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Câncer: Dor nas costas e na perna podem ser sinais de perigo para mulheres

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O câncer no colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é o terceiro mais comum entre as mulheres brasileiras, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Mas, se for diagnosticado a tempo, tem boas chances de cura.

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O problema está em identificar a doença, já que este tipo de câncer pode não apresentar nenhum sintoma na fase inicial. Outros sinais que surgem em estágios mais avançados são bem corriqueiros. Entre eles, estão males comuns que nem sempre são relacionadas a esse distúrbio, como dores nas costas e nas pernas.

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Sinais pouco comuns de câncer de colo de útero

Normalmente, as dores nas costas e nas pernas estão associadas a um dia exaustivo de trabalho ou treinos mais pesados na academia . Mas também podem ser sinais de um tumor no útero, principalmente se acompanhadas de outros sintomas como perda de peso repentino, problemas urinários ou intestinais e sangramento vaginal entre as menstruações ou após as relações sexuais.

A dor lombar forte e persistente na parte inferior das costas, que algumas mulheres chegam a comparar à das contrações no trabalho de parto, é agravada pela ação das células cancerígenas no sangue. Elas prejudicam a distribuição de oxigênio e nutrientes, além de provocar retenção de líquidos. Como resultado, surgem dores contínuas nas costas e nas pernas.

Câncer do colo do útero: doença silenciosa

Por causa destes sintomas nada óbvios e outros que podem ser confundidos com distúrbios comuns do sistema reprodutor, este tipo de câncer feminino muitas vezes se apresenta de forma silenciosa.

O tumor é causado por uma mutação genética quase sempre relacionada à presença de alguns tipos de HPV, também conhecido como Papilomavírus Humano. A oncologista Angélica Nogueira explica que nem todas as mulheres infectadas com o vírus HPV desenvolvem a infecção que acarreta em um câncer de colo de útero. Assim como nem todos os tipos deste vírus são cancerígenos.

Por isso, médica alerta às mulheres que, ao notar qualquer anormalidade no corpo – de dores pélvicas durante as relações sexuais, corrimento anormal e, inclusive estes sintomas pouco comuns, é preciso buscar a orientação de um ginecologista.

Diagnóstico da doença

A única forma de saber se estas dores são causadas por câncer de colo de útero é fazer o exame de rotina – o Papanicolau. Este exame consegue detectar a presença de células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes que se transformem em câncer.

Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura costumam ser altas, e o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia e eventual cirurgia para retirar o tecido danificado. O tipo de tratamento vai depender do estágio em que se encontra a doença.

Atualmente, a vacina contra o HPV é a principal medida de prevenção. Distribuída gratuitamente pelo SUS e indicada para meninas a partir dos 9 anos (e meninos de 11 a 14 anos), a vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Porém, o ginecologista-obstetra e colposcopista Ricardo Rossi Cardoso ressalta que as vacinas não têm eficácia contra infecções ou lesões já existentes. Lembrando que usar camisinha durante as relações sexuais e manter uma boa higiene íntima ajuda a impedir a transmissão do HPV.

Fonte: Camaçari Notícias

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