Apenas três meses depois de coroar o melhor ano para as startups indianas, tendo levantado um recorde de US $ 14,5 bilhões em 2019, eles estão começando a lutar para aumentar o capital, à medida que investidores proeminentes os exortam a “se preparar para o pior”, cortam gastos e alertam que pode ser desafiador garantir dinheiro adicional para os próximos meses.
Em um carta aberta Para os fundadores de startups na Índia, dez empresas globais de capital privado local e de capital de risco, incluindo Accel, Lightspeed, Sequoia Capital e Matrix Partners, alertaram que as mudanças atuais no ambiente macro podem dificultar o fechamento de seu próximo acordo de captação de recursos para uma startup.
As empresas, que incluíam Kalaari Capital, Parceiros do SAIF, e o Nexus Venture Partners – alguns dos nomes de destaque na Índia para apoiar startups em estágio inicial – pediram que os fundadores estivessem preparados para não ver o salto de suas startups nas próximas rodadas e tenham uma pista de 12 a 18 meses com o que geram.
“Pressupostos de financiamentos em alta do mercado ou mesmo de algumas semanas atrás não se aplicam. Muitos investidores deixarão de pensar em “crescimento a todo custo” para “um crescimento razoável com um caminho para a lucratividade”. Ajuste seu plano de negócios e as mensagens de acordo com isso “, acrescentaram.
Começam a surgir sinais de que os investidores estão perdendo o apetite para investir no cenário atual.
As startups indianas participaram de 79 acordos para arrecadar US $ 496 milhões em março, ante US $ 2,86 bilhões levantados em 104 negócios em fevereiro e US $ 1,24 bilhão em 93 negócios em janeiro deste ano, firma de pesquisa Tracxn disse TechCrunch. Em março do ano passado, as startups indianas levantaram US $ 2,1 bilhões em 153 acordos, informou a empresa.
Nova Délhi ordenou um bloqueio completo para 1,3 bilhão de pessoas em todo o país por três semanas no início deste mês, em uma tentativa de reduzir a expansão do COVID-19.
O bloqueio, como você pode imaginar, interrompeu gravemente os negócios de muitas startups, disseram vários fundadores ao TechCrunch.
Vivekananda Hallekere, co-fundador e diretor executivo da empresa de mobilidade Pulo, disse que está preparado para uma desaceleração de 90 dias nos negócios.
O fundador de uma startup com sede em Bangalore, que estava em estágios avançados para arrecadar mais de US $ 100 milhões, disse que os investidores cancelaram o acordo por enquanto. Ele pediu anonimato.
Deepinder Goyal, co-fundador e diretor executivo da empresa de entrega de alimentos Zomato, disse em janeiro que a startup fecharia uma rodada de até US $ 600 milhões até o final do mês. Dois meses depois, a Zomato levantou apenas US $ 150 milhões.
Muitas startups já estão começando a cortar salários de seus funcionários e deixar algumas pessoas para sobreviver em um ambiente que as empresas de VC mencionadas acima descreveram como “território desconhecido”.
O serviço de reservas de viagens e hotéis Ixigo disse que tinha reduziu em 60% o salário de sua equipe de gerenciamento e restante dos funcionários em até 30%. O MakeMyTrip, o gigante desta categoria, também reduz os salários de sua equipe de gerenciamento.
A varejista de produtos de beleza e cosméticos Nykaa suspendeu na terça-feira as operações e informou seus parceiros de que não seria capaz de pagar suas dívidas a tempo.
Os investidores alertaram os fundadores das startups a não adotar uma abordagem de “esperar e assistir” e presumir que haverá um atraso em seus “recebíveis”, os clientes provavelmente pediriam reduções de preço por serviços e os contratos não fechariam no último minuto.
“Através do bloqueio, a maioria das empresas pode ver a receita cair quase até zero e até postar que a curva de recuperação pode ter uma forma de” U “versus uma de” V “”, disseram eles.
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Fonte: TechCrunch
