elevados níveis de governança e geração de caixa sem a necessidade de captação no mercado financeiro”, ressalta o presidente Pedro Brair.

Já a Clamed está de olho especialmente no mercado paranaense e planeja ampliar em 10% o número atual de 600 lojas, com investimento de R$ 56 milhões. A Nissei, por sua vez, aposta na extensão das fronteiras do Sul e quer ganhar relevância em São Paulo. A varejista, inclusive, propôs R$ 18,9 milhões para adquirir unidades da Poupafarma.

“São localidades muito marcadas pela existência de lojas de bairro, que ganharam relevância no período da pandemia. Além disso, as redes sulistas conseguiram modernizar rapidamente os canais digitais e encontraram um público consumidor disposto a abraçar as compras online”, avalia Paulo Paiva, vice-presidente Latam da Close-Up International.

Crescimento das farmácias tem mais pulverização no Norte

O crescimento das farmácias no Norte do país tem a pulverização como uma das características. É onde as farmácias regionais, entre independentes e associativistas, obtêm a maior participação de mercado na comparação com os outros pontos do Brasil – 54,9%.

Os R$ 9 bilhões de faturamento na região correspondem a um incremento de 16%. O Amazonas e o Tocantins tiveram aumento superior a 20%, enquanto Roraima foi o líder na evolução percentual, com 33%.

Integrantes da Farmarcas, a Ultra Popular e a Maxi Popular miram seus olhares para o Amazonas e o Pará. A perspectiva é movimentar, nas 22 farmácias do grupo, em torno de R$ 102 milhões neste ano.

“O crescimento das farmácias do Norte está fortemente associado aos efeitos da pandemia. Mas a saturação de outros mercados mais tradicionais, como Sudeste e Nordeste, ajuda também a explicar os resultados”, comenta Paiva.

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