Brasil precisa de US$ 10 bi para reduzir IFAs do Exterior

Norberto

A Abiquifi encomendou um estudo que indica a necessidade de investimentos públicos e privados de US$ 1 bilhão por ano em uma década. Isso para alcançar 20% de produção interna de insumos farmacêuticos. Hoje, o percentual é de apenas 5%. A conta pode parecer alta, mas faz sentido para um país que gastou, em média, US$ 2 bilhões anuais na compra de IFAs desde 2019.

“Hoje produzimos cerca de 200 insumos. Se chegarmos a 400 ou 500, já seria uma evolução expressiva. A Índia, por exemplo, está injetando US$ 8 bilhões em linhas de crédito especiais e na melhoria de infraestrutura técnica para as indústrias. E estamos conversando com o Legislativo para criar uma lei de incentivo”, observa Norberto Prestes, presidente executivo da entidade. Um convênio da associação firmado este ano com a Embrapii já assegura R$ 500 milhões de recursos, por meio dos ministérios da Ciência e Tecnologia, Saúde e Educação.

A associação espera ainda mais agilidade na aprovação do PL 4209, que passou pelo plenário do Senado e agora foi encaminhado à Câmara dos Deputados. O projeto estabelece prioridade no registro de fármacos com IFAs nacionais. “Também estamos pleiteando, junto à Anvisa, que os insumos tenham seu aval desvinculado do medicamento. Com essa medida, as empresas de insumos poderiam negociar mais rapidamente com a indústria farmacêutica”, complementa.

Como parte da estratégia de estimular a nacionalização, a Abiquifi iniciou um programa de incentivo a startups, a exemplo do que fez o Cristália ao incorporar uma incubadora da USP ao seu processo de desenvolvimento de medicamentos.

Na visão de Prestes, os fitofármacos e fitoterápicos poderiam ser fontes promissoras para a indústria farmacêutica. “A filocarpina, usada como colírio para dilatação da pupila, tem o jaborandi como matéria-prima – cujo plantio movimenta em torno de 4,2 mil famílias.  Mas praticamente 2% são resultantes de produção interna. É necessária uma política de Estado, não de governo, para mudar essa realidade”, admite.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácia regional puxará avanço dos programas de fidelidade

Farmácia regional puxará avanço dos programas de fidelidadeAs farmácias regionais devem ser as principais alavancas do crescimento dos programas de fidelidade no varejo brasileiro. É o que apontou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Dos 2.848 assinantes que manifestaram sua opinião, 1.282 (45%) entendem que a expansão em PDVs de médio e pequeno porte ditará o futuro dessa estratégia de negócio. Outros 32% (915) acreditam que o caminho passa pela ampliação de trocas por prêmios e serviços, enquanto 16% apostam na integração com outros programas. Um dado interessante é que somente 7% (186) apontam que os descontos perderão o foco central.

Um estudo da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), com 1.500 consumidores, confirma a tendência de avanço dos programas de fidelidade. Em função da pandemia e da crise econômica, 55% dos entrevistados passaram a dar preferência para a compra em lojas que oferecem o benefício.

O isolamento social e o home office também impactaram a percepção sobre o resgate de produtos e serviços, pois 67% afirmaram que estão mais interessados em trocar seus pontos ou milhas por produtos para casa. “Este foi um período em que o consumidor percebeu como pode aproveitar os programas de fidelidade de diferentes maneiras e em vários momentos de sua vida”, pontua Paulo Curro, diretor-executivo da ABEMF.

Quando questionados sobre o que os motivaria a participar dos programas, a resposta mais mencionada pelos entrevistados foi resgatar pontos ou milhas em dinheiro (cashback), citada por 55%. Conseguir recompensas mesmo com pouco saldo é motivação para 44%. Em seguida, aparecem a variedade de recompensas (34%), um aplicativo fácil de usar para consulta de saldo e efetivação de trocas (32%) e o acúmulo de pontos ou milhas em diversos estabelecimentos (30%).

Resultados no associativismo

O associativismo já colhe bons frutos. As redes que integram a Febrafar já movimentam mais de R$ 5 bilhões no varejo farmacêutico por meio do Programa de Estratégias Competitivas (PEC), com base em indicadores dos últimos 12 meses. No ano passado, gerou vendas líquidas de R$ 3,6 bilhões.

“O PEC completou dez anos unindo tecnologia com inteligência de mercado, o que proporciona aos clientes excelentes ofertas de compras, enquanto as farmácias potencializa resultados e sua visibilidade”, argumenta o diretor operacional da Febrafar, Ney Santos.

03.10

Nova enquete

A enquete que está no ar avalia justamente as perspectivas das farmácias regionais no que se refere à concorrência com as grandes redes. Nessa disputa de mercado, o que mais compromete a evolução das empresas de menor porte. Condições comerciais, acesso à tecnologia, estratégias de marketing ou capacitação profissional? Participe e colabore para o debate.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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As farmacêuticas com maior receita em novos medicamentos

As farmacêuticas com maior receita em novos medicamentosAnálise do portal FiercePharma destacou as cinco indústrias farmacêuticas com melhor aproveitamento de seus recursos de P&D e reúnem os medicamentos inovadores com maior valor de mercado. O estudo foi baseado no relatório Evaluate Vantage, que destaca quanto os laboratórios faturaram com lançamentos nos últimos cinco anos e sua relevância para o portfólio da companhia.

Farmacêutica

Medicamentos aprovados Valor dos medicamentos aprovados
Roche 8

US$ 99,8 bi

Abbvie

5 US$ 76,4 bi
AstraZeneca 5

US$ 45,5 bi

Eli Lilly

8 US$ 38,1 bi
Novartis 12

US$ 37,7 bi

 

1 – Roche

1

Aprovações nos últimos cinco anos: 8
Valor de mercado dos medicamentos aprovados: US$ 99,8 bilhões

Participação de novos medicamentos no faturamento: 46%

No topo das vendas da Roche está a terapia para esclerose múltipla Ocrevus, o lançamento de maior sucesso na história do laboratório. Também é o medicamento mais comercializado da empresa, com vendas que totalizaram US$ 2,65 bilhões no primeiro semestre.

2 – Abbvie

2

Aprovações nos últimos cinco anos: 5
Valor de mercado dos medicamentos aprovados: US$ 76,4 bilhões
Participação de novos medicamentos no faturamento: 46%

Os carros-chefes do laboratório são o Rinvoq, para artrite reumatoide; e o Skyrizi, usado no tratamento para psoríase. Por meio desses lançamentos, a companhia espera preencher o vazio que será deixado quando o medicamento mais vendido do mundo, o Humira, sucumbir à competição com biossimilares em 2023.

3 – AstraZeneca

3

Aprovações nos últimos cinco anos: 5
Valor de mercado dos medicamentos aprovados: US$ 45,5 bilhões
Participação de novos medicamentos no faturamento: 28%

A AstraZeneca obteve autorização da FDA para cinco novas moléculas nos últimos cinco anos. Os mais destacados são o inibidor PD-L1 Imfinzi, o medicamento contra o câncer de sangue Calquence e a injeção anti-asma Fasenra.

4 – Eli Lilly

4

Aprovações nos últimos cinco anos: 8
Valor de mercado dos medicamentos aprovados: US$ 38,1 bilhões
Participação de novos medicamentos no faturamento: 36%

Desde 2016, a Eli Lilly conseguiu aprovações expressivas como o blockbuster de imunologia Taltz, com valor US$ 9,8 bilhões; e o medicamento para câncer de mama Verzenio, que já movimenta US$ 17,13 bilhões.

5 – Novartis

5

Aprovações nos últimos cinco anos: 12
Valor de mercado dos medicamentos aprovados: US$ 37,7 bilhões
Participação de novos medicamentos no faturamento: 23%

A farmacêutica suíça apresenta pesos-pesados ​​no campo da terapia celular e genética, como o Zolgensma, medicamento mais caro do mundo para tratamento da atrofia muscular espinhal; além do Beovu, uma droga contra a degeneração macular.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Tecpar e Fiocruz avaliam retomada de produção de insumos para vacina

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) recebeu no dia 22 de setembro (quarta-feira) uma equipe de técnicos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles vieram analisar o projeto de instalação de uma infraestrutura voltada ao fornecimento de novas soluções ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O grupo participou de uma série de reuniões e visitas técnicas para avaliar a viabilidade da proposta para o campus CIC do Tecpar. As duas instituições já atuam em consonância no Parque Tecnológico da Saúde, localizado no Tecpar, e agora trabalham em conjunto para planejar a retomada de produção de proteínas carreadoras, que são insumos importantes para a produção de imunizantes.

A proposta busca implementar o processo de produção nacional destas proteínas, com a finalidade de alcançar autossuficiência nacional na fabricação de vacinas. As tratativas contam com o apoio técnico do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destaca que o projeto interinstitucional começou a ser desenvolvido após a visita do governador Carlos Massa Ratinho Júnior à Fiocruz, no Rio de Janeiro, no início deste ano. — Reforçamos nossa parceria com a Fiocruz, que é estratégica para fortalecer a saúde pública e a autonomia na produção de insumos no Brasil. Além de apresentar novas soluções para o país, o projeto destaca o papel do Tecpar na área de biotecnologia e saúde humana— afirma Callado.

Carla Wolanski, assessora da vice-diretoria de Produção Bio-Manguinhos, considera muito positiva a retomada da aliança entre Tecpar, Bio-Manguinhos e Fiocruz. “A princípio, a produção desta proteína vai permitir acelerar a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica. Não precisaremos mais importar o insumo e esses recursos ficarão dentro do país. Este é o primeiro passo para as próximas parcerias voltadas para outras vacinas”, explica.

Pesquisa genômica — O segundo projeto que está em andamento prevê a instalação de um Centro de Saúde Pública de Precisão no Parque Tecnológico da Saúde.

O objetivo é avançar nos estudos genéticos, que podem trazer respostas mais precisas no diagnóstico e tratamento de doenças, focando na necessidade de cada indivíduo.

Nesta etapa, especialistas das três instituições vão planejar a elaboração de estudos da população com doenças raras e diversos tipos de câncer, por meio de sequenciamento genético de nova geração e pesquisa genômica.

Covid-19 — No ano passado, uma parceria entre as três instituições resultou na implantação da Unidade de Apoio para o Diagnóstico da Covid-19. A unidade foi fundamental na estratégia de testagem em massa da população paranaense e contribuiu para posicionar o Paraná como referência nacional na realização de testes do tipo RT-PCR entre os estados brasileiros.

Presenças — Participaram da abertura das atividades a gerente de Departamento de Relações com o Mercado de Bio-Manguinhos, Tatiana Sanjuan; o diretor-presidente do IBMP, Pedro Ribeiro Barbosa, a diretora de Desenvolvimento Institucional do IBMP, Meila Bastos de Almeida; o diretor Industrial da Saúde do Tecpar, Iram de Rezende, e a gerente da Divisão de Prospecção de Novos Negócios do Tecpar, Carolina Perottoni, além da equipe técnica do Tecpar.

 

Fonte: Portal Fator Brasil

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Needs, marca da RD-RaiaDrogasil, e UNICEF desenvolvem projeto com foco em saúde menstrual

Comunidades vulneráveis de Belém, PA, entre elas a Vila da Barca, serão beneficiadas com melhorias na infraestrutura de água e saneamento, campanhas educativas, capacitação de professores e gestores e distribuição de absorventes

A RD-RaiaDrogasil, por meio da sua marca Needs, e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) se uniram para contribuir com a dignidade menstrual de comunidades vulneráveis de Belém, PA, entre elas a Vila da Barca. Intitulado #PraQuemMestrua, o movimento irá atuar em iniciativas divididas em três pilares principais: contribuir com a transformação cultural da comunidade; melhorar a infraestrutura local com construção estações de lavagens das mãos ; e capacitar profissionais de educação.

“Apoiar o debate acerca da dignidade menstrual é entender que esse não é um problema apenas da falta de absorvente, mas uma questão muito mais ampla, que tem suas raízes na desigualdade social. A parceria com o UNICEF é mais uma iniciativa para reforçar nosso compromisso com a saúde e o bem-estar das comunidades mais vulneráveis do País e deixar um legado de cuidado e empoderamento para as pessoas que menstruam”, explica Giuliana Ortega, Diretora de Sustentabilidade da RaiaDrogasil.

Dados do estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos”, feito pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o UNICEF mostram que, no Brasil, mais de 4 milhões de meninas sofrem com pelo menos uma privação de higiene nas escolas e 713 mil não possuem banheiro ou chuveiro em casa.

Entre as iniciativas previstas, estão a distribuição de cartilhas educativas; rodas de conversa com moradores e familiares; formação de grupos de apoio; mapeamento, seleção e construção de estações de lavagem de mãos; treinamento junto à comunidade sobre práticas de higiene; e capacitação de profissionais da educação que atuam na região. Um aspecto importante da campanha é garantir que pessoas que menstruam passem por este momento com dignidade, com acesso aos insumos necessários e informação de qualidade.

O investimento será realizado por meio da destinação de parte das vendas de absorventes da marca Needs, que estarão à venda a partir de setembro nas mais de 2.400 lojas físicas e no e-commerce da Droga Raia e da Drogasil, e pela alocação de fundos da RaiaDrogasil na estratégia Wash, do UNICEF, que contribui para transformar áreas vulneráveis em ambientes adequados às crianças e adolescentes, com banheiros, água, saneamento e distribuição de itens de higiene pessoal.

“Estamos estreando a marca Needs na linha de absorventes e escolhemos essa parceria com o UNICEF como pontapé inicial para reforçar o DNA social que acompanha a RaiaDrogasil em toda a sua história”, completa Renata Mascarenhas, diretora de marcas próprias da RaiaDrogasil.

A expectativa do projeto é de impactar, até o fim do ano, oito escolas, e apoiar na reabertura segura e com proteção para 1.600 crianças e adolescentes. Além disso, no mínimo 80 gestores e profissionais da educação serão capacitados para abordar a prevenção e o controle de infecções e 16 novos pontos de água e saneamento serão entregues, em apoio a escolas e crianças das comunidades mais vulneráveis afetadas pelos impactos imediatos e secundários da pandemia da covid-19 em Belém.

 

Fonte: Portal SEGS

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Evento da Retail Farma debate planos de negócios na pós-pandemia

Depositphotos 244520954 S

 

Como planejar num ambiente de transformação? O chamado “novo normal” tem provocado inúmeras transformações no modelo de negócio no canal farma. E para discutir um tema que é fundamental tanto para a indústria e principalmente para o varejo, o Retail Farma Brasil realizou nesta sexta-feira (1º), um workshop com o tema JBP – Momentos de grandes oportunidades de negócio.

O evento contou com a participação do time da Retail Farma Brasil, entre eles Paulo Gomes, VP de relacionamento com o mercado; Rogério Lima, professor da ESPM e VP de conteúdo e consultoria; Ricardo Pastore, VP de educação; e Gean Martins, VP de vendas.

Participaram do debate Silvio Laureano, gerente regional de varejo do Aché; Delmar Ragussoni, trade marketing das Farmácias São João; Rafael Medeiros, especialista em marketing e trade marketing e que anunciou durante o workshop sua contratação pelo Grupo Tapajós; e Fernando Ferreira, diretor comercial e de marketing da Tapajós.

Shopper no centro das atenções

A pandemia criou um novo cenário dentro do varejo farmacêutico, acelerando o processo de transformação digital das drogarias. “Até então somente três ou quatro redes dominavam o e-commerce nacional e 80% das demais varejistas sequer tinham loja online ou não apostavam nessa estratégia a curto prazo”, afirma Gomes.

Segundo o executivo, nessa nova realidade ominicanal, o joint business plan (JBP) ou plano de negócio deve ser inserido dentro do contexto do customer centric, ou seja, o shopper no centro das atenções. “Hoje falamos de JBP para uma farmácia que virou um hub, que tem o farmacêutico empoderado, que presta serviços de assistência farmacêutica, inclusive em parceria com a telemedicina”, ressalta.

A farmácia 4.0 precisa de um gerenciamento de categorias 3.0 e para isso o gestor deve se perguntar:

– A área de pricing trabalha com a visão de categoria?

– O trade respeita a jornada de compras e o desenvolvimento das categorias?

– Sua loja se mantém organizada e bem executada?

– O seu gerente farmacêutico e o time de balconistas já entendem o que é manter uma loja por categorias?

Gomes também ressalta a importância do papel do farmacêutico na loja como o principal aliado do médico. “Não existe adesão ao tratamento sem a ajuda do farmacêutico e da farmácia. Médicos e farmacêuticos precisam caminhar lado a lado e a loja deve oferecer e prestar esse serviço com excelência. A junção desses dois profissionais pode mudar a realidade da saúde no Brasil. As lojas já mostram o quanto elas podem ser úteis no momento de dor e de precisão”, finaliza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Merck diz que antiviral em pílula é eficaz contra variantes

Estudos de laboratório mostram que medicamento antiviral oral experimental contra a Covid-19 da farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme), o molnupiravir, é eficaz contra variantes conhecidas do coronavírus, incluindo a altamente transmissível Delta, dominante no mundo. A empresa anunciou resultados preliminares na quarta-feira (29).

Veja também: Ativa Logística inicia operação de frotas com energia solar

Como o molnupiravir não tem como alvo a proteína spike do vírus — o alvo de todas as vacinas contra Covid-19 atuais —, que define as diferenças entre as variantes, o medicamento deve ser igualmente eficaz à medida que o vírus continua a evoluir, disse Jay Grobler, chefe do Departamento de Infecciosos, Doenças e Vacinas na Merck.

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Em vez disso, o antiviral tem como alvo a polimerase viral, uma enzima necessária para que o vírus se reproduza. O remédio foi projetado para funcionar introduzindo erros no código genético do vírus.

Os dados mostram que o medicamento é mais eficaz quando administrado no início da infecção, divulgou a farmacêutica.

A Merck testou o antiviral em amostras de swabs nasais retirados de participantes dos primeiros testes da droga. A Delta ainda não estava em grande circulação, mas o molnupiravir foi testado em amostras de laboratório da variante, responsável pelo último aumento nas hospitalizações e mortes por Covid-19.

A empresa americana já tinha divulgado que, no começo do ano, fez um estudo menor e  descobriu que, após cinco dias de tratamento com molnupiravir, nenhum dos pacientes que tomaram as doses da droga testou positivo para vírus infeccioso, enquanto 24% dos pacientes que receberam placebo apresentaram níveis detectáveis.

Atualmente, a Merck conduz dois estudos de fase três do antiviral, um para o tratamento de Covid-19 e o outro para prevenir a infecção. As pesquisas devem terminar no começo de novembro, afirmou Grobler.

A pesquisa está sendo feita com pacientes infectados que não precisaram de hospitalização, mas apresentaram sintomas por não mais do que cinco dias e corriam o risco de que a doença evoluísse e se tornasse grave.

Fonte: R7

Ativa Logística inicia operação de frotas com energia solar

Ativa Logística ganha prêmio top fornecedor por eficiência nas operações de transporte à Racco 1

 

Com mais de 1 mil clientes nos mercados farmacêutico, hospitalar, de saúde e beleza, a Ativa Logística deu início a um projeto-piloto de instalação de placas solares em sua frota. A inovação já estará disponível nas 18 unidades da operadora logística, localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

Segundo o gerente de inovação Alex Nunes, a tecnologia reduz o consumo de diesel e aumentar o tempo de vida útil das baterias. As placas solares geram energia para o sistema de refrigeração dos baús e outras tecnologias embarcadas nos caminhões. “A nossa meta é implantar a tecnologia em toda a frota da empresa, hoje composta por 800 veículos”, relata.

A utilização das placas solares proporciona aumento de até 40% do tempo de vida útil da bateria, além de reduzir a quantidade de vezes em que o motor do sistema de refrigeração ou do veículo são acionados para alimentar as baterias.

O sistema de refrigeração do baú possui um motor movido a diesel e uma bateria interna, ambos independentes.  O motor gera energia para a bateria, que por sua vez fornece energia para o refrigerador.

Os veículos que receberam as placas solares são utilizados nas operações de coletas de mercadorias, distribuição e transferências entre unidades da Ativa Logística. Os testes em andamento acontecem em operações logísticas no estado de São Paulo, principalmente na capital e nas cidades de Campinas, Bauru, Itapevi e Ribeirão Preto.

Compromisso com a sustentabilidade

A iniciativa integra o projeto “Sustentabilidade Ativa”, que contempla ações como a instalação de telhas translúcidas, que facilitam a utilização da luz do sol nos armazéns. Isso possibilita a redução do uso da energia elétrica durante o dia. Além disso, a empresa utiliza a cinta “logistikband” para diminuir a utilização de plástico em suas operações internas de armazenagem e transporte. Com a mesma finalidade do filme stretch, a cinta tem a vantagem de ser reutilizada e não descartada no meio ambiente após a primeira utilização.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Fortes Distribuidora terá CD com capacidade oito vezes maior

Fortes Distribuidora terá CD com capacidade oito vezes maiorFundada em 1999 no Ceará, a Fortes Distribuidora inicia uma nova etapa de expansão e prepara a mudança para um CD com capacidade oito vezes maior que a atual. A meta é dobrar o faturamento em até três anos e ampliar a rede de farmácias atendidas no estado – que hoje abrange mais de 1,7 mil PDVs associativistas e independentes.

Hoje, a companhia ocupa 5 mil m² na Barra do Ceará, bairro mais antigo de Fortaleza. Até o fim do ano, mudará suas instalações para um complexo de 40 mil m² no município de Itaitinga, na Região Metropolitana. Os investimentos não foram revelados, mas são oriundos de recursos próprios e também da locação do espaço atual na capital cearense.

Com cerca de 6 mil SKUs em estoque, formado especialmente por medicamentos similares e genéricos, a atacadista viu crescer em dois dígitos a comercialização de produtos de higiene pessoal e perfumaria durante a pandemia. “Hoje, essa categoria já responde por 30% do volume de negócios e é um dos principais fatores que motiva essa ampliação”, justifica o sócio-diretor Roberto Fortes Filho (à esquerda na foto).

O executivo, ao lado do irmão João Paulo (à direita na foto), conduz o que a distribuidora intitula como terceiro ciclo de expansão. O primeiro foi tocado pelo pai e fundador Roberto Fortes, que consolidou a empresa como principal player do atacado farmacêutico regional para o pequeno e médio varejo.

A segunda fase começou em 2018, com a incorporação dos dois filhos ao quadro societário e um processo de crescimento que fez a Fortes obter um alcance de 90% dos CNPJs do varejo farmacêutico local. Agora, o foco é a profissionalização das operações.

A distribuidora contratou uma auditoria externa para revisar os processos contábeis e fiscais, além de firmar parceria com a Totvs que viabilizou a implementação de um sistema único de gestão online. “Por meio da plataforma Warehouse Management System, controlamos em tempo real as entradas e saídas do armazém, desde a chegada dos insumos e o deslocamento no depósito até a expedição. Isso vem contribuindo para eliminar rupturas e mensurar de forma mais efetiva nossa performance de vendas”, comenta.

Foco em volume e atendimento próprio

Embora não descarte avançar para outros estados do Nordeste, a Fortes buscará, em primeiro lugar, se consolidar em seu estado de origem. A estratégia foge ao senso comum do setor, que aposta na capilaridade geográfica como alavanca de expansão. “Nosso foco é aumentar o volume de transações, explorando novas categorias como a de dermocosméticos, e aprimorar o atendimento aos clientes com tecnologia e uma equipe comercial própria”, afirma.

A empresa conta com 36 vendedores, que também atuam como promotores, diferentemente do usual. “Dessa maneira, nosso time assegura aos PDVs e aos 80 fornecedores uma visão mais sistêmica da operação. Os mesmos profissionais que efetivam a comercialização criam um vínculo mais rápido com os varejistas, auxiliando-os a potencializar a exposição do produto nas prateleiras”, acredita.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Neogrid anuncia a compra da startup Lett por R$ 38,5 milhões

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A Neogrid, empresa especializada em gestão da cadeia de suprimentos, adquire a Lett, startup especializada em soluções para e-commerce e trade marketing digital, por R$ 38,5 milhões. A complementariedade dos negócios e a expansão internacional foram fatores preponderantes para a aquisição da companhia, que apresentou um crescimento de 230% no último ano. A estratégia consiste em unir as informações e modelo de negócios da Neogrid com a plataforma da Lett para oferecer ferramentas mais dinâmicas e efetivas para fabricantes e varejistas.

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A Neogrid começou a observar o desenvolvimento da Lett em 2016. Desde então, a empresa multiplicou seus negócios de forma significativa. Hoje, tem atuação em 14 países e mais de 500 e-commerces conectados. ‘Acompanhamos a Lett há cinco anos e entendemos que chegou a hora de fazer esse movimento. Além de agregar a expertise que eles têm em canais digitais ao portfólio de soluções da Neogrid, ela será fundamental para nossa internacionalização, pois já conecta marcas e varejistas em importantes mercados da América Latina como México, Colômbia, Chile e Argentina’, afirma Eduardo Ragasol, CEO da Neogrid.

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Fundada em 2014, a Lett é uma martech para indústria e varejo com foco no e-commerce. A empresa oferece plataformas de análise de dados das páginas de produtos e para distribuição integrada de conteúdo com o intuito de alavancar a performance das vendas online. As ferramentas otimizam, comparam e gerenciam as informações disponíveis para os e-shoppers. Os serviços oferecidos pela startup são um dos principais pilares de crescimento para a indústria varejista.

‘Atualmente, a discrepância na descrição dos produtos é o principal fator para perda de vendas no online. O know-how da Lett, junto com a malha de dados da Neogrid, certamente vai solucionar esse problema, pois permite montar a loja perfeita com imagem, preço, disponibilidade e características reais de cada produto comercializado no e-commerce’, pontua David Abuhab, Chief Strategy Officer da Neogrid.

A Lett é especialista em e-commerce. A startup publica o E-commerce Quality Index (EQI), primeiro e único estudo que avalia a qualidade das informações no e-commerce brasileiro sob a perspectiva do consumidor final. O estudo, que hoje é uma referência no mercado, analisou em sua versão mais recente 754 mil páginas de produtos, 39 varejistas online e 650 marcas do ramo de Saúde, Higiene e Beleza. O relatório leva em consideração diversas informações como a quantidade de imagens, descrição completa, rating, reviews, categorização e título dos produtos no e-commerce.

‘Vivemos um novo momento nas relações do mercado. A digitalização não é mais uma opção, mas a realidade das indústrias e varejistas que querem se manter ativos e competitivos. Por meio de soluções de tecnologia e inovação, ajudamos a conectar empresas e consumidores proporcionando a melhor experiência de compra possível para os clientes que se mostram cada vez mais exigentes, diz Davi Song, CEO da Lett.

Desde sua fundação, a Lett tem sido reconhecida com premiações como 100 startups to watch, Startup Chile, Sinapse de Inovação, Inovativa Brasil, Startup Destaque da Liga Insights Martechs, Seed e Sturtup Indústria.

Fonte: Canal Executivo Blog