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Entidade global lança guia ESG para distribuidoras

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ESG para distribuidoras

A agenda ESG para distribuidoras de medicamentos ganha relevância com a mais recente iniciativa da Federação Internacional de Atacadistas Farmacêuticos (IFPW). A entidade representa atacadistas e associações ligadas ao setor em 19 países, qeu juntos representam 40% do mercado global.

A Federação lançou um conjunto de ferramentas que servirá como guia para a indústria farmacêutica ampliar o impacto positivo a partir das ações de ESG.

A Profarma Distribuição representa o Brasil nos estudos sobre o tema, que contam também com as colaborações da Fármacos Nacionales, do México; da McKesson, dos Estados Unidos; da Walgreens Boots Alliance, que atua nos Estados Unidos, Europa e América Latina, e da Zuellig Pharma, da Ásia.

A estrutura, disponibilizada no fim de fevereiro, analisa todos os aspectos de ESG para fornecer aos atacadistas e distribuidores farmacêuticos melhores práticas no mercado. A iniciativa buscou soluções para desafios específicos do setor de saúde – como o acesso a medicamentos, biossegurança, desperdício e descarte seguro de produtos, entre outros.

Emissões de carbono, gerenciamento de resíduos, gestão de capital humano e conformidade ética são alguns dos outros aspectos de ESG que passam a contar com a ferramenta, disponível em https://ifpw.com/esg/.

ESG para distribuidoras passa também pelo papel da indústria

A iniciativa da entidade ao propor uma agenda ESG para distribuidoras poderá ajudar a reverter um fosso que ainda caracteriza essa pauta no mercado brasileiro. E mostra como a indústria, ponta inicial desse processo, precisa se mexer.

Um levantamento da consultoria Zeeng elencou as dez indústrias do setor que mais trabalharam os temas no ambiente digital das marcas, considerando mais de 60 indicadores ligados às vertentes Redes Sociais, Notícias e Web Analytics. O escore foi gerado a partir de uma comparação com os demais players nos três primeiros meses do ano passado.

Da lista das dez fabricantes que melhor promovem a agenda ESG, apenas duas são nacionais contra oito estrangeiras, cujos parâmetros são estabelecidos pelas respectivas matrizes. A atual líder é a  Novartis, com 7,76 pontos, encostada na Sanofi – 7,75 pontos. Na terceira posição vem a Roche (7,61), seguida da Pfizer (7,61) e da Bayer (7,05).

A primeira brasileira a figurar no ranking é a Eurofarma (6,88), no sexto lugar. Completam o top 10 a Merck (6,29), o Aché (6,18),  a Boehringer Ingelhein (6,12) e a Novo Nordisk (5,95). 

As redes sociais são um bom termômetro para demonstrar como a agenda ESG ainda carece de um tratamento mais cuidadoso. O estudo revelou que, durante os três primeiros meses do ano, essas dez farmacêuticas veicularam mais de 1,3 mil postagens no Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn. Destas, apenas 25 mencionaram a prática ESG.

Entre as dez marcas analisadas, apenas cinco produziram posts com menções às práticas. A primeira posição foi da Eurofarma, com 56% do conteúdo capturado.

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