A medida do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) para financiar um aumento no novo Bolsa Família pode ser insuficiente para ajudar a renda das famílias mais vulneráveis. Sem um controle da inflação, a medida pode ser nula no que diz respeito ao poder de compra dos beneficiários do programa.
Segundo especialistas ouvidos pelo Poder360, a situação econômica brasileira é muito negativa no momento. E o custo de vida para os mais pobres aumentou nos pontos mais básicos, como a alimentação. É o que ressalta Felipe Salto, diretor-executivo da IFI (Instituição Fiscal Independente), ligada ao Senado.
‘O quadro econômico é muito negativo. Estamos com uma inflação muito pressionada’, afirma. ‘Itens importantes na cesta de consumo do brasileiro mais pobre e do brasileiro médio estão aumentando ainda mais. Isso corrói a renda.’
Salto diz que além de o aumento do IOF encarecer o crédito, o que prejudica a economia, o aumento do valor da parcela do Bolsa Família ‘pode não ser sequer suficiente para atender a um grupo grande de pessoas que estão em situação de pobreza, extrema pobreza e desempregados’.
O aumento de imposto vai direcionar R$ 1,62 bilhão para a elevação do benefício de R$ 189 para R$ 300 e do universo de favorecidos de 14 milhões para 17 milhões de famílias nos 2 últimos meses do ano.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, foi de 9,68% no acumulado dos últimos 12 meses, até agosto. Mas por faixa de renda a inflação das famílias mais pobres foi ainda maior: 10,63%. O levantamento por renda é realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que considera as famílias de renda muito baixa os que recebem menos de R$ 1.808,79 por mês.
Maria Andreia Lameiras, economista do Ipea, afirma que aumentar o valor médio do Bolsa Família é algo positivo, mas poderia ter sido feito de outras formas. ‘Não adianta dar um aumento para o Bolsa Família se não controla a inflação. É dar por um lado e tirar pelo outro.’
Concordo com os termos da LGPD
A economista do Ipea afirma que a inflação para essas famílias deve continuar nesse patamar até o final do ano, sem desacelerar. A energia elétrica acumula 21,1% de alta, o botijão de gás, 31,7%, e os alimentos, 16,6%.
A alta dos preços é vista diretamente no aumento do valor da cesta básica, como mostram os dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Eis a íntegra do relatório de agosto (422 KB).
Clique nas abas para ler os valores:
Lameiras afirma que o IOF pode ter 2 impactos significativos. Como a alta do imposto aumenta o custo do crédito, as empresas e produtores podem repassar essa alta para o consumidor. Nesse cenário, a inflação pode crescer ainda mais.
O outro risco é uma economia menos aquecida por falta de demanda. ‘Como o crédito vai ficar mais caro também para as famílias, muitos podem escolher não pegar crédito e, assim, desestimular o consumo. Isso seguraria a inflação.’
Com o cenário econômico mais estagnado, investimentos são mais difíceis. Sem crescimento econômico, a criação de empregos também sofre. Hoje, o Brasil tem 14,4 milhões de desempregados.
Salto analisa que essas possibilidades e o temor do mercado demonstram que aumentar o IOF foi uma decisão que ocorreu sem ‘a reflexão adequada’. Para ele, o problema do governo é a falta de planejamento e que, depois, a equipe econômica ‘vai apagando os incêndios’.
O diretor da IFI do Senado afirma que as tentativas do governo de criar o Auxílio Brasil, que irá substituir o Bolsa Família, demonstram a falta de norte da área econômica.
‘Nós temos um governo que dá sinalizações cada hora para uma direção. Então não sabemos o valor que é o desejado, se vai haver realmente aumento do número de beneficiários’, afirma. ‘A medida que cria o Auxílio Brasil e abole o Bolso Família não traz nenhuma pista de como ele será, tudo vai ser decidido por decretos.’
No sábado (18.set.2021), o Ministério da Economia afirmou que o aumento do imposto tem o objetivo de fundamentar legalmente a criação do Auxílio Brasil em novembro deste ano. Para 2022, um novo aumento no Auxílio Brasil está proibido porque há restrição legal a uma medida como essa em ano eleitoral.
Assim, o aumento do imposto e do Bolsa Família vale até dezembro. Mas o futuro do auxílio ainda é incerto. Salto afirma que ainda que a questão do IOF seja jurídica e que não haja falta de recursos para o novo financiamento, o governo não deu uma solução para o teto de gastos com os precatórios de 2022, de R$ 89 bilhões.
Ele diz que a PEC (Proposta de Emenda a Constituição) dos precatórios propõe uma ‘contabilidade criativa’, com o parcelamento sendo um calote. O diretor do IFI afirma que há soluções no Orçamento, como mostram os cálculos da instituição. Mas, para isso, o governo teria que limitar as despesas discricionárias -não obrigatórias-, incluindo as emendas parlamentares, com valor zerado para as emendas de relator.
Como essas soluções têm um custo político e, para Salto, ‘há uma demanda por emendas, por gastos em ano eleitoral’, as soluções ficam mais distantes. Salto diz que a alta do IOF foi feita ‘a toque de caixa’, sem explicação ou discussões e não resolve essas questões. ‘É uma tentativa de sinalizar algum tipo de responsabilidade, de que o governo está caminhando para fazer o auxílio, mas nada está resolvido.’
Limeiras avalia que o aumento do Bolsa Família é importante, mas como é dado esse financiamento é tão importante quanto. Para ela, a sinalização de que pode ser com mais impostos é negativa para a economia. ‘Isso faz com que a situação do governo fique muito ruim.’
Conselheiros da FDA (Food and Drug Administration), órgão equivalente à Anvisa no Brasil, aprovou por unanimidade recomendar a 3ª dose da Pfizer para pessoas com mais de 65 anos, qualquer pessoa que tenha alto risco de contrair a covid-19 e cidadãos em que o trabalho os exponha ao vírus, como é o caso dos profissionais de saúde.
Antes, o comitê rejeitou, por 16 votos a 2, recomendar a dose de reforço da vacina da Pfizer nos Estados Unidos para pessoas de 16 anos a 64 anos.
O pedido havia sido feito pela própria farmacêutica. A empresa pedia que todos os norte-americanos recebessem um reforço depois de completar 6 meses de imunização com a 2º dose.
A decisão tomada pelo grupo não é oficial, mas a agência tem o costume de seguir a recomendação dos seus comitês consultivos.
A FDA ainda pode aprovar o pedido da Pfizer, mas pode pedir que a empresa que reenvie uma nova requisição dentro dos limites sugeridos pela equipe científica.
Após sucessivos anos de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas brasileiras nas regiões Sudeste e Sul chegaram ao mês de setembro em seu pior nível histórico, abaixo mesmo do patamar de 2001, quando o país enfrentou um severo racionamento de energia.
Para especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, esse cenário torna elevado o risco de apagões (interrupções temporárias localizadas de fornecimento), ainda mais em momentos de picos de consumo, que ficam mais frequentes com a volta do calor.
Enquanto no inverno o auge do consumo de energia se concentra no início da noite, quando escurece, com a chegada da primavera a demanda fica maior também de tarde, devido ao aumento do uso de ar condicionado.
Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que esse fenômeno já começou a ocorrer a partir do final de agosto. Na semana passada, o consumo de energia entre 15h e 16h chegou a superar a demanda da noite nos dias 13 e 14 de setembro.
O risco de apagões é considerado alto porque o sistema já está operando no limite, com o acionamento de mais térmicas para compensar a quantidade menor de energia gerada nas hidrelétricas e uso intenso das linhas de transmissão, que permitem levar energia de regiões em que a oferta está menos apertada para outras em situação mais crítica. Dessa forma, a interrupção de abastecimento pode ocorrer tanto da geração insuficiente, como da falha em algum ponto do sistema, explica o meteorologista da Climatempo Filipe Pungirum.
“Apagões são prováveis. Hoje, estamos com pouca folga no despacho de energia, justamente por estarmos usando próximo ao máximo das linhas que temos para transmitir energia no país”, ressalta.
“Apagões são prováveis. Hoje, estamos com pouca folga no despacho de energia, justamente por estarmos usando próximo ao máximo das linhas que temos para transmitir energia no país”, ressalta.
“Então, se algum problema causar interrupção numa linha de transmissão, como não há redundância (espaço disponível em outra linha) nesse transporte de energia, consequentemente alguns apagões poderão ocorrer, principalmente nos momentos de picos de carga, em que a população consome mais energia”, acrescenta.
O risco também é apontado por Ana Carla Petti, presidente da consultoria MegaWhat.
“Apesar das medidas do governo, o risco de apagão permanece para o atendimento à carga de ponta, aquele momento do dia em que a sociedade consome mais energia elétrica. Esse momento de ponta tem ocorrido na parte da tarde, por conta de temperatura, uso de ar condicionado, e vai até o início da noite, por volta de 18h. Principalmente o mercado Sudeste tem esse comportamento característico”, nota ela.
“Como as termelétricas já estão praticamente todas despachadas, ou seja, tudo que tem disponível está gerando, esse atendimento de ponta deveria ser feito por uma geração hidrelétrica maior, a aí pode ser que em algum momento a gente não tenha água suficiente para poder atender essa demanda de ponta, porque os reservatórios já estão muito baixo. Existem níveis (mínimos dos reservatórios) de segurança de operação das próprias máquinas”, explica.
“Como as termelétricas já estão praticamente todas despachadas, ou seja, tudo que tem disponível está gerando, esse atendimento de ponta deveria ser feito por uma geração hidrelétrica maior, a aí pode ser que em algum momento a gente não tenha água suficiente para poder atender essa demanda de ponta, porque os reservatórios já estão muito baixo. Existem níveis (mínimos dos reservatórios) de segurança de operação das próprias máquinas”, explica.
Na noite de sábado (18), um apagão de cerca de uma hora atingiu dezenas de cidades de Minas Gerais e Rio de Janeiro, em especial na Zona da Mata e na Região dos Lagos. Segundo nota do ONS, a interrupção foi causada por uma falha em uma subestação de Furnas.
“O ONS avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. Vale ressaltar que o episódio não tem relação com a crise hídrica do país”, diz ainda o comunicado.
Reservatórios com 18% da capacidade no Sudeste
A crise hídrica é considerada a pior em 91 anos, segundo especialistas e o próprio Ministério de Minas e Energia. A situação é especialmente grave no Sudeste, a região que responde por 70% da energia produzida no país.
Segundo dados do ONS, o volume útil – quantidade de água que pode ser usada para geração de energia – dos reservatórios que integram o subsistema das regiões Sudeste e Centro-Oeste está em apenas 18% da sua capacidade máxima, segundo o boletim de sábado (18/09). É o pior resultado já registrado para setembro. Um ano atrás, o volume útil desse subsistema era de 32,9%, quase o dobro do atual.
Já em setembro de 2001, quando o governo teve que impor medidas drásticas de racionamento à população e a empresas para reduzir a demanda, a capacidade dos reservatórios estava em 20,7%. Naquele ano, consumidores que ultrapassassem determinado patamar de consumo de energia tinham que pagar multas, e até a iluminação pública nas ruas foi reduzida em diversos estados.
A situação também é preocupante no subsistema Sul, em que os reservatórios estão com capacidade média de 30%. Já no Nordeste e Norte o cenário é mais confortável (44% e 64,5%, respectivamente).
A expectativa é que os reservatórios devem continuar secando até novembro, quando começa a temporada de chuvas na maior parte do país.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados no final de junho, o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que os reservatórios do subsistema Sudeste e Centro-Oeste devem chegar, em média, a 10% da sua capacidade em novembro com as medidas adotadas pelo governo para estimular a redução de consumo e usar outras fontes de energia, nível que ainda seria suficiente para as hidrelétricas seguirem operando.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados no final de junho, o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que os reservatórios do subsistema Sudeste e Centro-Oeste devem chegar, em média, a 10% da sua capacidade em novembro com as medidas adotadas pelo governo para estimular a redução de consumo e usar outras fontes de energia, nível que ainda seria suficiente para as hidrelétricas seguirem operando.
Com a volta da temporada chuvosa, os reservatórios devem voltar a subir no final do ano, mas a projeção de meteorologistas é que a quantidade de chuva deve ficar novamente abaixo da média histórica, sendo insuficiente para uma recuperação satisfatória.
A mudança climática aumenta o risco de clima quente e seco. Nem todas as secas se devem às mudanças climáticas, mas ambientalistas apontam que o excesso de calor na atmosfera está tirando mais umidade da terra e piorando as secas.
A economista e professora do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), Virginia Parente, explica que os reservatórios das hidrelétricas brasileiras foram projetados para aguentar alguns anos de chuvas abaixo da média. O problema, diz, é que as secas têm sido muito severas, ao mesmo tempo que o consumo de energia e água no país cresceu muito ao longo das décadas.
Diferenças em relação a 2001
Se a situação é pior que há duas décadas, por que, ao menos por enquanto, não houve um racionamento da mesma dimensão daquele ano?
Após a crise de 2001, o país adotou medidas para reduzir esse risco, como aumentar a conexão do sistema com mais linhas de transmissão. Isso permite distribuir melhor a energia de uma região que esteja com mais oferta para outra, em que a geração esteja insuficiente. Além disso, também houve aumento da oferta de outros tipos de eletricidade, com mais geração de energia térmica, solar e eólica.
Hoje, os mercados do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, em que a situação é mais crítica, estão sendo em parte abastecidos por energia produzida no Nordeste, onde os reservatórios das hidrelétricas estão mais cheios e há também geração relevante de energia eólica.
A situação, porém, não é confortável porque, ao mesmo tempo que ampliou-se a geração e a transmissão de energia no país, também houve aumento do consumo nas últimas duas décadas, destaca Filipe Pungirum.
Governo deveria ter adotado racionamento?
O baixo nível dos reservatórios é especialmente preocupante porque as hidrelétricas representam 65% da capacidade de geração de energia do país. Por isso, o governo já adotou uma série de medidas para tentar reduzir a demanda e, ao mesmo tempo, aumentar a oferta de outras fontes geradoras – ações que alguns especialistas ainda consideram insuficientes.
Uma dessas medidas foi o aumento do uso de térmicas – como o custo delas é maior que das hidrelétricas, isso aumentou a conta de luz no país, o que acaba tendo o efeito de desestimular o consumo. Segundo o IPCA, principal índice de preços do IBGE, a conta de luz ficou em média 21% mais cara no país nos últimos 12 meses encerrados em agosto, mais que o dobro da inflação geral (9,68%).
Além disso, o Ministério de Minas e Energia também lançou a partir deste mês um programa de desconto na conta de luz para quem reduzir seu consumo, com objetivo de provocar uma redução de 15% na demanda entre setembro e dezembro.
Também foi editado um decreto em agosto com ações para os órgãos públicos federais consumirem de 10% a 20% menos energia de setembro a abril de 2022. Outra providência foi aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai.
Para o engenheiro Edvaldo Santana, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre 2005 e 2013, o governo deveria ter feito mais, adotando uma estratégia de racionamento a partir de julho para evitar os riscos de apagões agora. Na sua visão, isso não foi feito por temor do impacto eleitoral da medida.
“Desde que o PSDB perdeu a eleição (de 2002 para o PT) por causa do racionamento (no governo Fernando Henrique Cardoso), os governos consideram melhor o consumidor gastar mais (com energia das térmicas) do que fazer um racionamento”, ressalta.
“Desde que o PSDB perdeu a eleição (de 2002 para o PT) por causa do racionamento (no governo Fernando Henrique Cardoso), os governos consideram melhor o consumidor gastar mais (com energia das térmicas) do que fazer um racionamento”, ressalta.
“O racionamento não sai em menos de 60 dias. Primeiro tem que planejar, depois as pessoas têm que entender (como funciona). Como a temporada seca está terminando, não faz mais sentido fazer. Agora é esperar o que vai acontecer”, disse ainda.
Já a professora da USP Virginia Parente diz que o governo falha em não fazer campanhas maiores para conscientizar a população a economizar energia e luz, ou em estabelecer melhores acordos bilaterais para uso de energia dos países vizinhos. Ela discorda, porém, que deveria ter sido feito um racionamento antes.
“O racionamento tem um custo muito grande, causa sofrimento e desemprego. Se uma fábrica só vai poder gastar 80% ou 70% da energia, por exemplo, ela vai dispensar os funcionários parte dos dias e vai produzir menos, vender menos”, nota ela.
“A empresa vai então negociar para reduzir o salário dos funcionários, eles vão ter menos grana pra comprar outros produtos, as outras empresas vão vender menos pra eles e o PIB do Brasil vai afundar”, reforça.
Por outro lado, a professora lembra que apagões, ainda que localizados em apenas algumas partes do país, também podem causar grandes prejuízos.
“Os momentos de pico de consumo são perigosos, com maior probabilidade de ter apaguinhos de durações variadas. A gente corre esse risco e é bem grave, porque se você estiver em casa trabalhando no seu computador, a bateria aguenta um tempo. Mas, se você for uma indústria de cerâmica que precisa apagar seu forno, você estraga toda a produção do dia. Pequenos apaguinhos da indústria podem fazer grandes estragos”, nota ela.
“Os momentos de pico de consumo são perigosos, com maior probabilidade de ter apaguinhos de durações variadas. A gente corre esse risco e é bem grave, porque se você estiver em casa trabalhando no seu computador, a bateria aguenta um tempo. Mas, se você for uma indústria de cerâmica que precisa apagar seu forno, você estraga toda a produção do dia. Pequenos apaguinhos da indústria podem fazer grandes estragos”, nota ela.
A cidade de São Paulo aplica nesta segunda-feira (20) a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal há pelo menos 28 dias. Também podem receber o reforço idosos com mais de 80 anos que tenham tomado a última dose do esquema vacinal há ao menos seis meses.
Além desses grupos, podem tomar a primeira dose do imunizante adolescentes a partir de 12 anos, que precisam estar acompanhados pelo responsável no momento da vacinação. Se isso não for possível, será necessário estar com um adulto e apresentar uma autorização assinada pelo responsável. A vacinação deste grupo é feita exclusivamente com a vacina da Pfizer.
Os adolescentes seguem sendo vacinados na capital, apesar de o Ministério da Saúde ter publicado, na noite de quarta (15), uma nota técnica mudando a regra e orientando a suspensão da imunização para este grupo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a recomendação: afirmou que não há evidências que justifiquem a alteração do uso do imunizante da Pfizer em todos os adolescentes entre 12 e 17 anos.
Para quem vai tomar a segunda dose, o imunizante da AstraZeneca voltou a ser oferecido nos postos da capital. As vacinas CoronaVac e Pfizer também estão disponíveis.
Toda a rede estará em operação para a vacinação nesta segunda: 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs); megapostos com acesso a pedestres, postos que funcionam exclusivamente em sistema drive-thru e a rede de farmácias parceiras. A vacina também está disponível em AMAs/UBSs Integradas, unidades do Serviço de Atenção Especializada (SAE) e nos Centros de Saúde (veja a lista completa dos endereços).
Pelo Filômetro, é possível acompanhar a situação de espera nos postos que estão em funcionamento na cidade. Na página também é possível conferir quais vacinas estão disponíveis para aplicação de segunda dose em cada unidade.
A azia é uma sensação de queimação no estômago. A azia na gravidez, especialmente a partir do segundo ou terceiro trimestre é comum. Muita gente diz que isso pode estar associado ao fato de o bebê ter muito cabelo, o que não passa de um mito sem nenhum tipo de comprovação.
A principal causa da azia é o excesso do hormônio progesterona, que faz com que o útero tenha a musculatura relaxada para comportar o bebê, mas acaba relaxando também o músculo que fecha a divisão entre estômago e esôfago. Assim, o ácido gástrico retorna para o esôfago. Outro fator que contribui é o desenvolvimento do bebê que, ao crescer, diminui o espaço entre os órgãos no abdômen, comprimindo o estômago.
Os hábitos alimentares também podem contribuir para que a azia aconteça. Por isso é importante consumir itens saudáveis. Veja dicas simples que podem ajudar a melhorar esse quadro.
Como evitar azia na gravidez
Por conta do crescimento do bebê, a azia na gravidez é bastante comum, mas existem alguns fatores que intensificam esse desconforto. Por isso, fique atenta a esses pontos:
Coma várias vezes ao dia, com pequenas porções de cada vez.
Inclua frutas como maçã, pera, pêssego e manga na sua alimentação diária.
Mastigue bem os alimentos e evite ingerir líquidos durante as refeições.
Depois de comer, fique sentada por 30 minutos.
Fuja das roupas que apertam a barriga ou o estômago.
Evite sucos industrializados, refrigerantes, café e alimentos como chocolate, pimenta, maionese e mostarda.
Não coma por pelo menos 2h antes de dormir e coloque um calço na cabeceira da cama para que o corpo não fique totalmente na horizontal.
Se o incômodo persistir, uma das formas naturais de aliviar é tomando um copo de leite, preferencialmente desnatado. Outra dica é comer uma maçã com casca ou um biscoito do tipo cream cracker. Esses alimentos fazem com que o conteúdo gástrico volte para o estômago.
Em casos mais sérios e/ou frequentes, uma consulta médica é importante para que possa ser prescrita a medicação adequada, sem oferecer riscos à gestante e ao bebê.
Quando o remédio é necessário?
Alguns exemplos de remédios que podem ser indicados para a azia na gravidez são medicamentos a base de magnésio (magnésia bisurada, leite de magnésia), cálcio ou Mylanta Plus. Mas, como já adiantado, você deve procurar um profissional da saúde antes de se medicar.
Comer um pedaço de batata descascada crua, ou outros carboidratos como pão ou biscoito salgado também pode ajudar, visto que eles vão “empurrar” de volta o suco gástrico.
Fonte: JC Tocantins e Redação Panorama Farmacêutico
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O Magalu, maior ecossistema de varejo multicanal do país, bateu um novo recorde de sellers em seu marketplace no mês de setembro. São 100 mil vendedores que, juntamente com o Magalu, oferecem produtos de praticamente todas as categorias aos 33 milhões de clientes que, mensalmente, frequentam os canais digitais da companhia. Cerca de 40% desse total são os chamados Parceiros Magalu, pequenos e médios varejistas de todo o país, até então totalmente analógicos, que ingressaram na plataforma da companhia após o início da pandemia de covid-19.
As mais de 1.400 lojas físicas do Magalu foram vitais para atingir esse patamar: atualmente, são responsáveis por trazer seis a cada dez novos sellers do marketplace. Em agosto, a companhia lançou o projeto Agência Magalu, por meio do qual os vendedores passam a orientar o comércio local sobre as vantagens da digitalização e se tornaram um elo entre o seller e a plataforma. As lojas também passaram a funcionar como um ponto de entrada dos produtos vendidos pelos sellers.
“Nossas lojas físicas hoje funcionam como agências dos Correios. Após serem deixados pelo seller em uma das lojas da rede, os produtos vendidos digitalmente entram em nossa malha logística”, diz Leandro Soares, diretor-executivo de marketplace do Magalu. “Nos pontos físicos, o seller também pode tirar dúvidas e acessar serviços. Com isso, queremos que o varejista local veja nossa loja não como uma competidora, mas como aliada para vender para todo o Brasil.”
A marca dos 100 mil sellers tem importância não apenas pela quantidade, mas pela qualidade dos varejistas que compõem o marketplace Magalu. Todos, sem exceção, são empresas ou empreendedores formais, ou seja, representam CNPJs verdadeiros e ativos verificados pela companhia.
“A missão de digitalizar o varejo brasileiro passa, necessariamente, pela formalização do setor, que significa cumprir regras fiscais, sanitárias e de segurança”, afirma Soares. “Isso é bom para o consumidor e para as empresas, que competem em pé de igualdade”, diz Soares.
Para vender pela plataforma do Magalu, os varejistas também têm de aceitar as regras da companhia, que não aceita a venda de produtos sem a emissão de nota fiscal eletrônica e proíbe produtos piratas, falsificados e roubados. Essa política começa na entrada do seller no marketplace e é reforçada com o monitoramento contínuo dos produtos ofertados na plataforma.
Atrativos e facilidades na digitalização
Com o Parceiro Magalu, o Magalu Pagamentos, o Magalu Entregas e os PDVs (pontos de vendas), o Magalu leva soluções de tecnologia e serviços para sellers que até então tinham operações 100% analógicas. As recém-lançadas maquininhas de cartão Magalupay permitem pagamento com cartão por aproximação e funcionam sem bobina de papel. A versão Smart do dispositivo permite vender os produtos do marketplace na loja física, com atualização de estoque automática, emissão de cupom fiscal, além da realização dos pagamentos.
Em parceria com a Hub Fintech, o Magalu oferece aos sellers uma conta digital PJ 100% gratuita. Com ela, é possível realizar PIX ilimitados, TEDs, pagamentos de boletos e depósito dos recebíveis. O sistema é totalmente integrado à plataforma da companhia. Os usuários recebem um cartão de crédito que também pode ser usado fora do ecossistema Magalu. Além disso, a empresa também conta com um sistema de crédito para os varejistas do marketplace. Com ele, os sellers podem realizar empréstimos de forma simples, sem necessidade de garantia e com taxas de juros competitivas.
Com o Magalu Ads, os sellers terão mais possibilidades de dar destaque a seus negócios nos canais digitais da companhia. A plataforma abre a possibilidade do seller utilizar o tipo de publicidade mais adequado ao momento e ao produto que pretende promover. De branded content (publieditorial nos portais Canaltech, Steal de Look e Jovem Nerd) a Product Placement, com a Lu, maior influenciadora virtual do Brasil, usando produtos dos sellers em ações de marketing.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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A rede americana de supermercados Price Chopper / Market 32 expandiu seu programa de fidelidade AdvantEdge na qual os clientes podem usar suas recompensas para apoiar escolas locais, pagar empréstimos estudantis e doar para instituições de caridade.
Além disso, os membros também terão a oportunidade de comprar produtos de cozinha e participar de sorteios periódicos.
De acordo com a companhia, a expansão foi lançada em uma nova plataforma, que irá adicionar uma experiência personalizada às recompensas por meio do celular. Os clientes continuarão a ganhar um ponto para cada dólar gasto em compras nas lojas físicas e no e-commerce.
“Estamos focados em atender às necessidades e desejos de nossos clientes em todos os pontos de engajamento. Entendemos que cada consumidor é diferente, por isso criamos uma variedade de opções para envolver e recompensar mais clientes”, disse Glen Bradley, vice-presidente do grupo de marketing da Price Chopper Supermarkets / Market 32.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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O Grupo DPSP, união das marcas pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, se aliou com a SAS Brasil, uma startup social, para uma iniciativa inovadora: o Hemocentro Itinerante SAS Brasil – Drogarias Pacheco, que irá rodar por cidades de três estados brasileiros – Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal – em uma carreta totalmente adaptada para funcionar como centro de coleta, com todos os protocolos de higiene necessários para garantir a segurança das doações.
“Esse é um projeto pioneiro que nos enche de orgulho pela sua relevância e abrangência. O número de doações reduziu muito durante a pandemia e o hemocentro itinerante se propõe a reverter esse cenário. É a primeira vez que uma rede de farmácias viabiliza uma ação como essa no país. Por meio da carreta, iremos aproximar os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando ainda mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade tão importante e necessário”, ressalta Andrea Sylos, Diretora Comercial e Marketing do Grupo DPSP.
Para viabilizar um projeto dessa magnitude, o Grupo DPSP se uniu a uma instituição que é pioneira nesse tipo de ação solidária. Desde 2013, a SAS Brasil já beneficiou mais de 120 mil pessoas com expedições presenciais e telessaúde, levando gratuitamente atendimento médico especializado para cidades afastadas dos grandes centros urbanos.
Até 15 de outubro, a carreta estará presente no estado do Rio de Janeiro. Entre os dias 18 de outubro e 12 de novembro será a vez de Minas Gerais. Goiás será contemplado no período entre 15 e 19 de novembro. E por fim, encerrando o trajeto, entre os dias 22 e 26 de novembro, o hemocentro itinerante estará no Distrito Federal.
Clique aqui para saber estão as informações detalhadas sobre os locais onde o Hemocentro Itinerante SAS Brasil – Drogarias Pacheco estará presente em cada etapa do trajeto, além de todas as condições e restrições para a doação.
Como doar
Entre os requisitos básicos para doar sangue, é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, mais de 50 kg, estar descansado e alimentado no momento da doação e apresentar documento original e oficial com foto.
Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelo vírus da Covid-19, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, ficam inaptos por 30 dias após completa recuperação.
Candidatos que tiveram contato com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico/laboratorial de infecção por Covid-19 são considerados inaptos pelo período de 14 dias, após o último contato com essas pessoas.
Em virtude da pandemia, o candidato que apresente qualquer sintoma respiratório, mesmo leve, deve aguardar 30 dias após a recuperação para doar.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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Segundo pesquisa da IQVIA o brasileiro consome US$ 82 ao ano em medicamentos prescritos. Já na Argentina, o consumo é de US$ 88 por habitantes ao ano. No Canadá e Estados Unidos, o valor aumenta exponencialmente: US$ 500 e US$ 1 mil, respectivamente. Tais extremos, todavia, não ocorrem apenas em comparativos internacionais.
Dentro do próprio país há alguns abismos: Distrito Federal (US$ 128) e Rio de Janeiro (US$ 112) contrastam consideravelmente com o consumo de medicamentos prescritos por populações em Sergipe e Pernambuco, onde a média é de US$ 35 ao ano, ou seja, cerca de R$ 15 por mês para comprar medicamentos indicados pelo médico.
As informações são do Mundo Marketing. Não por acaso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que três quartos das mortes relacionadas a cardiopatias e acidente vascular cerebral ocorrem em países de baixa e média renda. No Brasil, especificamente, pesquisa do Conselho Federal de Farmácia, por meio do Instituto Datafolha, aponta que 57% das pessoas que recebem prescrição médica para uso de algum tipo de medicamento altera a posologia, sendo que 17% desse grupo aponta que o motivo dessa atitude é o custo alto dos medicamentos.
Paralelamente a estratégias de políticas públicas de saúde, parcerias entre empresas do setor privado contribuem para diminuir o problema. É o caso do grupo Cartão de TODOS e da rede RaiaDrogasil, por exemplo, que firmaram um contrato inédito neste mês, no qual os mais de 14 milhões de filiados Cartão terão acesso a descontos exclusivos de até 35% em medicamentos de marca, genéricos, artigos de prateleira e perfumaria, tanto nas 2.400 lojas físicas como no e-commerce da rede.
Parte dessas condições são exclusivas aos filiados do Cartão de TODOS, sendo a empresa o primeiro parceiro da rede RaiaDrogasil a obter concessão para benefícios tão agressivos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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A última enquete do Panorama Farmacêutico marcou uma considerável divisão de opiniões ao questionar os leitores sobre o futuro das farmácias genuinamente digitais no Brasil. Ao todo, 2.976 profissionais manifestaram sua impressão sobre esse segmento.
Para 30% dos participantes da enquete (901 votos), as farmácias online vão crescer em determinados nichos de produtos. Já 27% (810) são ainda mais otimistas e apostam na consolidação do setor. Porém, outros 24% (724) entendem que elas seguirão em alta, mas a um ritmo menor na chamada pós-pandemia. Já 18% (541) cravam que as redes tradicionais poderão incorporar essas empresas às suas operações.
Novos investimentos e players
A despeito dos números, o fato é que investidores estão atentos a uma janela de oportunidades para as farmácias digitais. É o caso da InvestFarma, que adquiriu a Farmadelivery há exatos 12 meses. “Atingimos o recorde de 5,2 mil cidades atendidas e 50 mil SKUs em portfólio”, declara o diretor de negócios Rodrigo Cesar Santos. A plataforma tem como uma das estratégias a criação de lojas virtuais para laboratórios como Apsen, Megalabs, Myralis e Roche.
Já a Far.me recebeu um aporte da Viveo para intensificar a oferta de seu plano de assinatura de medicamentos, que disponibiliza aos pacientes a entrega em casa de uma caixa personalizada, com os fármacos separados em sachês por dia, horário e dose. Presente nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e São Paulo, a startup soma 9 mil usuários, a partir de convênios com a saúde suplementar e programas de suporte da indústria farmacêutica.
E com um investimento projetado em mais de R$ 32 milhões, a Qualidoc iniciou atuação em julho deste ano. O grupo firmou parcerias com programas de suporte de farmacêuticas como Bayer, FQM, Novo Nordisk e Pfizer. O portfólio reúne mais de 10 mil itens, incluindo medicamentos controlados e termolábeis com retirada de receita gratuitamente. Quem está por trás da operação é a família Arede, fundadora da Drogaria Onofre.
Espaço para todos, mas atritos a serem resolvidos
Para Tatiana Thomaz, consultora especializada em experiência do cliente e professora da ESPM, esse modelo de negócios veio para ficar com o advento da digitalização. Mas esse crescimento não será suficiente para representar uma ameaça às lojas físicas. “O varejo farmacêutico tradicional conseguiu se posicionar pela diversidade no mix e pela venda consultiva. A conveniência do online é um valor agregado, mas visitar o PDV e ter um profissional a postos para orientar a compra é um hábito consagrado”, avalia.
Ela também avalia que as farmácias digitais precisam superar atritos que dificultam a retenção do shopper. As experiências que a própria Tatiana enfrentou ajudam a enxergar essa realidade. “Que tal você adquirir uma série de produtos em uma grande plataforma de e-commerce farmacêutico e recebê-los de forma fatiada, em dias diferentes, por uma decisão unilateral do vendedor? Ou que tal receber semanalmente anúncios promocionais de fraldas descartáveis enquanto sua filha está completando 18 anos?”, questiona.
Nova enquete
A enquete que está no ar propõe uma reflexão sobre barreiras que os líderes devem resolver em suas equipes. Convidamos os leitores a mencionar qual é o maior problema nas empresas em que atuam, no que se refere à integração e motivação dos profissionais. O canal farma está cultivando seus talentos da forma adequada?
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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