Filas geram reclamações na farmácia de alto custo da Unicamp

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Usuários que foram à farmácia de alto custo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) na manhã desta quinta-feira (14), em Campinas, encontraram grandes filas e tiveram que enfrentar horas de espera pelo atendimento.

As imagens feitas pelos pacientes mostram várias pessoas em pé e aglomeradas ao redor dos guichês à espera dos medicamentos. Os bancos instalados no local ficaram ocupados e alguns usuários se sentaram na calçada (veja o vídeo abaixo).

A principal reclamação de quem depende do atendimento é de que o problema é recorrente e acontece, principalmente, por conta da quantidade insuficiente de funcionários para suprir a demanda gerada pelo número de usuários.

“Eu venho aqui uma vez por mês e sempre é assim. Eu cheguei às 8h20, tem somente duas atendentes nos guichês e são 98 senhas na minha frente. Devo sair daqui por volta do meio-dia”, disse um morador que estava no local.

O QUE DIZ A SECRETARIA

A secretaria de Saúde do Estado afirma que a farmácia de alto custo da Unicamp “realiza a dispensa de mais de 200 medicamentos mensalmente” e que o local “conta com cinco guichês e atende, em média 250, pacientes por dia”.

A nota, porém, alega que a unidade sofre com “um aumento de 25% em algumas ocasiões” e que os pacientes são orientados a “comparecer nos horários indicados para o bom funcionamento da unidade e para o conforto dos usuários”.

Ainda conforme a pasta, o horário de funcionamento da farmácia é de segunda à sexta das 8h às 16h. E os pacientes podem agendar o retorno diretamente na unidade ou por meio do telefone (19) 3521-7308.

Fonte: A Cidade

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmacia-de-alto-custo-de-sao-carlos-passa-a-atender-pacientes-pro-whatsapp/

Bolsonaro diz que tomará cloroquina e ivermectina se tiver Covid de novo

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quinta-feira (14/10), que, se for reinfectado com a Covid-19, vai tomar hidroxicloroquina e ivermectina novamente.

Os medicamentos não tem eficácia comprovada no tratamento da doença, mas são defendidos pelo mandatário desde o início da pandemia.

Em 7 de julho do ano passado, o chefe do Executivo anunciou que estava com o novo coronavírus. No dia 25 do mesmo mês, disse que estava curado.

‘Eu falo aqui, olha: se eu for novamente reinfectado, eu vou tomar hidroxicloroquina e ivermectina, ponto final. É a minha vida que está em jogo’, disse Bolsonaro em entrevista à rádio Novas de Paz, de Recife (PE). ‘Se o médico não quiser receitar, eu vou procurar outro médico. Quando você não se sente bem com um advogado, você não procura outro advogado? Assim tem que ser a nossa vida’, declarou.

O chefe do Executivo disse ainda que o chamado tratamento precoce foi politizado por quem é contrário para tentar criar um ‘pavor’ na cabeça das pessoas.

Sem qualquer respaldo científico, o presidente afirmou ainda que ‘centenas de milhares [de pessoas] aqui no Brasil poderiam estar vivas hoje em dia, se tivessem feito o tratamento precoce’.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu abandonar estudos sobre uso da cloroquina no tratamento da Covid.

Em agosto, a Food and Drug Administration (FDA), que faz o papel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos Estados Unidos, divulgou um alerta de que a ivermectina, droga antiparasitária usada também em animais, não deve ser tomada contra a Covid.

‘Você não é um cavalo. Você não é uma vaca. Sério, pessoal. Parem com isso’, advertiu a agência norte-americana, em uma rede social, ao compartilhar um artigo com o título ‘Por que você não deveria usar ivermectina para tratar ou se prevenir da Covid-19’.

O mandatário disse ainda que o governo federal prepara um estudo sobre o uso da ivermectina e da hidroxicloroquina que será ‘notícia bomba favorável’ ao tratamento precoce. Sem mais detalhes, ele afirmou que o estudo será revelado nos próximos dias.

Fonte: Portal Metrópole Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ministerio-da-saude-emite-documento-contraindicando-cloroquina-e-ivermectina-no-tratamento-da-covid-19/

Ministério ignora Bolsonaro e defende vacinação de adolescentes ao STF

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O Ministério da Saúde ignorou as críticas de Jair Bolsonaro e incluiu a vacinação de adolescentes contra a Covid no plano nacional de imunização. Em sua 11ª edição desde dezembro de 2020, o documento foi enviado nesta quinta-feira (14/10) ao STF pela Advocacia-Geral da União, no âmbito de uma ação movida pela Oposição.

‘No grupo de adolescentes de 12 a 18 anos, existem determinadas condic?o?es de sau?de que os colocam em risco aumentado de complicac?o?es e o?bitos pela Covid-19’, escreveu a pasta na nova versão do documento.

Apenas três dias antes, disse Bolsonaro no Guarujá (SP): ‘Por que muitos governadores e prefeitos vacinaram jovens entre 12 a 17 anos? Baseados em quê? Recomendação da Anvisa? Da Saúde? De quem?’.

O próprio Ministério da Saúde e a Anvisa autorizaram a vacinação de pessoas de 12 a 17 anos no Brasil. O aval da agência aconteceu em junho para a vacina da Pfizer. A vacinação de adolescentes contra a Covid acontece amplamente nas principais economias do mundo. No Canadá e nos Estados Unidos, a imunização dessa faixa etária foi autorizada ainda em maio.

No mês passado, o ministério passou a recomendar que os adolescentes não fossem imunizados. Fortemente criticado, o órgão recuou apenas seis dias depois e voltou a liberar a vacinação em 22 de setembro. No dia seguinte, Jair Bolsonaro deixou claro em sua live que fora contrariado: ‘Por que esse interesse em vacinar a garotada?’.

Fonte: Portal Metrópole Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/stf-forma-maioria-a-favor-de-que-estados-e-municipios-decidam-sobre-vacinacao-de-adolescentes/

Com inflação, diferença entre preços de produtos chega a 196%, mostra pesquisa

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Com a inflação disparando – o IPCA acumula alta de 10,25% nos últimos 12 meses encerrados em setembro , aumenta também a dispersão de preços entre mesmos produtos. Levantamento nacional feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) com 13 itens encontrou diferenças de valores de até 196% do mesmo produto, de marcas diferentes.

Mesmo entre itens da mesma marca, a diferença de preço encontrada pela Abras chegou a 43% em diferentes pontos de venda. Na prática, o consumidor precisa retomar velhos hábitos dos tempos de inflação elevada no país, como a pesquisa de preços.

– Inflação mais alta leva à maior dispersão de preços, vários estudos mostram isso. Com inflação a 10%, é natural vermos essa dispersão aumentar – observa o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

O economista Sergio Vale lembra que, atualmente, cerca de 25% dos itens pesquisados no IPCA, excluindo alimentação, já estão subindo acima de 10% em 12 meses. E muito provavelmente esse processo de dispersão vai continuar.

Maior diferença no espaguete

A pesquisa da Abras sobre diferenças de preços começou a ser feita ha três meses. O levantamento realizado em agosto mostrou que um pacote de macarrão do tipo espaguete de meio quilo, apresentou diferenças de preços de 196%.

Foram pesquisadas 18 marcas diferentes, com preços variando de R$ 1,89 a R$ 5,59. Mesmo na comparação de preços entre a marca líder, houve variação de 43% em levantamento feito em 13 lojas no pacote de meio quilo – com preço inicial de de R$ 2,59 até R$ 3,69.

Em itens básicos da cesta de compras dos brasileiros, a diferença de preços chegou a 3%. No caso do arroz, por exemplo, entre 32 marcas pesquisadas de um pacote com 5 kg do produto, a Abras encontrou o item por R$ 15,49, o menor preço, e por R$ 29,90, o valor mais elevado.

A diferença é de 93%. Na marca líder de vendas, a diferença encontrada de preços chegou a 35% ( de R$ 17,59 até 23,79%).

Recomendação é pesquisar

No pacote de feijão de 1 kg, entre 22 marcas pesquisadas, a diferença de valores ao consumidor chegou a 60%. O menor preço encontrado foi de R$ 5,49 e o maior de R$ 8,79%. Na marca líder de feijão, a diferença de preço chegou a 25% (de R$ 6,39 a R$ 7,99).

No caso do café, que foi afetado pelas condições climáticas e já subiu 25,6% este ano, a diferença de preços chegou a 119%. Foram pesquisadas 15 marcas e o menor preço encontrado no pacote de meio quilo ficou em R$ 7,49. O maior valor encontrado foi de R$ 16,38.

– Neste momento de alta de preços o importante é pesquisar. O consumidor vai encontrar o produto certo no momento certo – disse Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

Efeito nas vendas

Vale observa que a pesquisa digital, feita pela internet, ajuda a reduzir essa dispersão na comparação com o passado, quando a difusão das informações era menor.

A alta dos preços também impacta o crescimento das vendas nos supermercados, atacarejos, hipermercados, minimercado, loja de vizinhança. Em agosto deste ano, as vendas 2,33% em relação a julho.

Na comparação com o mesmo mês de 2020, a queda foi de 1,7%. Já no acumulado do ano, entre janeiro e agosto, na comparação com o mesmo período de 2020, as vendas mostram crescimento de 3,15%, mesmo assim, o menor índice em 12 meses.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/guedes-culpa-comida-e-energia-por-inflacao-e-diz-que-ha-alta-no-mundo-todo/

Após STF vetar emagrecedores, Anvisa destaca riscos do mazindol, do femproporex e da anfepramona

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diz que não há novos dados que apoiem o uso do mazindol, do femproporex e da anfepramona. Esses três remédios são drogas anfetamínicas que a agência já tinha retirado do mercado em 2011, mas que voltaram a ser liberadas após projeto de lei ser aprovado no Congresso em 2017.

Nesta quinta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou, por 7 votos a 3, a lei que permitia a produção, comercialização e consumo desses medicamentos. A lei cita ainda a sibutramina, que é autorizada pela agência.

Em nota, a Anvisa reforçou que, desde a proibição dos três remédios em 2011, nenhum laboratório apresentou estudo clínicos que indicassem alguma relação favorável no uso da anfepramona, do femproporex e do mazindol.

“A Anvisa mantém a posição de que os riscos do uso dos três medicamentos superam significativamente os seus benefícios. Dessa forma, deverá dar encaminhamento para retomar a vedação sobre o uso e comercialização destas substâncias no país”, informou a agência em nota.

“A Anvisa mantém a posição de que os riscos do uso dos três medicamentos superam significativamente os seus benefícios. Dessa forma, deverá dar encaminhamento para retomar a vedação sobre o uso e comercialização destas substâncias no país”, informou a agência em nota.

Sibutramina

A lei derrubada pela decisão do STF também citava a sibutramina. Entretanto, ao contrário dos demais medicamentos, ela é liberada pela Anvisa.

Em 2011, quando analisou o trio de drogas anfetamínicas, a Anvisa reavaliou a sibutramina, que é um antidepressivo. À época, a agência disse os dados apontaram que o benefício da sibutramina era maior que o seu risco, desde que utilizada adequadamente e para determinados perfis de pacientes.

Para controlar o uso, foi criada uma receita especial para prescrição e comercialização do produto. Além disso, também estabeleceu que a sibutramina não deve ser utilizada por mais de dois anos.

De acordo com a Anvisa, a sibutramina é o medicamento emagrecedor com registro válido mais antigo no Brasil: desde março de 1998.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/stf-derruba-lei-que-permitia-venda-de-remedios-para-emagrecer/

Nortec exportará IFAs para China e EUA em 2022

Nortec

A Nortec Química, fabricante brasileira de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), iniciou os preparativos para exportar matérias-primas aos mercados da China e dos Estados Unidos. E esse trabalho já deve começar em 2022, segundo informações do Valor Econômico.

O presidente Marcelo Mansur informou que a companhia deverá terá os primeiros registros de IFAs para dois analgésicos na China. Já nos Estados Unidos, o processo estaria mais adiantado, com a aprovação de três insumos.

Segundo o executivo, os custos dos concorrentes chineses estão se igualando aos da produção nacional, ao mesmo tempo em que a desvalorização do real em relação ao dólar torna o insumo brasileiro mais barato. Mansur acredita ainda que a crise energética no mercado chinês pode ser uma porta de entrada para a Nortec.

“É muito possível que ocorra parada na China por causa da crise energética. Muitas fábricas devem parar e isso deve provocar falta de medicamento no mundo. Isso pode abrir mercado”, afirmou.

A companhia é a única produtora de Benzidazol no mundo, insumo utilizado no tratamento da Doença de Chagas. Também tem papel fundamental na produção do Midazolam, que integra o kit intubação da Covid-19. “​Atualmente, uma planta inteira da empresa está dedicada à produção do princípio ativo do sedativo, cuja demanda quadruplicou em função da pandemia”, destaca Mansur.

Oncológicos no radar

Outra aposta da companhia para os próximos anos será o fornecimento de insumos voltados à indústria de genéricos para tratamento de câncer. “No fim deste ano vamos inaugurar nossa primeira planta oncológica, com previsão de desenvolvimento de dois produtos em 2022. Também estamos concluindo a expansão da nossa última fábrica iniciada em 2017, onde devemos ganhar mais 30% de capacidade produtiva”, acrescenta.

A Nortec desenhou um pipeline até 2023, que prevê novos IFAs para os segmentos de antirretrovirais, sistema nervoso central, hipnótico, Parkinson, adrenérgicos, Alzheimer e analgésicos/anti-inflamatórios.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Walgreens injeta US$ 5,2 bi em empresa de atenção primária

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Walgreens e VillageMD

A Walgreens segue a passos largos sua estratégia de se posicionar como um hub de saúde. A varejista anunciou que aumentará a participação acionária da VillageMD. Com isso, passa a ter a 63% do controle da empresa especializada em cuidados primários.

A rede planeja ter pelo menos 600 clínicas de atenção primária em mais de 30 mercados dos Estados Unidos até 2025 e 1 mil até 2027. O negócio é parte de um esforço para transformar farmácias de bairro em destinos de assistência médica, com médicos que prestam atendimento, prescrevem e atraem tráfego para os pontos de venda.

Em entrevista ao portal CNBC, a CEO da Walgreens, Roz Brewer, destacou que as clínicas simplificarão o atendimento aos pacientes, com farmacêuticos e médicos trabalhando juntos. Eles terão acesso à mesma plataforma de tecnologia que reúne registros clínicos. E eles estarão em um local conveniente, a uma curta caminhada ou passeio de distância.

Com áreas que variam de 300 m² a 800 m², as clínicas estarão anexas às lojas e oferecerão, além das consultas, serviços como medição de pressão, testes de glicemia e vacinação. Será aceita uma ampla gama de opções de seguros de saúde e os pacientes ainda poderão usufruir de atendimento por telemedicina e visitas domiciliares, 24 horas por dia por meio da plataforma Walgreens Find Care™.

A Walgreens tem cerca de 9.000 lojas nos Estados Unidos e mais de 75% dos norte-americanos vivem a menos de oito quilômetros de uma delas. Brewer disse que planeja aproveitar essa capilaridade para alcançar pessoas que têm poucos – se houver – médicos próximos. Ele disse que planeja abrir mais da metade de suas clínicas VillageMD em bairros urbanos e comunidades rurais carentes na oferta de medicamentos.

Ações em alta

 Os ambiciosos planos da rede despertam os olhares do mercado financeiro e fizeram suas ações terem alta de 7,4% nesta quinta-feira, dia 14. O lucro líquido do terceiro trimestre foi de US$ 627 milhões, contra US$ 373 milhões do mesmo período do ano passado. As vendas passaram de USS 30,37 bilhões para US$ 33,30 bilhões.

A crescente demanda por vacinas nas salas clínicas da Walgreens também ajuda a explicar os resultados. A companhia administrou 13,5 milhões de vacinas no trimestre, quase o dobro da expectativa inicial de 7 milhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Câmara retoma debate sobre MIPs em supermercados

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Voltam à tona as discussões sobre a tentativa de venda de medicamentos em supermercados. A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados avalia na próxima segunda-feira, dia 18, a proposta que autoriza esses estabelecimentos e similares a comercializar MIPs.

O Projeto de Lei 1774/19 é de autoria do deputado Glaustin da Fokus (PSC-GO) e a sugestão para a realização do debate partiu da parlamentar Adriana Ventura (Novo-SP), que é a relatora da proposta.

A Câmara convidou para o evento os presidentes do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João; e do conselho consultivo da Abimip, Jorge Raimundo. Também devem estar presentes representantes da Anvisa, do Ministério da Saúde, da Abras e da Abrafarma.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, o debate terá início às 14h30 e a população poderá assistir ao vivo e enviar perguntas aos convidados, pela página https://edemocracia.camara.leg.br/audiencias/sala/2376

Histórico de tentativas frustradas

Mesmo depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir pela proibição definitiva dos MIPs em supermercados, em 2004, o Parlamento insiste em reverter esse cenário. Em 2009, o deputado Sandro Mabel tentou autorizar novamente a liberação por meio da MP 549/11, mas esta foi rejeitada na Câmara dos Deputados e vetada em 2012 por Dilma Rousseff.

Em fevereiro de 2018, o PL 9.482/2018, de Ronaldo Martins (PRB-CE), foi encaminhado para a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). No entanto, saiu da pauta pelo fato de o parlamentar não ter sido reeleito. O então presidente Michel Temer sinalizou apoio à iniciativa depois de analisar um pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para agilizar a votação. Em junho de 2019, foi a vez de o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sugerir a alteração da Lei 5.991/73. Uma das alegações foi baseada justamente em um encontro com executivos da entidade supermercadista.

Câmara Municipal de São Paulo ensaiou um movimento similar no ano passado, mas no fim aprovou um projeto do vereador Gilberto Natalini (PV-SP) para vetar os remédios isentos de prescrição não apenas em supermercados, como também em bares, lanchonetes, hotéis e restaurantes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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São João promove doações de absorventes e em dinheiro

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As Farmácias São João realizaram ações sociais nos municípios gaúchos de Roca Sales e Novo Hamburgo. Nas cidades do interior do Rio

As Farmácias São João realizaram ações sociais nos municípios gaúchos de Roca Sales e Novo Hamburgo. Nas cidades do interior do Rio Grande do Sul, terra natal da rede, a varejista atuou ajudando um hospital e doando absorventes para escolas públicas.

Veja também: Comissão aprova proposta que permite à Anvisa vetar exportação de itens essenciais à saúde pública

Com cerca de 12 mil habitantes, Roca Sales tem apenas um hospital. A pandemia da Covid-19 acabou agravando as dificuldades financeiras da instituição.

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Para ajudar o Hospital Roque Gonzales, que é uma entidade filantrópica, a São João doou 50% das vendas da inauguração de sua loja na localidade, somando R$ 20 mil.

O presidente da entidade filantrópica, José Bonzanini, comentou que o montante será destinado a reformas. “Esse recurso, que já foi repassado para nossa conta, será utilizado para o conserto do telhado, que está com inúmeras infiltrações”, explicou.

São João em Novo Hamburgo

Novo Hamburgo foi uma das primeiras cidades gaúchas a ter uma lei que prevê a distribuição gratuita de itens de higiene para estudantes de baixa renda. Esse projeto é bancado por recursos do Executivo e também por meio de doações.

A Farmácias São João fez um incentivo inicial ao projeto, com a doação de 6,4 mil absorventes a serem distribuídos nas escolas municipais. Esses produtos beneficiarão mais de 4,6 mil estudantes.

Raizer Ferreira, vereador autor do projeto de lei, ressaltou a importância da ação. “O direito à higiene menstrual é reconhecido mundialmente como uma questão de saúde pública desde 2014. Segundo a ONU, uma em cada quatro brasileiras já faltou aula por não poder comprar absorvente”, aponta.

A distribuição dos artigos de higiene busca evitar que as estudantes percam dias de aula, por não terem os absorventes, e fiquem impossibilitadas de sair de casa. Além disso, evita infecções e risco à saúde devido à má higiene ou uso de produtos inadequados.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Comissão aprova proposta que permite à Anvisa vetar exportação de itens essenciais à saúde pública

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A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 991/21, que remete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a responsabilidade por autorizar ou vetar a importação e a exportação de produtos que envolvam risco à saúde pública. Como exemplos, o texto cita os relaxantes musculares e sedativos destinados a pacientes intubados em razão da Covid-19.

Veja também: Farmácia em alta: testes de covid aumentaram movimento

Foi aprovado o parecer favorável da relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). “Atualmente, a Anvisa precisa dar o ‘de acordo’ para que ocorra esse tipo de movimentação. A alteração sugerida é de caráter formal e não cria quaisquer embaraços ao controle feito hoje pela autarquia”, afirmou.

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O texto aprovado insere o dispositivo na Lei do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Essa norma trata das atribuições da Anvisa, entre as quais o dever de regulamentar, controlar e fiscalizar produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.

“É importante empoderar a Anvisa para que ela possa regular a importação e sobretudo a exportação de fármacos, equipamentos médico-hospitalares e produtos indispensáveis à assistência da saúde, a fim de que insumos essenciais não faltem no País”, disse o autor, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias