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Farmácias da América Latina terão análise ampliada da Close-Up

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farmácias da América Latina

O mercado de farmácias da América Latina ganha relevância na estratégia da Close-Up International. A consultoria incorporou uma série de novas ferramentas para aferir o desempenho do mercado no continente, que já movimenta mais de US$ 70 bilhões ao ano.

A Close-Up está presente na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela, o que proporciona a análise de 55% do PIB da indústria farmacêutica na região.

A plataforma GEO360 é a principal aposta da consultoria, por possibilitar a avaliação de vendas e faturamento por CEP, o que facilita a gestão comercial e promocional e também o planejamento de expansão orgânica do varejo.

Ferramentas de big data também integram o novo portfólio de soluções, permitindo até identificar o momento em que determinado produto é comercializado ou dispensado no balcão da farmácia. Essa tecnologia pode ser determinante para aprimorar o controle de ruptura e perdas no varejo.

Outra funcionalidade propiciará o cálculo da remuneração da força de vendas, por meio do produto Rewards. Essa conta será possível a partir da análise de evolução do volume de vendas em proporção ao avanço no faturamento.

Farmácias da América Latina: domínio de 4 países

As farmácias da América Latina registraram crescimento superior a 12% no ano passado, especialmente com o impulso de quatro países que dominam o mercado continental.

A venda de medicamentos no Brasil representa 42% do faturamento total do mercado farmacêutico na América Latina. O país está US$ 10 bilhões à frente do México e ampliou a diferença em relação à terceira colocada Colômbia.

O mercado farmacêutico brasileiro movimentou US$ 19,5 bilhões no ano passado, contra US$ 17,5 bi de 2021. Apesar de alguns impactos negativos da pandemia para carros-chefes do setor, como antibióticos e antigripais, as áreas terapêuticas de cardiometabolismo, diabetes e sistema nervoso central obtiveram um avanço médio de 20% a 30%. No caso dos suplementos vitamínicos, o incremento chegou a 40%.

O país tem um faturamento superior ao da soma dos três outros players mais relevantes – México (US$ 9,5 bilhões), Colômbia (US$ 4,3 bi) e Argentina (US$ 4,2 bi). Esse último, em particular, apresentou a maior evolução percentual no ano – 48,4%. A migração do consumo para as lojas de bairro a partir de pandemia deu sobrevida às farmácias independentes, majoritárias no mercado argentino.

Capilaridade da rede pública sustenta liderança do Brasil

Para Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, uma conjuntura de fatores explica a folgada liderança do Brasil, a começar pelo número de habitantes e população idosa – maior na comparação com os demais países. “Mas a grande diferença está em nosso sistema público de saúde, cuja acessibilidade não encontra precedentes em outros mercados do continente. O SUS funciona como uma alavanca para a rede privada e o consumo de medicamentos”, argumenta.

O dirigente destaca o fato de 40 milhões de pessoas integrarem a cobertura do segmento de saúde suplementar. “É um contingente que se aproxima da população de toda a Argentina, por exemplo”, completa.

Farmácias da América Latina terão agência reguladora própria

Uma agência reguladora de medicamentos acaba de iniciar atuação, unindo três países da América Latina. Colômbia, Cuba e México foram os responsáveis pela iniciativa, que visa a garantir o abastecimento de insumos farmacêuticos e de saúde para a região.

As informações são do jornal Hora do Povo, vinculado ao Instituto Brasileiro de Comunicação Social. Conforme declaração com assinatura de dirigentes de saúde pública dos três países, a  Agência Reguladora de Medicamentos e Dispositivos Médicos da América Latina e Caribe (Amlac) será um mecanismo “para contribuir à integração regional através da harmonização e da convergência na regulação sanitária, em favor do acesso a medicamentos e dispositivos médicos seguros, eficazes e de qualidade”.

Quem assina o documento são os titulares da Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) do México, Alejandro Svarch; do Centro para o Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (Cecmed) de Cuba, Olga Jacobo; e do Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos (Invima) da Colômbia, Mariela Pardo.

“A América Latina e o Caribe continuam desarticulados em politicas para assegurar o acesso a medicamentos. É necessário perpetuar a dependência da região do comércio com as grandes potências, que buscam manufaturas e matérias-primas de baixo custo e, ao mesmo tempo, colocam seus produtos em nossos países impondo preços que lhes garantem grandes lucros”, argumenta Alejandro Svarch.

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