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Estoque de Ozempic pode acabar nas farmácias

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ozempic

 

O Ozempic (semaglutida), indicado para tratamento do diabetes tipo 2, corre risco de entrar em falta no Brasil neste primeiro trimestre. O alerta é da própria fabricante, a Novo Nordisk, em função de uma demanda maior do que a esperada, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. A Anvisa já foi notificada a respeito das limitações no fornecimento e a previsão é de que, somente no segundo trimestre, o reabastecimento volte a ser normalizado.

Nos últimos meses, o medicamento virou febre entre pessoas que buscam emagrecer por conta das ações que o princípio ativo provoca no organismo, como o aumento da sensação de saciedade e a redução do apetite. A Novo Nordisk, entretanto, afirmou não ser possível rastrear a finalidade de utilização do produto pelo paciente e ressaltou  que não incentiva o uso “off-label”.

Em janeiro deste ano, a Anvisa aprovou o Wegovy (semaglutida 2,4 mg), primeiro tratamento semanal para obesidade e sobrepeso (com comorbidades) no Brasil. O medicamento também é da Novo Nordisk e foi o primeiro produto biológico aprovado pela autarquia pelo mecanismo de reliance, que dispõe sobre o aproveitamento de análise realizada por Autoridade Reguladora Estrangeira Equivalente (AREE), neste caso a agência europeia (EMA).

Mas, por enquanto, o remédio ainda não tem preço definido nem data certa para chegar ao país. A expectativa da farmacêutica é que a disponibilidade do Wegovy no mercado brasileiro deva ocorrer no segundo semestre de 2023.

Vendas do Ozempic também aumentaram fora do Brasil

Já um estudo da Globaldata, de dezembro do ano passado, indicava um crescimento nas vendas do Ozempic atribuído à escassez de oferta do Wegovy, devido à sua alta demanda e problemas de produção.

Em breve, os produtos de pipeline em estágio avançado que devem rivalizar com o Wegovy incluem a tirzepatida, da Eli Lilly, que recebeu aprovação para diabetes tipo 2 e está atualmente sob designação acelerada para obesidade. “Espera-se que a introdução da tirzepatida no segmento de obesidade impulsione a concorrência no mercado, bem como aumente a variedade de opções de tratamento disponíveis para os pacientes”, afirma Sara Reci, farmacêutica analista da GlobalData.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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