Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Investimento em healthtechs tem queda de 81%

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

investimento em healthtechs

O investimento em healthtechs vive um momento de baixa. Depois de a pandemia da Covid-19 forçar a saúde a se digitalizar e as startups do setor ganharem protagonismo, a fonte parece que secou. As informações são do Estadão.

O mercado das startups, como um todo, não vive seu melhor momento. Um levantamento realizado pela consultoria Sling Hub, em parceria com o Itaú BBA, mostrou que os aportes nessas empresas caíram em média 31% entre novembro e março.

Só que quando o assunto é investimento em healthtechs, a situação é ainda mais grave: retração de 81%. O total investido foi de US$ 31,3 milhões no primeiro trimestre de 2023.

Como o investimento em healthtechs, novos negócios também caíram

O primeiro trimestre desse ano não tem se mostrado amigável para o mercado das startups. O levantamento também apontou que o valor captado por essas empresas foi o menor desde 2020 e o total de negócios fechados no período foi o menor nos últimos cinco anos.

Os grandes investimentos também apresentaram uma redução considerável. Enquanto os aportes de até US$ 10 milhões tiveram uma queda de 30%, os que superam essa quantia reduziram em 70%, sendo que nenhum deles foi feito em healthtechs.

Startups de saúde entraram na onda dos layoffs

Não foram só as grandes empresas de tecnologia que realizaram demissões em massa nos últimos tempos. Healthtechs consolidadas, como Alice, Memed, Meo e Sami cortaram seus efetivos.

Apesar disso, há caminhos para fugir da crise. A própria Alice comprou a carteira da QSaúde, adicionando assim 16 mil clientes às suas linhas. Com essa aquisição, o número de consumidores usando a solução da empresa mais que dobrará.

“O setor de saúde ainda tem muito espaço para digitalização. O momento é uma oportunidade para as empresas fazerem aquisições porque há expectativas de avaliações mais realistas nas startups”, analisa o sócio da área de investment banking do Banco Fator, Marcus Mazetto.

Investimento em healthtechs cai, mas venture building prospera

Se os investidores estão mais distantes das healthtechs, aqueles que trabalham com o sistema de venture building se aproximam. Com a meta de somar 20 startups até o fim de 2023, a Farma Ventures anunciou a entrada de mais três ao seu portfólio no primeiro trimestre.

Desde o início das operações da corporate venture builder, a primeira dedicada ao mercado farmacêutico, esse é o maior ritmo de incorporações.

Com as integrações, o ecossistema reúne agora 12 startups e tem o objetivo de chegar a 30 até 2025. O trabalho do grupo consiste em prospectar negócios promissores que promovam impacto socioeconômico com seus produtos, serviços e tecnologias.

Uma vez integradas, essas empresas passam a contar com a Farma Ventures como uma cofounder. A partir daí, a venture builder atua assegurando apoio estratégico, intelectual e relacional.

O valor de mercado das empresas que compõem o ecossistema já está em R$ 65 milhões.

“As 27 maiores redes de farmácias do Brasil movimentaram mais de R$ 80 bilhões no ano passado, com índices de crescimento acima de 17%. É uma performance que fomenta o ambiente de inovação e torna o setor um novo eldorado para o advento de startups”, ressalta o CEO da Farma Ventures, Giovanni Oliveira.

Notícias mais lidas

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress