O presidente do Sindusfarma (Sindicato da Industria Farmacêutica), Nelson Mussolini, expôs, em participação no pavilhão brasileiro na COP26, as dificuldades enfrentadas pela indústria farmacêutica com a logística reversa dos medicamentos. Segundo o executivo, outros setores, como eletrônicos e óleo lubrificante, não passam pelos mesmos percalços. A informação é da Folha de S. Paulo.
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“No nosso caso, o medicamento não pode ser reaproveitado, não vira subproduto. Ele precisa ser destruído ou seguir para aterro sanitário específico”, explica Mussolini.
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Outra dificuldade enfrentada pelo setor diz respeito aos custos da prática. Por conta do controle imposto ao preço dos medicamentos, a indústria farmacêutica não pode repassar os gastos ao consumidor final. Segundo Mussolini, também é responsabilidade da população o processo de logística reversa, o que justificaria o repasse.
Indústria farmacêutica já atua na coleta dos medicamentos
Atualmente, a indústria farmacêutica mantém 3 mil pontos de coleta no estado de São Paulo. O objetivo do setor, segundo Mussolini, é levar o projeto para todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes até o fim de 2022.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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