Cidade de Franca recebe unidade da Coop Drogaria

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Na quarta-feira (21 de julho), a Coop Drogaria inaugurou a primeira unidade na cidade de Franca, no interior de São Paulo, e a 78ª da rede.

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A drogaria tem sua operação dentro do Maxxi, na Avenida Dr. Antonio Barboza Filho, 181 – loja 101 – Jardim Roselândia, com funcionamento de segunda a sábado, das 7h às 22 horas e domingos e feriados, das 8h às 18 horas.

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A inauguração faz parte do plano estratégico de expansão da Coop e de seu comprometimento em proporcionar bem-estar aos clientes, além de uma jornada de compra com a conveniência de encontrar no mesmo local medicamentos, itens de beleza, higiene pessoal e dermocosméticos.

O excelente custo x benefício é um dos grandes diferenciais da drogaria, a qual trabalha com as melhores ofertas para cooperados, condições diferenciadas de pagamento, amplo mix de medicamentos genéricos e anticoncepcionais com preço popular, além de uma equipe de farmacêuticos treinada para prestar o melhor atendimento aos cooperados e clientes.

Nascida no ABC Paulista há mais de 30 anos, a Coop Drogaria possui uma base ativa de mais de 800 mil clientes associados e está em pleno processo de expansão. Hoje são 78 unidades e tem previsão de chegar no mês de dezembro deste ano com 91 drogarias.

No último mês de abril, a Coop Drogaria foi eleita a melhor rede em valor percebido (custo-benefício) no Brasil, segundo pesquisa da CVA Solutions, empresa de consultoria e pesquisa de mercado, subsidiária da CVM Inc. dos Estados Unidos. Foram entrevistadas 5.340 pessoas de todo o Brasil e entre os quesitos analisados estavam satisfação com preços, variedade de produtos, qualidade do estabelecimento e atenção dos balconistas.

Fonte: Olhar ABC

Hypera ajusta a dose para capturar sinergias em nova leva de aquisições

A Hypera Pharma não tem economizado nas aquisições para fortalecer o seu portfólio. A estratégia teve início em dezembro de 2019, com a compra das marcas Buscopan e Buscofem, por R$ 1,3 bilhão, e, em fevereiro de 2020, com o acordo de US$ 825 milhões por ativos da Takeda.

Veja também: Hypera Pharma cresce quase 45% no primeiro semestre

Nesse mês, a farmacêutica trouxe novas amostras dessa estratégia. Primeiro, com a aquisição da Bioage, de dermocosméticos, por um valor não revelado. E, uma semana depois, em 13 de julho, com a compra de 12 marcas de medicamentos de prescrição e isentos de prescrição da Sanofi, por US$ 190 milhões.

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‘Essas marcas são bastante complementares ao nosso portfólio e reforçam categorias estratégicas para a Hypera’, afirmou Breno Oliveira, CEO da empresa brasileira, em conferência com analistas nesta segunda-feira, 26 de julho. ‘E vão nos permitir capturar sinergias já no curto e médio prazo.’

O acordo com a Sanofi foi um dos pontos abordados pelo executivo para ilustrar esse cenário. Com a transação, ainda sujeita à aprovação do Cade, a Hypera vai incorporar marcas como o analgésico AAS, o antisséptico Cepacol, o Buclina, de estímulo de apetite, e Hidantal, para tratamento de epilepsia.

No portfólio, que também envolve os ativos relacionados a essas marcas na Argentina e na Colômbia, dois terços do faturamento vêm do mercado brasileiro, com uma venda anual via distribuidores de aproximadamente R$ 220 milhões no País.

‘Esse portfólio gerou um ebtida de R$ 165 milhões em 2020 ‘, afirmou Oliveira. ‘E estimamos sinergias de R$ 35 milhões, totalizando um ebtida de R$ 200 milhões na base de 2020.’ Quanto aos ativos dessas marcas no exterior, ele disse que a Hypera avalia alternativas como licenciamento, parcerias ou eventual venda das operações.

Entre as oportunidades de sinergias no mercado brasileiro, Oliveira destacou algumas das estratégias que podem beneficiar essas marcas já na largada de uma eventual aprovação do negócio pelo Cade, a partir da inclusão dessas marcas na plataforma do grupo. A primeira delas em termos de ganhos de cobertura.

‘Temos hoje a maior equipe de visitação de farmácias, com 1,1 mil profissionais, que cobrem 96% dos pontos de venda e que fazem, em média, 15 visitas por dia’, disse. ‘Além disso, estimamos sinergias operacionais à medida que transferirmos a produção para a nossa fábrica em Anápolis (GO), até 2024.’

Ele também frisou que os ganhos potenciais envolvem o investimento pesado nas marcas e as possibilidades abertas de extensões do portfólio, a partir da integração dos ativos adquiridos às operações da Hypera.

‘A AAS, por exemplo, vai ser nossa marca guarda-chuva para associações com outras moléculas com foco no mercado de hipertensão’, observou. ‘E vamos revigorar muitas dessas marcas, que não recebem investimentos em marketing há anos.’

Com a Bioage, por sua vez, a Hypera fortalece sua presença no mercado de skin care, que já tem um volume de vendas via distribuidores de R$ 400 milhões. E passa a ter acesso ao mercado de esteticistas, por meio de uma plataforma de venda direta com mais de 100 mil acessos mensais e 45 franqueados.

Como parte dessa estratégia e da aposta no segmento, a companhia criou, também nesse mês, uma unidade de negócios para abrigar as operações de skin care, que será liderada por Vivian Angiolucci, ex-CFO da Hypera, entre outras posições ocupadas pela executiva na empresa.

O executivo também ressaltou alguns avanços nas integrações das marcas Buscopan e nos ativos da Takeda. No caso desse último acordo, parte da produção já foi internalizada na fábrica de Anápolis e essa transferência deve ser concluída no primeiro semestre de 2022.

Ao mesmo tempo, a Hypera já começa a materializar as primeiras evoluções desse portfólio adquirido, em linha com o desenvolvimento de algumas categorias e segmentos que já vinha trabalhando internamente.

Entre os lançamentos do trimestre relacionados aos ativos comprados da Takeda, um dos destaques é o xarope Alektos, para uso pediátrico. O cronograma de novidades para o ano, ligado a esse portfólio, inclui pelo menos mais dois medicamentos e extensões de linha.

‘Estamos acelerando os lançamentos e vamos ter muitas novidades nesse semestre’, disse o executivo. ‘Nossa expectativa é fechar o ano com mais de 100 novos produtos e com um índice acima de 30% de participação desse portfólio nas vendas.’

Resultado

Entre abril e junho, a Hypera reportou um lucro líquido de R$ 305,1 milhões, o que representou um crescimento de 28,1% na comparação com o resultado na última linha do balanço em igual período, um ano antes.

No segundo trimestre, a receita líquida da companhia foi de R$ 1,17 bilhão, alta de 43,7% na mesma base de comparação. O ebitda das operações continuadas ficou em R$ 362 milhões, um desempenho 45,6% superior.

As ações da empresa, avaliada em R$ 23,2 bilhões, estavam sendo negociadas com ligeira alta de 0,78%, por volta das 13h. No ano, os papéis do grupo acumulam uma valorização próxima de 6%, levando-se em conta o preço do fechamento do pregão da última sexta-feira, dia 23 de julho.

Fonte:   

Mais de 20 entidades pedem ‘total rejeição’ de PL sobre mudanças no IR

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Mais de 20 entidades de diferentes setores da economia lançaram um manifesto solicitando ‘total rejeição’ das mudanças no Imposto de Renda (IR) propostas pelo PL 2.337/21. O texto aumentaria a carga de impostos e a complexidade do sistema tributário brasileiro, segundo o documento assinado por instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Confederação Nacional de Serviços (CSN) e as associações comerciais de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As entidades classificam como retrocesso o retorno da tributação de dividendos, defendendo que a medida foi acertadamente extinta há 25 anos, ‘com reconhecidos resultados em termos de arrecadação’. Além disso, consideram que as alterações abalariam a segurança jurídica, tanto para os negócios já instalados no País, quanto para novos investimentos em meio ao atual contexto de crise sanitária.

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‘Durante décadas, as empresas se organizaram financeira e societariamente no pressuposto de que essas seriam as regras aplicáveis. Mudá-las, além de produzir efeitos diametralmente opostos àqueles apontados, resulta em inaceitável aumento de carga tributária para importantes setores da economia nacional’, diz o manifesto.

O manifesto defende que essa elevação de impostos sobre ‘relevantes setores da economia’ poderia pressionar os preços, causando a ‘perigosa perspectiva de retorno da inflação’. As entidades criticam ainda o que chamam de ‘injustificada eliminação da dedutibilidade dos juros remuneratórios do capital próprio’. A indução à retenção dos dividendos é mais um ponto mencionado, já que retardaria o pagamento de tributos, gerando imprevisibilidade arrecadatória, contingenciaria o consumo dos acionistas e desencetivaria o investimentos em outras empresas.

‘Por essas razões, apelamos aos ilustres Membros do Congresso Nacional que procedam ao arquivamento do projeto, mormente nesta ocasião em que se exige a atenção de todos para o enfrentamento da crise sanitária e seus desdobramentos econômicos e sociais, sem falar das restrições a um amplo debate com a sociedade brasileira’, finalizam.

O manifesto é assinado ainda pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), Associação Brasileira de Advocacia Tributária (Abat), Associação Brasileira de Direito Financeiro (ABDF), Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Associação Brasileira de Direito Tributário (ABRADT), Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham), Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (CESA) e Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).

A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), assim como a Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp) também compõem o grupo. Assinam ainda o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB Nacional) e o de Advogados de São (IASP), Movimento de Defesa da Advocacia (MDA) e o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).

Fonte: Mundo e Negócio

Insulina faz 100 anos e segue inovando no combate mundial a diabetes

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Da injeção à versão inalável, medicamento evolui para agir de forma mais parecida com o hormônio produzido pelo próprio corpo

Veja também: O Impacto positivo dos medicamentos biossimilares na economia brasileira

Com estimativa de 16 milhões de diabéticos, Brasil é o quarto país no ranking mundial da doença, tem medicamentos de primeira linha, mas precisa ampliar o acesso, segundo especialistas

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A insulina completa 100 anos no dia 27 de julho e segue inovando no combate mundial ao diabetes. Os pesquisadores procuram desenvolver novos medicamentos que se aproximem cada vez mais da ação natural do hormônio produzido pelo pâncreas. A diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue usá-la corretamente, comprometendo o controle glicose no sangue e causando diversos danos à saúde. Pode levar à morte se não houver tratamento adequado.

O objetivo final dos cientistas é elevar a qualidade de vida dos pacientes e minimizar as complicações da doença – uma das que mais crescem globalmente, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Os casos deverão subir de 463 milhões (2019) para 578 milhões em 2030, como prevê a entidade.

Atualmente, o mecanismo de ação da insulina inalável é o que mais se assemelha ao hormônio produzido pelo organismo, na categoria de ação rápida. ‘Ela é um marco na história do diabetes e muito útil para pacientes que necessitam melhorar o controle das hiperglicemias, ou seja, aumento da taxa de açúcar no sangue após as refeições. Diminui o número de injeções de insulina, que gira em torno de quatro a seis por dia para a grande maioria dos pacientes com diabetes tipo 1 e para muitos com diabetes tipo 2 em fase de insulinização plena’, afirma o endocrinologista Mauro Scharf, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) – Regional Estado do Paraná.

No Brasil, há 16 milhões de diabéticos, como estima a SBD. É o quarto país no ranking mundial da doença, depois de China, Índia e Estados Unidos. O país dispõe das mesmas insulinas comercializadas globalmente, incluindo a única inalável no mundo, Afrezza, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e lançada no mercado nacional pela biofarmacêutica brasileira Biomm, em parceria com a norte-americana Mannkind no ano passado. O futuro aponta para inovações como, por exemplo, insulina basal de uso semanal e insulinas do tipo análogas mais rápidas do que as atuais, segundo o endocrinologista Marcio Krakauer, coordenador do Departamento de Tecnologia, Saúde Digital e Telemedicina da SBD. Mas o Brasil ainda tem dois grandes desafios a vencer: controlar o avanço da doença e ampliar o acesso dos pacientes aos tratamentos. Crescimento da doença e acesso aos tratamentos A comercialização de insulina cresceu de 22 milhões de frascos, em 2018, para 31 milhões em 2020, segundo dados do IQVIA. Até maio deste ano, foram 13 milhões de frascos. Estes números refletem a elevação de casos e, também, do acesso ao medicamento, segundo os especialistas. A chamada insulina humana (NPH ou Regular) é a mais consumida no país: 87% das vendas, segundo o IQVIA. É distribuída pelo sistema público de saúde sem custo para os pacientes. Os 13% restantes são de insulinas análogas de ação lenta, rápida e ultrarrápida. ‘Quanto mais rápida, melhor, porque imita a ação do pâncreas no controle da glicose. Portanto, as análogas são mais eficazes pela rapidez do efeito, melhor controle da glicemia e por causar menos picos de hipoglicemia, ou seja, menos quedas bruscas da taxa de açúcar no sangue, do que as insulinas humanas’, explica o Dr. Krakauer. ‘Já assistimos o recente barateamento das insulinas análogas. O que falta agora são as fontes pagadoras como, por exemplo, planos de saúde, realizarem cálculos que demonstrem melhores resultados clínicos e econômicos com a utilização dessas insulinas. Gastar um pouco mais com uma insulina melhor pode significar milhões de reais em economia na prevenção de complicações crônicas como insuficiência renal, perda de visão, amputações, doenças cardiovasculares e internações com quadros de cetoacidose ou hipoglicemias graves’, comenta o Dr. Scharf.

A ampliação do acesso também está relacionada ao crescimento da oferta e da produção do medicamento no país, de acordo com Ciro Massari, diretor da Biomm. ‘Nos últimos dois anos, lançamos três insulinas no Brasil: Afrezza, Wosulin e Glargilin e construímos uma fábrica com capacidade para produzir 20 milhões de frascos-ampolas e 20 milhões de carpules por ano, a ser aprovada pela ANVISA, para contribuir de forma significativa para o tratamento dos brasileiros com diabetes’, afirma.

‘Insulina é vida, um marco transformador da vida de muitas pessoas, que está em constante evolução científica e que vem sendo aprimorada de forma continuada para trazer cada vez mais qualidade de vida às famílias e pessoas tocadas por esta doença’, conclui o Dr. Scharf.

Fonte: Jornal Acoplan

O Impacto positivo dos medicamentos biossimilares na economia brasileira

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O tema saúde pública e privada é muito debatido em todas as esferas políticas e econômicas. Encontrar o equilíbrio entre eficácia, segurança, tolerabilidade sem aumento de custos é uma importante meta para o governo. Neste contexto, a ciência vem desenvolvendo cada vez mais fármacos biossimilares, que são medicamentos biológicos não idênticos de um medicamento de referência, porém desenvolvidos com a mesma complexidade e finalidade. Esse tipo de medicamento é uma alternativa econômica a produtos biológicos de referência, facilitando o acesso à população que necessita de um tratamento adequado com uma maior facilidade.

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/abrafad-ja-soma-3-600-pdvs-e-r-3-bi-em-compras/

Para detalharmos um pouco mais sobre medicamentos biossimilares, é interessante saber que esse tipo de produto não é o famoso genérico, com fórmula idêntica ao medicamento original. No caso dos biossimilares, eles são produtos produzidos a partir de um organismo vivo, como células e bactérias . Além disso, trata-se de uma classe de medicamentos de alta tecnologia que possui algumas variáveis, criando diferenças inevitáveis até mesmo entre lotes subsequentes do mesmo produto. Neste contexto, a tecnologia utilizada é a mesma dos medicamentos referência, termo utilizado para o primeiro medicamento produzido de uma molécula específica, o que garante a eficácia do fármaco. Como utiliza-se uma molécula já desenvolvida, o custo do biossimilar é mais barato, trazendo aos pacientes uma acessibilidade maior ao tratamento, sem perda de eficácia.

Quando falamos economicamente dos medicamentos biossimilares, o investimento neste tipo de fármaco representa uma redução significativa de preço que pode chegar a mais de 40% no custo final, quando comparamos o preço de registro no Brasil dos nossos biossimilares e os medicamentos de referência. Isso mostra que as aquisições desses produtos possibilitam uma grande e efetiva economia de recursos. Entretanto, é preciso ressaltar que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, os produtos biossimilares representam apenas 2% do que é adquirido pelo Ministério da Saúde. Tal cenário vem mudando e devido ao preço mais baixo para aquisição, os governos municipais, estaduais e federais já ampliaram a busca pela compra dos biossimilares.

É preciso ressaltar que essa classe de medicamento torna o tratamento mais acessível, dando a possibilidade da manutenção mais apropriada do tratamento. No Brasil, já foram registrados mais de 30 medicamentos biossimilares, entre eles está o infliximabe da Celltrion, utilizado para doenças autoimunes como doença de Crohn, artrite reumatóide, entre outras. Quando utilizado, o biossimilar aponta para uma redução de aproximadamente 30% nos gastos com o produto. Já o rituximabe da Celltrion, quando utilizado para o tratamento de Linfoma não-Hodgkin, gera uma economia de mais de 60%. Esses são apenas dois exemplos, mas que somados ao macro, trazem um impacto extremamente positivo na economia, reduzindo uma pressão sobre os custos dos cuidados de saúde e liberando orçamento para outros gastos no setor.

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No mundo, a utilização dos medicamentos biossimilares vem ganhando bastante relevância. No ano passado, segundo um relatório da Markets and Markets, o mercado global dessa classe de fármacos teve um faturamento de mais de US$ 11 bilhões, e existe uma expectativa de que este número chegue a mais de US$ 37 bilhões em 2025. Esse crescimento está atrelado ao custo-benefício do medicamento. A União Europeia, por exemplo, já reconhece o potencial benefício financeiro dos biossimilares e já está impulsionando a sua utilização.

Entretanto, é preciso dizer que a utilização de medicamentos biossimilares não está atrelada apenas ao seu baixo custo. Esse fármaco traz resultados eficazes, com segurança compatível ao medicamento referência, abrindo a possibilidade para mais pessoas terem acesso a um tratamento adequado e com um custo acessível. Essa é a diretriz de quem fabrica biossimilares.

Nosso papel é trazer o máximo de estudos e informações para a classe médica e gestores de saúde sobre os medicamentos biossimilares. Acreditamos que dessa forma, contribuiremos de forma significativa no equilíbrio financeiro tanto das instituições públicas quanto privadas e com isso mais pessoas terão acesso a terapias de ponta para tratamento de doenças complexas.

Fonte: Imove Web

TheraSkin lança dermocosméticos para pele madura com molécula inédita

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A farmacêutica brasileira TheraSkin apresenta a extensão da sua linha de produtos de combate ao envelhecimento cutâneo, Euryale® QR. O dermocosméticos é um sérum anti-idade, com ação antioxidante e de renovação celular, para uso noturno, desenvolvido para peles brasileiras a partir da inteligência artificial.

‘O Euryale® QR representa a consolidação do nosso pioneirismo no uso da inteligência artificial para o desenvolvimento de dermocosméticos. Por meio da tecnologia, nossos pesquisadores mapearam vias do envelhecimento cutâneo e tiveram acesso a diversos estudos que permitiram chegar na fórmula inédita com a isoquercetina como ativo inovador’, explica o diretor de Marketing, Novos Negócios e Demanda Médica da companhia, Carlos Regis.

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Euryale® QR

Além da isoquercetina, o produto traz uma combinação de outros ingredientes ativos já conhecidos na dermatologia. Ele possui o Complex QR, que é um sistema inteligente com cinco ingredientes. Juntos, proporcionam ação antioxidante potencializada e completa, protegendo o colágeno e bloqueando os mecanismos do envelhecimento cutâneo, deixando a pele mais firme, hidratada, iluminada e rejuvenescida:

Vitamina E: ação antioxidante e preservação do colágeno; Nicotinamida: ação anti-inflamatória e antiglicante; Duplo ácido hialurônico: hidratação, formação de filme e melhora da elasticidade; Retinol microencapsulado: renovação celular; Isoquercetina, molécula inédita em dermocosméticos: modulação de fatores de transcrição reduzindo a inflamação, aumentando o colágeno e tem ação antipoluição.

‘O retinol tem um potencial de irritação da pele, por isso, com esse lançamento, buscamos minimizar a ocorrência de efeitos colaterais causados por ele. Essa combinação de ingredientes possui essa função, além de bloquear os mecanismos do envelhecimento com ação antioxidante potencializada, atuando nas frentes molecular e enzimática do sistema’, complementa o diretor.

O Euryale® QR é indicado para cuidados com a pele madura do rosto, pescoço e colo e tem eficácia comprovada em pesquisa clínica, entregando:

Redução de rugas profundas e linhas de expressão; Redução da oleosidade Controle do brilho por até 12h Efeito mate imediato Redução da vermelhidão Ação antipoluição Ação antiglicante

Preço sugerido: R$ 209,90, embalagem com 50g.

Euryale® QR pode ser encontrado nas principais redes de farmácia, e-commerce e lojas de dermocosméticos do Brasil.

Fonte: Febrafar

Casos Suspeitos ou Confirmados de Doenças Raras Deverão Ser Notificados Imediatamente Conforme Projeto de Lei

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As doenças raras afetam 65 pessoas a cada cem mil, ou 1,3 pessoas a cada 2 mil indivíduos. Os números da Organização Mundial da Saúde (OMS), constam na lei 18.596 de 22 de outubro de 2015, que instituiu no Paraná a Política Estadual de Doenças Raras. O problema é que esse quantitativo nem sempre é fiel à realidade por não haver notificações exatas sobre as doenças raras. Por isso, um projeto de lei do deputado Michele Caputo (PSDB) em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná, prevê a notificação compulsória de casos suspeitos e/ou confirmados de pessoas com doenças raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Paraná.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/consulta-publica-sobre-precos-de-medicamentos-desagrada-industria/

‘Infelizmente, algumas doenças raras apresentam índices de mortalidade superiores ao câncer, doença que justamente pelo seu caráter fatal, enseja diversas políticas de cuidado e manejo. Nesse sentido, é essencial que tenhamos um olhar diferenciado para as doenças raras. Caso contrário, permitiremos que os pacientes tenham sua dignidade tolhida pela falta de cuidados específicos ou até venham a falecer ‘, diz a justificativa do projeto 321/2021. ‘A notificação compulsória será importante, porque vai possibilitar o monitoramento adequado de pessoas com doenças raras e a implementação de políticas públicas reais no Paraná’, complementa.

O que são doenças raras? – As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas. São geralmente crônicas, progressivas, degenerativas e, em muitos casos, com risco de morte. Não têm cura, mas muitos tratamentos são eficazes, o que corrobora para a importância da notificação, já que elas afetam a qualidade de vida do paciente, que perde a autonomia para realizar suas atividades.

No Brasil, estima-se que sejam 13 milhões de pessoas com doenças raras, segundo pesquisa de uma farmacêutica, a Interfarma.

Existem de seis a oito mil tipos de doenças raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética. Algumas dessas doenças se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente existem no Brasil cerca de 240 serviços que oferecem ações de assistência e diagnóstico. No entanto, por se tratarem de doenças raras, muitas vezes elas são diagnosticadas tardiamente. Além disso, os pacientes geralmente encontram dificuldades no acesso ao tratamento.

Fonte: Cantu em Foco

Brasil supera os 550 mil mortos por covid-19, e cientistas alertam: o pior não passou

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O Brasil superou nesta segunda-feira (26) a marca de 550 mil mortos por covid-19. Num período de 24 horas, entre as 16h de dominto e segunda, foram 578 vítimas notificadas pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Em relação ao novos casos, foram 18.990 no período, totalizando 19.707.662 desde o início da pandemia, em março de 2020.

Às segundas-feiras, os números são inferiores à realidade, já que existe menor número de trabalhadores no campo da medicina diagnóstica ativos aos domingos. O erro tende a ser corrigido nos períodos seguintes.

::A pandemia está acabando? Muita calma nessa hora que não é bem assim::

Embora os dados sejam subnotificados, o avanço da vacinação segue apresentando resultados positivos no país. As faixas etárias mais elevadas seguem tendência de maior recuo em hospitalizações e mortes, conforme são vacinadas. Nos estados, o processo de imunização inicia-se dos mais velhos para os mais novos. Os bons resultados, contudo, ainda são reféns da lentidão no processo. Até o momento, 18,49% dos brasileiros, apenas, estão imunizados com duas doses, e 49,04% recebeu a primeira etapa da vacinação.

Os números da pandemia de covid-19 no Brasil em 26 de julho de 2021 / Conass

Escassez

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica como ideal para controle da covid-19 uma porcentagem de imunização superior a 80%. Portanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Hoje (26), oito capitais suspenderam a aplicação das primeiras doses por falta de imunizantes.

São elas: Belém (PA), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Vitória (ES). O médico e ex-presidente da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) Gonzalo Vecina acredita que o coronavírus segue sua trajetória de alta letalidade no país:

‘Não temos perspectiva de voltar à normalidade. Enquanto não vacinarmos a população, a única alternativa são as medidas não farmacológicas’, disse, em entrevista promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) nesta segunda.

::”Normalidade” só volta depois de 70% da população estar completamente vacinada, diz médico::

Vecina afirma não ver ações do governo do Brasil em políticas públicas para a superação da pandemia de covid. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro adotou uma postura negacionista diante da covid-19, estados abandonaram em massa as proteções aos cidadãos, como isolamento social. ‘Uma pandemia como esta, nosso presidente acreditou que ela terminaria se todos tivessem a doença. Alguém convenceu o presidente que se todos pegarem, a pandemia acabava. Com isso, milhões morreriam. Não dá pra atingir imunidade de rebanho a partir de casos’, afirma.

Vacinação e prevenção

‘Sabemos fazer vigilância epidemiológica. Devemos informar ocorrência de casos e fazer bloqueios. E não estamos fazendo. Bloqueio é lockdown, como dizem atualmente. Sempre que temos crescimento no número de casos, a única alternativa que temos é através do bloqueio’, completa Vecina.

Enquanto governadores e prefeitos arriscaram, de forma tímida, medidas de isolamento, o governo federal sempre atuou como opositor à proteção dos brasileiros e ‘aliado’ do vírus. Incentivou e promoveu aglomerações, ridicularizou mortes, disseminou mentiras sobre a segurança das vacinas e uso de máscaras, e ligou a compra tardia de vacinas a um esquema de corrupção, em investigação na CPI da Covid.

‘Não temos perspectiva de voltar à normalidade. Não existe jeito para o fim da doença. A alternativa é vacinar’, relata Vecina.

O médico reforça que estudos apontam que a imunidade provocada pela infecção não é duradoura e não leva em conta novas mutações da covid-19. Logo, apenas a vacina apresenta-se como realmente eficaz:

“Essa doença se propaga em ondas. Temos que evitar encontros entre pessoas que não tenham sido vacinadas e o vírus. Você já ter tido a doença não te protege. Novas cepas, variantes, como a gama e a delta, que está entrando no Brasil, elas podem reincidir. Cerca de 30% da população de Manaus que já tinha tido a doença, na segunda onda, tiveram novamente. No caso das pessoas que tomaram vacinas, a probabilidade é de forma branda’, disse.

::Coluna do Alexandre Padilha | Apertem os cintos, o piloto do Plano Nacional de Imunização sumiu::

Vecina também reafirma a importância da vacinação com qualquer dos imunizantes disponíveis. Todos eles são eficazes e apresentam bons resultados concretos na proteção à covid-19. ‘Precisamos ficar espertos. Ter tido a doença não te protegemnecessariamente. Vacinas te protegem, mas não existe 100%. A experiência de Serrana, com 45 mil habitantes e 96% dos adultos vacinados, aponta que 95% das mortes caíram. Praticamente zeramos. E 85% dos casos graves caíram. Graças à vacina, no caso a CoronaVac’.

Perigo à vista

O neurocientista brasileiro coordenador do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, Migue Nicolelis, acredita que novas ondas podem provocar o aumento expressivos de mortes:

‘Diferente da maior parte dos comentaristas da grande mídia brasileira, não acredito que o pior passou. Não acredito que a pandemia sequer está próximo de acabar. Um mês atrás estávamos passando por 500 mil óbitos. Em janeiro disse que ou faríamos lockdown ou não daríamos conta do vírus. Acharam absurdo porque os números estavam e recuo. De repente, em março, tivemos a maior letalidade. É o ano com maior letalidade da história do Brasil. De 100 mil óbitos por mês, da média brasileira nos últimos anos, em março, tivemos 188 mil óbitos’, disse.

Em foco, a disseminação da variante delta do coronavírus. Até 70% mais letal, a cepa identificada pela primeira vez na Índia começa a se disseminar pelo Brasil. Por onde passou, como Ásia, Oceanía e Europa, a mutação provocou aumento de mortes, casos e obrigou países a adotarem medidas intensivas de isolamento social. ‘Suponhamos que 100 milhões de brasileiros tiveram contato com o coronavírus, isso tirando a subnotificação dos números oficiais. A proteção por contato é pequena. O número de vacinados é pequeno. Então, temos uma população suscetível é grande’, disse.

Fator Bolsonaro

Motociata do presidente: o largo sorriso de quem não é coveiro / Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

Nicolélis vê desafios maiores, que já deveriam ter sido superados, em razão do bolsonarismo. Para o cientista, o ‘pecado original’ que levou o Brasil a ser o epicentro da pandemia de covid-19 no mundo e segundo país com mais mortos, o comportamento presidencial:

‘Quando a pandemia ficou clara, o Brasil pecou por não se preparar com uma mensagem clara para todo o país. Uma decisão estratégica clara de combater a pandemia. Não só não houve decisão de combater a pandemia, que todos sabemos. Se tomou a decisão de apostar numa suposta impossível imunidade de rebanho. Parte de um projeto negacionista oficial. Uma política de Estado de não fazer o que deveria ser feito’.

‘Não fechamos o espaço aéreo, não compramos insumos para combater a pandemia e propagamos mensagens falsas sobre medicamentos que não funcionam. Tinham projeto de lucrar com a pandemia por vias excusas. Isso se conclui com a compra de vacinas em momento inadequado e quantidade abaixo do necessário para que a imunização fosse efetiva’, completou, ao fazer referência aos escândalos de corrupção que envolvem a gestão da pandemia pelo governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil de Fato

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/lider-na-media-de-mortes-por-covid-america-do-sul-so-imunizou-1675/

Lançamento de base e corretivo de longa duração Best Skin Ever Sephora Collection

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Com o intuito de se estabelecer como uma marca inspiradora e em constante movimento, Sephora Collection tem investido em inovação. Através de uma gama de produtos cruelty free e que possuem mais de 90% de seus ingredientes de origem vegetal, a marca busca acompanhar as novas preocupações de consumo e democratizar tendências de beleza.

Com foco no comportamento de consumo consciente da Geração Z, os produtos Best Skin Ever fazem parte de uma nova era de cosméticos. Suas fórmulas são veganas, apresentando extrato de algas e ácido hialurônico de origem vegetal em suas composições que tratam a pele das agressões do cotidiano como a poluição e a luz azul.

A base de longa duração oferece acabamento natural, cobertura modulável, hidratação por 12 horas e conta com uma variedade de 30 tons que se propõe a abranger a diversidade étnica brasileira. Já o corretivo apresenta 20 tons e graças a sua textura de segunda pele, tem alta cobertura camuflando olheiras e manchas de forma eficaz. Ambos os produtos não obstruem os poros e são sem perfume, sendo indicados para todos os tipos de pele.

A Sephora Collection encoraja escolhas audaciosas desde a área da beleza até outros aspectos da vida, e nada mais corajoso do que assumir os próprios desejos. O desejo de ser livre, de expor orgulhosamente sua identidade através da pele e se posicionar.

Acompanhe o lançamento da base e corretivo Best Skin Ever a partir do dia 27/08 e acesse o Instagram oficial Sephora Brasil: @sephorabrasil.

Fonte: 2A+ Cosmética

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Nove capitais suspendem primeira dose da vacina contra a Covid por falta de imunizantes

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Ao menos nove capitais suspenderam a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19. O motivo principal é a falta de imunizantes em Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, João Pessoa, Maceió, Natal, Belém, Florianópolis e Campo Grande. Diante das paralisações, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (26) que não há estoque parado de vacina contra a Covid-19 e criticou estados e municípios pela elaboração de regras próprias de vacinação, afirmando que o desrespeito ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) pode criar uma grande confusão. Ele disse que a distribuição de doses vai ser normalizada até quarta-feira (28), com a entrega de 12 milhões de doses. Segundo nota do ministério, no entanto, serão 10,2 milhões de doses.

Mais cedo, em suas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), havia dito que o Ministério da Saúde mantinha 16 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 paradas. ‘Ministério da Saúde tem 16 milhões de vacinas paradas em estoque e centenas de brasileiros morrendo diariamente por falta de vacinas. Vergonhosa essa falta de gestão e senso de urgência’, escreveu o governador.

Após sair de reunião com o presidente Jair Bolsonaro, Queiroga negou que existam vacinas paradas e atribuiu a suposta lentidão a questões burocráticas. ‘Não há estoque de vacina. O que há é que, quando as vacinas chegam no aeroporto, elas precisam ser avaliadas pela chancela da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Segundo, precisa passar pelo controle do INCQS [Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde]. Também tem a questão da Receita Federal’, afirmou Queiroga, ainda no Palácio do Planalto.

O ministro da Saúde em seguida afirmou que as vacinas são posteriormente enviadas e elogiou a estratégia de distribuição. Disse que prova disso é que o Brasil está atualmente com média móvel de mortos mais baixa, em 1.101 mortos por dia. ‘Eu não estou achando isso pouco. Mas, para quem já teve 4.000, já é um acerto das políticas públicas colocadas pelo Ministério da Saúde e executadas por Estados e municípios’, afirmou.

Queiroga criticou estados e municípios, afirmando que não é correto que não sigam o estabelecido pelo PNI. ‘É necessário que as determinações pactuadas no âmbito do PNI com a participação dos entes subnacionais, estados e municípios, sejam mantidas na ponta. Não é correto que os municípios fiquem alternando o que foi tratado na tripartite. Senão, você cria uma verdadeira confusão. Não contribui para que a população brasileira tenha a sua imunização.’

O ministro foi questionado especificamente por jornalistas a respeito do post do governador João Doria. Em sua resposta, evitou citar o governador, mas aproveitou para alfinetá-lo, afirmando que o governo federal compra as vacinas distribuídas em São Paulo.

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‘As vacinas estão sendo distribuídas para estados e municípios, como nós fizemos desde o início da campanha nacional de imunização. Vamos trabalhar forte para todos os estados, inclusive para o estado de São Paulo. Todas as vacinas que foram distribuídas para o estado de São Paulo e para os outros foram adquiridas pelo governo federal’, afirmou.

Vacinação parada

A cidade do Rio de Janeiro deve ficar com a vacinação suspensa por quatro dias. A aplicação da primeira dose está paralisada desde sábado (24), e, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, provavelmente só será retomada na quarta (28), após o Ministério da Saúde enviar novas remessas.

A idade a ser vacinada nesse dia será de 34 anos, já que foram imunizadas até agora as pessoas de 35 anos ou mais. Quem vai tomar a segunda dose, porém, pode procurar os postos de vacinação normalmente. ‘Na quarta retomamos a vacinação e vamos manter as idades previstas para essa semana. Se não houver mais falhas na entrega, nas próximas três semanas teremos todos – TODOS – os cariocas acima de 18 anos devidamente imunizados com a primeira dose’, escreveu Paes nas redes sociais.

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Em João Pessoa, na Paraíba, a prefeitura mantém nesta segunda-feira (26) aplicação apenas da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Coronavac contra Covid-19. Foi interrompida no sábado (24) a imunização de primeira dose.

Em Salvador, não há imunizantes para a primeira dose desde sábado (24). A prefeitura da capital da Bahia afirma que aguarda nova remessa de imunizantes pelo governo federal para retomar a vacinação. A segunda dose segue sendo aplicada. A Prefeitura de Maceió paralisou no sábado (24) a aplicação da primeira dose de vacinas contra a Covid-19.

A suspensão ocorreu um dia depois de o município iniciar a imunização de moradores da cidade acima de 32 anos sem comorbidade. A Secretaria Municipal de Saúde informou que aguarda a chegada de mais imunizantes para retomar a aplicação de primeiras doses.

A mesma situação ocorre em Vitória, no Espírito Santo, que também está sem estoque de imunizantes para novos casos e está aplicando apenas a segunda dose da vacina.

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Em Belém, no Pará, a vacinação foi suspensa no último sábado (24) e domingo (25). ‘O município aguarda a chegada de novas doses para retomar o calendário de vacinação na capital na próxima semana’, escreveu a assessoria da prefeitura nas redes sociais.

A única previsão até o momento é de vacinação com a segunda dose na próxima quarta-feira (28). A imunização com a primeira dose já havia sido suspensa em Belém na última semana, também por falta de insumos.

Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, deixou de aplicar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na quinta-feira (22).

Segundo a prefeitura, apesar do anúncio de nova distribuição de imunizantes pelo Ministério da Saúde, ainda não há previsão para retomada do atendimento. No domingo (25), a aplicação de segunda dose também chegou a ser suspensa na capital, mas retornou nesta segunda-feira (26).

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Apesar de não ter parado totalmente a aplicação de primeira dose, pois ainda está atendendo gestantes, puérperas e lactantes, Florianópolis, em Santa Catarina, suspendeu o avanço da campanha de vacinação por idades na sexta-feira (23). Também não há previsão para retomada do serviço, segundo a prefeitura.

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Já Natal voltará a suspender a primeira dose nesta terça-feira (27), novamente por falta de vacinas, e só retomará a aplicação com a chegada de novos lotes. A capital potiguar mantém a campanha de vacinação apenas para aplicação da segunda dose para quem foi imunizado com Oxford/AstraZeneca e Coronavac -o lote para segunda dose da Pfizer ainda não chegou.

Nesta segunda, a vacinação estava sendo realizada para pessoas a partir de 32 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, entre sexta e domingo foram aplicadas 14.478 doses.

Questionado nesta segunda (26) sobre a suspensão das campanhas em diferentes cidades, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, atribuiu a situação ao ritmo acelerado de aplicação das doses nesses locais. Ele citou como exemplo a capital fluminense.

‘Fizemos entrega na semana passada para o município do Rio de Janeiro, e há uma entrega que será feita hoje à noite. Ela seria amanhã, mas foi acelerada em função do ritmo acelerado da vacinação. Vamos entregar mais de 10 milhões de doses nesta semana [para todo o país]’, disse.

Segundo ele, a pasta já avalia possíveis mudanças nas entregas para tentar evitar falta de doses. ‘Estamos começando a estudar com o DLOG [departamento de logística] a possibilidade de que, dado que o ritmo está acelerado, em vez fazer uma entrega semanal fazermos duas entregas semanais, para garantir que não falte na ponta a vacina’, disse.

De acordo com o ministério, a previsão é de que a entrega das 10,2 milhões de doses que começam a ser envidas nesta segunda seja finalizada até quarta-feira (28). Do total, 4,8 milhões devem ser de doses da AstraZeneca, 3,3 milhões da Coronavac e 2,1 milhões da Pfizer.

Capitais onde a vacinação foi suspensa

– Belém

– Campo Grande

– Florianópolis

– João Pessoa

– Maceió

– Natal

– Rio de Janeiro

– Salvador

– Vitória

Fonte: Jornal de Brasília

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