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GSK prevê crescer 10% com novos medicamentos

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GSK

Com desempenho acima do esperado para 2023, a GSK resolveu atualizar sua projeção, especialmente em função da vacina para um vírus respiratório comum que se prepara para comercializar. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com um comunicado divulgado pela farmacêutica na última quarta-feira, dia 26, a expectativa é que as vendas subam 10% e os ganhos por ação tenham 17% de elevação.

Excluindo alguns custos, a expectativa anterior era de um crescimento de 8% nas vendas e 15% nos lucros. Os produtos para o combate da Covid-19 não estão inclusos nas contas da receita.

GSK quer provar seu valor sem vitaminas

Depois de se separar de sua unidade de consumo, responsável por vitaminas como as da marca Centrum, a GSK tenta se provar em “voo solo”. Essa força extra nas vendas dá mais tranquilidade para a farmacêutica.

O sol pode brilhar ainda mais forte para o laboratório nos próximos meses, uma vez que Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia já liberaram a venda da Arexvy, vacina contra vírus respiratório para adultos mais velhos.

Zantac ainda nubla o horizonte

Se as vendas vão de vento em popa, a GSK ainda se preocupa com o Zantac. O medicamento para azia, uma das principais bandeiras da farmacêutica, está envolto em alegações sobre associação a casos de câncer.

No mês passado, o laboratório resolveu o primeiro caso do tipo, na Califórnia (EUA). O próximo caso será julgado em novembro e existem audiências marcadas também para 2024 e 2025.

Em teleconferência com a imprensa, Emma Walmsley, CEO da multinacional, disse que a empresa está “muito confiante” sobre o Zantac. As dúvidas sobre o remédio fizeram as ações da companhia caírem 3,1% neste ano até agora.

A farmacêutica argumenta que não há evidências consistentes ou confiáveis de que o fármaco possa causar câncer, mas um relatório da Bloomberg Businessweek divulgado em fevereiro diz que os próprios cientistas da companhia sabem há muito tempo sobre os perigos do remédio.

Segundo informações da Fierce Pharma, a publicação relatou que, ao longo de várias décadas, a GSK foi alertada por seus próprios cientistas e pesquisadores independentes sobre uma possível impureza causadora de câncer.

A FDA considerou os riscos quando revisou o medicamento, mas a agência finalmente aprovou o Zantac, ou ranitidina, em 1983.

Ao longo dos anos, a GSK apoiou “pesquisas falhas” destinadas a minimizar os riscos e optou por não fazer alterações em sua cadeia de suprimentos ou procedimentos de armazenamento que pudessem mitigar o problema, relata a Businessweek.

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