AL aprova projeto que obriga o SUS a fornecer medicamento com canabidiol

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Canabidiol – Com 18 votos favoráveis e seis contrários, a Assembleia Legislativa aprovou na tarde desta quarta (13), em caráter definitivo, o projeto de lei 489/2019, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSDB). Projeto obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fornecer medicamentos a base de substância ativa canabidiol aos pacientes atestados com condições médicas debilitantes.

Após a segunda votação, o texto vai a sanção do governador Mauro Mendes (DEM). Votaram contra a proposta os deputados Sebastião Rezende (PSC), Thiago Silva (MDB), Faissal Calil (PV), Gilberto Catanni, Ulysses Moraes e Elizeu Nascimento, estes três últimos do PSL.

Marcos Lopes ALMT

Deputados Wilson Santos (PSDB) e Lúdio Cabral (PT) dialogam sobre a matéria com presidente da Casa, Max Russi (`PSB) durante sessão hoje na Assembleia

O deputado Wilson Santos deixou claro, ao discursar na tribuna, que o projeto de lei autoriza o fornecimento de medicamentos apenas aos portadores de doenças graves devidamente atestada e comprovada por médicos.

O projeto de lei fixa como condição médica debilitante para ser contemplado com medicamentos a base de canabidiol pacientes com as seguintes enfermidades: câncer, glaucoma, estado positivo para o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), mal de Parkinson, hepatite C, transtorno de espectro de autismo – TEA, esclerose lateral amiotrófica, doença de Croh, agitação do mal de Alzheimer, cachexia, distrofia muscular, fibromialgia severa, aracnoidite e outras doenças e lesões da medula espinhal, cistos de Tarlov, hidromielia, siringomielia, artrite reumatóide, displasia fibrosa, traumatismo cranioencefálico e síndrome pós-concussão.

Também estão incluídas esclerose múltipla, síndrome Anrold-Chiari, ataxia espinocerebelar, síndrome de Tourette, mioclonia, distonia simpático-reflexa, síndrome dolorosa complexa regional, neurofibromatose, polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, síndrome de Sjogren, lúpus, cistite interticial, miastenia grave, hidrocefalia, síndrome da unha-patela, dor límbica residual, consulsões (incluindo as características da epilepsia) ou os sintomas associados a essas enfermidades e seu tratamento.

Há a possibilidade de outras enfermidades serem atestadas por médico devidamente habilitado. Todos os medicamentos deverão ser prescritos por médico devidamente habilitado nos termos das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Federal de Medicina (CFM).

O canabidiol, conhecido popularmente como CBD, é uma substância extraída da planta Cannabis, que atua no sistema nervoso central, e que apresenta potencial terapêutico para o tratamento de doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas, como esclerose múltipla, esquizofrenia, mal de Parkinson, epilepsia ou ansiedade, por exemplo.

Fonte: RDnews

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CFF é obrigado a conceder registro de egressos de cursos a distância

CFF  – A Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por unanimidade, decidiu que o Conselho Federal de Farmácia não pode proibir o registro profissional de egressos dos cursos de graduação em farmácia concluídos na modalidade de ensino a distância (EAD). A decisão acata um recurso apresentado pelo Grupo Ser Educacional e ratificou o entendimento de que não competiria ao Conselho Regional de Farmácia aditar normas ou estabelecer outro tipo de empecilho para não registrar estes profissionais.

O Conselho havia orientado os Conselhos Regionais, por meio do Ofício Circular n.° 0054/2019-CTC/CFF, a não fazer o registro profissional de formados nos cursos de graduação em farmácia concluídos na modalidade de ensino a distância (EAD). Os Conselhos Regionais, por sua vez, não procediam com o registro dos referidos profissionais amparados pela orientação do Conselho Federal de Farmácia.

O relator da Apelação, Desembargador Federal Hercules Fajoses, em seu voto, amparado pela chamada ‘Teoria da Encampação’, segundo a qual teria o Conselho Federal encampado o ato de defesa das alegações discutidas no processo, reconheceu o direito do Centro Universitário Maurício de Nassau, mantido pelo Grupo Ser Educacional, em garantir com que seus egressos do curso de graduação em Farmácia, na modalidade EAD, fossem registrados normalmente pelo Conselho Profissional, uma vez que o curso é reconhecido e autorizado pelo Ministério da Educação desde 2017.

O advogado Daniel Cavalcante, sócio da Covac Sociedade de Advogados, e responsável pela defesa do Ser Educacional disse que ‘trata-se de uma relevante decisão, pois serve de importante paradigma a ser observado em procedimentos análogos feitos por Conselho Federais de outros cursos de graduação, sobretudo na área de saúde, que têm criado diversos obstáculos para o registro profissional dos egressos de cursos na modalidade a distância.

Fonte: Medicina S/A

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Público jovem na mira do mercado farmacêutico online

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Impulsionada pelo mercado farmacêutico, que espera crescimento de 10,3% ainda este ano, segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), a epharma, plataforma em gestão de benefícios em medicamentos, anunciou estratégias para ampliar seu olhar para regiões em ascensão no comércio online de medicamentos. A empresa tem como meta dobrar seu tamanho ainda este ano e chegar ao volume de R$ 1 bilhão de economia na compra de medicamentos para os beneficiados.

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‘Vemos a possibilidade de engajar muito mais os usuários dos nossos clientes e parceiros, junto às redes parceiras e alcançarmos um novo público, sobretudo os jovens, que preferem a comodidade das compras digitais. Com isso em mente, o objetivo final é promover uma nova experiência aos consumidores, com acesso mais direto aos múltiplos benefícios que entregamos’, explica Eduardo Mangione, CEO da epharma, sobre a nova plataforma que une experiência de compra de produtos e serviços de saúde no ambiente físico e digital.

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De acordo com a empresa, dentre as mais de 30 mil farmácias, além de 1,8 mil clínicas e laboratórios credenciados na plataforma em todo o país, Goiás está entre aqueles que mostram bastante potencial para crescimento. ‘Estudamos as melhores estratégias de mercado para entender onde podemos expandir e fazer novos negócios. Em GO, por exemplo, devido às previsões quentes do mercado, enxergamos a possibilidade ampliar nossa base de clientes, beneficiando mais pessoas no acesso ao tratamento, o que agrega não só a nós, como companhia, mas ao consumidor, que poderá usufruir dos nossos programas e serviços melhorando a saúde’, complementa o executivo.

Prospecções e perspectivas

Segundo o Sindusfarma, as vendas on-line, que dobraram entre 2019 e 2020, deverão seguir em alta, segundo especialistas do setor. Considerando este cenário, a epharma pretende dobrar de tamanho em dois anos, com a nova estratégia.

Além disso, com uma receita bruta de mais de R$ 100 milhões em 2020, a empresa que movimenta mais de R$ 3 bilhões/ano em transações financeiras no mercado de varejo farmacêutico (PMB – IQVIA), visa superar este ano os R$ 750 milhões de economia na compra de medicamentos para os beneficiados registrados no ano passado, com a marca de R$ 1 bilhão ainda em 2021.

Fonte: Medicina S/A

CPI muda depoente e se prepara para apreciação do relatório final

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O médico Carlos Carvalho deve ser o próximo depoente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado. Depois de uma reunião nesse feriado, a cúpula da comissão decidiu que o depoimento dele, na próxima segunda-feira (18), será mais interessante para o colegiado do que o originalmente marcado, que seria do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já ouvido pelos senadores duas vezes.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), conversou nos últimos dias com Carvalho. Segundo o senador, o pneumologista e professor da Universidade de São Paulo ( USP) ‘tem uma lucidez enorme e uma história de vida muito grande’, além de ser muito respeitado na área médica. Carlos Carvalho despertou interesse da CPI depois que, na semana passada, um estudo que teria sido coordenado por ele, com parecer contrário ao uso do chamado kit covid, na fase pré-hospitalar, com medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, ter sido retirado da pauta de uma reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

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O médico não faz parte da Conitec, mas foi escolhido para gerar diretrizes para o tratamento da covid-19 pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ainda na semana passada o pneumologista disse que ele próprio pediu a retirada de pauta do documento de pauta. Ele justificou que o trabalho havia sido feito com as informações científicas vigentes até o final de agosto e que no final de setembro foi publicado um artigo que, segundo ele, pode mudar a conclusão do relatório e, por isso, precisaria de mais prazo para o grupo se reunir e reavaliar o tema.

No mesmo dia, encerrando o ciclo de depoimentos colhidos nos últimos seis meses pela CPI, parentes de vítimas da covid-19 também serão ouvidos pelos senadores.

Requerimento

Para que a ida de Carvalho à CPI na última semana de funcionamento da comissão seja efetivada, a convocação dele precisa ser aprovada na sessão extraordinária do colegiado marcada para a próxima sexta-feira (15).

Relatório

A expectativa é que o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) já esteja disponível para os integrantes da comissão a partir de segunda-feira (18), com os termos e textos finais. A leitura do documento está prevista para a próxima terça-feira (19). Como é de praxe nesses casos, o presidente da comissão concederá vista coletiva do parecer, por 24 horas, para que no dia seguinte (20), o relatório seja votado pelos membros do colegiado.

Além do relatório elaborado pelo senador Renan Calherios (MDB-AL), até o fechamento dessa reportagem, mais três senadores confirmaram à Agência Brasil que também devem apresentar votos em separado, que são uma espécie de relatório alternativo ao oficial. É o caso do senador governista Marcos Rogério (DEM-RO). Para ele, a cúpula da CPI direcionou os trabalhos de olho nas eleições de 2022.

Já o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que se classifica como independente, mas durante os trabalhos da comissão teve uma postura alinhada aos parlamentares governistas, vai apresentar um voto em separado que tem como principal crítica o que chamou de falta de interesse da cúpula da CPI em investigar ações de governadores, especialmente nos estados que compõem o Consórcio Nordeste.

O grupo, composto pelos estados da região, não foi chamado a explicar a compra de respiradores para dar suporte às unidades de saúde durante a pandemia que nunca foram entregues. À época, o Consórcio Nordeste informou que a tentativa de compra dos respiradores foi feita pelo Fundo Estadual de Saúde da Bahia, em nome do consórcio, e que a operação foi cancelada unilateralmente pelos compradores por incapacidade de entrega na data prevista. O valor foi integralmente devolvido aos cofres públicos, de acordo com o consórcio.

Outro voto em separado será apresentado por um senador de oposição ao governo Bolsonaro, Alessandro Vieira ( Cidadania-SE). Vieira, que foi delegado de polícia, não concorda com os tipos penais que estarão no relatório de Renan Calheiros.

Ainda entre os governistas, um quarto voto em separado também pode ser apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). Para o gaúcho, ao contrário do que concluiu a cúpula da CPI durante os depoimentos, o governo assumiu uma postura proativa no enfrentamento da pandemia.

Na prática, os votos em separado são vistos como um ato de protesto e como forma de marcar uma posição política. Eles são lidos, respeitando a ordem de protocolo, apenas nos casos em que o parecer oficial é rejeitado pela maioria dos senadores que integram o colegiado.

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Desdobramentos

Se o relatório for aprovado pela maioria dos membros, a CPI vai entregar o resultado dos trabalhos à Procuradoria da República no Distrito Federal, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, que criou uma força-tarefa para investigar a Prevent Senior, à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo e ao presidente da Câmara dos Deputados, entre outros.

Para acompanhar as ações que serão tomadas a partir do relatório final, os senadores também vão criar o que está sendo chamado de ‘observatório parlamentar’. A sugestão foi da senadora Zenaide Maia (Pros-RN). A ideia é que, por meio da iniciativa, os senadores possam acompanhar informalmente os desdobramentos da CPI.

Fonte: Ma24horas

A mudança tributária dos medicamentos nos estados vai doer no bolso do consumidor?

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Um tema em debate que vem se arrastando há muito tempo entre os poderes federal e estadual envolve um recurso essencial para a longevidade da população, que são os medicamentos. Considerando que o preço final ao consumidor, aquele praticado no balcão, está relacionado a todos os custos que antecedem à venda, incluindo o imposto que incide na compra do medicamento pela farmácia, há uma divergência em relação ao valor usado como base para o cálculo da substituição tributária, que pode impactar no bolso do consumidor.

A discussão envolve o valor base utilizado pela indústria, conhecido como Preço Máximo ao Consumidor (PMC), para o cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na saída da mercadoria, que chega a ser surreal. Em alguns estados, este valor difere muito do preço final da venda considerando os descontos que o consumidor costuma receber nas drogarias. Ou seja, o imposto que a farmácia paga de forma antecipada através do recolhimento feito pela indústria é maior. Isso significa que a tributação não condiz com os preços praticados. O problema começa aí.

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O primeiro impasse é que a tabela utilizada pelo governo federal não reflete a média dos preços de medicamentos praticados pelo varejo. Dado esse desastroso processo e entendendo que o ICMS é um imposto estadual, alguns governos, como o do Espírito Santo e, mais recentemente, o do Rio Grande do Sul e o de São Paulo, adotaram uma base de cálculo, denominada PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), para ser praticada como referência na incidência do imposto que, na teoria, deveria refletir os preços para o consumidor final, ou seja, nós, réles mortais. Esta tabela deveria estar baseada num levantamento de preços praticados no mercado para fins de determinação desse PMPF.

Parece razoável, afinal de contas, qualquer impacto no custo acaba refletindo no preço ao consumidor, pois a redução de lucro de um estabelecimento comercial tem seu limite. Dado este cenário, o segundo problema é que, a exemplo do Rio Grande do Sul, a lista gerada de tabela de preço pelo estado, que deveria considerar um preço médio do medicamento, chega, em alguns casos, a ser maior do que os valores do atual PMC publicado pela CMED (Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos). Volta-se à estaca zero, ou melhor, em alguns casos, o problema é ampliado, pois o estabelecimento, ao pagar mais imposto, de alguma forma, deve reduzir os benefícios de descontos dado ao consumidor na tentativa de preservar seu lucro.

Como consequência, é evidente que a farmácia que sentir esse ônus maior, em alguns casos, deverá transferir essa ‘conta’ para o bolso do consumidor, que deveria ser o maior beneficiado no que diz respeito a valores.

A maior complexidade neste processo não recai apenas sobre as farmácias, que terão que considerar o PMPF para os casos de medicamentos que se adequem à realidade do balcão e, para os medicamentos que sofreram reajuste além do PMC, considerar a tabela federal. A conta também irá recair à indústria farmacêutica, que na hora da venda deverá ampliar sua gestão e seus controles dada a decisão de que cada estado tem um critério de base de cálculo para a substituição tributária em vigor. São mudanças que, ao invés de virem prontas para beneficiar, parecem complicar num primeiro momento.

No final das contas, o que esperamos é que haja um controle eficiente para que os medicamentos não sejam tributados de forma indevida e nem fora da realidade, acarretando autuações para as indústrias e farmácias, assim como não impacte no aumento de preço ou redução de descontos ao consumidor para que ele não seja ainda mais onerado nesse momento já ruim, o qual precisa se valer desses produtos.

Por Andrea Pucci e Robson Almeida, consultores seniores no departamento regulatório da Sovos, pioneira em Digital Tax para o Compliance Fiscal das empresas.

Fonte: Jornal Contabil

Farmacêuticas têm de serializar medicamentos até abril

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) com o objetivo de acompanhar a circulação dos produtos farmacêuticos em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo pela população. Várias empresas estão realizando testes, validação e implantação da rastreabilidade de seus medicamentos no Brasil e o prazo para que todas estejam adequadas termina em 28 de abril de 2022.

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Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o rastreamento será realizado por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, nos produtos farmacêuticos em todo o território nacional. Os códigos de barras bidimensionais são a tecnologia determinada para a captura e o armazenamento de instâncias de eventos necessários ao rastreamento de medicamentos.

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Assista à entrevista na íntera no IoP Journal TV, no Youtube

A rastreabilidade realizada pelo SNCM promete trazer benefícios significativos, na opinião de Ricardo Verza Amaral Melo, executivo da GS1 para Engajamento da Indústria. O sistema oferecerá uma maior segurança para pacientes e profissionais em relação aos medicamentos utilizados e, também, um maior controle de produção e de logística, além de facilidades de fluxos e manutenção de padrões regulatórios de conformidade.

Em entrevista ao IoP Journal, Melo apontou quais são os impactos no modelo de negócios, nos processos e sistemas atuais e quais mudanças precisarão ser feitas; como garantir que todas as áreas das empresas e todos os participantes da cadeia de valor – fabricante, operador logístico, distribuidor e dispensadores – estejam prontos para a implantação; quais são os investimentos necessários para o sucesso da implantação; e quais novos controles serão necessários para garantir a conformidade com a regulamentação, especialmente na integração com a Anvisa.

Entre os benefícios da mudança, estão o fortalecimento das marcas, o entendimento dos hábitos do consumidor, uma melhor gestão de estoques, benefícios ambientais, além de mais qualidade e segurança.

Fonte: IOP JOURNAL

Relator no STF vota por validar lei que permite venda de remédios para emagrecer

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Lei foi sancionada em 2017 e libera uso de sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. Confederação dos Trabalhadores na Saúde argumenta que uso representa ‘grave risco’. O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (13) a favor da validade da lei que permite produção, comercialização e consumo de quatro medicamentos para emagrecimento: sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol.

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Nunes Marques é relator de uma ação, apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), que começou a ser julgada nesta quarta pelo STF. Faltam os votos dos demais ministros.

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A lei foi sancionada em 2017 pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na condição de presidente da República em exercício. Pela lei aprovada pelo Congresso, os medicamentos podem ser vendidos mediante receita médica específica.

Voto do relator

Ao votar no julgamento, Nunes Marques afirmou que o Congresso respeitou a Constituição e agiu em nome das pessoas com obesidade.

O ministro do STF comparou a obesidade a uma “pandemia contínua”.

Parece-me que o Congresso agiu em estrita obediência constitucional, em nome de pessoas que passam por uma pandemia contínua em suas vidas, que é a obesidade, argumentou o relator.

Segundo Nunes Marques, a lei é válida, mas deve ser garantido Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o direito de rever as diretrizes quando entender necessário e até retirar os remédios do mercado.

Conforme o ministro, a obesidade é “cientificamente comprovada como um grande problema de saúde pública”. “São 529 comorbidades associadas à obesidade”, acrescentou.

Por outro lado, no atual momento, nessa atual conjuntura, a população pobre não tem opção farmacológica para combate à obesidade, completou.

Os votos dos ministros

Alexandre de Moraes – acompanhou o relator.

A eliminação de medicamentos contra a obesidade prejudica o acesso, leva, como ocorreu no Brasil quando foi proibido, a um aumento geométrico de operações bariátricas, colocando em risco à saúde.

A ação em julgamento

A ação foi apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) contra a Lei 13.454/2017. A entidade alega que há efeitos colaterais das substâncias no organismo.

Segundo a CNTS, há risco de que pacientes recorram a esses medicamentos acreditando nas promessas de resultados que cientificamente não só foram desmentidas, mas podem colocar em grave risco a sua saúde, especialmente dos diabéticos e hipertensos

Fonte: Encontre Barra Funda

Câmara aprova projeto de lei que cria Semana de Combate à Automedicação

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Pesquisas do Conselho Federal de Farmácia (CFF) já alertam há bastante tempo para um hábito do brasileiro que é prejudicial à saúde. Conforme o Conselho, mais de 70% dos brasileiros se automedicam. E para iniciar um trabalho de conscientização sobre o assunto em Boa Vista, os vereadores aprovaram, nesta quarta-feira (13), um projeto de lei que cria a Semana de Combate à Automedicação.

A principal finalidade da lei será informar e orientar a população sobre os perigos da automedicação, conforme ressalta o autor do projeto de lei, vereador Manoel Neves (Republicanos). Para ele, o contexto da pandemia só piorou ainda mais esse hábito de se automedicar, e é urgente que as medidas para conscientizar a população sejam implementadas.

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‘Dados da Fiocruz apontam que, por ano, há uma média de 34 mil casos de intoxicação por uso indevido de remédios, chegando inclusive a óbito, com uma média de 91 mortes por ano. Por isso, é importante ressaltar que a automedicação não é simplesmente perigosa porque causa transtornos como reação alérgica, diarreia e tonturas. É muito grave e em alguns casos leva a morte’, destaca o parlamentar.

Conforme o projeto de lei aprovado hoje, o Município terá que adotar medidas efetivas para conscientizar e informar a população sobre os males da automedicação. Uma das medidas inclui ainda a conscientização dos comerciantes de medicamentos sobre o seu papel para a redução de ocorrências de intoxicação. O projeto segue agora para sanção do prefeito Arthur Henrique (MDB).

Fonte: Damorida em Foco

Setor de higiene pessoal busca superar a crise com inovação

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Produtores têm enfrentado oscilações do mercado devido às altas dos insumos. No entanto, segundo o presidente da ABIHPEC, o uso de novas tecnologias e perspectivas tem ajudado a manter o mercado ativo.

Veja também: Mercado de sabonetes acima de 100g cresce 16,2%

Uma das expectativas da sociedade em geral é o retorno das atividades do mercado, que ainda mostra uma certa instabilidade, visto as altas dos preços de produtos básicos como gás, itens de cesta básica e combustível. Um dos nichos de mercado que também apresentou certa instabilidade nos últimos dois anos de pandemia foi o de itens de higiene pessoal e cosméticos. De acordo com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), em um relatório do primeiro semestre deste ano, o setor de higiene pessoal teve um aumento de 11% em relação ao ano anterior, e isso se deve aos cuidados que a população tem tomado para lidar com as infecções do novo coronavírus.

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Já o setor de cosméticos apresentou uma certa baixa. Em relação ao ano passado, houve uma queda de 14% de faturamento, segundo a ABIHPEC. Isto se deve tanto à questão do isolamento social ainda em andamento como também da alta dos preços dos insumos. No entanto, a pesquisa mostra que mesmo diante do cenário desfavorável, houve um crescimento de 2,1% na geração de empregos na indústria HPPC. De acordo com o presidente executivo da associação, João Carlos Basílio, ‘esses números mostram que, mesmo com a pandemia, o consumidor não deixou de comprar os produtos do setor. E que a indústria tem trabalhado com agilidade para oferecer itens mais acessíveis, com alta tecnologia e inovação, para atender as demandas dos brasileiros’.

Segundo Erico Staniscia Britto, diretor da Big Beauty – empresa com base na zona metropolitana de São Paulo, especializada na produção de cosméticos e produtos de higiene pessoal -, é importante manter o foco na produção de qualidade e esperar a normalização da saúde pública para que todos os itens do setor de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) ganhem cada vez mais força. ‘A manutenção e o rigor da qualidade de produtos cada vez mais adaptados às novas demandas são a chave para manter a indústria ativa, se reinventando mesmo em momentos de crise’, afirmou Erico Bitto.

Mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia

A Revista Forbes, em matéria de fevereiro deste ano, mostrou que o brasileiro não deixou de investir em cuidados estéticos e, mesmo com o isolamento, as marcas de cosméticos faturaram R$ 105,6 bilhões após as compras terem migrado para o e-commerce de maneira majoritária. De longe, ainda de acordo com a matéria, o álcool em gel foi o item de higiene mais vendido, com aumento de 1.076,4% em vendas. Isso tem a ver com a mudança de comportamento do consumidor nesses últimos dois anos. Uma pesquisa realizada pela Perception, em setembro deste ano, mostrou que 81% dos consumidores estão ainda mais preocupados com as questões sanitárias, o que aumentou o consumo de sabonetes e de álcool em uma quantidade muito acima da média.

Produtos mais naturais são tendência para 2022

Estes novos hábitos de consumo anteciparam algumas tendências para dentro das casas dos brasileiros. Os cuidados com a saúde deram espaço para que buscas por produtos mais naturais e com baixo impacto no meio ambiente ganhassem mais espaços nas prateleiras e nas sacolas dos compradores. Skincare à base de argila natural, esfoliantes naturais, shampoos sem parabenos e produtos que não levam insumos de origem animal e não são testados em animais também ganham cada vez mais espaço .

Fonte: canal Diversão & Arte

Mercado de sabonetes acima de 100g cresce 16,2%

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A marca Francis, da Flora, irá estrear em mais uma categoria em 2021. Após entrar nos segmentos de desodorantes femininos perfumados e óleos corporais no primeiro semestre, a marca de produtos para a pele está ampliando seu portfólio com uma linha de sabonetes premium – Infusão Floral. A novidade atende à uma demanda que ganhou força no último ano, a busca por sabonetes em formatos maiores. ‘O mercado de sabonetes acima de 100g cresceu 16,2% no último ano, o dobro do mercado de sabonetes em geral. É uma tendência importante, em especial no mercado premium que nós, como a marca nacional com a maior participação no segmento de sabonetes sólidos, personalizamos para os brasileiros’, explica Bárbara Bruno, Gerente de Marketing da Flora, fabricante de Francis.

O lançamento está em linha, ainda, com outras três macrotendências em cuidados pessoais: a naturalidade, a busca pelo bem-estar e o perfume intenso. ‘Identificamos que a procura por sabonetes veganos com a riqueza de ingredientes vegetais cresceram significativamente. Os momentos de autocuidado e uma explosão de perfume em um banho relaxante, também seguem em destaque. A análise desses dois comportamentos nos levou à criação desses produtos, que conversam com um novo público mantendo a essência de Francis, que é a perfumação’, completa Bárbara.

A linha Francis Infusão Floral conta com quatro fragrâncias de perfumaria fina, produzidas a partir da infusão de flores – Narciso e Frésia; Lótus e Lírio; Figo e Íris; Magnólia e Rosas. Tem barras em formato anatômico de 150g, com formulações veganas e não testadas em animais, além de embalagens recicláveis e com toque artesanal. Os produtos já estão disponíveis para varejistas e drogarias em todo o país e contam com materiais especiais para PDV.

Sobre Francis

Tradicional marca brasileira de produtos para a pele, Francis foi pioneira na fabricação de sabonetes com alto poder de perfumação no país. Suas fragrâncias são desenvolvidas por perfumistas internacionais a partir de óleos essenciais de flores de todo o mundo. Em seu portfólio, reúne cerca de 50 produtos, incluindo sabonetes, desodorantes, óleos corporais e álcool em gel. Com mais de quatro décadas de história, a marca pertence à Flora, indústria nacional de cosméticos e limpeza.

Fonte: Caderno Mercado

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