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Farmácias de manipulação criam cooperativa

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farmácias de manipulação

Cerca de 600 farmácias de manipulação acabam de se unir em torno de uma cooperativa. A Coopermag espera chegar a 1 mil PDVs até o fim do ano e 2 mil em 2023.

Como parte da estratégia de expansão, o grupo adquiriu por R$ 15 milhões a VPK Farma, distribuidora de insumos farmacêuticos com base em Jundiaí, no interior de São Paulo. Segundo informações do Valor Econômico, a empresa atenderá exclusivamente a cooperativa.

Farmácias de manipulação buscam atenuar falta de insumos

A concepção do projeto está intimamente associada à atual realidade da falta de medicamentos no Brasil, decorrente da excessiva dependência de IFAs do Exterior. O cenário vem estimulando a procura por farmácias de manipulação, mas em contrapartida estimula uma elevação global nos custos.

“Os cooperados conseguem comprar insumos com preços melhores na nossa distribuidora e também podem adquirir com outros fornecedores”, avalia Carlos Alberto Pinto de Oliveira, presidente do conselho da Coopermag.

Na visão do executivo, contar com uma distribuidora própria é um fator determinante para atenuar problemas com ruptura ou de acesso a alguns insumos, além de situações como exigência mínima de compra ou oferta de volume desproporcional ao porte da farmácia.

Farmácias de manipulação manterão gestão independente

A distribuidora da Coopermag vai atuar no modelo de cooperativa médica. As sobras do balanço financeiro anual seriam reinvestidas na operação ou seriam fatiadas entre os associados. No entanto, as farmácias de manipulação manteriam a independência na gestão. Estima-se que o setor movimente cerca de R$ 10 bilhões no Brasil, por meio de 8,3 mil estabelecimentos.

O novo projeto também tem o apoio da Associação Nacional das Farmácias Magistrais (Anfarmag), que adotou um sistema de compras coletivas para o segmento em 2018. Mas a solução não foi suficiente para reverter as dificuldades atuais na obtenção de IFAs.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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